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Disciplina - Técnicas de Escoltas

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Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social 
 
 
DISCIPLINA: TÉCNICAS DE ESCOLTAS 
 
 
 1 - ESCOLTA 
1.1 Introdução 
Os fundamentos aplicados estão em conformidade com a legislação brasileira e 
com os documentos oriundos da Organização das Nações Unidas (ONU), no que 
forem aplicáveis à função policial, quais sejam: 
Constituição da República Federativa do Brasil; Constituição do Estado de 
Minas Gerais; Estatuto da Criança e do Adolescente; Princípios Básicos sobre a 
Utilização da Força e de Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela 
Aplicação da Lei (PBUFAF); o Código de Conduta para os Encarregados pela 
Aplicação da Lei (CCEAL); e a Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou 
Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes. 
 As escoltas constituem um processo de risco que envolve atenção e técnica. 
 É imprescindível que o Agente Público envolvido nessa atividade se 
conscientize da importância da missão para a qual foi designado e busque aperfeiçoar e 
desenvolver-se profissionalmente, pois é o conhecimento técnico que fará a diferença 
entre uma diligência bem ou mal sucedida. 
 É fundamental que os Agentes Públicos invistam no treinamento, observando os 
princípios doutrinários preconizados pela doutrina. 
 Ressalta-se que as normas internacionais em que o Brasil é signatário, se 
incorporam ao ordenamento jurídico brasileiro, via de regra com força de lei ordinária. 
 Os conteúdos serão apresentados de forma simples e concisa: 
-Conceitos e aspectos legais 
Aborda as competências legais quanto à realização dos principais tipos de escoltas. 
-Desenvolvimento 
 
 
 
 
Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social 
 
 São tratados os aspectos comuns à maior parte dos tipos de conduções de pessoas e 
escoltas diversas, bem como os principais aspectos a serem observados no 
planejamento dessa atividade. 
– Tipos de escoltas – execução 
Trata de aspectos particulares de cada tipo de escolta e que devem ser observados 
para que sua realização seja satisfatória. 
– Conduções diversas 
 Apresenta procedimentos e técnicas que devem ser utilizados pelos Agentes 
Públicos no dia a dia de suas atividades operacionais. 
 
1.2 Conceito 
São atividades de custódia transitória destinadas ao encaminhamento de pessoas 
envolvidas em ocorrências, na condição de vítimas, autores ou testemunhas para 
delegacias, nosocômios, ou outros destinos, em função das situações do cotidiano 
policial, sem prévio planejamento. 
 
3.3 Aspectos legais 
 
Escolta de pessoas presas 
Dispõe o artigo 144 da Constituição Federal que: 
“(...) a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é 
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
(…) 
§ 5º - Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem 
pública [...]; 
 Extrai-se desse dispositivo legal a competência da Polícia Militar. 
 Observa-se que essa missão é ampla. 
 Assim, mediante autorização ou ordem do escalão competente, a Polícia Militar 
poderá atender às solicitações para a execução das seguintes escoltas: 
 
 
 
 
Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social 
 
a) escolta de pessoas presas de penitenciárias ou outros estabelecimentos penais, a 
requerimento de autoridade policial ou judiciária; 
b) escolta de pessoas presas, mediante requisição judicial ou de autoridade de polícia 
judiciária; 
c) transporte de bens e valores, em cobertura a empresa de segurança particular 
contratada, mediante convênio; 
d) escolta de artistas, nos casos de risco à integridade física, pois, em situações de 
normalidade, compete ao promotor do evento contratar empresa privada para 
realização da escolta; escolta de torcidas organizadas; 
e) escolta de pessoas presas a estabelecimentos de atenção à saúde, até o 
recebimento da ocorrência pela autoridade competente, quando esta deverá assumir 
a escolta; 
f) escolta de dignitários; 
g) escolta de testemunhas ameaçadas; outras. 
 A Lei Estadual nº 13.054/98 dispõe sobre o transporte de pessoa presa 
provisoriamente ou condenada e dá outras providências. 
 Conforme o artigo 2º da referida lei, o preso cuja presença ao ato processual for 
judicialmente requisitada ficará, nas dependências e nas imediações do foro, sob a 
guarda da PMMG e sob as ordens da autoridade judicial requisitante. 
 A Lei Estadual n° 14.695/03 cria a Superintendência de Coordenação da Guarda 
Penitenciária, a Diretoria de Inteligência, a carreira de agente de segurança 
penitenciária e dá outras providências. 
 No artigo 6º, da referida lei, está disposto que compete ao agente de segurança 
penitenciário: 
II – exercer atividades de escolta e custódia de sentenciados; 
 
