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Centro de Preservação Cultural - NP2 - final

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História da Arquitetura
 Alunos:
 Daniele Castro R.A. B90010-5 
 Kayane Lobo R.A.C33548-7
 Letícia Rodrigues R.A.C06371-1
 Marilia Carreira R.A.C323DD-1
Centro de Preservação Cultural – Casa de Dona Yayá
São Paulo 
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................3
2. CASA DONA YAYÁ-CENTRO DE PRESERVAÇÃO CULTURAL ..............................4
2.1. A RESTAURAÇÃO.....................................................................................................4 A 5
3. CONCLUSÃO......................................................................................................................6
4. REFERÊNCIA......................................................................................................................7
5. ANEXOS......................................................................................................................8 A 18
1. INTRODUÇÃO
Sebastiana de Mello Freire, conhecida como Dona Yayá nasceu em 1887, aos 13 anos de idade perdeu seus pais e com 31 anos de idade, solteira, começou a apresentar os primeiros desequilíbrios emocionais foi internada no Instituto Paulista e após deixar a clínica viveu confinada em sua residência até ano de sua morte em 1961, a residência a qual foi concebida “Casa de Dona Yayá” na região do Bexiga, no bairro Bela Vista, em São Paulo, uma construção histórica, símbolo da arquitetura eclética, possui características que simbolizam períodos da história. Atualmente administrada pelo Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo. 
2. CASA DONA YAYÁ -CENTRO DE PRESERVAÇÃO CULTURAL 
 (PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA USP, 2015) “O Centro de Preservação Cultural (CPC), criado em outubro de 2002, é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo que substituiu a Comissão de Patrimônio Cultural, dando continuidade as suas atividades, iniciadas em 1986. Tem como objetivo  promover ações e reflexões sobre preservação do patrimônio cultural e, ao longo de sua trajetória, vem inventariando o patrimônio cultural da USP, incluindo os seus monumentos, acervos e memórias, fomentando e desenvolvendo programas de valorização e documentação. Também assessora a Universidade em questões referentes a processos de identificação, registro, restauração, intervenção, incorporação e alienação dos bens culturais.
 O CPC-USP, dada sua sistemática e intensa programação de extensão universitária, como cursos, oficinas, seminários, palestras, exposições e publicações, consolida-se como referência nacional sobre as questões do patrimônio cultural, abrindo a oportunidade aos alunos da Universidade de realizarem estágios supervisionados nas áreas de arquitetura e urbanismo, ciências humanas, artes plásticas, pedagogia e comunicação social
 Sediado desde 2004 em imóvel tombado – a Casa de Dona Yayá, no bairro da Bela Vista, São Paulo (SP) – o CPC-USP tem procurado ampliar, com suas atividades de cultura e extensão universitárias, a presença da Universidade na cidade de São Paulo, fomentando práticas de ação cultural e inclusão social.”
2.1. A RESTAURAÇÃO
A casa é considerada um dos últimos remanescentes significativo das transformações do bairro em razão do crescimento da cidade fazendo parte do antigo cinturão de chácaras que circundava a região central, é testemunho material das formas pelas quais a sociedade entendia e tratava a loucura nos primeiros sessenta anos deste século. Foi construída com tijolos de barro construído no final do século XIX, as pinturas dos muros relatavam as técnicas artesanais do período, era rodeado por uma chácara do estilo eclético.
Foi tombado pelo Condephaat em 1998 e pelo Conpresp em 2002 por seu valor arquitetônico preservando suas características tanto internas quando externas. Através de estudos e levantamentos utilizados para restauração da casa, como por exemplo: Levantamento métrico-arquitetônico; Pesquisa histórico-documental sobre a casa e seus antigos moradores; Sondagens de superfície; investigações geológicas entre outros, identificaram a necessidade de intervir nos seguintes itens e que foram realizados entre os anos de 1991 e 1998:
• Recuperação dos pisos danificados de madeira: remoção, retirada e substituição de peças do barroteamento e dos assoalhos de piso; 
• Remoção, triagem e restauração de esquadrias externas, relativos aos fechamentos cronologicamente definidos pelo Canteiro-Escola do CPC, como sendo a casa de Guerra e Milliet, ou seja, a antiga casa de morada; 
• Instalação provisória de luz e água; 
• Imunização contra cupim de solo;
• Proteção física dos elementos artísticos e decorativos internos; 
•Serviços de conservação das fachadas e limpeza geral do imóvel;
• Reconstrução da cobertura e telhado; 
• Execução de forros de madeira em diversos cômodos a partir do modelo fornecido pelo CPC; • Revisão dos gradis externos.
Em 1998 foi criado a Comissão Especial “Casa de Dona Yayá”, portanto todas as intervenções que forem elaboradas deveriam primeiro ser aprovada pela comissão e depois pelos órgão da USP e aos órgão de preservação estadual e municipal.
Em 2001, o programa “Identificação, Consolidação e Restauração de Pinturas Murais” retornam à casa para restaurar as pinturas dos muros e de dois cômodos e em 2003 foram restauradas as fachadas externas e azulejaria interna, implantação de infra estrutura, recuperação de portas e janelas, reforma do jardim e os cômodos destinados ao confinamento de Dona Yayá .
3. CONCLUSÃO
Por fim, podemos concluir que a relevância da propriedade se dá pela conservação das características das casas daquele período  típico de construções do bairro Bela Vista, em São Paulo, com estilo neoclássico caracterizado pelas fachadas ornamentadas e com arcos redondos, por afrescos com Art Noveau, situada no meio de um jardim que corresponde a uma pequena parte da chácara, construída com tijolos de barro, ao redor há ferro fundido, os quartos virados para as varandas que ficavam ao redor da construção.
 Pode ser considerada uma das únicas propriedades remanescentes do período em que o local se destinava a propriedades rurais, ligada à construção da região do Bexiga; de forma histórica, também, pela forma como a loucura era considerada naquela época, através das reformas que foram realizadas para adequar o local no confinamento da Dona Yayá. 
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP , 2015. Disponível em: <http://prceu.usp.br/uspprofissoes/orgaos-de-integracao/orgaos-de-apoio/cpc/>. Acesso em: 25 de nov. 2017.
Dossiê A Casa Dona Yayá , 2013. Disponível em: <http://www.usp.br/cpc/v1/imagem/download_arquivo/dossie.pdf>. Acesso em: 25 de nov. 2017 
SP NOTÍCIAS. CPC também dissemina a cultura da preservação do patrimônio, 2008. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/centro-de-preservacao-cultural-cuida-de-bens-tombados-da-usp-1/>. Acesso em: 26 de nov. 2017.
MEM USP. Casa Dona Yayá , 2002. Disponível em: < http://200.144.182.66/memoria/por/local/937-Casa_de_Dona_Yaya>. Acesso em: 26 nov. de 2017.
5. ANEXOS
Fonte: Arquivo Pessoal 
 Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal 
 Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal
 Fonte: Arquivo Pessoal
 Fonte: Arquivo Pessoal 
Fonte: Arquivo Pessoal
 Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
 Fonte:Arquivo Pessoal 
 
Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal 
 Fonte: Arquivo Pessoal 
 Fonte: Arquivo Pessol
Fonte: Arquivo Pessoal
 Fonte: Arquivo Pessoal
 Fonte: Arquivo Pessoal
 Fonte: Arquivo Pessoal
 
Fonte: Arquivo Pessoal
 
 Fonte: Arquivo Pessoal Fonte: Arquivo Pessoal

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