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Dor e Inflamação Nesse módulo trabalharemos com dois tipos de fármacos: analgésicos e anti-inflamatórios. E s t u d a m o s e s s a s d u a s c l a s s e s j u n t a s (geralmente) porque a maioria das dores provém de processos inflamatórios, portanto, o estudo mútuo facilita o entendimento. Além disso, existem medicamentos que possuem ação anti-inflamatória, analgésica e antipirética (redução da febre) por meio de sua ação no receptor de IL-1. A inflamação é uma resposta imune inata que ocorre quando células imunologicamente competentes são ativadas em reações a organismos estranhos ou a substâncias antigênicas liberadas durante a resposta inflamatória, que pode ser aguda ou crônica, e visa reparo tecidual. Inflamação aguda possui um ciclo e ele finaliza em uma fase chamada resolutiva que pode ser uma cicatrização, por exemplo. Já a inflamação crônica, pode ser deletéria para o hospedeiro, já que não há regressão do processo lesivo subjacente. A inflamação crônica envolve a liberação de múltiplas citocinas e quimiocinas, juntamente com uma interação muito complexa de células imunoativas. Sinais Cardinais da Inflamação A inflamação possui 5 sinais cardinais: dor, calor (hiperemia e febre), edema, rubor (vermelhidão) e perda da função. Os principais gatilhos para que o nociceptor inicie a algesia local são: IL-1, TFN-𝛼 e prostaglandinas. Proce!o Inflamatório Ao ocorrer a ruptura de qualquer tecido no organismo há a liberação de DAMP’s (padrões moleculares associados a danos) e se houver entrada de patógenos (vírus, fungos, bactérias, etc) o corpo, também, liberará PAMP’s (padrões moleculares associados a patógenos). Ambos possuem como função estimular que o mastócito libere os seus grânulos de histamina na superfície do tecido rompido. A histamina é uma monoamina que possui atividade vasodilatadora, sendo extremamente importante para a mediação da inflamação. Ela propicia a ativação inicial do neurônio nociceptor, podendo causar um pouco de dor ou uma coceira, e inicia uma vasodilatação que aumenta a permeabilidade vascular e o fluxo sanguíneo. No primeiro momento da vasodilatação não há passagem de células sanguíneas, somente água e sais minerais, o transudato, que dá inicio ao edema. A histamina continua com sua ação vasodilatadora e, em determinado momento, as calicreínas, como a Bradicinina (BK), uma proteína sanguínea, extravasa para o tecido e dá origem ao exsudato. A Bradicinina pode ter duas funções: (1) ela pode agir no endotélio ativando a NOS (Oxido-nitro sintase) que converte Argenina em Citrulina e causa a formação de Óxido Nítrico (NO) que aumenta a vasodilatação. A ativação de uma enzima em nosso organismo, nesse caso a NOS, causará o aumento da temperatura local (calor), um dos sinais cardinais da inflamação. Além dessa primeira via, a função mais importante que a BK exerce é (2) ativar a PLA2 (fosfolipase-A2). Essa enzima é responsável por quebrar fosfolipídeos das membranas e convertê —lo à ácido araquidônico (AA). Por sua vez, o ácido araquidônico pode ser metabolizado por 4 enzimas: COX-1, COX-2, COX-3 ou LOX . 1 ● LOX ➝ Possuímos tipos diferentes de LOX, sendo as mais importantes a LOX-5 e LOX-8. Se o ácido araquidônico for metabolizado por essa enzima, ele dará origem a leucotrieno. Cada LOX dá origem a um tipo diferente de leucotrieno. Seguindo o mesmo raciocínio anterior, a ativação das enzimas no organismos aumentará ainda mais a temperatura (calor).1 Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG FOSFOLIPÍDEOS DE MEMBRANA PLA2 ÁCIDO ARAQUIDÔNICO COX-1 COX-2 LOX LEUCOTRIENOS PROSTAGLANDINAS TROMBOXANO (TXA2) BK NO ●COX-1 ➝ está presente nos fragmentos de plaqueta e produz tromboxano (TXA2) que é fundamental para o processo de coagulação. ●COX-2 ➝ produz prostaglandinas (PGEs) no local da inflamação que causa vasodilatação para facilitar a diapedese dos leucócitos do vaso para o tecido, ativa nociceptor que causa dor e favorece a l iberação de outros mediadores inflamatórios (neuropeptídeos). Enquanto ocorre o processo de inflamação por meio da metabolização do AA, outras células (astrócitos e células do endotélio) estão produzindo interleucinas (ILs): ●IL-1➝ ativa nociceptores, vasodilatação e ativacão das enzimas (COX e LOX). ●IL-2 ➝ proliferação clonal leucocitária, agindo na medula para que cause o aumento do número de leucócitos. ●IL-8 ➝ provoca a quimiotaxia junto com os LCTs, que é a atração dos glóbulos brancos