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Slides de aula - Unidade II THAU UNIP

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Profa. Dra. Valéria Garcia
UNIDADE II
Teoria e História da 
Arquitetura e Urbanismo
(Urbanismo I)
 1. Cidade Industrial: (1850-1921)
 2. Cidade Moderna: (1922-1960)
 3. Cidade Pós-moderna: (1961-1991)
 4. Cidade Contemporânea: (1992-Hoje)
Cronologia do desenvolvimento urbano
Pruitt–Igoe: St. Louis, Missouri.
Arquiteto: Minoru Yamasaki
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-21785/cinema-e-
arquitetura-filme-the-pruitt-igoe-myth-an-urban-history
 Projeto habitacional do governo americano entregue em 1954.
 33 edifícios de habitação voltados à política de bem-estar social iniciada 
pelo governo Roosevelt depois da grande depressão da década de 1930. 
 Espaço do sonho americano tornou-se lugar de criminalidade e 
segregação social.
 Símbolo do fracasso desse tipo de política habitacional. 
 Encerra a era dos sonhos das utopias modernas.
Crise das Utopias Modernas: Demolição Pruitt-Igoe
Demolição do conjunto habitacional Pruitt-Igoe, Abril/Julho de 1972 
Autor: U.S. Department of Housing and Urban Development
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pruitt-igoe_collapse-
series.jpg
Crise das Utopias Modernas: Demolição Pruitt-Igoe
 Utopia modernista: arquitetos e urbanistas modernos frente ao caos das 
aglomerações urbanas pretendiam solucionar questões sociais, econômicas e 
sanitárias a partir de concepções urbanísticas ordenadas e racionais.
 Charles Jencks apresenta o final simbólico do modernismo e passagem ao 
pós-modernismo: 
 Demolição do Conjunto Pruitt-Igoe às 15h32m de 15 de julho, 1972.
Fonte: Harvey (2010).
Fonte: JENCKS, C. 
The language of post-
modern architecture. 
Londres, 1984. 
Crise das Utopias Modernas: CIAM 
CIAM Congresso Internacional de Arquitetura Moderna:
 1928: La Sarraz, Suíça (Fundação)
 1929: Frankfurt, Alemanha (Habitação Mínima)
 1930: Bruxelas, Bélgica (Reorganização do lote)
 1933: Atenas, Grécia (Lógica da cidade moderna) CARTA DE ATENAS
 1937: Paris, França (Moradia e recreação)
 1947: Bridgwater, Inglaterra (Podem nossas cidades sobreviverem?)
 1949: Bérgamo, Itália (Sobre cultura arquitetônica)
Crise das Utopias Modernas: CIAM 
CIAM Congresso Internacional de Arquitetura Moderna:
 1928: La Sarraz, Suíça (Fundação)
 1929: Frankfurt, Alemanha (Habitação Mínima)
 1930: Bruxelas, Bélgica (Reorganização do lote)
 1933: Atenas, Grécia (Lógica da cidade moderna) CARTA DE ATENAS
 1937: Paris, França (Moradia e recreação)
 1947: Bridgwater, Inglaterra (Podem nossas cidades sobreviverem?)
 1949: Bérgamo, Itália (Sobre cultura arquitetônica)
 1951: Hoddesdon, Inglaterra (O coração da cidade)
 1953: Aix-en-Provence, França (Carta de Habitação)
 1956: Dubrovnik, Iugoslávia (Team X)
 1959: Encontro do círculo interno do grupo Team X 
em Otterlo
O debate acerca do movimento moderno em arquitetura e urbanismo emerge a partir do 
choque entre dois Pontos de Inflexão: 
 A Carta de Atenas (1933-1942) ao fortalecimento do grupo Team X (1951-1959).
 Grupo de Otterlo (1959) aponta rupturas com os princípios preestabelecidos pelos CIAM em 
busca de novas relações entre arquitetura e urbanismo baseadas em referências à cidade 
existente, ao entorno e aos aspectos culturais e específicos de cada lugar.
Crise das Utopias Modernas: Team X
Fonte: This is Tomorrow, 1956.
P. Smithson Alison Smithson
E. Paolozzi N. Henderson Encontro do Team X, jardins de Aldo 
van Eycks, Loenen aan de Vecht 
Fonte: Sousa; Segre (2016).
 Habitação lugar privilegiado no debate sobre a organização 
da cidade. 
 Team X: Abre espaço para resgate e valorização das ruas 
como elemento essencial da vida urbana.
Crise das Utopias Modernas: Team X
Urban Re-Identification (grelha CIAM). Fotografias de Nigel Henderson e desenhos dos painéis 
de Alison & Peter Smithson de Golden Lane Housing e da Cluster City, 1953. CIAM IX.
Mostra o debate de como as ruas devem ser usadas pelas pessoas e não por máquinas. 
Fonte: Brett (2010).
