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CURSO DE PEDAGOGIA Projeto de Intervenção Pedagógica: Semeando semente e adquirindo conhecimento xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 2020 DISCIPLINA PPAP - ESTÁ PRECISANDO DESTE TRABALHO COM URGÊNCIA? Chame 77 9 99140161 Trabalho com nota máxima Tema Horta escolar Título Semeando semente e adquirindo conhecimento Situação-problema A Escola Municipal Silvestre está inserida na zona rural do município de Bom Jesus da Lapa e a clientela é oriunda de famílias de baixa renda que sobrevivem da agricultura familiar e Programas Sociais do Governo Federal. Em conversa com o alunado foi possível perceber que as famílias não tem o hábito do cultivo de hortas e, quando acontece é somente no período chuvoso, ocasião em que também se planta feijão, milho, abóbora, mandioca, maxixe e melancia. Embora a região seja castigada pela seca do Nordeste é possível buscar alternativas para minimizar esses impactos. O plantio de pequenas hortas associada ao armazenamento ou reaproveitamento de água é uma ideia que poderá ser concretizada no ambiente escolar e ser levada para as famílias através dos alunos. O papel da escola quanto instituição formadora é contribuir para que o mundo tenha um futuro melhor. E a equipe gestora deve estar atento as necessidades e possibilidades de construção do conhecimento em prol desse processo. O Supervisor escolar e o Orientador Educacional exercem o papel fortalecimento das relações o entre a realidade escolar e a realidade da comunidade, visto que é de extrema importância que os alunos tenham consciência do meio em que vivem e do seu papel nele. Justificativa Além de encontrar um ambiente propício na escola, o projeto de criação de uma horta permite a multidisciplinaridade como um fator de integração de conhecimentos e dos próprios alunos. Outro ponto fundamental, é que além de ocupar um espaço físico ocioso, os alimentos produzidos podem exercer um papel complementar na merenda escolar, caso a ela seja oferecida na escola. É possível, ainda, estimular hábitos alimentares mais saudáveis, e a preservação do meio ambiente. Embora a escola apresente um ambiente espaçoso propício a exploração de plantio de hortas, outrora, iniciativa semelhante não fora tomada. A decisão atual foi muito bem aceita e enaltece o papel da escola na formação do indivíduo inserindo-o na sociedade através da construção do conhecimento e a multiplicação dele. Esses conhecimentos podem ser socializados na escola e transportados para a vida familiar dos educandos, por meio de estratégias de formação sistemática e continuada, como mecanismo capaz de gerar mudanças na cultura alimentar, ambiental e educacional. Embasamento teórico A escola é um espaço social no qual muitas pessoas convivem, trabalham e aprendem, a promoção da saúde do educando deve ser um dos objetivos. (BRASIL, 2009). A escola é o local em que o estudante passa a maior parte de seu dia, é importante dar uma atenção especial ao que se refere aos bons hábitos alimentares. Professores e os demais profissionais da escola são exemplos que influenciam alunos e seus familiares, portanto, a busca de uma vida saudável deve ser uma prática recorrente, pois melhorar a qualidade de vida da comunidade escolar é também possibilitar melhorar a aprendizagem. Aprender a fazer na pratica, pode induzir o indivíduo ao prazer de poder usufruir daquilo que ele mesmo plantou, cuidou e compartilhou no dia a dia da horta, se sentir importante no processo de aprendizado, como parte de um todo. Uma horta na escola funciona como um ótimo recurso didático. São diversos benefícios que esse tipo de projeto pode proporcionar. Através da horta é possível trabalhar a realidade e aproximar os alunos de questões que fazem parte do meio social, como a preocupação com os recursos naturais. Nesta perspectiva, Ribeiro (2018), entende que a horta é uma ferramenta pedagógica muito poderosa para trabalhar valores humanos como paciência, responsabilidade, autonomia, cooperação e resiliência. A educação ambiental é um dos principais eixos que podem ser trabalhados através dessa metodologia. Dessa forma, os tópicos passam a ser absorvidos de forma teórica e prática. Mais do que habilidades e competências de plantar, cuidar e combater pragas, as atividades na horta precisam estar fundamentadas nos valores da sustentabilidade. Ao invés de cada aluno plantar e cuidar de uma muda só, que tal a horta ser