Buscar

FISIOLOGIA DO TRATO GASTROINTESTINAL E SUA ANATOMIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS – UNIFIMES 
Campus Trindade 
Curso de Medicina 
Tutoria 
Unidade I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SP 02 – Voltando das férias 
 
 
 
 
 
 
 
ALESSA CRISTINA BORGES DE LIMA 
ANA JULIA CARVALHO 
BENEDITO VICENTE DA SILVA FILHO DANIELA ALVES MESSAC 
EMMANUEL VITOR STIVAL MOTÃO 
IARA TOSTA 
LAURA TOLEDO LOPES 
NATHÁLIA LUIZA COELHO THANYRA BEATRICE VICENTINI ZOCCOLI 
 
 
 
 
 
TRINDADE 
2019 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS – UNIFIMES 
ALESSA CRISTINA BORGES DE LIMA 
ANA JULIA CARVALHO 
BENEDITO VICENTE DA SILVA FILHO 
DANIELA ALVES MESSAC 
EMMANUEL VITOR STIVAL MOTÃO 
IARA TOSTA 
LAURA TOLEDO LOPES 
NATHÁLIA LUIZA COELHO 
THANYRA BEATRICE VICENTINI ZOCCOLI 
 
 
 
 
SP 02 – UNIDADE I – TUTORIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório avaliativo apresentado ao Curso de 
Medicina do Centro Universitário de Mineiros – 
Campus Trindade, como parte da Unidade 
Curricular de Tutoria. 
Professor: Julio César 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRINDADE 
2019 
 
 
RESUMO 
 
Por meio da SP 02 foi possível compreender melhor a divisão anatômica do sistema 
TGI (Trato Gastrointestinal) com seus órgãos acessórios concomitantemente da 
função exercida por cada componente do TGI. Nesse relatório contem também 
relações entre a alimentação e o TGI junto da compreensão de onde ocorre a 
absorção de carboidratos, proteínas e lipídios reconhecendo quais enzimas atuam 
sobre eles junto com os sucos. No mesmo traz os três tipos de secreções (cefálica, 
gástrica e intestinal) juntamente da compreensão da ação do SNE (Sistema Nervoso 
Entérico) que por muitos ditos erroneamente ser um segundo cérebro pelo motivo de 
poder agir sem o SNC, mas podendo também. E por fim, de suma importância a 
importância da interação entre a equipe de saúde tendo por fim conhecer o equilíbrio 
acidobásico e hidroeletrolítico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 01 - http://atlasdeanatomiahumano.blogspot.com/2013/04/sistema-digestorio. 
html 
Figura 02 - http://nutrientesbiologia.blogspot.com/p/o-controle-da-digestao.html 
Figura 03 - Cap.: 19/Fisiologia das secreções salivares e gastrintestinais/ Pg.: 511 
/Reinaldo Barreto Oriá 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................6 
2. OBJETIVOS......................................................................................................7 
3. DISCUSSÃO 
3.1 CONHECER A FISIOLOGIA DO TRATO GASTROINTESTINAL E SUA 
ANATOMIA..................................................................................................8 
3.2 ENTENDER A AÇÃO DO SISTEMA NERVOSO NO TRATO 
GASTROINTESTINAL...............................................................................11 
3.3 RELACIONAR A ALIMENTAÇÃO COM O FUNCIONAMENTO DO 
TRATO GASTROINTESTINAL.................................................................14 
3.4 REFLETIR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO DA EQUIPE DE 
SAÚDE......................................................................................................16 
3.5 CONHECER O EQUILIBRIO ÁCIDO-BÁSICO E HIDROELETROLÍTICO 
DO TRATO GATROINTESTINAL.............................................................17 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório refere-se a Situação Problema “SP 02 – VOLTANDO 
DAS FÉRIAS...”. Essa traz uma situação com foco em Irene, uma ACS (agente 
comunitária de saúde) que a três dias não vai trabalhar na UBS. Porem a história se 
dá início com Fernanda, aluna de medicina que chega à sua UBS (Unidade Básica 
de Saúde) e nota que sua parceira não estava lá pela manhã. Preocupada, 
Fernanda procura a recepcionista, que a informa que Irene não vai trabalhar a três 
dias alegando estar doente. 
 