2. PROCEDIMENTO E PLANEJAMENTO DE ESCOLTA 
 Existem algumas providências básicas que devem ser adotadas preliminarmente, 
nas escoltas, como se segue: 
a) conferir toda a documentação pertinente à atividade; 
 
 
 
 
Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social 
 
b) providenciar os recursos humanos e logísticos; 
c) verificar se o efetivo é compatível com a complexidade e o tipo de escolta; 
d) ter a qualificação do que ou quem será escoltado; 
e) conhecer os antecedentes e o contexto que envolvem o objeto ou pessoa a ser 
escoltada, utilizando-se de todas as informações fornecidas pela equipe de 
Inteligência a respeito da escolta a ser realizada; 
f) avaliar a possibilidade de resgates, roubos ou atentados; 
g) providenciar veículo ou viatura reserva para apoio à escolta. 
h) definir itinerário principal e alternativo(s). 
 Levantamento do itinerário 
 Os agentes encarregados da escolta deverão conhecer, detalhadamente, os 
itinerários a serem utilizados quando da execução da atividade. 
 O itinerário a ser escolhido, seja o principal ou alternativo, deverá preencher, 
alguns requisitos fundamentais: 
a) sempre que a situação permitir, deverá ser o mais curto ou de melhor fluidez de 
tráfego; 
c) deverá ser alternado com frequência, a fim de dificultar e neutralizar o 
planejamento e as ações de resgate; 
d) deve ser evitada a passagem por locais ermos, com características que facilitem 
emboscadas ou por aglomerados; 
e) dar conhecimento ao Serviço de Inteligência, nos casos em que seja necessário 
alterar o itinerário inicialmente planejado. 
 
ATENÇÃO! 
 O itinerário a ser utilizado pela escolta será escolhido, dentre os planejados, 
momentos antes de sua execução. 
 
2.1 Importância do planejamento 
 Neste item, serão tratados os aspectos mais comuns em praticamente todos os 
tipos de escoltas. 
 
 
 
 
Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social 
 
 Conhecimento da atividade. 
 Conhecer a atividade a ser cumprida é condição elementar. 
 O bom desempenho na realização das escoltas impõe como condição essencial 
para a eficiência operacional, os seguintes aspectos: 
- completo conhecimento da atividade; 
- preparo técnico-profissional; 
- coleta detalhada de informações concernentes ao trabalho a ser executado; 
- na análise dos recursos humanos e materiais necessários; 
- conhecimento do terreno e; 
- planejamento eficaz. 
 Para o planejamento é preciso identificar a exata atividade a ser cumprida, ou 
qual é o “problema” a ser solucionado. 
 Para tal, é importante responder as seguintes perguntas: 
O que ou quem será escoltado? 
Para onde ele será escoltado? 
Quando será a escolta? 
Quem fará a escolta? 
Como a escolta será feita? 
 
ATENÇÃO! 
 A adoção dessas providências deverá ser levada em conta para a classificação da 
escolta a ser realizada. 
 Requisitos básicos para os Agentes Públicos envolvidos nas escoltas 
 Nas escoltas, os que participam da atividade de escolta, devem reunir as 
seguintes características: 
a) experiênciamínima de 3 anos na atividade operacional; 
b) dinamismo, pro atividade e disciplina; 
b) boa fluência verbal, além de boa capacidade de organização e exposição de 
ideias; 
c) bom condicionamento e higidez física; 
 
 
 
 
Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social 
 
d) ter conhecimento e habilidade nas técnicas de defesa pessoal policial e uso de 
arma de fogo. 
 