 Funcionalistas: Solução do problema da habitação reside na criação de protótipos de 
habitação ordenados geometricamente sobre o território, criando conjuntos organizados de 
forma eficiente. 
Crise das Utopias Modernas: Team X
Cidade Radiante construída sobre cidades europeias 
destruídas na guerra. A nova cidade formada por 
arranha-céus, distribuídos por áreas verdes e 
organizados em uma grade cartesiana, permitiriam seu 
funcionamento como uma "máquina viva". 
Resultado de um verdadeiro layout geométrico é a 
repetição. Repetição é um padrão, a forma perfeita 
(MERIN, 2016).
A Cidade Radiante (1924-1933): Le Corbusier.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/787030/classicos-da-arquitetura-
ville-radieuse-le-corbusier
 Manifesto do grupo liderado pelo casal Smithson: 
Propõe uma hierarquia baseada nas categorias 
de “casa, rua, bairro e cidade”. 
 A rua, “vazio” entre as formas construídas, 
organiza uma segunda escala de vida urbana 
pelas relações entre os moradores e o espaço.
 O bairro constitui a terceira escala de 
aproximação que guarda a proporção territorial 
das comunidades urbanas.
Crise das Utopias Modernas: Team X
Estratégia em rede para interconexão entre ruas, pátios e 
praças visando qualificação habitacional
Alison e Peter Smithson, Cluster City/Golden Lane (1952) 
Fonte: Brett (2010).
O habitat existe a partir de relações humanas, assim 
como ao reconhecimento das inter-relações entre 
diferentes escalas na formação de comunidades: 
 “Re-identificar” o homem com seu ambiente pela 
recuperação da coesão social, da facilidade de 
movimento e do aumento da densidade populacional. 
 Recuperar a tradição do pátio e das praças interiores 
às quadras residenciais que permitem a existência de 
espaços públicos na escala da vida familiar. 
Crise das Utopias Modernas: Team X
Playgrounds de Aldo Van Eyck, antes e depois. 
Fonte: Brett (2010).
Utopias pós-modernas, Arquitetura Radical: Archigram (1961-1974)
 Nome do grupo deriva da fusão das palavras 
Arquitetura e Telegrama.
 Panfletos têm o objetivo de guardar desenhos, 
poemas e projetos estudantis.
 Criticam o funcionalismo modernista ao levar ao 
extremo sua aplicação prática.
 Ponto de partida para projetos extravagantes, 
desenhos coloridos e ideias fantasiosas da revista. 
Archigram Archives
Fonte: http://archigram.net/portfolio.html
Warren Chalk Peter Cook Denis Crompton David Greene Ron Heron Michael Webb
Utopias pós-modernas, Arquitetura Radical: Archigram (1961-1974)
 Temas afinados com o tom de otimismo tecnológico que embalava a sociedade britânica.
 Eixo central de reflexão: a relação entre arquitetura e tecnologia em uma cultura 
em transformação.
 A sociedade do consumo e do ócio demanda por flexibilidade e mobilidade: impacto das 
novas tecnologias de automação e comunicação sobre o ambiente foram questões por 
detrás de todas as investigações projetuais do Archigram.
Reflexão sobre um edifício cívico muitas vezes citado como inspiração para o Centro 
Pompidou de Renzo Piano e Richard Rogers. Publicado no Archigram 8. Archigram Archives. 
Fonte: http://archigram.net/portfolio.html
Utopias pós-modernas, Arquitetura Radical: Archigram (1961-1974)
 Temas afinados com o tom de otimismo 
tecnológico que embalava a sociedade britânica.
 Eixo central de reflexão: a relação entre arquitetura 
e tecnologia em uma cultura em transformação.
Walking City on the Ocean. Ron Herron, 1966. 
Fonte: https://www.moma.org/collection/works/814 
Utopias pós-modernas, Arquitetura Radical: Superstudio (1966-1978)
Coletivo Superstudio em 1970. 
Lançamento dos textos de “Hidden Architecture”
Fonte: https://www.archiwik.org/
index.php?title=Superstudio_-_Hidden_Architecture
 Jovens recém-formados da Universidade Florença 
utilizam colagens e recortes de magazines de forma 
didática para aproximar-se do público.
 Proposta emblemática do Monumento Mínimo consiste 
em uma superestruturamodulada em formato de 
grelha que abraça toda a superfície terrestre.
 Trata-se de uma metáfora que se vale da distopia 
como uma espécie de guerrilha pronta a alertar sobre 
os perigos das soluções urbanísticas vigentes.
Alessandro 
Magris
Adolfo 
Natalini
Cristiano Toraldo 
di Francia 
Piero 
Frassinelli
Roberto 
Magris
 Conduz as propostas modernas ao limite extremo para evidenciar sua própria incoerência e 
consequentemente sua ineficiência. 
 Usa o poder das imagens e do cinema para alcançar seus objetivos.
 Crítica à utopia moderna de que a arquitetura poderia transformar o mundo.