Fernanda ao visitar sua amiga, espantando-se ao saber da vida pessoal 
de Irene, sustentava dois filhos e suas respectivas famílias. Irene contou a Fernanda 
que desde o acontecido sente-se deprimida, com episódios de diarréia 
progressivamente mais frequente (há uma semana), pensando primordialmente ter 
alguma relação com algo que tivesse ingerido, porem como não passou resolveu 
seguir o conselho de uma vizinha (ingerir mais fibras). 
 
Atualmente tem diarréias com períodos de obstipação intestinal, 
apresentando um quadro de piora. Irene afirma ter perdido cerca de quatro 
quilogramas de peso e que ficou com vergonha de passar na UBS por ter faltado 
vários dias no serviço. Alega ter passado pela UPA (Unidade de Pronto 
Atendimento). Fernanda ao retornar para UBS pensa como poderia ajudar Irene 
concomitantemente lembra-se de uma tia que tem os mesmos sintomas sendo 
diagnosticada com “síndrome do cólon irritável...” 
 
Em síntese conforme apresenta a SP 02 é de suma importância 
compreender a fisiologia do trato gastrointestinal (TGI) juntamente de sua anatomia, 
correlacionando a alimentação com o funcionamento do mesmo sem deixar de 
entender a ação do sistema nervoso nesse meio. Demais refletir a importância da 
interação entre a equipe de saúde é de extrema importância como percebe-se nessa 
situação. Por fim, outro ponto importante que leva a uma análise mais profundo é 
conhecer o equilíbrio acidobásico e hidroeletrolítico no TGI (Trato Gastrointestinal). 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 Conhecer a fisiologia do TGI e sua anatomia; 
2.2 Entender a ação do sistema nervoso no TGI; 
2.3 Relacionar a alimentação com o funcionamento do TGI; 
2.4 Refletir a importância da interação entre a equipe de saúde; 
2.5 Conhecer o equilíbrio acidobásico e hidroeletrolítico no TGI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. DISCUSSÃO 
 
3.1 CONHECER A FISIOLOGIA DO TGI E SUA ANATOMIA. 
 
O tubo digestivo é dividido em duas porções, superior e inferior, ou seja, 
ele é dividido em sistema gastrointestinal (TGI) superior e sistema gastrointestinal 
inferior. O Primeiro é composto pela boca (ph=4), faringe, esôfago e estomago. Vale 
ressaltar que na boca tem-se a presença dos dentes que auxiliam a digestão 
mecânica, da língua que auxilia na deglutição, tem-se também a presença de três 
glândulas (parótida, sublingual, submandibular) que forma a parte extrínseca da 
saliva responsável pela formação de 90% da saliva (ptialina ou amilase salivar) os 
outros 10% são de origem intrínseca. (SOBOTTA) e (JUNQUEIRA E CARNEIRO). 
 
Não menos importantes a faringe auxilia na deglutição, ou seja, o ato de 
engolir e é no esôfago que se tem o início dos movimentos peristálticos (movimentos 
musculares involuntários controlados pelo sistema nervoso periférico autônomo). 
Vale relembrar que o esôfago possui três regiões, a mais superior sendo a cervical, 
a segunda e mais extensa é a torácica e a terceira é a abdominal. Portanto o 
esôfago é responsável por levar o alimento (bolo alimentar) da porção final da 
faringe até o estomago. (SOBOTTA) e (JUNQUEIRA E CARNEIRO). 
 
O estomago (ph=2) é dividido em três partes cárdia, corpo gástrico e parte 
pilórica. A cárdia é a abertura superior do estomago, o corpo gástrico é a “parte 
principal” com o fundo gástrico e a parte pilórica é a abertura inferior do estomago 
formada pelo antro pilórico e pelo canal pilórico. No estomago tem-se a presença de 
três tipos celulares, são as células parietal secretoras de HCL, células chefe ou 
principais produtoras do pepsinogênio que é ativado pelo HCL (ação bactericida) 
devido ao meio ácido virando pepsina (posteriormente pepsina ativam pepsinogênio 
caracterizando uma autocatálise) e as células G localizadas principalmente no antro 
pilórico que secretam o hormônio gastrina que estimula as células parietale chefe. A 
pepsina promove a digestão de proteínas quebrando-as em proteoses, peptonas e 
polipeptídios. Por fim o fator intrínseco que é produzido pelas células parietais, é 
 
 
importante para a absorção da vitamina B12 que será absorvida no intestino delgado 
no íleo. (SOBOTTA) e (JUNQUEIRA E CARNEIRO) 
 
