Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS – UNIFIMES Campus Trindade Curso de Medicina Tutoria Unidade I SP 02 – Voltando das férias ALESSA CRISTINA BORGES DE LIMA ANA JULIA CARVALHO BENEDITO VICENTE DA SILVA FILHO DANIELA ALVES MESSAC EMMANUEL VITOR STIVAL MOTÃO IARA TOSTA LAURA TOLEDO LOPES NATHÁLIA LUIZA COELHO THANYRA BEATRICE VICENTINI ZOCCOLI TRINDADE 2019 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS – UNIFIMES ALESSA CRISTINA BORGES DE LIMA ANA JULIA CARVALHO BENEDITO VICENTE DA SILVA FILHO DANIELA ALVES MESSAC EMMANUEL VITOR STIVAL MOTÃO IARA TOSTA LAURA TOLEDO LOPES NATHÁLIA LUIZA COELHO THANYRA BEATRICE VICENTINI ZOCCOLI SP 02 – UNIDADE I – TUTORIA Relatório avaliativo apresentado ao Curso de Medicina do Centro Universitário de Mineiros – Campus Trindade, como parte da Unidade Curricular de Tutoria. Professor: Julio César TRINDADE 2019 RESUMO Por meio da SP 02 foi possível compreender melhor a divisão anatômica do sistema TGI (Trato Gastrointestinal) com seus órgãos acessórios concomitantemente da função exercida por cada componente do TGI. Nesse relatório contem também relações entre a alimentação e o TGI junto da compreensão de onde ocorre a absorção de carboidratos, proteínas e lipídios reconhecendo quais enzimas atuam sobre eles junto com os sucos. No mesmo traz os três tipos de secreções (cefálica, gástrica e intestinal) juntamente da compreensão da ação do SNE (Sistema Nervoso Entérico) que por muitos ditos erroneamente ser um segundo cérebro pelo motivo de poder agir sem o SNC, mas podendo também. E por fim, de suma importância a importância da interação entre a equipe de saúde tendo por fim conhecer o equilíbrio acidobásico e hidroeletrolítico. LISTA DE FIGURAS Figura 01 - http://atlasdeanatomiahumano.blogspot.com/2013/04/sistema-digestorio. html Figura 02 - http://nutrientesbiologia.blogspot.com/p/o-controle-da-digestao.html Figura 03 - Cap.: 19/Fisiologia das secreções salivares e gastrintestinais/ Pg.: 511 /Reinaldo Barreto Oriá SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................6 2. OBJETIVOS......................................................................................................7 3. DISCUSSÃO 3.1 CONHECER A FISIOLOGIA DO TRATO GASTROINTESTINAL E SUA ANATOMIA..................................................................................................8 3.2 ENTENDER A AÇÃO DO SISTEMA NERVOSO NO TRATO GASTROINTESTINAL...............................................................................11 3.3 RELACIONAR A ALIMENTAÇÃO COM O FUNCIONAMENTO DO TRATO GASTROINTESTINAL.................................................................14 3.4 REFLETIR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE......................................................................................................16 3.5 CONHECER O EQUILIBRIO ÁCIDO-BÁSICO E HIDROELETROLÍTICO DO TRATO GATROINTESTINAL.............................................................17 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................19 1. INTRODUÇÃO O presente relatório refere-se a Situação Problema “SP 02 – VOLTANDO DAS FÉRIAS...”. Essa traz uma situação com foco em Irene, uma ACS (agente comunitária de saúde) que a três dias não vai trabalhar na UBS. Porem a história se dá início com Fernanda, aluna de medicina que chega à sua UBS (Unidade Básica de Saúde) e nota que sua parceira não estava lá pela manhã. Preocupada, Fernanda procura a recepcionista, que a informa que Irene não vai trabalhar a três dias alegando estar doente. Fernanda ao visitar sua amiga, espantando-se ao saber da vida pessoal de Irene, sustentava dois filhos e suas respectivas famílias. Irene contou a Fernanda que desde o acontecido sente-se deprimida, com episódios de diarréia progressivamente mais frequente (há uma semana), pensando primordialmente ter alguma