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Nutrição
NMCA
Gabriele Rodrigues Nunes
RA: D6321J9
Turma: NT5A39
Diabetes Gestacional
Professora: Renata Bernardes Oliveira 
São Paulo 2020
Sumário 
	Capa 
	Sumario 
	Objetivo 
	Introdução - Aspectos biológicos fisiológicos da gestação 
	Desenvolvimento períodos de desenvolvimentos da gestação 
 6.1. Diabetes Melitus Gestacional 
 6.2. Diabetes Melitus 
 7.1. Causas 
 7.2. Diagnóstico
 8. Tratamento
 9. Aspectos e recomendações nutricionais na gestação
 10. Aspectos e recomendações nutricionais na gestação
 11. Gestação e ganho de peso
 12. Conclusão 
 
 
Objetivo 
Pesquisa sobre diabetes gestacional, trazendo fatores importantes como causas, diagnósticos, definição tratamento pesquisas estudos de casos e avalições nutricionais com principal objetivo é 
Introdução
Aspectos biológicos fisiológicos da gestação 
A gestação caracteriza-se como um estado anabólico dinâmico, composto por um período de 40 semanas, em que todo o corpo da mulher passa por inúmeras adaptações fisiológicas que objetivam a saúde fetal. Dentre essas modificações, podemos chamar a atenção para maior demanda nutricional, devido ao aumento no metabolismo de todos os nutrientes mediados por novo órgão denominado placenta. As alterações fisiológicas e metabólicas e corporais são decorrentes dos hormônios que atuam durante a fase na busca de adaptação fisiológica. A principal razão pela qual a mulher devera ajustar qualquer inadequação em sua alimentação antes da concepção ocorre pelo fato de que sua condição nutricional será determinante na manutenção da placenta pelo útero. Se está funcionar aderir adequadamente o feto, terá condições de receber todos os nutrientes e o oxigênio necessários para seu crescimento e desenvolvimento.
(AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Evidencebased nutrition principles and recommendations for the treatment and prevention of diabetes and related complications. Diabetes care; 2003) 
A primeira metade da gestação é um período para preparação para o crescimento e o seu desenvolvimento fetal que ocorre posteriormente. O corpo lúteo e a placenta secretam hormônios que mantem a gestação e influenciam o metabolismo. O hormônio gonadotrofina coriônica humana mantem o corpo lúteo e pode ser detectado alguns dias depois. Assim como gonadotrofina, o lactogênio placentário (HPL) atua como fator de crescimento, alterando o metabolismo dos carboidratos e lipídeos pela sua similaridade biológica com hormônio do crescimento estes hormônios induz um quadro de resistência a insulina e consequente elevação da glicose plasmática o que garante maior suprimento de energia para o feto.
(the american dietetic association: nutrition Recommendations 2008, 108)
O estrogênio hormônio também atuante na fase, influencia o metabolismo ósseo, enquanto o hormônio progesterona provoca atonia no trato gastrointestinal e urinário já que proporciona relaxamento muscular.
(the american dietetic association: nutrition Recommendations 2008, 108)
Desenvolvimento períodos de desenvolvimentos da gestação 
No início da gestação os níveis elevados de estrogênio e progesterona causam hiperplasia das células beta pancreáticas, aumentando a resposta da insulina a uma carga de glicose. O objetivo desse aumento é facilitar a lipogênese e a gliconeogênese, levando a maiores depósitos de glicogênio, triacilglicerol e proteínas e favorecendo por tanto a condição de anabolismo. (the american dietetic association: nutrition Recommendations 2008, 108)
Na segunda metade da gestação o hormônio lactogênio placentário estimula a lipólise e a gliconeogênese e é classificado como hormônio catabólico. Desse modo no segundo trimestre, começam a atuar os fatores hiperglicemiantes e contrainsulínicos, levando-se rapidamente a glicemia e, como consequência as necessidades de insulina podem desenvolver o quadro de diabetes gestacional. Uma vez que há maior redução da sensibilidade tecidual a insulina elevando os níveis glicêmicos a partir da gliconeogênese dos aminoácidos e antagonizando a ação da insulina no musculo e no tecido adiposo. Essa condição acentua-se pelos aumentos dos níveis de cortisol. Além disso, por volta da 16° SG clearance de insulina aumenta, causando alterações importantes na produção de creatinina e ureia. (J Perinat Med. 1989;17:253-)
O metabolismo basal materno pode elevar-se em até 60%. Para conservar o equlibrio desse aumento, uma ou mais adaptações precisam ocorrer como:
	Maior consumo alimentar por parte da gestante e, consequentemente, maior energia ingerida. 