O controle nervoso do estomago é representado pelo nervo vago que é 
ativado pelo contato da comida com a mucosa estomacal, ou seja, a simples 
presença de alimento na boca acrescido da mastigação já implica um reflexo capaz 
de induzir a produção do suco gástrico. Porém é a presença física do alimento que 
efetivamente leva a maior síntese da parte enzimática. A ação do suco gástrico 
sobre o bolo alimentar recebe o nome de quimificação portanto recebe o nome de 
quimo. 
 
 
Fonte: http://atlasdeanatomiahumano.blogspot.com/2013/04/sistema-digestorio.html 
 
O TGI inferior é formado pelo intestino delgado e intestino grosso. O 
intestino delgado possui ph aproximadamente básico e é dividido em três porções: a 
primeira é o duodeno com cerca de 25 cm que é dividido em quatro segmentos 
(parte superior, parte descendente, parte horizontal e parte ascendente terminando 
na flexura duodenojejunal); a segunda e logo após é o jejuno com 2.5 m e a porção 
final é o íleo com 3.5 m. No intestino delgado são produzidas em suas paredes 
peptidases para digestão de proteínas, lactase para digestão de lactose, maltose e a 
 
 
sacarase que digere a sacarose. A mucosa apresenta pequenas dobras chamadas 
de vilosidades com o que aumenta a superfície de absorção intestinal. É de suma 
importância saber que o intestino delgado também absorve a água ingerida, os 
eletrólitos e as vitaminas. 
 
No intestino delgado possuem três tipos de células, células S liberadoras 
de secretina, células I liberadoras de colecistoquinina (CCK) e células K liberadoras 
de peptídeo inibidor gástrico, ambas as células são estimuladas pela gastrina 
intestinal. A secretina inibe a secreção de gastrina, portanto ela inibe a secreção 
gástrica e estimula a produção de bile junto da secreção pancreática. 
Concomitantemente a CCK inibe a bomba de próton na célula parietal do estomago 
(faz função parecida com a do omeprazol quando diminui a produção de h+ para 
produção de HCL), estimula a secreção de enzimas pancreáticas e contração da 
vesícula biliar resultando na liberação de bile na porção descendente do duodeno. O 
polipeptideo inibitório gástrico inibe a célula parietal. O suco pancreático tem ação 
enzimática capaz de digerir proteínas, carboidratos e lipídeos e é rico em NaHCO3 
atuando na alcalinização do alimento oriundo do estomago, esse alimento no final da 
digestão intestinal é denominado quilo (quilifição). 
 
 
Fonte: http://nutrientesbiologia.blogspot.com/p/o-controle-da-digestao.html 
 
 
 
 
Fonte: Cap.:19/Fisiologia das secreções salivares e gastrintestinais/Pg.:511/Reinaldo Barreto Oriá 
 
O intestino grosso é dividido em ceco, cólon e reto. É o intestino o local de 
absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. As glândulas 
da mucosa do intestino grosso secretam muco cuja a principal função é lubrifica as 
fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.O ceco é a primeira porção do 
intestino grosso este é responsável por receber o conteúdo do intestino delgado e 
iniciar a absorção de água que ocorre no intestino grosso. O apêndice localiza-se no 
ceco, além disso, o cólon possui as partes ascendente, transverso, descendente e 
sigmoide. 
 
No intestino grosso além da absorção de água tem-se absorção de 
eletrólitos, ação bacteriana devido a existência de numerosas bactérias capazes de 
digerir pequenas quantidades de celulose fornecendo assim alguma (poucas) 
calorias para o indivíduo e é onde há a formação das fezes onde 75% é de água e 
25% material sólido dentre esses 3% proteína, 20% matéria inorgânica e 30% 
bactérias mortas Tal TGI possui órgãos acessórios que já citados são as glândulas 
salivares pâncreas, fígado vesícula biliar, dentes e língua. 
 