relação com algo que tivesse ingerido, porem como não passou resolveu seguir o conselho de uma vizinha (ingerir mais fibras). Atualmente tem diarréias com períodos de obstipação intestinal, apresentando um quadro de piora. Irene afirma ter perdido cerca de quatro quilogramas de peso e que ficou com vergonha de passar na UBS por ter faltado vários dias no serviço. Alega ter passado pela UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Fernanda ao retornar para UBS pensa como poderia ajudar Irene concomitantemente lembra-se de uma tia que tem os mesmos sintomas sendo diagnosticada com “síndrome do cólon irritável...” Em síntese conforme apresenta a SP 02 é de suma importância compreender a fisiologia do trato gastrointestinal (TGI) juntamente de sua anatomia, correlacionando a alimentação com o funcionamento do mesmo sem deixar de entender a ação do sistema nervoso nesse meio. Demais refletir a importância da interação entre a equipe de saúde é de extrema importância como percebe-se nessa situação. Por fim, outro ponto importante que leva a uma análise mais profundo é conhecer o equilíbrio acidobásico e hidroeletrolítico no TGI (Trato Gastrointestinal). 2. OBJETIVOS 2.1 Conhecer a fisiologia do TGI e sua anatomia; 2.2 Entender a ação do sistema nervoso no TGI; 2.3 Relacionar a alimentação com o funcionamento do TGI; 2.4 Refletir a importância da interação entre a equipe de saúde; 2.5 Conhecer o equilíbrio acidobásico e hidroeletrolítico no TGI. 3. DISCUSSÃO 3.1 CONHECER A FISIOLOGIA DO TGI E SUA ANATOMIA. O tubo digestivo é dividido em duas porções, superior e inferior, ou seja, ele é dividido em sistema gastrointestinal (TGI) superior e sistema gastrointestinal inferior. O Primeiro é composto pela boca (ph=4), faringe, esôfago e estomago. Vale ressaltar que na boca tem-se a presença dos dentes que auxiliam a digestão mecânica, da língua que auxilia na deglutição, tem-se também a presença de três glândulas (parótida, sublingual, submandibular) que forma a parte extrínseca da saliva responsável pela formação de 90% da saliva (ptialina ou amilase salivar) os outros 10% são de origem intrínseca. (SOBOTTA) e (JUNQUEIRA E CARNEIRO). Não menos importantes a faringe auxilia na deglutição, ou seja, o ato de engolir e é no esôfago que se tem o início dos movimentos peristálticos (movimentos musculares involuntários controlados pelo sistema nervoso periférico autônomo). Vale relembrar que o esôfago possui três regiões, a mais superior sendo a cervical, a segunda e mais extensa é a torácica e a terceira é a abdominal. Portanto o esôfago é responsável por levar o alimento (bolo alimentar) da porção final da faringe até o estomago. (SOBOTTA) e (JUNQUEIRA E CARNEIRO). O estomago (ph=2) é dividido em três partes cárdia, corpo gástrico e parte pilórica. A cárdia é a abertura superior do estomago, o corpo gástrico é a “parte principal” com o fundo gástrico e a parte pilórica é a abertura inferior do estomago formada pelo antro pilórico e pelo canal pilórico. No estomago tem-se a presença de três tipos celulares, são as células parietal secretoras de HCL, células chefe ou principais produtoras do pepsinogênio que é ativado pelo HCL (ação bactericida) devido ao meio ácido virando pepsina (posteriormente pepsina ativam pepsinogênio caracterizando uma autocatálise) e as células G localizadas principalmente no antro pilórico que secretam o hormônio gastrina que estimula as células parietale chefe. A pepsina promove a digestão de proteínas quebrando-as em proteoses, peptonas e polipeptídios. Por fim o fator intrínseco que é produzido pelas células parietais, é importante para a absorção da vitamina B12 que será absorvida no intestino delgado no íleo. (SOBOTTA) e (JUNQUEIRA E CARNEIRO) O controle nervoso do estomago é representado pelo nervo vago que é ativado pelo contato da comida com a mucosa estomacal, ou seja, a