2.2 Processos de planejamento 
 Planejamento 
 As escoltas devem ser precedidas de planejamento elaborado pela Unidade 
Prisional, de acordo com sua complexidade e tipo, por meio de ordens de serviço ou 
outros instrumentos, nos quais estejam presentes todos os aspectos que, direta ou 
indiretamente, venham contribuir para o sucesso da operação. 
 A Assessoria de Inteligência deverá participar da elaboração do planejamento das 
escoltas, coletando e fornecendo informações oportunas para o desenvolvimento da 
atividade. 
 
2.3 Classificação das escoltas no tocante à periculosidade 
 
 Quanto à complexidade 
 Ordinária: é aquela solicitada com antecedência pela autoridade competente 
e, exige planejamento específico no que se refere aos recursos logísticos e 
humanos empregados. 
 Para esse tipo de escolta, será obrigatória a confecção de Ordem de 
Serviço. 
 Extraordinária: é aquela que, pelas informações previamente obtidas, seja 
pelo Serviço de Inteligência, ou qualquer fonte confiável, ou mesmo pelo 
clamor público, represente um alto risco para os agentes e para o(s) 
escoltado(s). 
 Essa atividade deverá, obrigatoriamente, ser executada por Unidade Especializada, 
com apoio da PM e dos demais órgãos de inteligência. 
 
2.4 Preenchimento de formulários técnicos 
 A Ordem de Serviço será confeccionada pela Unidade especializada. 
 
 
 
 
Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social 
 
 Como exemplo, a escolta de um preso com elevado grau de periculosidade. 
 
2.5 Preenchimento de livros obrigatórios 
 Relatórios, boletins de ocorrência, BOE (Boletim de Ocorrência de Escolta) PGPS, 
PGPJ, guia de recolhimento e outros. 
 
2.5.1 Quanto ao tipo 
 De bens e valores – 
 Contempla as escoltas de bens e valores patrimoniais, históricos ou de 
importância estratégica, caracterizados tipicamente por numerário (moeda 
corrente), acervos (históricos e culturais), urnas eleitorais, semoventes de alto 
valor. 
 De Pessoas presas ou apreendidas – 
Abrange as escoltas de um ou mais presos ou apreendidos, provisoriamente ou 
condenados. 
 De Dignitários – 
 Incluem as escoltas de autoridades dos poderes constituídos, eclesiásticos entre 
outros. 
 Serão incluídos também como assemelhados a dignitários para fins de 
planejamento da operação, individualmente (personalidades de destaque da 
sociedade civil, artistas de repercussão nacional) ou coletivamente (equipes 
desportivas, seleções nacionais, bandas de música de grande repercussão). 
 De Testemunhas sob proteção judicial – 
Reúne as escoltas de pessoas incluídas em programa público de proteção a 
testemunhas. 
 De Torcidas organizadas – 
Refere-se a escoltas de grupo de pessoas que compõem agremiações 
particulares, destinadas a promover o incentivo de uma determinada equipe 
esportiva. 
 
 
 
 
 
Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social 
 
ATENÇÃO! 
 Independentemente da classificação, o mais importante para o policial é conhecer 
o serviço, ou seja, saber identificar, previamente, qual conduta adotará diante de 
cada caso concreto 
 
2.5.2 Termo de abertura 
Toda requisição, pedidos formais ou informais, solicitação de escolta, dentre outros, 
deverão passar pela apreciação do Coordenador da CIESP (Central integrada de escolta 
do sistema prisional) os casos que extrapolem a autonomia da Coordenação, deverão ser 
encaminhados à Diretoria de Segurança Externa para análise e parecer final. 
 