3.2 ENTENDER A AÇÃO DO SISTEMA NERVOSO NO TGI 
 
É de suma importância primeiramente compreender que o sistema 
nervoso é constituído pelo sistema nervoso central SNC e sistema nervoso periférico 
 
 
SNP e que desse segundo se tem outros dois que são o sistema nervoso somático 
ou voluntário responsável pela relação entre o corpo humano e o meio ambiente 
constituído de duas formas aferente que é a sensitiva e a eferente que é a motora. O 
SNP somático se caracteriza por movimentos conscientes, ou seja, voluntários onde 
o indivíduo possui controle como, por exemplo: respirar, piscar correr, etc. Já SNP 
autônomo ou visceral é dividido em aferente e eferente. O SN autônomo eferente é 
responsável pela motricidade visceral e pelo funcionamento adequado das glândulas 
para a manutenção da homeostase. 
 
O SN autônomo aferente conduz impulsos dos viscerorreceptores, por 
fibras sensitivas que penetram o SNC e tornam-se ou não conscientes. O sistema 
nervoso periférico autônomo tem como função regular o ambiente interno do corpo, 
controlando a atividade dos sistemas digestivo, cardiovascular, excretor e endócrino. 
Portanto são involuntários. O SNPA é dividido em simpático, parassimpático e 
entérico. 
 
O SN simpático é responsável pela fuga transportando noradrenalina ou 
adrenalisa. Tem origem desde a T1 a T3 com característica principal de formar 
gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, desses onde se situam os corpos celulares 
dos neurônios, saem às fibras nervosas que inervam as estruturas viscerais, órgãos 
e tecidos, regulando o funcionamento respiratório, circulatório, digestivo, metabólico 
entre outros. 
 
O SN parassimpático transporta principalmente acetilcolina ou GAPA que 
é responsável pelo relaxamento eu algumas partes visto que no TGI ele causa efeito 
contrário como estimulação dos movimentos peristálticos. Esse sistema nervoso tem 
origem nos pares de nervos cranianos III, VII, IX e X (vago), além dos segmentos 
nervosos de S2, S3 e S4. Os três primeiros pares de nervos cranianos (III, VII e IX), 
dirigem suas fibras nervosas para vários segmentos da cabeça, enquanto os pares 
nervosos sacrais inervam o cólon descendente, o reto, a bexiga e os órgãos 
reprodutores.O par X de nervos cranianos, o nervo vago, tem por função integrar o 
sistema nervoso central aos músculos da faringe, laringe, coração, pulmões e 
órgãos do abdômen, fazendo a ponte entre os ramos cranianos e os ramos 
sacrais.Para a Quiropraxia, a compreensão e conhecimento da localização e 
 
 
percurso desses pares de nervos são essenciais, pois, a efetividade da técnica 
dependerá da correlação entre as causas primárias, secundárias e seus efeitos. 
 
Já o sistema nervoso entérico está localizado ao longo de todo TGI, além 
de estar presente no pâncreas e na vesícula biliar. Ele se diferencia de todos os 
outros por poder atuar sozinho, ou seja, ele pode estimular a produção de secreções 
sem passar pela SNC, mas ele pode também passar pelo SNC por meio do nervo 
vago. As principais características do sistema nervoso entérico: plexos entéricos 
contém vários tipos neuronais, incluindo os neurônios motores que influenciam a 
atividade do músculo e secreções glandulares já citados anteriormente, 
interneurônios (integrativos), e neurônios aferentes primários intrínsecos (condições 
mecânicas e químicas), que reflexamente controlam as funções gastrointestinais 
 
Uma segunda característica é oplexo miontérico que está 
predominantemente envolvida coma regulação reflexa das atividades contráteis da 
musculatura externa. Encontrado entre as camadas muscular. O terceiro é plexo 
submucoso relacionada com o controle das atividades secretoras e vasomotora da 
túnica mucosa. Embora possa haver modulação por parte de neurônios extrínsecos 
proveniente do sistema parassimpático, simpático e neurôniossensoriais. O 
Controle neural da função gastrointestinal é predominantemente regido pelos 
neurônios intrínsecos do SNE. O SNE controla a capacidade de movimento 
gastrointestinal, secreção, absorção de nutrientes, o fluxo sanguíneo e processos 
inflamatórios. 
 