simples presença de alimento na boca acrescido da mastigação já implica um reflexo capaz de induzir a produção do suco gástrico. Porém é a presença física do alimento que efetivamente leva a maior síntese da parte enzimática. A ação do suco gástrico sobre o bolo alimentar recebe o nome de quimificação portanto recebe o nome de quimo. Fonte: http://atlasdeanatomiahumano.blogspot.com/2013/04/sistema-digestorio.html O TGI inferior é formado pelo intestino delgado e intestino grosso. O intestino delgado possui ph aproximadamente básico e é dividido em três porções: a primeira é o duodeno com cerca de 25 cm que é dividido em quatro segmentos (parte superior, parte descendente, parte horizontal e parte ascendente terminando na flexura duodenojejunal); a segunda e logo após é o jejuno com 2.5 m e a porção final é o íleo com 3.5 m. No intestino delgado são produzidas em suas paredes peptidases para digestão de proteínas, lactase para digestão de lactose, maltose e a sacarase que digere a sacarose. A mucosa apresenta pequenas dobras chamadas de vilosidades com o que aumenta a superfície de absorção intestinal. É de suma importância saber que o intestino delgado também absorve a água ingerida, os eletrólitos e as vitaminas. No intestino delgado possuem três tipos de células, células S liberadoras de secretina, células I liberadoras de colecistoquinina (CCK) e células K liberadoras de peptídeo inibidor gástrico, ambas as células são estimuladas pela gastrina intestinal. A secretina inibe a secreção de gastrina, portanto ela inibe a secreção gástrica e estimula a produção de bile junto da secreção pancreática. Concomitantemente a CCK inibe a bomba de próton na célula parietal do estomago (faz função parecida com a do omeprazol quando diminui a produção de h+ para produção de HCL), estimula a secreção de enzimas pancreáticas e contração da vesícula biliar resultando na liberação de bile na porção descendente do duodeno. O polipeptideo inibitório gástrico inibe a célula parietal. O suco pancreático tem ação enzimática capaz de digerir proteínas, carboidratos e lipídeos e é rico em NaHCO3 atuando na alcalinização do alimento oriundo do estomago, esse alimento no final da digestão intestinal é denominado quilo (quilifição). Fonte: http://nutrientesbiologia.blogspot.com/p/o-controle-da-digestao.html Fonte: Cap.:19/Fisiologia das secreções salivares e gastrintestinais/Pg.:511/Reinaldo Barreto Oriá O intestino grosso é dividido em ceco, cólon e reto. É o intestino o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. As glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco cuja a principal função é lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.O ceco é a primeira porção do intestino grosso este é responsável por receber o conteúdo do intestino delgado e iniciar a absorção de água que ocorre no intestino grosso. O apêndice localiza-se no ceco, além disso, o cólon possui as partes ascendente, transverso, descendente e sigmoide. No intestino grosso além da absorção de água tem-se absorção de eletrólitos, ação bacteriana devido a existência de numerosas bactérias capazes de digerir pequenas quantidades de celulose fornecendo assim alguma (poucas) calorias para o indivíduo e é onde há a formação das fezes onde 75% é de água e 25% material sólido dentre esses 3% proteína, 20% matéria inorgânica e 30% bactérias mortas Tal TGI possui órgãos acessórios que já citados são as glândulas salivares pâncreas, fígado vesícula biliar, dentes e língua. 