 Ao mesmo tempo questiona a fé no poder, alcance e capacidade da tecnologia para abraçar 
essa tarefa, como defendiam os membros do grupo Archigram, no Reino Unido. 
Utopias pós-modernas, Arquitetura Radical: Superstudio (1966-1978)
Monumento Contínuo (1969-1970)
Fonte: 
https://www.cristianotoraldodifrancia.it/
continuous-monument/
 Movimento arquitetônico que surge após a Segunda Guerra Mundial.
 O nome Metabolismo deriva do conceito biológico que imprime a ideia de edifícios e cidades 
que funcionam como organismos vivos, crescendo, reproduzindo e se transformando em 
resposta ao próprio ambiente.
 Associação entre biologia e novas tecnologias desenvolvidas na guerra e disponibilizadas 
para a sociedade civil. 
 Conceito inovador associado às propostas de cidades flutuantes a serem dispostas na Baía 
de Tóquio, cidades conectadas por vias expressas que atravessam massas edificadas.
Utopias pós-modernas, Arquitetura Radical: Metabolismo (1959-1984)
Kenzo Tange. Proposta para a Baía de Tóquio 
Fonte: https://archeyes.com/plan-tokyo-1960-kenzo-tange/
Utopias pós-modernas, Arquitetura Radical: Metabolismo (1959-1984)
 A Expo 1970 realizada em Osaka tem sido 
descrita como a apoteose do movimento.
 Evento incluiu atividades inseridas em 
aspectos do meio ambiente como proposta 
vinculada ao espaço de existência.
 Marca a aproximação dos Metabolistas com 
grandes projetos localizados no 
Oriente Médio.
 Torre de cápsulas Nakagin 1972-2022 
reflete o cerne da reflexão metabolista 
apoiada na natureza mutante e 
multifacetada dos organismos vivos: 
adaptabilidade, mutação, crescimento e 
encolhimento; e por outro: transitoriedade, 
temporalidade e expectativa de vida. 
Pavilhão Toshiba-IHI de Kurokawa, 
Osaka Expo 1970. 
Fonte: https://www.kisho.co.jp/ Nakagin Capsule Tower, 
Kisho Kurokawa, 1972
Fonte: https://www.kisho.co.jp/
 Jane Jacobs, jornalista e ativista, publica em 
1961 o influente e articulado tratado 
antimodernista: Morte e Vida das 
Grandes Cidades.
 Personifica as críticas sobre empreendimentos 
de renovação urbana, e muito especificamente 
a construção da via expressa Cross-Bronx 
empreendida por Robert Moses.
A cidade pós-moderna: Jane Jacobs em Nova York
Fonte: Jacobs (2013).
ROBERT MOSES
Engenheiro atuante na 
articulação de verbas 
públicas para o setor de 
infraestrutura urbana de NY 
entre os anos 1930-1960
Fonte: 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Robe
rt_Moses_with_Battery_Bridge_model.jpg
 Escreve sobre o funcionamento das cidades na prática: compreender como os princípios de 
planejamento e iniciativas de urbanização conseguem promover a vitalidade socioeconômica 
nas cidades e quais práticas e princípios a inviabilizam. 
 Sua crítica tem Le Corbusier como alvo, mas atirava em grande número de alvos: 
planejadores urbanos, políticos engajados em obras de renovação urbana e formuladores de 
políticas federais e financeiras.
A cidade pós-moderna: Jane Jacobs em Nova York
Jane Jacobs apresenta textos afinados com população da cidade de Nova 
Iorque. Ressalta a importância do espaços públicos, do desenho urbano, 
parques, vitalidade das ruas e a importância da organização de grupos 
ativos nas comunidades.
Fonte: https://www.urbanabroad.com/jane-jacobs-future-urban-planning/
Reflete sobre os espaços comuns das grandes cidades:
 Que tipos de ruas são seguras e quais não são;
 Por que certos parques são maravilhosos e outros são 
armadilhas que levam ao vício e à morte;
 Por que certos cortiços continuam sendo cortiços e outros 
se recuperam mesmo diante de empecilhos financeiros 
e governamentais;
 O que faz o centro urbano deslocar-se;
 O que é – se é que existe – um bairro, e que função – se é 
que há alguma – desempenham os bairros das 
grandes cidades.
A cidade pós-moderna: Jane Jacobs em Nova York
Jane Jacobs, diretora do comitê de salvaguarda para West Village. 
Em conferência de imprensa, apresenta documentos que resguardam o bairro e edificações 
que seriam demolidas para remodelação urbana associada à construção da Cross-Bronx. 
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jane_Jacobs.jpg 
Equívocos do planejamento modernista, segundo Jacobs:
 Rua como algo nocivo aos seres humanos.
 Casas devem ser afastadas dela e voltadas para dentro, para uma área verde cercada. 
 Ruas numerosas são um desperdício e só beneficiam os especuladores imobiliários, que 
determinam o valor pela metragem da testada do terreno. 