O sistema nervoso entérico envolve diversos neurotransmissores no 
funcionamento do SNE: acetilcolina (ACh), colecistoquinina (CCK), serotonina, 
neuropeptídio Y e peptídeo intestinal vasoativo. A atividade do sistema autônomo 
modula a atividade do entérico por meio do sistema parassimpático que facilita a 
digestão, ativa a produção de fluidos e motilidade. E tmbm por meio do simpático 
onde predomina a inibição da digestão. 
 
Em síntese o TGI tem um sistema nervoso próprio, chamado sistema 
nervoso entérico (SNE) que se localiza por toda a parede intestinal tendo inicio 
desde o esôfago até o anus, sendo muito importante no controle de liberação e 
 
 
produção de secreções gastrointestinal e dos movimentos peristálticos. Portanto o 
SNE é constituído basicamente por dois plexos, o plexo interno é o submucoso que 
controla basicamente a secreção gastrointestinal e o fluxo sanguíneo local localizado 
na submucosa e o plexo externo, disposto entre as camadas musculares (circular e 
longitudinal) denominado mioentérico (controla a maioria dos movimentos 
gastrointestinais). O plexo mioentérico e o submucoso se conectam as fibras 
extrínsecas simpáticas e parassimpáticas. Por mais que o SNE possa funcionar 
independentemente dos nervos extrínsecos, o estimulo pelos simpático e 
parassimpático pode inibir ou se intensificar. 
 
3.3 RELACIONAR A ALIMENTAÇÃO COM O FUNCIONAMENTO DO TGI 
 
A fase de secreção é dividida em três partes: cefálica, gástrica e 
intestinal. A fase cefálica depende do encéfalo, quando o indivíduo começa a pensar 
em comida, ver ou sentir o cheiro de alimentos (estimulos gustativos, visuais e 
olfativos) desencadeiam o reflexo que começa a estimular várias enzimas por meio 
da atuação do nervo vago que levaram a secreção. Há diversas áreas no SNC 
operando no controle da secreção.A fase gástrica é a de secreção promovida pelo 
estomago, ou seja, as secreções liberadas pelas células já citadas anteriormente 
(parietal, chefe e células G) que atuaram na ação sobre o bolo alimentar. Não 
esquecendo que o pH acido do estomago que permite a ativação do pepsinogênio. 
 
A terceira e última fase é a intestinal, sendo essa a entrada do alimento 
(quimo) que se encontra ácido no duodeno que por ter pH neutroleva, por circuitos 
neurais e endócrinos, à modificação da atividade motora e secretora do estômago 
para inibir a ação das células estomacais e retardar o bolo alimentar no estomago. 
Peptídios e aminoácidos no duodeno estimulam a liberação de gastrina e de 
oxintina, que aumentam a motilidade e a secreção gástricas. O contato com o quimo 
ácido provoca a liberação de secretina e de GIP que ao inibir a liberação de gastrina, 
reduz a secreção gástrica, ação já discutida anteriormente (páginas 8 e 9). 
 
A digestão de carboidratos ocorre em três partes, tendo início na boca por 
meio da amilase salivar (ptialina) que digere certa de 10 a 15 por cento de 
carboidratos. A segunda parte da digestão dos carboidratos acontece no duodeno 
 
 
sob ação da amilase pancreática e a terceira e última é feita no intestino pelos 
enterócitosnas bordas de escova (por exemplo, maltase, sacarase e lactase) graças 
a sua microvilosidades. Os monossacarídeos entram nos enterócitos que vão para o 
sangue, posteriormente para o fígado onde entra na glicólise, ciclo de Krebs e 
cadeia de transporte de elétrons para virar energia 
 
A digestão de lipídeos começa pela lipase lingual na cavidade oral, 
continua bem pouco no estomago pela lipase gástrica e por fim pela bile e pela 
lipase pancreática no duodeno. A quebra de gordura (ácido graxo e glicerol/ 
monômeros dos polipeptideos) entra por meio de micelas para ficarem mais solúveis 
onde viram microquilons que iram para o sistema linfático caindo no sangue 
chegando ao fígado. Já a digestão de proteínas é feita no estomago por meio das 
células parietal e chefe. No intestino delgado as proteínas sofrem a ação das 
enzimas produzidas pelo pâncreas (tripsina, quimotripsina, elastase e 
carboxipolipeptidase). 
 
