Buscar

DIREITOS_HUMANOS_

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITOS HUMANOS: E A LEI 10.639/2003
Os direitos humanos são aqueles princípios ou valores que permitem a uma pessoa afirmar sua condição humana e participar plenamente da vida. Tais direitos fazem com que o indivíduo possa vivenciar plenamente sua condição biológica, psicológica, econômica, social cultural e política. Os direitos humanos se aplicam a todas as pessoas e servem para protegê-la de tudo que possa negar sua condição humana. Com isso, eles se afirmam como um instrumento de proteção do sujeito contra todo tipo de violência, como conceitua Marconi Pequeno.
Os direitos humanos servem, assim, para assegurar ao homem o exercício da liberdade, a preservação da dignidade e a proteção de sua vida. Trata-se, portanto, daqueles direitos considerados fundamentais que tornam os homens iguais independentemente do sexo, nacionalidade, etnia, classe social, profissão, opção política, crença religiosa ou convicção moral. Eles são essenciais à conquista de uma vida digna, daí serem considerados fundamentais à nossa existência. 
O Brasil é um país onde a diversidade social predomina em todos os sentidos. Todas as raças, crenças, modos de vida, todo tipo de cultura, todas as classes sociais compõe a diversidade social, que nada mais é que a mistura de povos nas expressões culturais, diferenças físicas, étnicas, dentre outras. Mas somos, acima de tudo, uma nação caracterizada por uma rica e fascinante miscigenação de hábitos, costumes e culturas. Esta sim deve ser a diferença levada em conta ao se falar em diversidade. 
Assim, fica evidente que a escola, por seus propósitos, pela obrigatoriedade legal e por abrigar distintas diversidades de origens sexuais, de gênero, cultural e étnico-racial, torna-se responsável juntamente com os que nela circulam cotidianamente: famílias, comunidades, organizações entre outras, por construir caminhos para a eliminação de preconceitos e de práticas discriminatórias. 
A Constituição Federal de 1988 garante a educação como um direito de todo cidadão brasileiro, independente de sua raça, e salienta no artigo 205º que a educação como direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CF, 1988, p. 41). No artigo 206º está previsto, que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios entre outros:
I- igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola;
II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III- pluralis​mo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino (...)
O artigo 210, (CF, 1988, p. 42), diz que: “Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”.
A Lei 10.639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana, foi criada com o entendimento de que é preciso combater o racismo, o preconceito, a discriminação. A escola, portanto, precisa criar novas diretrizes curriculares e práticas pedagógicas que reconheçam a importância dos africanos e afrodescendentes na formação da sociedade brasileira.
A diversidade que existe na escola deve ser o caminho para que todos se respeitem a partir do conhecimento e entendimento de sua história, em que as diferenças sejam reconhecidas e respeitadas, ou seja, que o negro seja valorizado não pela cor da pele, mas, sim pela capacidade intelectual que certamente possui.
Um Projeto Político Pedagógico bem elaborado, baseado nos direitos humanos com fundamentos na justiça social abre uma grande possibilidade para o alcance dos princípios essenciais à formação humana. A inserção da Lei 10639/03 é fundamental para reparar, reconhecer e valorizar a identidade, a cultura e a história dos negros brasileiros. 
O Parecer CNE/CP nº 3/2004 nos alerta que, é preciso que se tenham condições físicas, materiais, intelectuais e afetivas favoráveis para o ensino e aprendizagem, em outras palavras, todos os alunos negros e não negros, bem como seus professores, precisam sentir-se valorizados e apoiados. 
DIREITOS HUMANOS – EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
O ser humano tem direito fundamental à liberdade, à igualdade e a uma vida com condições adequadas de sobrevivência, num meio ambiente que permita usufruir de uma vida digna, com qualidade de vida. A preservação e a melhoria do meio ambiente para as gerações atuais e futuras constituem assim, em direito humano.
Em 1979, em uma conferência do Instituto Internacional de Direitos Humanos, foi proposto uma classificação dos direitos humanos em Gerações, inspirado no lema da Revolução Francesa (liberdade, igualdade, fraternidade).