 A unidade básica do traçado não é a rua, mas a quadra, particularmente a superquadra. 
 O comércio deve ser separado das residências e das áreas verdes. 
A cidade pós-moderna: Jane Jacobs em Nova York
Ativismo político de Jane Jacobs em prol de comunidades urbanas do Bronx.
Fonte: acervo próprio.
Sugestões de Jacobs para parques e áreas verdes
 A existência de um parque não garante a vitalidade para 
si mesmo e seu entorno. 
 É um engano esperar valorização de um bairro pela 
simples adição de áreas verdes. 
A cidade pós-moderna: Parques sensíveis às propostas de Jane Jacobs
The High Line, New York (2009-2019)
James Corner Field Operations, Diller 
Scofidio + Renfro e Piet Oudolf 
Fonte: https://dsrny.com/project/the-high-
line#:~:text=Designed%20in%20collaboratio
n%20with%20James,Hudson%20Rail%20Y
ards%20in%20Manhattan.
A cidade pós-moderna: Parques sensíveis às propostas de Jane Jacobs
Parques devem levar em 
consideração 4 elementos:
 Complexidade; 
 Centralidade; 
 Insolação; 
 Delimitação espacial.
The High Line, New York (2009-2019)
Fonte: https://dsrny.com/project/the-high-
line#:~:text=Designed%20in%20collaboration%20with%20Ja
mes,Hudson%20Rail%20Yards%20in%20Manhattan.
A cidade pós-moderna: Parques sensíveis às propostas de Jane Jacobs
Paley Park (1967)
 Parque privado financiado pela Fundação 
William Paley.
 Pocket Park inserido em uma área de 390 m2
inserida no coração de Manhattan.
 Projetado pelo escritório Zion Breen 
Richardson Associates. 
 Se constitui em um modelo de espaço urbano 
de qualidade. 
Amanda Burden (1944)
Diretora do Departamento de Planejamento Urbano de Nova York na 
administração de Michael Bloomberg no período de 2002 a 2013.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Amanda-Burden.jpg
Paley Park
Fonte: acervo próprio.
A cidade pós-moderna: Parques sensíveis às propostas de Jane Jacobs
Qualificação urbana do Battery Park, Nova York (2009-2019)
Foto: Gryffindor
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Battery_Park.JPG
Qualificação Battery Park (Décadas 1980 e 2010)
 Parque 10 hectares ao sul de Manhattan 
construído no século XIX. 
 Área inicialmente ocupada por imigrantes de 
origem armênia, grega e libanesa atravessou 
reveses marcados pela desatenção às 
questões urbanísticas, aprofundadas por 
dificuldades políticas e pelos desdobramentos 
do atentado de 11 de setembro, 2001.
A cidade pós-moderna: Parques sensíveis às propostas de Jane Jacobs
Circulação e esplanada, Battery Park, Nova 
York (1980-2010)
Fonte: https://www.pps.org/places/battery-
park-city-esplanade
Diversidade de acessos e hierarquia espacial. 
Marquise de acesso e proteção para animais 
domésticos Battery Park, Nova York (1980-2010)
Fonte: https://marveldesigns.com/work/battery-park-city-
streetscapes-and-security/24
David Harvey(2010) apresenta o “Pós-Modernismo” como uma mudança da sensibilidade, nas 
práticas e nas formações discursivas que distinguem a produção cultural do movimento 
moderno. Apresenta a demolição do conjunto de habitação social Pruitt-Igoe, 15 de julho de 
1972, como contexto simbólico que data o final do modernismo e marca passagem para o 
pós-moderno.
Assinale a alternativa que responde à metáfora utilizada por Harvey:
Interatividade
a) A habitação social pública nos Estados Unidos estava fadada à destruição desde a implantação 
do New Deal na década de 1930. Trata-se das consequências advindas do imenso aporte de 
capital voltado para desenvolvimento dos edifícios de interesse social.
b) O projeto habitacional Pruitt-Igoe (St. Louis-Missouri) teve o objetivo de apresentar soluções 
universais para ocupação periférica nas grandes cidades. Sua demolição escancara o 
desinteresse das autoridades pelo problema.
c) O projeto habitacional Pruitt-Igoe (St. Louis-Missouri) foi construído durante o auge do 
modernismo. O complexo foi concebido como um triunfo dos projetos arquitetônicos racionais 
sobre os males da pobreza e a deterioração urbana. Em vez disso, duas décadas de 
inadequação socioespacial precederam a destruição final de todo o complexo. 
d) A demolição do Pruitt-Igoe mostra que os Estados Unidos não 
vivenciam questões sociais e de segregação racial associados 
aos edifícios habitacionais destinados às classes 
operárias europeias.
e) A metáfora utilizada por Harvey não se aplica ao contexto da 
demolição do conjunto habitacional Pruitt-Igoe, pois tratava-se 
de um projeto estigmatizado por questões sociais e raciais 
características dos Estados Unidos.