	Redução da sintase de lipídeos, alterando a reserva adiposa materna 
	Alteração na intensidade da atividade física se necessário 
Como podemos observar a gestação é um período de constantes ajustes e adaptações que sofrem influência de variáveis nutricionais 
Portanto pontos principais para uma gestação saudável são o ganho de peso adequado, pratica de atividades físicas, e consumo alimentar adequado e variado para qualidade de vida da mãe e do feto.  (Rev Bras Ginecol Obstet. 1996; 18:21-6.)
Diabetes Melitus 
O teste Hyperglycemia adverse pregnancy Outcome (HAPO) definiu diante a um estudo que a intolerância a glicose pode esta associada com a obesidade. As mulheres que dão a luz a bebes pre-termo recorrentes são muitas vezes tratadas com a 17 a-hidroxiprogesterona caproato, que aumenta a resistência a insulina e a taxa de DMG (Waters et al., 2009) as mulheres diagnosticada com DMG correm ter diabetes melito tipo 2 e doença cardiovascular no futuro. As abordagens para reduzir DMG incluem disponibilizar probióticos parecem alterar o microbiota materno, mudar a resposta imunológica (Luoto,2010) 
As mulheres com DMG ou concentrações elevadas de ácido úrico no primeiro trimestre podem beneficiar com uma dieta pré-natal de glicemia baixa (Laughton et al, 2009) 
Diabetes Melitus Gestacional 
A terapia nutricional para DMG inclui sobre tudo planejamento alimentar com controle de carboidratos que promova nutrição adequada para saúde da mãe e do feto, com quantidade adequada de energia para ganho de peso gestacional adequado de energia ganho de peso gestacional adequado, obtenção e manutenção da normoglicêmica e ausência de cetose. As recomendações nutricionais e alimentares especificas são determinadas e modificadas de acordo com avaliação do individuo e registro da glicemia. Monitoramento da glicemia, cetonas em jejum, apetite e ganho de peso podem ajudar no desenvolvimento de um planejamento alimentar individualizado e apropriado e também no ajuste dele ao longo da gestação. 
As diretrizes nutricionais para diabetes gestacional foram desenvolvidas e testadas (ADA,2009) 
Causas 
Uma das causas de DMG está relacionada ao sobrepeso e a obesidade sabe-se que no terceiro trimestre de gestação, acontece maior alteração de glicemia devida a elevada mobilização de glicogênio por isso gestantes com reservas pancreáticas limitadas de insulina podem desenvolver quadro de diabetes gestacional ( preganancy outcomes and childbirth: 2011, 11) 
Diagnostico 
Não existe, até o momento, consenso na literatura sobre a indicação 
do rastreamento e sobre o método diagnóstico do DMG. A maioria das 
recomendações advém de consensos de especialistas.7-10 (D) 
Na primeira consulta pré-natal deve ser solicitada glicemia de 
jejum. Caso o valor encontrado seja ≥ 126 mg/dl, é feito o diagnóstico 
de diabetes mellitus pré-gestacional. Caso glicemia plasmática em jejum 
≥ 92 mg/dl e < 126 mg/dl, é feito o diagnóstico de DMG. Em ambos os 
casos, deve ser confirmado o resultado com uma segunda dosagem da 
glicemia de jejum. Caso a glicemia seja < 92 mg/dl, a gestante deve ser 
reavaliada no segundo trimestre. 
A investigação de DMG deve ser feita em todas as gestantes sem diagnóstico prévio de diabetes. Entre a 24ae 28ª semana de gestação deve-se realizar TOTG com dieta sem restrição de carboidratos ou com, no mínimo, ingestão de 150 g de carboidratos nos três dias anteriores ao teste, com jejum de oito horas.
( Diabetes Centerand Joslin Clinic. Guideline for detection and management of diabetes in pregnancy. Comunication Department)
Tratamento 
Todas mulheres com DMG devem receber TN no momento dos diagnósticos. A terapia nutricional é determinada pelo monitoramento, que também são utilizados para determinar a necessidade ou não de insulinoterapia. A terapia com insulina, metamórfica ou glubirida é adicionada caso as metas de glicose excedam a variação almejada em duas ou mais ocasiões, em um período de 1 a 2 semanas sem alguma explicação óbvia. A falta do ganho do peso e o teste para cetonas podem ser uteis para determinar se a mulher está comendo pouco para manter a glicemia dentro da faixa estipulada para evitar a insulinoterapia. 