No ordenamento jurídico brasileiro, são considerados de Primeira Geração os direitos humanos de liberdade, compreendendo os direitos civis, políticos e as liberdades clássicas. Os direitos humanos de Segunda Geração constituem os direitos econômicos, sociais e culturais. Já os direitos humanos de Terceira Geração incluem o direito ao meio ambiente equilibrado e uma saudável qualidade de vida, entre outros. Assim, como a doutrina passou a considerar como Direito Humano de Terceira Geração o direito a um ambiente digno e sadio, quando se viola o direito ao meio ambiente, também se viola os direitos humanos.
Na Constituição Federal, o direito a um meio ambiente sadio é consagrado como um direito humano fundamental, pois o meio ambiente é considerado um bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. Destarte, o meio ambiente e os bens ambientais se integram à categoria de bens comuns a todos. 
O Ministério da Educação, por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), procura aproximar a escola da realidade através da proposta de trabalho com temas transversais, os quais devem ser incorporados na prática escolar, a fim de evitar um tratamento extracurricular e desarticulado dos conteúdos ensinados nas disciplinas. Desta forma, a inclusão da Educação Ambiental no currículo escolar, proposta pelos PCN’s por meio do tema Meio Ambiente, implica num processo de inovação educativa.
Na Conferência Internacional RIO/92 foram assinados tratados nos quais se reconhece o papel central da educação para a construção de um mundo socialmente justo e ecologicamente equilibrado. E é isso que se espera da Educação Ambiental no Brasil, que foi assumida como obrigação nacional pela Constituição de 1988, conforme:
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos preconiza em suas ações programáticas o estabelecimento de diretrizes curriculares para todos os níveis e modalidades de ensino da educação básica para a inclusão da temática de educação e cultura em direitos humanos, incluindo programas educativos referentes ao direito ao meio ambiente como direito humano.
Atualmente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Política Nacional do Meio Ambiente, a Política Nacional de Educação Ambiental e os Parâmetros Curriculares Nacionais legitimam a importância e a necessidade de trabalhar a temática transversal, Educação Ambiental, no âmbito Educacional.
O direito à vida, visto como um direito universal do ser humano visa estabelecer segurança e igualdade a todos os povos. Isto significa dizer, que se todas as Nações preservarem e contribuírem para um ambiente sadio, todos os povos estarão protegidos, independente de se considerara classe econômica existente nos mesmos.
“A proteção ao meio ambiente pode ser considerada como um meio para se conseguir o cumprimento dos direitos humanos, pois na medida em que ocorre um dano ao ambiente, consequentemente, haverá infração a outros direitos fundamentais do homem, como a vida, a saúde, o bem estar. O meio ambiente é onde se expande a vida humana e o mínimo que o ser humano pode fazer, é preservá-lo.” (Andréia Minussi Facin).
A Lei nº 6.938/81 que institui a Política Nacional de Meio Ambiente no seu artigo 2º, inciso X, que trata da Educação Ambiental, atesta a necessidade de promove-la a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.
A Lei no 9.795/99 (BRASIL, 1999), que institui a Política Nacional de EA, em seu artigo 2º, afirma que a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
As normas jurídicas existem, falta então concretizá-las. Para tanto, é indispensável a conscientização da sociedade de que nós humanos não somos donos da natureza, e sim fazemos parte dela. Desta forma a Educação Ambiental auxilia na formação de um sujeito crítico que possa interferir no meio em que vivem.
Uma possível solução para os problemas ambientais que temos enfrentado passa pela educação, pois exige uma mudança de comportamento e de atitudes. Nesse sentido, a Educação Ambiental surge como um meio para que a população construa valores sociais, conhecimentos, habilidades e atitudes, pois ela objetiva a formação de sujeitos capazes de compreenderem o mundo e agir nele de forma consciente e crítica, afim de que se possa ter e oferecer um ambiente saudável e equilibrado.