Interatividade
a) A habitação social pública nos Estados Unidos estava fadada à destruição desde a implantação 
do New Deal na década de 1930. Trata-se das consequências advindas do imenso aporte de 
capital voltado para desenvolvimento dos edifícios de interesse social.
b) O projeto habitacional Pruitt-Igoe (St. Louis-Missouri) teve o objetivo de apresentar soluções 
universais para ocupação periférica nas grandes cidades. Sua demolição escancara o 
desinteresse das autoridades pelo problema.
c) O projeto habitacional Pruitt-Igoe (St. Louis-Missouri) foi construído durante o auge do 
modernismo. O complexo foi concebido como um triunfo dos projetos arquitetônicos racionais 
sobre os males da pobreza e a deterioração urbana. Em vez disso, duas décadas de 
inadequação socioespacial precederam a destruição final de todo o complexo. 
d) A demolição do Pruitt-Igoe mostra que os Estados Unidos não 
vivenciam questões sociais e de segregação racial associados 
aos edifícios habitacionais destinados às classes 
operárias europeias.
e) A metáfora utilizada por Harvey não se aplica ao contexto da 
demolição do conjunto habitacional Pruitt-Igoe, pois tratava-se 
de um projeto estigmatizado por questões sociais e raciais 
características dos Estados Unidos.
Resposta
Comentário: 
 A queda de Pruitt-Igoe acabou por significar não apenas o fracasso de um projeto de 
habitação pública, mas sem dúvida a morte de toda uma era de projetos modernistas. A 
demolição do complexo foi transmitida em cadeia nacional de televisão, bem ao sabor 
midiático característico da Sociedade do Espetáculo que inaugura o contexto dito 
Pós-Moderno.
Resposta
 Dimensão humana relegada a segundo plano e consequentemente 
abatimento dos espaços públicos.
 Cidades maltratadas, ruidosas, poluídas, perigosas são resultado do 
descaso com os espaços públicos.
 Resultado: encolhimento do espaço da cidade como local de encontro e 
fórum social.
 Importante reforçar que a ideia de cidade como local de encontro contribui 
para função social do espaço urbano.
Dimensão urbana e a escala humana: Jan Gehl
Fonte: Gehl (2013).
Nicolás Valencia apresenta no ArchDaily 
Brasil cartilhas ilustrada realizada por meio 
de parceria entre Ministerio de Vivendas e 
Urbanismo, Gobierno de do Chile e o 
arquiteto e urbanista Jan Gehl. 
Fonte: Valencia (2017). 
Escala humana como dimensão necessária de um 
novo planejamento:
 Cidades são valorizadas quando as pessoas são convidadas 
a caminhar, pedalar ou simplesmente permanecer no espaço 
da cidade.
Dimensão urbana e a escala humana: Jan Gehl
Fonte: Valencia (2017). 
Olhos das 
Ruas
Diversos 
graus de 
privacidade
Presença 
cívica e 
amigável
Projeto para todos os grupos sociais
Diversidade Cultural Iluminação na 
escala das pessoas
Espaços ativos 18h por dia
Projeto para todas idades
Comércio aberto 
para a rua
Mercados
Espaço de alimentação
Espaço de descanso, 
lazer e jogos Espaço Cívico e 
preservação da cultura
Espaço Multifuncional
Organização dos 
vendedores informais
Espaço de reflexão 
e contemplação
Esportes
Dimensão urbana e a escala humana: Jan Gehl
 Espaço urbano melhor: 
aumenta o fluxo e uso, 
consequentemente a 
qualidade de vida 
das pessoas.
 Cidade sustentável oferece 
transporte público de 
qualidade que atende com 
segurança seus usuários.
Fonte: Valencia (2017). 
Serviços básicos
Legibilidade
Integração entre transporte e 
espaços públicos
Áreas para circulação e descanso
Banheiros
Pisos para pessoas e bicicletas
Proteção aos pedestres
Segurança nos 
cruzamentos
Espaços 
compartilhados
Bicicletário
Redutores de velocidade
Multimodalidade
 Contribui para os objetivos 
da sustentabilidade social e 
para uma sociedade 
democrática e aberta.
 Planejamento físico anima o 
padrão de uso em qualquer 
tipo de cidade em qualquer 
região do globo.
Dimensão urbana e a escala humana: Jan Gehl
Fonte: Valencia (2017). 
Semiprivado/Privado
Público/Semipúblico
Aproveitar aspectos 
positivos do clima
Espaços para sentar
Escada suave
Proteção contra 
intempéries
Na companhia de 
amigos ou 
desacompanhado
Estimular o olfato
Subdividir e 
hierarquizar 
espaços Estimular o tato
Evitar alterações de 
nível bruscas
Valorizar a vista
Bordas conectadas
Desenho Ativo: Sugestões para qualificação de passeios e calçadas 
 Passeios públicos: rede fundamental de espaços 
abertos de uma cidade. Nova Iorque, por exemplo, 
possui mais de 5 hectares em calçadas que tornaram a 
cidade conhecida por sua qualidade urbana. 