No caso de frutas e vegetais crus, a mastigação é extremamente 
importante para quebrar a parede de celulose das células vegetais, disponibilizando 
assim os nutrientes destes alimentos 
 
A ingestão ótima de cloreto e sódio na dieta 4 aproxima-se da proporção 
de 1:1, excesso de cloreto e nível constante de sódio podem resultar em acidose 
enquanto um excesso de sódio e um nível constante de cloreto podem resultar em 
alcalose. 
Em casos de hipocalcemia, por exemplo, o uso de sais aniônicos nas 
dietas causa uma pequena redução no pH sanguíneo, ocasionando uma leve 
acidose metabólica que por sua vez favorece a ação de hormônios que liberam 
cálcio dos ossos e aumentam a sua absorção. 
 
As fibras não são absorvidas pelo intestino, elas possuem a função de 
auxiliarem na formação das fezes. São divididas em solúveis e insolúveis, sendo que 
as solúveis são caracterizadas pela formação de um maior volume fecal, pelo 
aprimoramento dos movimentos peristálticos, além de que são pro bióticas. Já as 
insolúveis funcionam como regulador intestinal e aumentam o volume fecal. 
 
 
3.4 REFLETIR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO ENTRE A EQUIPE 
DE SAÚDE 
 
Como foi deparado na situação problema, é de suma importância a 
interação entre as equipes, visto que o SUS tem sido um grande desafio para as 
pessoas que nele trabalham juntamente com a sociedade em geral. Muitas das 
vezes os próprios provedores da saúde e a falta de integração entre os mesmos são 
um dos grandes entraves visto que como é o caso de Irene sua amiga Fernanda não 
sabia que ela sustentava duas famílias. Ou seja, a importância da integração é a 
influência direta no desempenho do grupo com o ambiente físico da instituição, 
quem atua nele, os projetos em andamento e a metodologia do trabalho sendo um 
dos principais dentro da Unidade Básica de Saúde principalmente voltado para seus 
integrantes. 
 
Concomitantemente da promoção da integração é de suma importância 
que haja o reconhecimento de toda a equipe. Pois a unidade em questão (UBS) não 
funciona com a falta de um integrante da equipe, pois sobrecarrega outros cargos, 
portanto as equipes, em especial as de saúde em discussão, para que tenham um 
funcionamento apto é preciso que cada um contribua com sua função reconhecendo 
sua estrema dependência um do outro. Fazendo essa ação ao mesmo tempo você 
também estará valorizando o próximo e promovendo a PNH (Politica Nacional de 
Humanização) existente desde 2013. 
 
Cada uma dessas ações estão interligadas com, pois fazendo cada uma 
dessas fica escancarado a inexistência de hierarquia entre os integrantes da equipe 
a partir do momento que nota-se a importância e o valor do próximo. Há muitas 
pessoas que dizem o contrário, mas dentro da UBS e do SUS se não houver a 
integração dentro dos inseridos no sistema os mesmos já sabem que a evolução ou 
a melhora se torna inoportuna. Logo o médico não terá uma boa consulta ou não 
realizará consulta de a atendente não estiver em seu cargo exercendo sua melhor 
função e da mesma forma o contrário. 
 
 
 
 
3.5 CONHECER O EQUILÍBRIO ACIDOBÁSICO E HIDROELETROLÍTICO DO 
TGI 
 
Os eletrólitos possuem um papel fundamental para a manutenção da 
homeostase no organismo, ou seja, homeostase é a capacidade do organismo de 
apresentar uma situação físico-química característica e constante, dentro de 
determinados limites, mesmo diante de alterações impostas pelo meio ambiente. É 
de grande importância compreender os três sistemas que regulam as concentrações 
de H+, sendo eles: sistema tampão químico dos lipídioscorporais que é uma ação 
mais rápida, a segunda é o centro respiratório com um tempo pouco demorado que 
o primeiro eliminando o gás carbônico e o terceiro é por meio dos rins e tem uma 
ação mais lenta, porém mais eficiente. Os hormônios responsáveis pela reabsorção 
renal de NA+ e Cl- (angiotensina II na reabsorção e PNA na eliminação). O hormônio 
ADH (vasopressina) é secretado pela neurohipofise promovendo a reabsorção de 
água pelos rins aumentando a pressão arterial. 
 