para o local da inflamação. ●IL-10 ➝ diminui a função da PLA2, das COX e das LOX. Ela é produzida ao longo do decorrer da inflamação. Junto com essa interleucina, há produção das resolvinas que são outros mediadores inflamatórios. Os principais mediadores inflamatórios são: bradicinina (proteína plasmática), histamina e seroton ina (aminas vasoat ivas), PGEs , tromboxanos e leucotreienos (metabólitos do ácido araquidônico), citocinas, quimiocinas e NO (der ivados de célu las) e substânc ia P (neuropeptídeos). Imagem: Ativação de Neurônio Nociceptor Fonte: Rang & Dale - 8a ed. As COXs (enzima ciclo-oxigenase) estão presentes no nosso corpo, também, de maneira fisiológica. A seguir, uma tabela que sintetiza as funções dessas pelo nosso organismo. **A COX-2 é a enzima predominante da inflamação** Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Importante ● Cada leucotrieno (LCT) possuirá uma função específica, isto é, algumas LOX são mais expressas na rinite e elas produzirão leucotrienos que causam unicamente espirros. Agora, no processo inflamatório, o leucotrieno produzido é uma substância muito relevante para a atração de leucócitos. ●A presença de leucotrieno no pulmão, além de atrair glóbulos brancos, ele causa broncoespasmo e broncoconstrição. Curiosidade A Bradicinina, ECA e o captopril foram descobertos no Brasil por um professor, chamado Maurício Rocha e Silva, na USP de Ribeirão Preto, com ajuda de seu aluno Sérgio Ferreira. Ação Inflamatória COX-1 Produz TXA2. COX-2 Produz PGE que causa dor e aumenta a inflamação. LOX Produz LCT para atração de leucócito. Lembrando que a inflamação é uma resposta imune inata que se faz igual e padrão em todas as pessoas desde que haja um gatilho inflamatório. Pacientes com doenças inflamatórias autoimune são pessoas que respondem mais do que deveriam a ‘gatilhos’ que na maioria da população é inerte e não se apresenta como gatilho, ou seja, elas são hiperreativas. Termos e Definições ●Algesia - é uma sensação intensa e desagradável originada por um estímulo nociceptivo excessivo. ●Analgésico - são fármacos que inibem ou combatem a algesia. ●Nociceptor - são os receptores que sinalizam os estímulos de dor. ●Hiperalgesia - é uma sensação intensa de dor frente a um estímulo doloroso leve. ●Alodinia - é uma sensação de dor frente a um estímulo não nocivo. Por exemplo, toque. Anti-inflamatórios Considerando as informações anteriores, os anti- inflamatórios são medicamentos que visam aliviar/suprimir os sintomas, sinais e preservar a função, que em geral constituem as principais queixas constantes do paciente e, em segundo lugar, retardar ou deter o processo responsável pela lesão tecidual. Além disso, se a dor for de origem inflamatória, esses fármacos agirão como analgésicos e ainda antipiréticos quando a febre for mediada por PGEs. Eles podem ser anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) ou corticoides. De maneira inicial e resumida, os corticoides inibem a PLA2 causando a ausência de AA no processo inflamatório e a não produção de TXA2, PGE e LCT. Já os AINEs, são fármacos inibidores da COX, principalmente a 2, que impedirão a formação de PGE e, consequentemente, não haverá dor e vasodilatação, limitando o processo inflamatório. AINEs - Anti- inflamatórios Não Esteroidais Este grupo compreende os fármacos anti- i n f l a m a t ó r i o s q u e a g e m i n i b i nd o a s prostaglandinas sintases, conhecidas como COX. Supõe-se que a inibição da COX-2 medeia em grande parte as ações antipiréticas, analgésicas e anti-inflamatórias dos AINEs. Ao passo que a inibição simultânea da COX-1 responde em parte pelos efeitos adversos indesejáveis sobre o TGI. São divididos em classes de acordo com a sua seletividade: - Seletivos - Parcialmente Seletivos - Não seletivos - Atípicos Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Ação Fisiológica Vasos do Endotélio COX-2 Produz Prostaciclina (PCC) ➝ anti- coagulante Plaquetas COX-1 Produz TXA2 ➝ coagulante Estômago COX-1 Produz PGE ➝ produz muco Rins COX-1 Produz PGE ➝ vasodilatação Útero COX-1 Produz PGE ➝ contração Pulmão LOX Produz LCT ➝ broncoconstrição e broncoespasmo Importante COX - Enzima Ciclo-oxigenase: ●COX-1 - constitutiva: está presente na maior parte do corpo em função fisiológica; constitui o organismo. ●COX-2 - induzida: aparece em maior quantidade em locais que estão sob processo de inflamação. Seletivos - COxibes São inibidores seletivos da COX-2 e são chamados de coxibes. Foram