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Nome: Tatiane Gomes de Oliveira Matricula: 18333478 Estudo dirigido I – Neuroplasticidade 1- A neuroplasticidade é qualquer modificação do sistema nervoso que não seja periódica e que tenha duração de segundos. Ou ainda, a capacidade de adaptação do sistema nervoso, especialmente a dos neurônios as mudanças nas condições do ambiente que ocorrem no dia a dia da vida dos indivíduos, um conceito amplo que se estende desde a resposta a lesões traumáticas destrutivas até as sutis alterações resultantes dos processos de aprendizagem e memória. 2- Na infância a neuroplasticidade é maior, o cérebro é mais flexível do que nunca e está continuamente recebendo estímulos que são novidade. Nesse momento nasce uma grande quantidade de neurônios que aceleram o desenvolvimento correto da criança e sua aprendizagem, fazendo da infância um período sensível para o desenvolvimento. 3- A neuroplasticidade pode ocorrer em três situações, a primeira dela será no desenvolvimento, onde a maturação do sistema nervoso central inicia-se no período embrionário e só termina na vida extrauterina, sofrendo influencias dos fatores genéticos do microambiente fetal e também do ambiente externo, sendo este o ultimo de grande relevância para seu desenvolvimento adequado. A segunda situação será na aprendizagem, este processo pode ocorrer a qualquer momento da vida de um indivíduo, propiciando o aprendizado de algo novo e modificando o comportamento de acordo com o que foi aprendido. Durante este processo ocorrem modificações nas estruturas e no funcionamento das células neurais e de suas conexões, bem como o crescimento de novas terminações sinápticas, aumento das áreas sinápticas funcionais e incremento de neurotransmissores. E por fim, após uma lesão neural, onde os mecanismos de reparação e reorganização do sistema nervoso central começam a surgir imediatamente após a lesão e podem perdurar por meses ou até anos. 4- Plasticidade Axônica: é a plasticidade inicial (e mais fundamental) do desenvolvimento do cérebro. Ocorre entre 0 e 2 anos de idade, sendo a fase onde existem mais descobertas sobre a vida, o ambiente e o próprio corpo. Plasticidade Dendrítica: caracterizada pelas alterações de tamanho, comprimento, disposição e densidade das espinhas dendriticas, ocorrendo principalmente nas fases iniciais do desenvolvimento. Plasticidade somática: refere-se à capacidade de regular a proliferação e a morte das células nervosas. Esta é uma capacidade presente apenas no sistema nervoso do embrião, e não sofre influência do meio externo. Plasticidade sináptica: equivale a capacidade das sinapses de se fortalecer ou enfraquecer, em resposta aos estímulos externos e internos. Plasticidade regenerativa: é a regeneração dos oxônios afetados. Tem maior ação no sistema nervoso periférico, que é responsável por conectar o sistema nervoso central com outras partes do corpo humano. 5- A neuroplasticidade pode ser utilizada em algumas áreas da saúde, como a fisioterapia e a psicologia. No caso de uma lesão cerebral o fisioterapeuta atua no treinamento de exercícios que são feitos para estimular as funções motoras e prevenir futuras perdas de cognição decorrentes da lesão, direcionando o tecido intacto a assumir a função do tecido danificado, ou seja, fazendo com que as funções neurais mudem ou se adaptem. Esses exercícios estimulam as sinapses e promovem um crescimento dos axônios para assim aumentar a plasticidade do cérebro. Esse tipo de exercício deve ser iniciado logo após a lesão (caso ocorra) quando o paciente já estiver estável, com atividades mais passivas e aos poucos ir aumentando a intensidade.
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