 A alimentação fornece água e eletrólitos que abastecem o corpo 
humano com sódio, potássio e cloro. Como a água se difunde através das 
membranas, seu movimento é determinado pelas concentrações de eletrólitos. O 
TGI estimula então a ingestão de água e eletrólitos além de sua absorção podendo 
podendo ter efeitos positivos ou negativos pela ingestão excessiva ou eliminação 
excessiva de alguns eletrólitos (relembrando que a membrana celular é permeável 
pela água e o liquido intracelular tem pouco NA+, Cl- e Ca2+, porem tem muito 
K+,Po3- e muitas proteínas. 
 
 Os eletrólitos devem ser considerados em conjunto, porque as células 
necessitam de uma combinação especifica de cátions e ânions para uma forma 
eficiente em seu funcionamento. Os processos fisiológicos operam especialmente no 
que diz respeito a pH. Assim a extrema importancia de se regular a entrada e saída 
de ions para manter homeostase. Logo o sódio, o potássio e o cloro por serem 
eletrólitos típicos encontrados no organismo sendo componentes essenciais de 
fluidos corporais como urina e sangue ajudando na regulação da distribuição de 
água ao longo de todo organismo. As diferenças na composição entre os líquidos 
 
 
intra e extracelular mantidas ativamente pela membrana celular que como citado 
anteriormente é semipermeável. 
 
O controle eletrolítico está mais associado ao sistema pulmonar e renal 
sendo necessário compreender a colaboração dos outros sistemas. O sistema 
digestório atua como porta de entrada, pois os eletrólitos são oriundos da 
alimentação proporcionando a entrada adequada para de nutrientes e água (tendo 
parte dessa água de alimentos). Não menos importantes o cloro e o sódio ingeridos 
na forma de sal e suas entradas no organismo são reguladas normalmente pelas 
sensações que estimulam e tomar maiores quantidades uns alimentos ou água, 
como exemplo a sede. 
 
Por fim o sistema digestório pode intervir positivamente por meio da 
ingestão e absorção de eletrólitos como intervir negativamente tanto por uma 
ingestão excessiva ou redução na eliminação de eletrólitos ou por meio de uma 
eliminação excessiva provocando um desequilíbrio eletrolítico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS 
 
A interação entre os membros da equipe do Programa Saúde da Família (PSF) 
Disponível em: < https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2928.pdf 
>. Acesso em 22 de agosto de 2019. 
 
Atlas de Anatomia Humano Disponível em: < 
http://atlasdeanatomiahumano.blogspot.com/ 2013/04/sistema-digestorio.html >. 
Acesso em 21 de agosto de 2019. 
 
Fisiologia do trato gastrintestinal - ICB 
 
GUYTON. Tratado de Fisiologia Médica. 
 
JUNQUEIRA E CARNEIRO. Histologia Básica. Ed. 12. Pág.151 – 169 e 280 – 309. 
 
O Trato Gastrointestinal. Disponível em: < http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-
trato-gastrointestinal/743/171/ >. Acesso em: 22 de agosto de 2019. 
 
ORIA, R. B., BRITO, A. C. Sistema Digestório. 
 
Política Nacional de Humanização: Humaniza SUS. Disponível em: < 
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/projeto-lean-nas-emergencias/693-acoes-e-
programas/40038-humanizasus >. Acesso em: 19 de agosto de 2019. 
 
Sistema Digestório: O Controle da Digestão. Disponível em: < 
http://nutrientesbiologia.blogspot.com/p/o-controle-da-digestao.html >. Acesso em 20 
de agosto de 2019. 
 
Sistema Nervoso Autônomo. Disponível em: < 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3960816/mod_resource/content/3/Aula%20S
istema%20Nervoso%20Aut%C3%B4nomo%20-%20Profa%20Clarissa.pdf >. Acesso 
em 20 de agosto de 2019. 
 
SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana / Sobotta / Editado por Friedrich Paulsen e 
Jens Wascheke. Pág. 99, 100, 106, 114, 123, 137, 138, 142. 
 
 
http://www.icb.usp.br/~cassola/graduacao/fisioterapia/secrecoes.doc
http://www.icb.usp.br/~cassola/graduacao/fisioterapia/secrecoes.doc
	Fisiologia do trato gastrintestinal - ICB

Continue navegando