 Publicada em 2013: Manual, Active Design – Shaping
the sidewalk Experience. Objetivo de aprimorar a 
experiência pedonal e o respeito à experiência urbana 
dos usuários. 
 Proporciona instrumentos que auxiliam a organização 
de políticas e projetos urbanos.
Fonte: NYC (2013). 
 O pedestre é participante ativo que caminha de ambientes fechados para o centro para o 
espaço da calçada. 
 Passeio público: envoltório que participa do movimento do pedestre e se define por variados 
graus de permeabilidade e transparência que organizam a percepção e bem-estar 
do caminhante. 
Desenho Ativo: Sugestões para qualificação de passeios e calçadas 
Fonte: NYC (2013). 
Sombras
Calor Luz
Odores
Sons
Texturas
Calçada como ambiente urbano:
 O ambiente da calçada é um espaço definido por quatro planos: o 
piso, as marquises, a lateral do prédios e lateral da pista de trânsito. 
Todas as delimitações contribuem para a qualidade espacial da 
experiência urbana.
Desenho Ativo: Sugestões para qualificação de passeios e calçadas 
Fonte: NYC (2013). 
Marquise
Lateral 
Pista
Lateral 
Prédios
Piso
Desenho Ativo: Sugestões para qualificação de passeios e calçadas 
 O plano de piso é o aspecto perceptível em um 
calçamento, sem ele a calçada não existiria. Deve ser 
aberto, limpo e acessível a todos os usuários. 
 A materialidade da construção e aspectos relacionados 
à manutenção devem ser levados em consideração.
 Atenção às questões relacionadas à acessibilidade 
e iluminação.
Fonte: NYC (2013). 
Plano do Piso
Desenho Ativo: Sugestões para qualificação de passeios e calçadas 
 A lateral da pista de trânsito é um plano vertical quepode 
apresentar variadas profundidades e adicionar camadas à 
percepção espacial do pedestre. 
 O plano se configura pelo ritmo dos elementos verticais, tais 
como árvores e postes de iluminação, adicionados na 
extremidade do calçamento. 
 A segunda camada é definida pelo limite do leito carroçável 
que pode apresentar diferentes variantes, ciclovias, 
estacionamento ou linha de trânsito automotivo. 
Fonte: NYC (2013).
Lateral da 
Pista
Desenho Ativo: Sugestões para qualificação de passeios e calçadas 
 A lateral dos edifícios determina o limite entre o 
espaço público dos passeios e a 
propriedade privada.
 As regras edilícias têm impacto importante neste 
plano, pois regulam a implantação das edificações e 
impactam a experiência das caminhadas 
pelas calçadas.
 A existência de abertura e o movimento ativo de 
usuários asseguram a segurança do 
ambiente urbano.
Fonte: NYC (2013).
Lateral dos 
Edifícios
Desenho Ativo: Sugestões para qualificação de passeios e calçadas 
 As marquises ou plano de cobertura: área que o caminhante 
percebe acima de sua cabeça. Pode se configurar pela 
associação de variados elementos. 
 Normalmente, trata-se da abertura da rua para o céu da 
cidade, porém em áreas adensadas a lateral dos edifícios 
pode conter linhas de cobertura, letreiros de lojas e varandas 
de apartamentos.
 O plano de marquises pode se alterar bastante, conforme as 
estações do ano e condições climáticas.
Plano de Marquises
Fonte: NYC (2013).
Sustentabilidade e planejamento urbano
 O conceito de cidade sustentável reconhece que a cidade precisa 
atender objetivos sociais, ambientais, políticos e culturais, bem como 
às finalidades econômicas. 
 Um organismo dinâmico tão complexo quanto a própria sociedade e 
suficientemente ágil para reagir rapidamente às suas mudanças. 
Fonte: BUCKMINSTER FULLER, R. Manual de instruções 
para a nave espacial terra. Ponto: ViaOptica, 1998. Fonte: Rogers (2013).
Sustentabilidade e planejamento urbano
Cidade Compacta:
 Está associada à qualificação da vida urbana 
e preservação de recursos naturais.
 Utilização de inovações tecnológicas 
avançadas para redução de poluição, menor 
consumo de recursos e maior 
eficiência energética. 
Características da cidades compactas conforme 
Rogers (2005).
Diversificada
Criativa
Justa
PolicêntricaEcológica
Cidade
Compacta
Fácil
Bonita
Sustentabilidade e planejamento urbano
 Planejamento urbano sustentável demanda 
integração dos espaços a partir de 
empreendimentos multifuncionais (habitação, 
comércio, serviços, cultura, lazer), adensamento ao 
longo dos eixos de mobilidade, priorização de 
transporte público visando à diminuição de tempo 
em deslocamentos.
Reduzir distâncias e deslocamentos 
pedonais Rogers (2005).