comunitária? Será que os próprios alunos podem ser os responsáveis pela rega ao invés dos colaboradores da escola? (Ribeiro,np, 2018). As atividades realizadas na horta escolar contribuem para os alunos uma compreensão da necessidade da preservação do meio ambiente escolar; desenvolve a capacidade do trabalho em equipe e da cooperação; proporciona um maior contato com a natureza e desenvolve bons hábito alimentar através da conscientização. Público-alvo Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I Objetivo geral Utilizar o espaço e os alimentos cultivados para ministrar aulas multidisciplinares a respeito de conteúdos relacionados à horta em ciências, biologia, geografia e outras matérias pertinentes. Objetivos específicos Conscientizar a respeito da importância dos alimentos orgânicos, não só pela questão da saúde, mas pelo viés da importância econômica, uma vez que são cultivados principalmente por pequenos produtores; Analisar e refletir sobre o meio ambiente a partir das práticas no âmbito escolar; Respeito à diversidade cultural e à preferência alimentar regional; Proporcionar aos alunos a descoberta das técnicas de plantio, manejo do solo, cuidado com as plantas assim como técnicas de proteção da estrutura do solo, com também aumentar a produção de alimentos saudáveis para enriquecer a merenda escolar; Valorizar o trabalho em equipe Percurso metodológico A sugestão do tema do projeto se deu a partir de uma avalição, a qual identificou a necessidade e viabilidade do mesmo. Após a construção com a participação da equipe gestora da escola, no primeiro contato com a turma é destinado a apresenta-lo. Serão duas aulas de 50 minutos dedicadas a apresentação do tema e roda de conversa para avaliação diagnóstica dos conhecimentos prévios dos alunos. As aulas seguintes, conforme o cronograma serão destinadas a execução do projeto através das atividades propostas. Nesse ínterim, tarefas diretamente relacionadas com a construção de hortas serão executadas a exemplo da produção do adubo orgânico, preparação do solo, plantio, regagem, dentre outras. Aulas teóricas também terão espaço; roda de conversa, aula ao ar livre discutindo os aspectos biológicos e químicos do adubo e formação geográfica do local. Também se faz necessário falar sobre as experiências de mundo do alunado. Deverá haver registros das atividades através de fotografias e vídeos para serem expostos no dia da culminância final. Recursos Tela sombrite; Ferramentas; Adubos; Sementes e mudas; Tijolos; Mangueira e regadores. Cronograma O cronograma abaixo apresenta as atividades desenvolvidas diretamente com alunos e equipe escolar, a duração aproximada são cerca de 3 meses. Após a culminância do projeto, funcionários da escola darão continuidade aos cuidados e replantio dos canteiros. Data Atividades previstas Duração 06/04 Apresentação; aula dialogada; estudo do solo. Pedido aos alunos de insumos para produção de adubo orgânico. 1h e 40 min. 13/04 Entrega de insumos, preparo do adubo e divisão da turma em grupos e sorteio das atividades. 1h e 40 min. 27/04 Preparo do solo; adubação. 1h e 40 min. 28/04 Fazer armação com tronco de árvores e colocar a tela sombrite; regar o canteiro.1h e 40 min 29/04 Plantio das sementes e regagem. 1h e 40 min. Maio Junho Cuidados diários com regagem, limpeza e estudo das formas de vidas existentes no local 1h e 40 min. 29/06 Culminância: exibição de fotos e vídeos da execução das atividades; depoimentos de professores e alunos e palestra com um técnico agrícola. 1h e 40 min. Avaliação Observação contínua do envolvimento no desenvolvimento das atividades de forma individual e coletiva de cada aluno; verificação do alcance dos objetivos propostos. Produto final Culminância: exibição de fotos e vídeos da execução das atividades; depoimentos de professores e alunos e palestra com um técnico agrícola. Referências BRASIL, Lei n. 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do programa dinheiro direto na escola aos alunos da educação básica. Diário Oficial da União, Brasília, 16 jun. 2009. Ribeiro, Lívia Por que ter uma horta na escola? Disponível em http://autossustentavel.com/2018/06/por-que-ter-uma-horta-na-escola.html Acesso em 10/05/2020 http://autossustentavel.com/2018/06/por-que-ter-uma-horta-na-escola.html%20Acesso%20em%2010/05/2020 http://autossustentavel.com/2018/06/por-que-ter-uma-horta-na-escola.html%20Acesso%20em%2010/05/2020
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