A preocupação em utilizar a sala de aula como espaço para a disseminação da consciência ambiental é mundial. No Brasil, a Política Nacional de Educação Ambiental incumbiu, além de outros setores da sociedade, as instituições de ensino de promover a educação ambiental de maneira interligada aos programas educacionais que desenvolvem. 
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, para que um trabalho com o tema Meio Ambiente possa atingir os objetivos a que se propõe, é necessário que toda a comunidade escolar assuma esses objetivos, pois eles se concretizarão em diversas ações que envolverão todos, cada um na sua função. É desejável que a comunidade escolar possa refletir conjuntamente sobre o trabalho com o tema Meio Ambiente, sobre os objetivos que se pretende atingir e sobre as formas de se conseguir isso, esclarecendo o papel de cada um nessa tarefa. 
O trabalho de Educação Ambiental deve ser desenvolvido a fim de ajudar os alunos a construírem uma consciência global das questões relativas ao meio para que possam assumir posições afinadas com os valores referentes à sua proteção e melhoria. Para isso é importante que possam atribuir significado àquilo que aprendem sobre a questão ambiental. E esse significado é resultado da ligação que o aluno estabelece entre o que aprende e a sua realidade cotidiana e também da possibilidade de utilizar o conhecimento em outras situações.
O Tema Meio Ambiente na Escola
Apesar de o Brasil possuir uma das legislações mais completas no que se refere à questão ambiental, enfrentamos o desafio da correta implementação dessas leis. Pode-se tomar como exemplo os cursos de formação de educadores, nos quais somente se encontra a educação ambiental como parte integrante do currículo de cursos como o de Geografia e o de Biologia.
A necessidade de se abordar a temática ambiental nas escolas envolve todas as disciplinas, não focando apenas as áreas de Ciências Naturais.
As áreas de Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física e Arte ganham importância fundamental por constituírem instrumentos básicos para que o aluno possa conduzir o seu processo de construção do conhecimento sobre meio ambiente.
Matemática
Os desafios para os educadores da disciplina de Matemática são ainda maiores, pois fica difícil visualizar de que forma trabalhar as questões relacionadas à temática ambiental juntamente com essa ciência exata e ao mesmo tempo abstrata.
“Será que não podemos encontrar pontos de partida para a realização da educação ambiental também na aula de matemática, a partir da busca criativa deste professor de matemática e de seus alunos? (...)” (Barcelos e Noal).
É preciso estabelecer uma relação entre a Educação Ambiental e a Matemática, tornando o processo de ensino-aprendizagem dessa ciência mais atraente e prazerosa, além de despertar para a sua aplicabilidade em situações reais, principalmente com relação às questões ambientais, diminuindo assim a distância entre a Matemática ensinada nas escolas e aquela utilizada no dia a dia. 
Tema: Energia Elétrica
O uso racional da energia está relacionado ao grande impacto ambiental que a construção de uma usina hidrelétrica causa ao meio ambiente, pois, o desperdício gera aumento de produção que por sua vez aumenta os impactos ambientais. Também é relevante ressaltar a poluição proveniente da queima de carvão mineral para a geração de energia elétrica. 
O que se propõe por meio de ferramentas matemáticas é que o educando, ao analisar o gasto com energia de sua residência, possa tirar suas próprias conclusões a respeito de seus hábitos e dos hábitos de sua família, possibilitando a opção por consumo de forma racional, preservando assim, além do meio ambiente, o orçamento familiar. 
Trabalhar com análise e construção de gráficos, utilizando dados sobre temas como aquecimento global estudando tabelas com dados de temperatura, quantidade de produção de lixo nas grandes cidades e de reciclagem, índice de matas nativas no planeta e suas variações no decorrer dos anos.
A questão do consumo de energia elétrica, por exemplo, pode ser amplamente usada abrangendo vários conteúdos da matemática tais como função, porcentagem, regra de três, entre outros. Fazendo estimativas de custo relacionando a potência dos eletrodomésticos, o tempo que ficam ligados ao valor do Kwh.