3.2 ENTENDER A AÇÃO DO SISTEMA NERVOSO NO TGI É de suma importância primeiramente compreender que o sistema nervoso é constituído pelo sistema nervoso central SNC e sistema nervoso periférico SNP e que desse segundo se tem outros dois que são o sistema nervoso somático ou voluntário responsável pela relação entre o corpo humano e o meio ambiente constituído de duas formas aferente que é a sensitiva e a eferente que é a motora. O SNP somático se caracteriza por movimentos conscientes, ou seja, voluntários onde o indivíduo possui controle como, por exemplo: respirar, piscar correr, etc. Já SNP autônomo ou visceral é dividido em aferente e eferente. O SN autônomo eferente é responsável pela motricidade visceral e pelo funcionamento adequado das glândulas para a manutenção da homeostase. O SN autônomo aferente conduz impulsos dos viscerorreceptores, por fibras sensitivas que penetram o SNC e tornam-se ou não conscientes. O sistema nervoso periférico autônomo tem como função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestivo, cardiovascular, excretor e endócrino. Portanto são involuntários. O SNPA é dividido em simpático, parassimpático e entérico. O SN simpático é responsável pela fuga transportando noradrenalina ou adrenalisa. Tem origem desde a T1 a T3 com característica principal de formar gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, desses onde se situam os corpos celulares dos neurônios, saem às fibras nervosas que inervam as estruturas viscerais, órgãos e tecidos, regulando o funcionamento respiratório, circulatório, digestivo, metabólico entre outros. O SN parassimpático transporta principalmente acetilcolina ou GAPA que é responsável pelo relaxamento eu algumas partes visto que no TGI ele causa efeito contrário como estimulação dos movimentos peristálticos. Esse sistema nervoso tem origem nos pares de nervos cranianos III, VII, IX e X (vago), além dos segmentos nervosos de S2, S3 e S4. Os três primeiros pares de nervos cranianos (III, VII e IX), dirigem suas fibras nervosas para vários segmentos da cabeça, enquanto os pares nervosos sacrais inervam o cólon descendente, o reto, a bexiga e os órgãos reprodutores.O par X de nervos cranianos, o nervo vago, tem por função integrar o sistema nervoso central aos músculos da faringe, laringe, coração, pulmões e órgãos do abdômen, fazendo a ponte entre os ramos cranianos e os ramos sacrais.Para a Quiropraxia, a compreensão e conhecimento da localização e percurso desses pares de nervos são essenciais, pois, a efetividade da técnica dependerá da correlação entre as causas primárias, secundárias e seus efeitos. Já o sistema nervoso entérico está localizado ao longo de todo TGI, além de estar presente no pâncreas e na vesícula biliar. Ele se diferencia de todos os outros por poder atuar sozinho, ou seja, ele pode estimular a produção de secreções sem passar pela SNC, mas ele pode também passar pelo SNC por meio do nervo vago. As principais características do sistema nervoso entérico: plexos entéricos contém vários tipos neuronais, incluindo os neurônios motores que influenciam a atividade do músculo e secreções glandulares já citados anteriormente, interneurônios (integrativos), e neurônios aferentes primários intrínsecos (condições mecânicas e químicas), que reflexamente controlam as funções gastrointestinais Uma segunda característica é oplexo miontérico que está predominantemente envolvida coma regulação reflexa das atividades contráteis da musculatura externa. Encontrado entre as camadas muscular. O terceiro é plexo submucoso relacionada com o controle das atividades secretoras e vasomotora da túnica mucosa. Embora possa haver modulação por parte de neurônios extrínsecos proveniente do sistema parassimpático, simpático e neurôniossensoriais. O Controle neural da função gastrointestinal é predominantemente regido pelos neurônios intrínsecos do SNE. O SNE controla a capacidade de movimento gastrointestinal, secreção, absorção de nutrientes, o fluxo sanguíneo e processos inflamatórios. O sistema nervoso entérico envolve diversos neurotransmissores no funcionamento do SNE: acetilcolina (ACh), colecistoquinina (CCK), serotonina, neuropeptídio Y e peptídeo intestinal vasoativo. A atividade do