desenvolvidos na tentativa de inibir a síntese de prostaglandinas pela isoenzima COX-2 induzida em locais de inflamação, sem afetar a ação da isoenzima COX-2 de “manutenção” constitutivamente ativa, encontrada no trato GI, nos rins e nas plaquetas. Atualmente são muito utilizados na odontologia e ortopedia. São os que causam menos efeitos colaterais, por inibirem somente a COX-2 e são os mais seguros se não utilizados por tempo prolongado (+5 dias) e exceto para paciente com tendência a eventos cardiovasculares (inibição da COX-2 no vaso - PCC). Exemplos: celecoxibe (Celebra®), parecoxibe e rofecoxibe. **Vioxx foi retirado do mercado em 2.004 por apresentar risco para o coração (IAM)** Parcialmente Seletivos São inibidores principalmente da COX-2 em condições normais, porém quando em altas doses ou tempo prolongado de tratamento podem começar a agir na COX-1. S ã o d e r i v a d o s d e á c i d o p r o p i ô n i c o (cetoprofeno), ácido enólico (piroxicam, tenoxicam e meloxicam), etc. São eles: nimesulida, cetoprofeno (Profenide®) e Toragesic® . Se o paciente tomar 100mg de nimesulida 2x/dia por 5 dias, ela funcionará corretamente de acordo com sua seletividade e inibirá somente a COX-2, porém, se o paciente tomar 100mg 3x/ dias, além dela inibir a COX-2, ele inibirá a COX-1 também. Não Seletivos São inibidores tanto da COX-1, quanto da COX-2 de uma maneira igual. Como inibem a ação das duas enzimas possuem alguns efeitos adversos como pirose, gastrite, refluxo, úlcera por conta da redução do muco, em uma dose de 150 mg/dia, parece comprometer o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular porque diminui a vasodilatação renal, diminui a coagulação, menos contração uterina e etc. São derivados de salicilatos (diclofenaco), ácido acético (aspirina - AAS) e ácido propiônico (ibuprofeno). Exemplo: Diclofenaco (Cataflam®). Ele possui papel de conter a inflamação. Em sua composição há enxofre, então um efeito adverso importante é a presença de gases e todos os citados acima de acordo com a inibição das duas COX. **Alergia a Cataflam se apresenta com falta de ar** Aspirina (Ácido Acetilsalicílico) - é necessário sua interrupção uma semana antes de cirurgias por conta da inibição da COX-1 piorando a coagulação e podendo causar hemorragias, possui interação medicamentosa com qua lquer anticoagulantes orais e não pode ser utilizado em casos suspeitos/comprovados de dengue. Atípicos Inibem a COX-3. Não possuem efeito anti— inflamatório, e sim, fazem a diminuição de prostaglandinas no SNC, onde agem como anti— piréticos e analgésicos. Geralmente prescritos de forma concomitante aos AINEs; São Paracetamol (Tylenol®) e Dipirona (Novalgina®). Não possuem tarja. Exemplo:Ácido P-aminofenol (Paracetamol), possu i hepatotox ic idade mu i to a l ta , e Pirazolônicos (Dipirona) possui ação como anti- térmico e analgésico, porém causa uma vasodilatação importante, o que pode levar à diminuição da PA. Além disso, é capaz de diminuir a produção de glóbulos brancos na medula óssea, causando agranulocitose, principalmente em crianças, não sendo recomendado para menores de 15 anos. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Atenção Por conta dos grande efeitos colaterais, principalmente na mucosa do TGI, causado por AINEs não seletivos (Aspirinas e Cataflam, principalmente), é prescrito um f á r m a c o c h a m a d o Misop ro s t o l d e administração VO, com papel análogo de prostaglandina de “reposição” para diminuir a agressão gástrica produzida por esses agentes. Fonte: Farmacologia - Rang & Dale - 8ªed. 2015 Imagem: Efeitos Colaterais dos AINEs - Goodman and Gilman 12a. ed. C o r t i c o i d e s : A n t i - inflamatórios Esteroides Os corticoides ou esteroides endógenos (progesterona, testosterona, estradiol, cortisol e aldosterona) são hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais a partir da molécula de colesterol que possuem inúmeras funções fisiológicas e uma potente ação anti-inflamatória. Portanto, medicamentos anti-inflamatórios esteroides possuem como base em sua composição química o colesterol e são muito utilizados no tratamento de doenças crônicas. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Seu mecanismo de ação é a inibição da produção de mais mediadores inflamatórios, de maneira lenta, e de maneira rápida a inibição da PLA2, por isso são muito mais potentes que os AINEs. De maneira direta, não interferem na ação fisiológica da COX e LOX porque nos locais/ órgãos citados na tabela, o AA não vem somente da PLA2, mas também da via alternativa. Cla!ificação Possuem diferentes classificações conforme sua ação/farmacocinética: ● Curta ➝ hidrocortisona e cortisona. Geralmente utilizado para utilização de uso tópico externo (pomadas e cremes). ● Intermediária ➝ prednisona e prednisolona. ● Prolongada ➝ betametasona e dexametasona. Utilizada para fabricação de medicamento inalatório para asma (‘bombinhas’). No processo de inflamação, na fase de cura ou cronificação, se faz necessário a presença de lipoxinas, resolvinas, IL-10 e corticoides endógenos. Esses medicamentos esteroidais atravessam a membrana e ao chegarem ao citoplasma são carreados e translocados para dentro do núcleo e, com isso, conseguem alterar a síntese de inúmeras substâncias, incluindo a inibição da produção de citocinas, quimiocinas, COX-2, iNOS, receptores e proteínas de adesão. Isso explica porque o tempo de ação dos corticoides é mais demorado, já que é necessário sua chegada ao núcleo para inibir a produção dos mediadores da inflamação. Imagem: Mecanismo de Ação dos Esteroides Efeitos Adversos Fonte: Farmacologia - Rang & Dale - 8ªed. 2015 Os corticoides, de maneira aguda, vão inibir a ação da PLA2 na inflamação fazendo com que não aja formação local de AA e, consequentemente, PGE, TXA2 e LCT, por isso são muito mais potentes que os AINEs. Eles possuem muito efeitos adversos e os principais são: ganho de peso, hipocalemia, hipocalcemia, fraqueza muscular, aumento da glicemia podendo haver o desenvolvimento da diabetes mellitus (tipo 2), aparecimento de acne, irregularidade menstrual, alteração da secreção de GH (altera o crescimento, principalmente em crianças), fragilidade capilar, lipodistrofia (acúmulo de gordura de maneira não regular pelo corpo), cicatrização deficiente, elasticidade da pele, etc. O aparecimento de todos os sintomas, da imagens e os descritos, juntos chamamos de Sindrome de Cushing. Essa síndrome é um estado avançado do efeito adverso de corticoides pelo seu uso prolongado por muitos anos. Hormônios Esteroides ●Cortisol ➝ hormônio do estresse (irritabilidade, impulsividade) e importante para o aumento da glicemia (pode haver desenvolvimento da diabete mellitus). ●Aldosterona ➝ hormônioimportante na retenção de líquido. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG ●Testosterona ➝ hormônio do desenvolvimento muscular, fragilidade capilar, etc. ●Estradiol e Progesterona ➝ hormônios relacionados ao ciclo menstrual. Considerando esses hormônios endógenos, quando ingerimos anti-inflamatórios corticoides que são quimicamente muito parecidos com os hormônios esteroides endógenos, nosso corpo, em primeiro lugar, pausa a produção do hormônio. Como há a disponibilidade maior do hormônio por conta do medicamento haverá a maior expressão da função desse hormônio (depende de qual esteroide o medicamento é composto). Por exemplo: se o paciente começa a utilizar um corticoide a base de aldosterona, o corpo pausa a produção do mesmo e a disponibilidade maior desse hormônio por conta da utilização do medicamento, haverá um aumento da retenção de líquido e que o paciente poderá perceber nitidamente através do aumento de ‘peso’. Interrupção Aguda e Desmame Paciente em tratamento crônico (+ 3 ou 4 meses) com medicamentos corticoides não pode fazer a interrupção aguda do mesmo. É necessário fazer o desmame. Enquanto o paciente utiliza o medicamento corticoide, o organismo suprime a produção do hormônio base daquele medicamento, portanto se houver a interrupção abrupta do tratamento o corpo não haverá estoque algum desse hormônio e poderá causar problemas como: 1) Insuficiência Adrenal Secundária (Supressão do Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal - HHA); 2) Reativação da Doença Base ➝ é uma crise da doença que o paciente vem tratando. Isso acontece porque há baixa produção de interleucinas pró-inflamatórias (IL-1, IL-2, IL-6 e IL-8) e interleucinas anti-inflamatórias (IL-10), considerando que a não apresentação da doença é um balanço/equilíbrio entre a produção das duas interleucinas. Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Gabriel Bagarolo Petronilho TXVIII- MEDICINA FAG Resumindo: Anti-inflamatórios AINES e Corticoides Sinais Cardinais da Inflamação Processo Inflamatório Curiosidade Importante Importante Atenção Seletivos - COxibes Parcialmente Seletivos Não Seletivos Atípicos Efeitos Adversos Hormônios Esteroides
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