2.5.4 Guarda e conservação 
-Armamentos e equipamentos 
 De acordo com o tipo de escolta, com o número de presos e com os veículos 
utilizados, é que se definirá os armamentos e os equipamentos necessários. 
 Como referencial mínimo, serão exigidos os seguintes armamentos e 
equipamentos: 
A Equipe do GETAP geralmente executa suas missões com 4 (quatro) integrantes, 
portando: 
- pistolas calibre .40; 
- carabina calibre .40 ou submetralhadora.40; 
- Fardamento completo; 
- Rádio HT; 
- Tonfa ou Bastão Retrátil; 
- Algemas; 
- Espargidor de pimenta; 
- coletes balísticos. 
Isso significa que, uma ação criminosa bem sucedida renderia ao grupo pelo menos, 4 
pistolas com vários carregadores cheios, e se o objetivo fosse apenas vende-los, lhes 
renderiam uma considerável quantia em dinheiro. 
 
 
 
 
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Diante do exposto, torna-se imperativo que a equipe esteja sempre em estado de alerta. 
 
 A responsabilidade pela segurança da equipe, assim como de todo o 
armamento da guarnição e tutela do preso, até a passagem formal para 
outra autoridade competente (Unidade Prisional, Polícia Civil, Polícia 
Militar ou Polícia Federal), é da equipe de escolta. 
 
1. TRANSPORTE E ESCOLTA DE PRESOS 
 O LÍDER da escolta é o responsável pelo transporte da PESSOA presa, devendo 
primar pela segurança de todos os envolvidos. 
Apesar disso, a equipe de agentes que compõem o grupo são co-responsáveis 
pela custódia do escoltado e, para que cheguem ao local de destino em segurança, 
deverão observar os seguintes aspectos: 
Sequência de ações: 
• O transporte deve ser feito, no mínimo, por 2 (duas) viaturas; 
• Montar o comboio, de forma que a viatura que faz a escolta fique a uma 
distância de segurança, estando todos os policiais atentos ao deslocamento e 
preparados para qualquer eventualidade; 
• Programar itinerários com alternativas a serem utilizadas quando necessário; 
• Ligar dispositivos luminosos do veículo, e os sonoros sempre que necessário, a 
fim de que as viaturas tenham prioridade de passagem; 
• Manter velocidade compatível com o tipo de via durante o deslocamento. 
 
3.1 Transporte do preso 
 Utiliza meios variados, os quais podem ser empregados na realização de 
escoltas. 
 São eles: viaturas, veículos descaracterizados, embarcações e aeronaves. 
 Assim, consoante às circunstâncias da escolta a ser desencadeada, deverá ser 
definido o meio que melhor atenda às necessidades. 
 
 
 
 
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As viaturas, com ou sem compartimento de segurança, são, de forma geral, 
utilizadas nas escoltas de presos, objetos e em apoio a outras escoltas. 
 Os veículos descaracterizados são, via de regra, empregados nas escoltas de 
dignitários. 
Via de regra, serão utilizadas duas ou mais viaturas nas escoltas. 
Caso sejam utilizadas duas, os conduzidos serão transportados na primeira, 
funcionando a segunda como segurança. 
No caso de mais viaturas, a do escoltado ficará o mais centralizada possível em 
relação às demais. 
 Se necessário, serão empregados batedores em motocicletas para auxiliar no 
deslocamento. 
Nas escoltas, é recomendável que se tenha uma viatura com a função de atuar 
em situações adversas, como, por exemplo, atropelamento de transeunte. 
 Tal medida proporcionará, em situações complexas, que o comboio prossiga na 
atividade planejada. 
 
Escolta de pessoas presas a nosocômios 
 Esse tipo de escolta é realizada visando a sua segurança e a integridade física dos 
envolvidos, a saber: 
- os escoltados portadores de deficiência física ou com doenças infectocontagiosas 
deverão ser levados, preferencialmente, em veículos apropriados e acompanhados 
por um médico ou enfermeiro; 
- atentar para os procedimentos de segurança no deslocamento, no desembarque, na 
permanência e apresentação no local onde será prestado o atendimento médico; 
Conforme Art. 2° do Código de Condutapara os Encarregados pela Aplicação da 
Lei (CCEAL) 
- os agentes envolvidos diretamente na condução da pessoa presa portadora de 
doença infectocontagiosa devem observar a necessidade de utilização de 
equipamentos de proteção individual (luvas, máscaras, etc); 
- não permitir contatos ou aproximação de terceiros com a pessoa presa; 
 