sistema autônomo modula a atividade do entérico por meio do sistema parassimpático que facilita a digestão, ativa a produção de fluidos e motilidade. E tmbm por meio do simpático onde predomina a inibição da digestão. Em síntese o TGI tem um sistema nervoso próprio, chamado sistema nervoso entérico (SNE) que se localiza por toda a parede intestinal tendo inicio desde o esôfago até o anus, sendo muito importante no controle de liberação e produção de secreções gastrointestinal e dos movimentos peristálticos. Portanto o SNE é constituído basicamente por dois plexos, o plexo interno é o submucoso que controla basicamente a secreção gastrointestinal e o fluxo sanguíneo local localizado na submucosa e o plexo externo, disposto entre as camadas musculares (circular e longitudinal) denominado mioentérico (controla a maioria dos movimentos gastrointestinais). O plexo mioentérico e o submucoso se conectam as fibras extrínsecas simpáticas e parassimpáticas. Por mais que o SNE possa funcionar independentemente dos nervos extrínsecos, o estimulo pelos simpático e parassimpático pode inibir ou se intensificar. 3.3 RELACIONAR A ALIMENTAÇÃO COM O FUNCIONAMENTO DO TGI A fase de secreção é dividida em três partes: cefálica, gástrica e intestinal. A fase cefálica depende do encéfalo, quando o indivíduo começa a pensar em comida, ver ou sentir o cheiro de alimentos (estimulos gustativos, visuais e olfativos) desencadeiam o reflexo que começa a estimular várias enzimas por meio da atuação do nervo vago que levaram a secreção. Há diversas áreas no SNC operando no controle da secreção.A fase gástrica é a de secreção promovida pelo estomago, ou seja, as secreções liberadas pelas células já citadas anteriormente (parietal, chefe e células G) que atuaram na ação sobre o bolo alimentar. Não esquecendo que o pH acido do estomago que permite a ativação do pepsinogênio. A terceira e última fase é a intestinal, sendo essa a entrada do alimento (quimo) que se encontra ácido no duodeno que por ter pH neutroleva, por circuitos neurais e endócrinos, à modificação da atividade motora e secretora do estômago para inibir a ação das células estomacais e retardar o bolo alimentar no estomago. Peptídios e aminoácidos no duodeno estimulam a liberação de gastrina e de oxintina, que aumentam a motilidade e a secreção gástricas. O contato com o quimo ácido provoca a liberação de secretina e de GIP que ao inibir a liberação de gastrina, reduz a secreção gástrica, ação já discutida anteriormente (páginas 8 e 9). A digestão de carboidratos ocorre em três partes, tendo início na boca por meio da amilase salivar (ptialina) que digere certa de 10 a 15 por cento de carboidratos. A segunda parte da digestão dos carboidratos acontece no duodeno sob ação da amilase pancreática e a terceira e última é feita no intestino pelos enterócitosnas bordas de escova (por exemplo, maltase, sacarase e lactase) graças a sua microvilosidades. Os monossacarídeos entram nos enterócitos que vão para o sangue, posteriormente para o fígado onde entra na glicólise, ciclo de Krebs e cadeia de transporte de elétrons para virar energia A digestão de lipídeos começa pela lipase lingual na cavidade oral, continua bem pouco no estomago pela lipase gástrica e por fim pela bile e pela lipase pancreática no duodeno. A quebra de gordura (ácido graxo e glicerol/ monômeros dos polipeptideos) entra por meio de micelas para ficarem mais solúveis onde viram microquilons que iram para o sistema linfático caindo no sangue chegando ao fígado. Já a digestão de proteínas é feita no estomago por meio das células parietal e chefe. No intestino delgado as proteínas sofrem a ação das enzimas produzidas pelo pâncreas (tripsina, quimotripsina, elastase e carboxipolipeptidase). No caso de frutas e vegetais crus, a mastigação é extremamente importante para quebrar a parede de celulose das células