Tema: Desperdício de água
A população global não para de crescer. Segundo a ONU, até 2050, seremos aproximadamente 9 bilhões e 300 milhões de habitantes. Contudo, a quantidade de água disponível para consumo não aumenta, pelo contrário, ameaçada pelo alto grau de poluição e pelo aquecimento global, pode sofrer redução em cerca de um terço nos próximos vinte anos, por isso, a importância do combate ao desperdício. 
Com esse tema, é possível trabalhar com os alunos através da observação de uma torneira pingando em um tempo determinado, utilizando razão e proporção, tabulando os dados levando em conta o valor do volume faturado em m3. A partir da coleta de dados, confeccionar gráficos e interpretá-los.
Educação Física
A Educação Ambiental é um processo por meio do qual as pessoas aprendem como funciona o ambiente, como dependemos dele, como o afetamos e como promovemos a sua sustentabilidade. Busca desenvolver nas pessoas conhecimentos, compreensão, habilidades e motivação para adquirir valores, mentalidades e atitudes necessárias para lidar com questões ou problemas ambientais e, além disso, encontrar soluções sustentáveis para esses problemas.
As atividades desenvolvidas pela Educação Física Escolar vêm sofrendo modificações durante a história, e apresentando focos como a higiene, a disciplina, e mais atualmente a saúde. Muito se tem pesquisado a respeito da implementação da temática ambiental no currículo escolar. Quanto a sua abordagem na Educação Física Escolar, percebe-se a escassez e, portanto, a necessidade de pesquisas que venham a contribuir para o aprofundamento relativo à Educação Ambiental na Educação Física Escolar. Mesmo com a divulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais brasileiros sobre necessidade de se trabalhar a temática relacionada ao Meio Ambiente nas aulas de Educação Física, essas temáticas aindanão são recorrentes.
A inserção da dimensão socioambiental na Educação Física escolar, potencializa a compreensão do educando como elemento integrante da natureza - incluindo suas dimensões biológica, psicológica, social e cultural. Desta forma os fundamentos políticos, fisiológicos, sociológicos e pedagógicos de conteúdos culturais como danças, folguedos, jogos, ginástica, brincadeiras e atividades esportivas são trabalhados para proporcionar o conhecimento da Educação Física e do ambiente.
Os efeitos benéficos da manutenção de espaços que privilegiem a prática de atividades físicas, esportivas e de lazer também são inerentes no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida e bem-estar social. 
A Educação Física Escolar deve levar os alunos a se perceberem integrantes, dependentes e agentes transformadores do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente, buscando ampliar de uma visão biológica, para dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais.
Conclusão
No momento em que o meio ambiente deixa de ser um assunto exclusivo de amantes da natureza e se torna um assunto da sociedade civil mais ampla, as questões ambientais vem sendo incluídas nos currículos escolares a partir de uma perspectiva de transversalidade e transdisciplinaridade, capaz de responder com eficácia às necessidades sociais.
Cada professor pode contribuir para que haja a interação da sua disciplina com as questões ambientais, levando em consideração a realidade atual e a urgência de formação de uma consciência sensível à garantia da sobrevivência da humanidade.
A introdução da dimensão ambiental no sistema educacional exige um novo modelo de professor. A formação inicial e continuada é a chave da mudança que se propõe, tanto pelos novos papéis que os professores terão que desempenhar no seu trabalho, como pela necessidade de que sejam os agentes transformadores de sua própria prática.
Trabalhar os Direitos Humanos no Contexto Escolar
Compreendendo os instrumentos
Uma proposta de currículo para trabalhar os direitos humanos, seja a que nível for, depende dos conhecimentos que adquirimos, dos valores que interiorizamos e das competências que desenvolvemos. As indicações e sugestões, aqui propostas, apresentam apenas alguns conteúdos; metodologias, atividades e recursos, para ampliar as possibilidades educativas.
A abordagem pedagógica de um programa de educação para os direitos humanos deve ser consistente do ponto de vista dos conhecimentos, competências e atitudes a desenvolver e motivadora do ponto de vista das práticas, das estratégias e atividades a realizar. Os alunos tem que dar valor ás questões e aos temas que abordam, sentirem que é algo que tem a ver com eles, sobre o que podem opinar, discutir e intervir.
