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r Art. 5, XXIV, CF Desapropriação para Reforma Agrária De competência exclusiva da União; tem natureza sancionatória, servindo de punição para o imóvel que desatender a função social da propriedade rural. Desapropriação Extraordinária Competência privativa da União (no caso de imóveis rurais), e dos Municípios (imóveis urbanos); tem natureza sancionatória, não cumpre a função social da propriedade. Desapropriação para política urbana Competência exclusiva dos Municípios, tendo função sancionatória, uma vez que recai sobre imóveis urbanos que desatendem sua função social. Desapropriação Confisco Desapropriação Indireta Desapropriação Ordinária Propriedades de qualquer região do país onde forem localizadas plantas psicotrópicas ou trabalho escravo serão imediatamente expropriadas sem indenização. É o esbulho possessório praticado pelo Estado quando invade área particular sem iniciar o regular procedimento expropriatório ou pagamento de indenização. É a desapropriação comum, realizada por qualquer entidade federativa (competência comum), com fundamento na necessidade ou utilidade pública. Não tem caráter sancionatório. Desapropriação por zona Desapropriação de bens públicos É a possiblidade do Poder Público desapropriar área maior do que a necessária para a obra, a fim de amplia-la posteriormente ou para absorver a valorização que a obra causará na vizinhança. A possibilidade de entes federados geograficamente maiores desapropriarem bens pertencentes às menores. (Do maior para o menor -> União < Estados < Municípios) É aquela em que o Poder Público declara seu interesse em desapropriar determinado bem em nome de uma finalidade pública. A expedição do decreto expropriatório produz os seguintes efeitos: 1) Submete o bem a um regime jurídico especial; 2) Declara a destinação pretendida para o objeto expropriado; 3) Fixa o estado da coisa para fins de indenização; 4) Autoriza o direito de penetração, mediante notificação prévia; 5) Inicia o prazo de caducidade = 5 anos (utilidade ou necessidade pública) e 2 anos (interesse social); 6) Autoriza a imissão provisória na posse; 7) Determina a entidade federativa com a precedência sobre o bem. Decreto-Lei 3365/41 Utilidade pública Necessidade pública Interesse social É emergencial, é indispensável para o atendimento do interesse público. De caráter punitivo para o proprietário do imóvel que descumpriu a função social da propriedade. É CONVENIENTE, OPORTUNA. A a qu is iç ão é ... Justo Prévia Em dinheiro O valor da indenização deverá recompor integralmente a perda patrimonial experimentada pelo expropriado. Que deve ser paga antes da perda definitiva da propriedade. É o instrumento de pagamento da indenização, moeda corrente. Fundamentos Constitucionais Indenização E S PÉ C IE S Bens móveis e imóveis Semoventes Posse Usufruto Domínio útil Subsolo Espaço aéreo Ações de empresa Bens públicos Cadáveres Quando a Administração dá outra destinação daquela planejada da expropriação, porém, mantem o atendimento ao interesse público. LÍCITA ILÍCITA Ocorre quando há a destinação de um bem expropriado a finalidade diversa da que se planejou inicialmente. FASE DECLARATÓRIA É aquela em que o Poder Público toma medidas concretas para efetivar a desapropriação. Essa fase pode ser dividida em duas etapas: FASE EXECUTÓRIA O B J E T O S TREDESTINAÇÃO Quando a Administração pratica desvio de finalidade ou, ainda, transmite o bem a terceiros. DESAPROPRIAÇÃO É um procedimento administrativo, no qual o Estado transforma compulsoriamente um patrimônio particular em uma propriedade pública, mediante indenização. RETROCESSÃO ADMINISTRATIVA: Após a expedição do decreto expropriatório, o Ente Público realiza uma primeira oferta pelo bem, uma vez aceita pelo particular expropriado, consuma a mudança da propriedade, denominando-se desapropriação amigável, ou seja, as partes chegam a um acordo sobre o valor da indenização. FASES É iniciada com: a) a expedição do decreto expropriatório ou; b) a publicação da lei expropriatória. O decreto expropriatório é ato privativo dos chefes do Executivo, tendo natureza discricionária. JUDICIAL: Se o expropriado não aceitar o valor oferecido, encerra-se a etapa administrativa desta fase e terá início a fase judicial, com a propositura da ação de desapropriação, pelo Poder Público, onde o Poder Judiciário determina o valor da indenização. ** É vedado ao Poder Judiciário avaliar se estão presentes, ou não, as hipóteses de utilidade pública, pois estaria invadindo a independência do Poder Executivo, de acordo com o art. 9º do Decreto-Lei nº 3.365/41. Art. 519, CC DESISTÊNCIA Medida possível na hipótese de tornarem-se insubsistentes os motivos que deram ensejo ao inicio do processo expropriatório. É a reversão do procedimento expropriatório devolvendo-se o bem ao antigo dono, pelo preço atual, se não lhe for atribuída uma destinação pública. Entes Federativos (U, EM, DF e M); ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica: (art. 10 da Lei 9074/95); DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes: (art. 82, IX, da Lei 10.233/01). COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR COMPETÊNCIA PARA DESAPROPRIAR É privativa da UNIÃO (Art. 22, II, da CF).
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