Moradia Trabalho
Lazer
Sustentabilidade e planejamento urbano
 Rogers foi entusiasta das proposta do Archigram e 
traduz as megaestruturas sonhadas pelo jovens 
arquitetos ingleses na valorização de edifícios 
multifuncionais como Centro Pompidou (1969-1974). 
 Projeto assinado em parceria com Renzo Piano. 
Complexo abriga simultaneamente Museu Nacional 
de Arte Moderna, Biblioteca Pública de Informação, 
Centro de Música e pesquisas acústicas, entre 
outros espaços culturais.
Imagem apresenta o interior do Centro Pompidou, espaço 
em que se nota a opção brutalista dos serviços aparentes 
destacada pela paleta de cores característica da Pop Art.
Foto: Juliette Jourdan, setembro de 2014
Fonte: https://commons.wikimedia.org/
w/index.php?search=centre+pompidou&title=Special:MediaSe
arch&go=Go&type=image
Rem Koolhaas: Cidade Genérica
 As soluções espaciais da cidade pós-moderna atendem às 
exigências impostas pelo mundo nesta entrada de milênio?
 Como pensar uma sociedade em processo de 
desterritorialização, organizada pela lógica de fluxos; de 
matéria, de mercadorias, de capitais, de pessoas, de bens, 
de informações? 
Como pensar e projetar o futuro, de forma a garantir que a 
realidade urbana possa ser vivida como experiência 
humana, individual e coletiva?
Fonte: Mau.; Koolhaas (1995).
Fonte: Koolhaas (2008).
Rem Koolhaas: Cidade Genérica
 Apresentada por Rem Koolhaas, a Cidade Genérica aceita o caos não planejado das 
interferências aleatórias:
 Espaço passível de reprodução infinita só é possível com a ausência da identidade. Esse 
processo de homogeneização entendido como negativo pode ser interpretado também como 
movimento consciente de saída das diferenças em direção às semelhanças.
 A Cidade Genérica é liberada do cativeiro do centro, da camisa de força da identidade. A 
Cidade Genérica quebra o destrutivo de dependência: ela é um reflexo da necessidade e 
capacidade presentes.
VILLANOVA (2021)
Fonte: 
https://www.archdaily.com.br/br/
955242/estamos-caminhando-
em-direcao-a-cidade-generica
Rem Koolhaas: Cidade Genérica
 Cidade Genérica representa o período das cidades sem história. Multicultural e multirracial.
 A rua morreu. Abandona os pedestres e valoriza os veículos.
 Responde à lógica de indivíduos em trânsito que seguem em frente.
 Expanda-se sem a necessidade de planejamento abrangente.
 Identifica e abandona o que não funciona.
Blade Runner: O caçador de androides. Urbanismo genérico dos anos de 1980.
Fonte: https://depoisdocinema.com.br/critica-blade-runner-o-cacador-de-androides/
Em Paris, a construção do Centro Pompidou de Renzo Piano e Richard Rogers estabeleceu 
um paradigma transformador para região do Beauborg. Com a utilização de materiais da 
indústria, criou uma nova linguagem que se atreveu a associar o brutalismo das instalações 
aparentes às cores vibrantes da Pop Art. 
Assim, o Centro Pompidou mostrou indícios da importância da 
arquitetura na promoção da gestão urbana, por meio de 
equipamentos construtivos de apelo tecnológico e impacto 
visual. Leia as afirmativas dispostas a seguir e assinale a opção 
que complementa a exposição que apresentada a questão:
Interatividade
Imagem exterior mostra lógica High Tech do partido 
arquitetônico adotado pelos arquitetos Renzo Piano e 
Richard Rogers. Foto: Gerd Eichmann, setembro de 2018
Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?
search=centre+pompidou&title=Special:MediaSearch&go=Go
&type=image
a) O museu ocupa em totalidade o lote destinado ao projeto. O objetivo dos arquitetos foi 
apresentar uma megaestrutura desconexa da região histórica da cidade de Paris.
b) A arquitetura francesa é repleta de obras em estilos clássicos. Portanto, o projeto procurou 
respeitar a referência histórica do contexto de implantação. 
c) O projeto foi instalado no espaço de uma antiga fábrica e fez uso de parte da estrutura em 
sua configuração estrutural. Diante desse contexto, é fácil imaginar o choque da população 
francesa ao se deparar pela primeira vez com Centro Georges Pompidou.
d) Trata-se da configuração de um universo simbólico, capaz de estabelecer um programa de 
empreendimento, cultural e de lazer, que associa museus, teatros, cinemas, livrarias, bares 
e centros de compras.
e) O espaço abrigou um estacionamento e na década de 1960 
autoridades municipais da cidade de Paris decidiram demolir 
o antigo mercado de Les Halles para construir um espaço de 
lazer contemplativo desconexo da dinâmica urbana da 
cidade.