 
 
 
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- um dos agentes deverá acompanhar a consulta, outro policial ficará junto à porta 
do recinto onde o escoltado está sendo atendido, enquanto outros fazem a segurança 
nos arredores, de acordo com as características do local; 
- orientar o corpo clínico quanto às ações de segurança a serem desenvolvidas, 
devido ao grau de risco do escoltado e à possibilidade de resgate; 
- o escoltado permanecerá algemado, exceto em casos de extrema necessidade e por 
orientação médica. 
 Caso seja necessária a retirada da algema, o agente deverá manter um dos braços 
da pessoa presa algemado à maca ou cama. 
 Em último caso, deverá ser aumentado o número de agentes no recinto, quando 
ocuparão pontos vulneráveis, tais como janelas, portas, rotas de fuga e outros; 
- a escolta deve acompanhar a pessoa presa em todos os deslocamentos nas 
dependências do hospital; 
- quando houver mais de uma pessoa a ser escoltada, deverão ser adotadas medidas 
de segurança que minimizem a possibilidade de reação ou tentativa de fuga; 
- nos casos de internações, o escoltado permanecerá sob a custódia da Polícia Civil, 
Federal ou da SUAPI, de acordo com o estabelecimento em que estiver recolhido, 
solicitando um recibo que comprove a entrega; 
 
ATENÇÃO! 
 A responsabilidade pela tutela do preso, até a passagem formal para outra 
autoridade competente (Polícia Civil, Federal), é da equipe de escolta, portanto, não 
pode recair sobre o médico ou a administração do nosocômio. 
 
3.2 Embarque e desembarque 
Procedimentos para o embarque 
 
a) Algemação 
 
 
 
 
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 A pessoa presa, ao ser escoltada, deverá ser algemada com as mãos voltadas para 
trás, posicionadas de forma que as costas das mãos estejam juntas, ou seja, não 
poderá ser capaz de unir as palmas de suas mãos. 
Deverão ser utilizadas as algemas existentes na Instituição, observando em todas 
as situações, a garantia e preservação da integridade física da pessoa escoltada ou 
conduzida. 
 
b) Número de agentes 
 Sempre que possível, deverá ser empregado na escolta um número de agentes 
superior ao número de presos, na proporção de 2 (dois) agentes para cada escoltado. 
 
 Sequência de ações 
 Procedimento para embarque de pessoas presas: 
• o preso deve ser algemado isoladamente, sendo proibido algemá-lo em peças ou 
equipamentos da viatura; 
• deverão observar as considerações sobre o uso de algema e os tipos de viaturas. 
• o preso não será conduzido no porta-malas. 
Essa conduta caracteriza abuso de autoridade, somente no xadrez da viatura; 
• ao aproximarem-se da viatura, embarcação ou aeronave, depois de inspecionada, 
os agentes iniciarão o deslocamento da pessoa presa, já submetida à busca 
pessoal; 
- do local onde ocorrer a algemação até a viatura, o preso deverá ser conduzido 
seguro pelo antebraço, por um dos agentes; 
 
3.3 Funções e posicionamentos da equipe 
• 1º - Manter-se em estado de alerta e sempre que possível, contato visual com os 
demais integrantes da escolta. 
• 2º - Manter com os demais integrantes da equipe de escolta uma linguagem 
corporal não somente com sinais, mas também com olhares, movimentação com 
a cabeça, etc. 
 