vegetais, disponibilizando assim os nutrientes destes alimentos A ingestão ótima de cloreto e sódio na dieta 4 aproxima-se da proporção de 1:1, excesso de cloreto e nível constante de sódio podem resultar em acidose enquanto um excesso de sódio e um nível constante de cloreto podem resultar em alcalose. Em casos de hipocalcemia, por exemplo, o uso de sais aniônicos nas dietas causa uma pequena redução no pH sanguíneo, ocasionando uma leve acidose metabólica que por sua vez favorece a ação de hormônios que liberam cálcio dos ossos e aumentam a sua absorção. As fibras não são absorvidas pelo intestino, elas possuem a função de auxiliarem na formação das fezes. São divididas em solúveis e insolúveis, sendo que as solúveis são caracterizadas pela formação de um maior volume fecal, pelo aprimoramento dos movimentos peristálticos, além de que são pro bióticas. Já as insolúveis funcionam como regulador intestinal e aumentam o volume fecal. 3.4 REFLETIR SOBRE A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO ENTRE A EQUIPE DE SAÚDE Como foi deparado na situação problema, é de suma importância a interação entre as equipes, visto que o SUS tem sido um grande desafio para as pessoas que nele trabalham juntamente com a sociedade em geral. Muitas das vezes os próprios provedores da saúde e a falta de integração entre os mesmos são um dos grandes entraves visto que como é o caso de Irene sua amiga Fernanda não sabia que ela sustentava duas famílias. Ou seja, a importância da integração é a influência direta no desempenho do grupo com o ambiente físico da instituição, quem atua nele, os projetos em andamento e a metodologia do trabalho sendo um dos principais dentro da Unidade Básica de Saúde principalmente voltado para seus integrantes. Concomitantemente da promoção da integração é de suma importância que haja o reconhecimento de toda a equipe. Pois a unidade em questão (UBS) não funciona com a falta de um integrante da equipe, pois sobrecarrega outros cargos, portanto as equipes, em especial as de saúde em discussão, para que tenham um funcionamento apto é preciso que cada um contribua com sua função reconhecendo sua estrema dependência um do outro. Fazendo essa ação ao mesmo tempo você também estará valorizando o próximo e promovendo a PNH (Politica Nacional de Humanização) existente desde 2013. Cada uma dessas ações estão interligadas com, pois fazendo cada uma dessas fica escancarado a inexistência de hierarquia entre os integrantes da equipe a partir do momento que nota-se a importância e o valor do próximo. Há muitas pessoas que dizem o contrário, mas dentro da UBS e do SUS se não houver a integração dentro dos inseridos no sistema os mesmos já sabem que a evolução ou a melhora se torna inoportuna. Logo o médico não terá uma boa consulta ou não realizará consulta de a atendente não estiver em seu cargo exercendo sua melhor função e da mesma forma o contrário. 3.5 CONHECER O EQUILÍBRIO ACIDOBÁSICO E HIDROELETROLÍTICO DO TGI Os eletrólitos possuem um papel fundamental para a manutenção da homeostase no organismo, ou seja, homeostase é a capacidade do organismo de apresentar uma situação físico-química característica e constante, dentro de determinados limites, mesmo diante de alterações impostas pelo meio ambiente. É de grande importância compreender os três sistemas que regulam as concentrações de H+, sendo eles: sistema tampão químico dos lipídioscorporais que é uma ação mais rápida, a segunda é o centro respiratório com um tempo pouco demorado que o primeiro eliminando o gás carbônico e o terceiro é por meio dos rins e tem uma ação mais lenta, porém mais eficiente. Os hormônios responsáveis pela reabsorção renal de NA+ e Cl- (angiotensina II na reabsorção e PNA na eliminação). O hormônio ADH (vasopressina) é secretado pela neurohipofise promovendo a reabsorção de água pelos rins aumentando