Os carboidratos devem ser distribuídos ao longo do dia em três refeições de tamanho pequeno a moderado de dois a 4 lanches. Todas as mulheres precisam no mínimo de 175g de carboidratos por dia (Institute of Medicine, 2002). Pode ser necessário um lanche noturno para evitar aceleração da cetose durante a madrugada. Os carboidratos não são bem tolerados no jejum ele eleva os níveis de cortisol e hormônio do crescimento que contem proximamente 30g de carboidratos e devem ser adicionados alimentos proteicos para não alterar tanto a glicemia. 
Embora a restrição calórica deva ser vista com cuidado, é recomendada uma restrição energética modesta para diminuir o ganho de peso em mulheres com sobre peso ou obesas com DMG. Uma leve restrição calórica resulta no retardamento do ganho de peso materno em mulheres obesas com DMG sem provocar acetonúria ou algum comprometimento materno ou fetal.
A pratica de exercícios físicos também pode auxiliar na diminuição da resistência periférica a insulina e no controle de hiperglicemia de jejum pos-prandial e pode ser usada em conjunto com a terapia nutricional para melhorar a glicemia da mãe. 
As mulheres com DMG e com diabetes pre existentes devem amamentar pois isso está associado com uma incidência reduzida de diabetes melitos tipo 2 no futuro (Sturebe, 2005) ou execeder o ganho de peso recomendado durante a gestação a perda de peso é aconselhada após o parto. A perda de peso reduz os riscos de DMG recorrente a desenvolvimento futuro de DMT 2 (ADA, 2009).
Aspectos e recomendações nutricionais na gestação 
O nutricionista tem papel fundamental e determinante. Segundo o ministério da saúde (MS) ao longo do pré-natal o nutricionista deve avaliar e acompanhar o estado nutricional da gestante, além do ganho de peso durante a gestação. Os objetivos desse acompanhamento são:
	Identificar apartir de um diagnostico oportuno, as gestantes em risco nutricional (baixo peso, sobrepeso, ou obesidade) 
	Detectar as gestantes com ganho de peso baixo ou excessivo para idade gestacional 
	Realizar orientação adequada para cada caso, visando a promoção do estado nutricional materno, as condições para parto e ao recém-nascido. 
Atendimento das necessidades nutricionais maternas de acordo com cada trimestre será fator determinante para intervenção de intercorrências. Vários são fatores de risco.
O ministério da saúde (MS) recomenda ao profissional que assiste a gestante uma analise detalhada do contexto em que está inserido para que o pré-natal torna-se um momento privilegiado para esclarecer questões únicas de cada mulher. 
Gestação e ganho de peso 
O ganho de peso é um elemento essencial nesse acompanhamento deve ser suficiente para assegurar a correta formação dos componentes maternos e fetais. Desse modo são: 0,9kg útero; 0,4kg de mamas; devido ao processo de mamogenese e preparação para fase de lactação; 1,2kg de volume sanguíneo; 1,2kg de fluidos extracelulares; e 3,5kg de gordura. O restante do peso corresponde aos componentes fetais e ao próprio peso correspondente aos componentes fetais e ao próprio peso da criança totalizando os 13kg recomenda o ganho total (Institute of medicine) (IOM)
Outro apoio do planejamento nutricional para gestante é pirâmide alimentar para gestantes sugerida por (Demetrio 2010) 
Em media a necessidade energética da gestante deve se manter em torno de 2.200 a 2.900kcal diárias, podendo ser influenciadas por fatores como IMC pré-getacional, o ganho de peso, a idade materna e o apetite. Cabe ao profissional que a assiste orientá-la quanto ao seu plano alimentar de acordo com suas necessidades, atividades físicas e seu trimestre gestacional, além de outras particularidades. 
O cuidado durante o planejamento nutricional vai além, da adequação energética. Os ácidos graxos essenciais ômega 3 e 6 desempenham um papel importante na gestação e a lactação.
A alimentação balanceada e individualizada deve ser proprietária no atendimento á gestante, valendo-se do uso de suplementos minerais e multivitamínicos apenas em se tratando de gestantes com deficiência de ferro ou dieta inadequada e pobre nutricionalmente.
Conclusão 
Portanto podemos concluir que a gestação se caracteriza por uma fase de atenção e cuidados especiais, sendo gestante um grupo vulnerável e que necessita de acompanhamento interdisciplinar durante os trimestres que compõem esta etapa de seu ciclo da vida, respeitando-se suas particularidades e necessidades. 
 31 de março de 2020

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