Princípios pedagógicos 
O trabalho deve ser...
· Ativo e de participação, fundamentalmente centrado nas competências e nas atitudes, utilizando metodologias e estratégias que permitam aprendizagem da autonomia, da responsabilidade, do respeito, da tolerância, da solidariedade, do consenso e da ação consciente e empenhada;
· Abrangente e integrado, considerando a educação para os direitos humanos como um todo, sem isolar as questões, uma vez que todas as situações têm razões e enquadramentos múltiplos, com consequências e implicações diversas;
· Aberto e flexível, sem rigidez, respostas feitas ou soluções fáceis, até por que surgem todos os dias no cotidiano das turmas, das escolas, dos bairros, do país e do mundo, notícias e acontecimentos que podem e devem ser debatidas e trabalhadas;
· Interdisciplinar envolvendo todos os professores e todas as disciplinas. 
· Transversal, a transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados e as questões da vida real. Portanto, a educação para os direitos humanos não pode ser reduzida a um conteúdo programático, integrado numa disciplina ou área curricular específica.
· Contextualizado, tendo em conta a situação envolvente, as necessidades e os problemas da escola, do meio e da sociedade em geral. Todos devem comprometer num trabalho conjunto, participativo e de parcerias, com diferentes contributos e rede ampliada.
Estratégias:
A pedagogia da negociação e do contrato
É um tipo de estratégia que funciona muito bem em grupos e turmas onde há relações de confiança, onde se partilham saberes, opiniões e sentimentos. Supõe a criação de um espaço de ação dentro do qual os alunos podem escolher, decidir e agir com certa autonomia e, portanto, com a maior liberdade e responsabilidade.
As escolhas e as respostas procuram-se na base da negociação e do compromisso: - O que é que vocês acham? O que podemos fazer? Em que devemos nos comprometer? O que é que podemos cumprir? Parece-nos bastante útil quando queremos implicar os alunos em projetos de ações concretas, tanto na turma – por exemplo, para questões de desrespeito e discriminação -, como na escola ou na comunidade. O contrato pode ser feito com um aluno, um grupo de alunos ou toda a turma.
Tempestade de ideias/ Brainstorming
É uma estratégia criativa, baseada na expressão livre e espontânea livre e espontânea de ideias sobre um determinado tema ou problema. Apela-se à criatividade e à imaginação dos alunos. Sem criticar, censurar ou limitar o conteúdo das intervenções, procurando, assim, valorizar o ritmo e encadeamento lógico das diferentes participações.
A discussão e o debate
São estratégias reflexivas muito importantes, uma vez que a capacidade de interrogação e questionamento está presente, desde muito cedo, em praticamente todas as nossas ações e atitudes. Permite clarificar os princípios e valores que estão na base dos direitos humanos e também os assuntos e questões polêmicas em que há posições diferenciadas.
Devemos debater tendo em linha de conta certas regras e procedimentos, previamente definidos, de forma a possibilitar discussões proveitosas. Tratando-se de discutir questões de direitos humanos, é fundamental, por um lado, o respeito por esses mesmos direitos, desde logo, pela liberdade de expressão. O debate tem de permitir a diversidade e o pluralismo de opiniões, sem, contudo, deixar a ideia de que todas têm igual valor, por que isso não é verdade – por exemplo, dizer que “O João deve ir à escola, por que é meu amigo ou por que faz falta na equipe de futebol”, são argumentos menos fortes que dizer que “O João tem o direito de aprender ou que há leis que protegem esse direito do João”.
Outro aspecto tem a ver com a possibilidade de alguém humilhar ou insultar outrem, isto constituiria um atropelo grave aos direitos humanos e como tal, inaceitáveis. Portanto, devemos ter em linha de conta que o debate não é simplesmente uma troca de opiniões, sem consequências, é um meio para pôr à prova o nosso pensamento e as nossas ideias, sabendo que, ao confrontá-las com as dos outros, podemos ter que vir a alterar a nossa posição inicial e isso é importante na procura de consensos e soluções válidas.