a pressão arterial. A alimentação fornece água e eletrólitos que abastecem o corpo humano com sódio, potássio e cloro. Como a água se difunde através das membranas, seu movimento é determinado pelas concentrações de eletrólitos. O TGI estimula então a ingestão de água e eletrólitos além de sua absorção podendo podendo ter efeitos positivos ou negativos pela ingestão excessiva ou eliminação excessiva de alguns eletrólitos (relembrando que a membrana celular é permeável pela água e o liquido intracelular tem pouco NA+, Cl- e Ca2+, porem tem muito K+,Po3- e muitas proteínas. Os eletrólitos devem ser considerados em conjunto, porque as células necessitam de uma combinação especifica de cátions e ânions para uma forma eficiente em seu funcionamento. Os processos fisiológicos operam especialmente no que diz respeito a pH. Assim a extrema importancia de se regular a entrada e saída de ions para manter homeostase. Logo o sódio, o potássio e o cloro por serem eletrólitos típicos encontrados no organismo sendo componentes essenciais de fluidos corporais como urina e sangue ajudando na regulação da distribuição de água ao longo de todo organismo. As diferenças na composição entre os líquidos intra e extracelular mantidas ativamente pela membrana celular que como citado anteriormente é semipermeável. O controle eletrolítico está mais associado ao sistema pulmonar e renal sendo necessário compreender a colaboração dos outros sistemas. O sistema digestório atua como porta de entrada, pois os eletrólitos são oriundos da alimentação proporcionando a entrada adequada para de nutrientes e água (tendo parte dessa água de alimentos). Não menos importantes o cloro e o sódio ingeridos na forma de sal e suas entradas no organismo são reguladas normalmente pelas sensações que estimulam e tomar maiores quantidades uns alimentos ou água, como exemplo a sede. Por fim o sistema digestório pode intervir positivamente por meio da ingestão e absorção de eletrólitos como intervir negativamente tanto por uma ingestão excessiva ou redução na eliminação de eletrólitos ou por meio de uma eliminação excessiva provocando um desequilíbrio eletrolítico 4. REFERÊNCIAS A interação entre os membros da equipe do Programa Saúde da Família (PSF) Disponível em: < https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2928.pdf >. Acesso em 22 de agosto de 2019. Atlas de Anatomia Humano Disponível em: < http://atlasdeanatomiahumano.blogspot.com/ 2013/04/sistema-digestorio.html >. Acesso em 21 de agosto de 2019. Fisiologia do trato gastrintestinal - ICB GUYTON. Tratado de Fisiologia Médica. JUNQUEIRA E CARNEIRO. Histologia Básica. Ed. 12. Pág.151 – 169 e 280 – 309. O Trato Gastrointestinal. Disponível em: < http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o- trato-gastrointestinal/743/171/ >. Acesso em: 22 de agosto de 2019. ORIA, R. B., BRITO, A. C. Sistema Digestório. Política Nacional de Humanização: Humaniza SUS. Disponível em: < http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/projeto-lean-nas-emergencias/693-acoes-e- programas/40038-humanizasus >. Acesso em: 19 de agosto de 2019. Sistema Digestório: O Controle da Digestão. Disponível em: < http://nutrientesbiologia.blogspot.com/p/o-controle-da-digestao.html >. Acesso em 20 de agosto de 2019. Sistema Nervoso Autônomo. Disponível em: < https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3960816/mod_resource/content/3/Aula%20S istema%20Nervoso%20Aut%C3%B4nomo%20-%20Profa%20Clarissa.pdf >. Acesso em 20 de agosto de 2019. SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana / Sobotta / Editado por Friedrich Paulsen e Jens Wascheke. Pág. 99, 100, 106, 114, 123, 137, 138, 142. http://www.icb.usp.br/~cassola/graduacao/fisioterapia/secrecoes.doc http://www.icb.usp.br/~cassola/graduacao/fisioterapia/secrecoes.doc Fisiologia do trato gastrintestinal - ICB
Compartilhar