Interatividade
a) O museu ocupa em totalidade o lote destinado ao projeto. O objetivo dos arquitetos foi 
apresentar uma megaestrutura desconexa da região histórica da cidade de Paris.
b) A arquitetura francesa é repleta de obras em estilos clássicos. Portanto, o projeto procurou 
respeitar a referência histórica do contexto de implantação. 
c) O projeto foi instalado no espaço de uma antiga fábrica e fez uso de parte da estrutura em 
sua configuração estrutural. Diante desse contexto, é fácil imaginar o choque da população 
francesa ao se deparar pela primeira vez com Centro Georges Pompidou.
d) Trata-se da configuraçãode um universo simbólico, capaz de estabelecer um programa de 
empreendimento, cultural e de lazer, que associa museus, teatros, cinemas, livrarias, bares 
e centros de compras.
e) O espaço abrigou um estacionamento e na década de 1960 
autoridades municipais da cidade de Paris decidiram demolir 
o antigo mercado de Les Halles para construir um espaço de 
lazer contemplativo desconexo da dinâmica urbana da 
cidade.
Resposta
Comentário:
 O projeto arrojado para década de 1970 marca o início da pós-modernidade na arquitetura e 
organização urbana. Sua implantação configura a existência de um espaço público (a praça 
do Centro) para o qual as suas atividades internas se estendem. Trata-se de um exemplar da 
arquitetura high-tech que assimila a estética dos espaços industriais que utiliza os elementos 
tecnológicos como objetos estéticos. No caso da questão apresentada, ressalta-se que 
Centro Pompidou ocupa uma área menor que a metade do seu lote, o que permitiu a criação 
de uma enorme praça onde os visitantes podem circular em conexão com regiões 
estratégicas da cidade, ou simplesmente acompanhar exposições e apresentações 
de artistas.
Resposta
 BRETT, A. O. Complexities of street life: Teorias urbanas de Alison e Peter Smithson 1950-
1964. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de 
Coimbra, Departamento de Arquitectura. Coimbra, 2010.
 CABRAL, C. P. C. GRUPO ARCHIGRAM, 1961-1974. Uma fábula da técnica. Tese 
(Doutorado). Programa de Doctorado Teoría e Historia de la Arquitectura. Barcelona, 2001.
 GEHL, J. Cidade para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013.
 HARVEY, D. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 2010. 
 JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
 KOOLHAAS, R; MAU, B. S, M, L, XL. Nova York, Estados 
Unidos: The Monacelli Press, 1995.
 MERIN, G. Clássicos da Arquitetura: Ville Radieuse / Le 
Corbusier, 2016. ArchDaily Brasil. Disponível: 
https://www.archdaily.com.br/br/787030/classicos-da-
arquitetura-ville-radieuse-le-Corbusier. Acesso em: 04 ago. 
2019.
Referências
 NEW YORK CITY (Department of Planning). Active Design: Shaping Sidewalk Experience. 
Burden, A. (Commissioner). New York City - Estados Unidos, 2013. Disponível em: 
https://nacto.org/docs/usdg/active_design_shaping_the_sidewalk_experience_
nycdot.pdf. Acesso em: 06 mar. 2022.
 OLIVEIRA, F. L. Do Metabolismo: cidades do futuro para nosso mundo contemporâneo, 
2011. Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), (14), 72-76. 
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v0i14p72-76
 OLIVEIRA, L. M. Forma e função no projeto urbano de Praças: Jacob Javits Plaza, Nova 
York. Paisag. ambiente: ensaios, n. 41. São Paulo, p. 35-55, 2018.
 RABELO, G; QUERIOZ, I.; CHAVIER, J.; VIEIRA, L.; 
MIGLIANO, M; VALLADÃO, S. Notas sobre o Moderno: a(s) 
Carta(s) de Atenas e a emergência do Team X. Cronologia do 
Pensamento Urbanístico, 2009. Disponível em: 
http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/leituras.php?id_leitu
ra=26. Acesso em: 06 mar. 2022.
Referências
 ROGERS, R. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona: Gustavo Gili, 2005.
 SOUSA, M. R.; SEGRE, R. Do Coração da cidade – a Otterlo (1951-59): discussões 
transgressoras de ruptura, a semente das novas direções pós-CIAM. Docomomo Brasil, 
2016. Disponível: https://docomomobrasil.com/wp-content/uploads/2016/01/096.pdf
 VALENCIA, N. MINVU e Gehl Architects disponibilizam guia de análise e desenho do espaço 
público, 14 nov. 2017. (Trad. Daudén, Julia). Acessado 3 jul. 2022. ArchDaily Brasil. 
Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/883303/minvu-e-gehl-architects-
disponibilizam-guia-de-analise-e-desenho-do-espaco-publico. ISSN 0719-8906
 VARGAS, H. C.; CASTILHO, A. L. H. Intervenções em centros urbanos: objetivos, 
estratégias e resultados. Barueri-SP: Manole, 2006.
Referências
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