O jogo de papéis
É uma estratégia de educação para os direitos humanos que consideramos muito eficaz, pelo envolvimento dos alunos, pela possibilidade de sentirem e viverem uma situação como se fossem os verdadeiros protagonistas. É uma experiência que não pode deixar de ser importante pela vivência que permite, pelos conhecimentos e sentimentos envolvidos.
Nessa situação, é necessário tomarmos consciência do papel que uns e outros desempenham na situação. Necessitamos de informações, de conhecer e explorar todas as vertentes do problema, saber quais os direitos humanos que estão em causa, porque foram violados e o que é possível reivindicar ou fazer.
As ações concretas
Na educação para os direitos humanos é muito importante ser capaz de agir, de ter comportamentos e atitudes, de passar à ação concreta, indo para além dos conhecimentos e das competências adquiridas. Os contextos de ação podem ir do mais próximo – sala deaula, recreio, escola, comunidade local – até ao mais afastado, região, país e mundo.
Quando queremos agir, temos que identificar bem as possibilidades de intervenção, recursos e materiais, obstáculos, problemas e dificuldades. A seguir fazer um plano detalhado. Muitas vezes, é conveniente o recurso do trabalho de projeto, ao estabelecimento de diferentes parcerias entre escolas e outros organismos da comunidade.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Tema: O racismo
Objetivos
· Reconhecer que há comportamentos e atitudes discriminatórias em relação a pessoas de cor diferente.
· Desenvolver atitudes de respeito mútuo e de solidariedade.
Estratégias metodológicas
· Expor a atividade: “Vamos ler, analisar e comentar poesias em que pessoas negras são discriminadas”.
· Dividir a turma em grupos e distribuir, a cada um, uma das poesias selecionadas; pedir aos alunos que, em grupo, leiam, discutam e analisem a respectiva poesia, partindo de perguntas como: - Que sentimentos experimentam ao lerem a poesia? O que pensam que a pessoa sentiu? Por que é que acham que isso acontecia? Julga possível que situações dessas aconteçam hoje, no país, na sociedade, na escola? Que razões haveria para a discriminação? O que pensariam as pessoas ao sofrerem a situação descrita? Que consequências para a sua vida? Quais seriam as atitudes corretas? O que vocês fariam? Escrevam um comentário.
· Cada grupo apresentará aos outros a poesia que trabalhou, lendo também o comentário.
· Discussão em grupo das atitudes racistas encontradas nas poesias.
Para continuar a explorar atividade
· Os alunos constroem um painel com as poesias e os comentários escritos; elaboram desenhos e cartazes sobre as poesias.
· Fazem o debate com outra turma ou no nível de toda a escola sobre o racismo.
Material
· Fotocópias da poesia: “O menino não entrou na roda”; e os artigos 1º e 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O MEMINO NEGRO NÃO ENTROU NA RODA
Geraldo Bessa Víctor
O menino negro não entrou na roda, das crianças brancas.
As crianças brancas brincavam todas numa roda viva
De canções festivas, gargalhadas francas.
E chegou o vento junto das crianças,
E bailou com elas e cantou com elas,
As canções e danças das suaves brisas,
As canções e danças das brutais procelas.
E o menino negro não entrou na roda.
Pássaros em bando voaram chilreando
Sobre as cabecinhas lindas dos meninos
E pousaram todos em redor. Por fim
Bailaram seus voos, cantando seus hinos.
E o menino negro não entrou na roda.
Venha cá pretinho, venha cá brincar.
Disse um dos meninos com seu ar feliz.
A mamã zelosa logo fez reparo
O menino branco já não quis, não quis…
O menino negro não entrou na roda,
Das crianças brancas. Desolado, absorto,
Ficou só, parado, com olhar de cego,
Ficou só, calado com voz de morto.
MATERIAL DE APOIO:
· Declaração Universal dos Direitos Humanos - 1948 (anexa)
· Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012 (*)
Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
O Presidente do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto nas Leis nos 9.131, de 24 de novembro de 1995, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com fundamento no Parecer CNE/CP nº 8/2012, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 30 de maio de 2012, CONSIDERANDO o que dispõe a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011); a Constituição Federal de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996); o Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos (PMEDH 2005/2014), o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3/Decreto nº 7.037/2009); o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006); e as diretrizes nacionais emanadas pelo Conselho Nacional de Educação, bem como outros documentos nacionais e internacionais que visem assegurar o direito à educação a todos (as),
RESOLVE:
Art. 1º A presente Resolução estabelece as Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos (EDH) a serem observadas pelos sistemas de ensino e suas instituições.
Art. 2º A Educação em Direitos Humanos, um dos eixos fundamentais do direito à educação, refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas.
§ 1º Os Direitos Humanos, internacionalmente reconhecidos como um conjunto de direitos civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sejam eles individuais, coletivos, transindividuais ou difusos, referem-se à necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.
§ 2º Aos sistemas de ensino e suas instituições cabe a efetivação da Educação em Direitos Humanos, implicando a adoção sistemática dessas diretrizes por todos(as) os(as) envolvidos(as) nos processos educacionais.
Art. 3º A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:
I - dignidade humana;
II - igualdade de direitos;
III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV - laicidade do Estado;
V - democracia na educação;
VI - transversalidade, vivência e globalidade; e
VII - sustentabilidade socioambiental.
Art. 4º A Educação em Direitos Humanos como processo sistemático e multidimensional, orientador da formação integral dos sujeitos de direitos, articula-se às seguintes dimensões:
I - apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local;
II - afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade;
III - formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo, social, cultural e político;
IV - desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados; e
V - fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das diferentes formas de violação de direitos.
Art. 5º A Educação em Direitos Humanos tem como objetivo central a formação para a vida e para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário.
§ 1º Este objetivo deverá orientar os sistemas de ensino e suas instituições no que se refere ao planejamento e ao desenvolvimento de ações de Educação em Direitos Humanos adequadas às necessidades, às características biopsicossociais e culturais dos diferentes sujeitos e seus contextos.
§ 2º Os Conselhos de Educação definirão estratégias de acompanhamento das ações de Educação em Direitos Humanos.
Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação.
Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá ocorrer das seguintes formas:
I - pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente;
II - como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar;
III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinariedade. Parágrafo único. Outras formas deinserção da Educação em Direitos Humanos poderão ainda ser admitidas na organização curricular das instituições educativas desde que observadas as especificidades dos níveis e modalidades da Educação Nacional.
Art. 8º A Educação em Direitos Humanos deverá orientar a formação inicial e continuada de todos (as) os(as) profissionais da educação, sendo componente curricular obrigatório nos cursos destinados a esses profissionais.
Art. 9º A Educação em Direitos Humanos deverá estar presente na formação inicial e continuada de todos(as) os(as) profissionais das diferentes áreas do conhecimento.
Art. 10. Os sistemas de ensino e as instituições de pesquisa deverão fomentar e divulgar estudos e experiências bem sucedidas realizados na área dos Direitos Humanos e da Educação em Direitos Humanos.
Art. 11. Os sistemas de ensino deverão criar políticas de produção de materiais didáticos e paradidáticos, tendo como princípios orientadores os Direitos Humanos e, por extensão, a Educação em Direitos Humanos.
Art. 12. As Instituições de Educação Superior estimularão ações de extensão voltadas para a promoção de Direitos Humanos, em diálogo com os segmentos sociais em situação de exclusão social e violação de direitos, assim como com os movimentos sociais e a gestão pública.
Art. 13. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
(*) Resolução CNE/CP 1/2012. Diário Oficial da União, Brasília, 31 de maio de 2012 – Seção 1 – p. 48.
ANTONIO CARLOS CARUSO RONCA
· LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
	
	
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinente à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
 
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
INDICAÇÕES DE LEITURA
BRASIL, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria da Educação Continuada, alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações étnico-raciais. Brasilia: MEC/SECAD,2006. Disponível em: http://mec.gov.br.
CARVALHO, José Sérgio. (org.) Educação, Cidadania e Direitos Humanos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
CANDAU, Vera Maria Ferrão (org.). Oficinas Pedagógicas de Direitos Humanos. 5a. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 125 p.
SANTOS, B. S. 2000. A crítica da razão indolente – Contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez
SCHILLING, Flávia. (org.) Direitos Humanos e Educação: outras palavras, outras práticas. São Paulo: Cortez, 2005.
www.presidencia.gov.br/sedh (Secretaria Especial de Direitos Humanos)
www.camara.gov.br/comissões/permanentes/cdhm(Comissão de Direitos Humanos da Câmara)
www. mndh.org.br (Movimento Nacional de Direitos Humanos)
www.unesco.org.br (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)
Constituição Federal de 1988 – artigo 225
Lei n° 9.795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental PNEA
Parâmetros Curriculares Nacionais
Resoluções n° 1 e n° 2 do Conselho Nacional de Educação
Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990
Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996
Lei n° 6.938/81
Sites
www. mndh.org.br (Movimento Nacional de Direitos Humanos)
www.unesco.org.br (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)
http://crv.educacao.mg.gov.br 
http://www.efdeportes.com
http://www.scielo.br
http://geografiahumanista.files.wordpress.com
FILMES
Um grito de liberdade. 1987. 157 min. Richard Attenborough (Visão do Apartheid na África do Sul. Luta contra o racismo).
Uma Onda no ar. 2002. 92 min. Helvécio Ratton (Conta a história de Jorge, o idealizador de uma rádio na favela, e a luta, resistência cultural e política contra o racismo e a exclusão social em que a população da favela encontra uma importante arma: a comunicação.
Vista minha pele. 2003. 50 min. Joelzito Araújo. Ceert (Discriminação racial na vida cotidiana de adolescentes).
Onde encontrar os vídeos: Funarte/Decine - http://www.decine.gov.br ; Instituto Itaú Cultural
http://www.itaucultural.org.br; Riofilme – http://www.rio.rj.gov.br/; TV Cultura – Vídeo Cultura
http://www.videocultura.com.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOBBIO, Norberto. A Era dos direitos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1992.
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Parecer CNE/CP3/2004, 10 de março de 2004.
_______, Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Ministério da Educação. Ministério da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/DF, 2009.
NUNES, Cícera. A LEI Nº. 10.639/03 no Currículo escolar: Contribuições para o Ensino da História e Cultura Africana e afro-descendentes. Disponível em: < http://www.urca.br/ered2008/CDAnais/pdf/SD1_files/Cicera_NUNES.pdf> Acessado dia 07/05/2013.
PAIXÃO, Luiz Carlos. Políticas afirmativas e educação: a lei 10639/03 no contexto das políticas educacionais no Brasil contemporâneo. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal do Paraná, 2006. Disponível em: <www.nupe.ufpr.br/paixao.pdf> Acessado em 07/05/2013.
PEQUENO, Marconi. O Fundamento dos Direitos Humanos. In Curso de Formação de Educadores em Direitos Humanos. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2001.
RABENHORST, Eduardo R. O que são Direitos Humanos? Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/edh/redh/01/01_rabenhorst_oqs_dh.pdf Acessado em 06/05/2013.
ROMÃO, Jeruse: Fazendo Acontecer a Lei. Disponível em: http://br.groups.yahoo.com/group/discriminacaoracial/message/12729. Acessado em 06/05/2013
SILVA, P. B. G. e. Africanidades Brasileiras: Como Valorizar Raízes Afro nas Propostas Pedagógicas. Disponível em: http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo6/questoes_etnico_raciais/Africanidades.pdf Acessado em 06/05/2013.
2013
14/5/2013
Secretaria de Estado de Educação
Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica
Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino
Diretoria de Temáticas Especiais
Oficina: Educação Em Direitos Humanos
19

Outros materiais