 
 
 
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• 3º- Chegando ao destino, desembarcar imediatamente, de forma que não fique 
ninguém além do custodiado dentro da viatura, por questões de estratégia e 
segurança. 
• 4º- Quando desembarcarem, os integrantes deverão se posicionar de modo que 
ninguém tenha acesso às suas costas. 
• Permanecer próximo à estruturas que sirvam de barricadas/coberturas em local 
que favoreça ampla visão. 
• 5º- Após o desembarque, todos deverão manter posicionamento em triangulação 
em relação à viatura, formando um triangulo; 
• Um exemplo prático: Imaginemos que o custodiado dentro da viatura sofra um 
ataque surpresa, estando a equipe devidamente posicionada em forma de 
triângulo, os agentes poderão responder simultaneamente, sem o risco do 
acidente conhecido como “fogo amigo”. 
• Havendo mais de três agentes na equipe, o posicionamento poderá ser feito em 
duplas. 
• 6º- Manter o rádio HT em volume baixo, suficiente para ouvir a mensagem, e 
estar sempre atento a ele. 
• 7º- O posicionamento no interior da viatura do GETAP deverá obedecer os 
seguintes critérios: 
• O Líder de Equipe ocupa o banco dianteiro do passageiro; 
• O Agente Motorista na direção; 
• O Agente de Condução no banco traseiro esquerdo, atrás do Motorista; 
• O Agente de Cobertura no banco traseiro direito, atrás do líder de Equipe. 
• 8º - Estando a equipe em local público, observar se o caminho a ser percorrido 
está ocupado por pessoas ou transeuntes, caso positivo, solicitar de forma cordial 
e com muita educação, que se afastem ou se desloquem para outro local; 
• OBS: Nunca sacar a arma sem a necessidade iminente de disparo, 
principalmente perto das pessoas que estiverem próximas ao procedimento de 
escolta. 
 
 
 
 
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• 9º- Caso haja necessidade, reter de forma respeitosa o fluxo dos pedestres que 
estiverem circulando naquele momento: passeios, corredores, vias de acesso, etc. 
• O procedimento acima deverá ser executado, de um lado pelo Motorista e do 
outro lado pelo Agente de Cobertura, que manterão suas armas curtas 
empunhadas, mas coldreadas, com a presilha aberta e no caso de arma longa, em 
posição SUL em condição de pronto uso. 
• A ação pode ser feita solicitando educadamente ao pedestre que aguarde um 
pouco, para sua própria segurança, até que o custodiado seja desembarcado ou 
dê a volta por outra passagem. 
• De maneira alguma esta ação deve ser realizada com a arma em punho e em tom 
ameaçador, sob pena prevista em lei. 
• Em qualquer situação, muito cuidado para não ser surpreendido por pessoas mal 
intencionadas, porém não menos importante é ter discernimento para não 
ofender e constranger pessoas de bem, caso necessite proteger sua arma 
empunhando-a no coldre, com a presilha aberta. 
 
 
4.3 Do Agente de cobertura 
 
AGENTE DE COBERTURA: Este agente deverá ter domínio e conhecimento 
técnico no manuseio e uso de armas de fogo, além de conhecimento em confrontos 
armados, pois a ele será dada a missão de proporcionar cobertura a toda a equipe, 
seja ela em curta, média ou longa distancia; 
Durante a condução do custodiado a pé, estará em ultima posição tendo a sua frente 
o Agente Condutor que seguirá com o sentenciado e mais a frente o líder de Equipe, 
ou seja, o Agente de Cobertura é os “olhos na nuca” de toda equipe. 
Ele não terá cobertura ou seja, sua atenção tem que ser muito aguçada e em todas as 
direções, atento a tudo e a todos a sua volta, verificando todo o ambiente, as pessoas 
próximas, sempre com discrição, para não causar constrangimento. Seu real objetivo 
será detectar possíveis ameaças e agressões, evitando assim que elas se concretizem. 
Para desempenhar melhor esta função, ele deve seguir os seguintes procedimentos: 
 
 
 
 
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1º- Assim que o líder de Equipe repassar os dados do custodiado que será conduzido 
pelo Agente de Condução, o Agente de Cobertura deverá colher, junto ao Diretor de 
Segurança e Assessoria de Informação e Inteligência, o máximo de informação 
sobre o preso. (informações sobre a periculosidade, situação financeira, crimes 
cometidos, região onde reside, se tem desafetos na rua, etc).Esses dados são 
preciosos na detecção de possíveis ameaças ao custodiado ou à própria equipe 
enquanto estiverem empenhados na missão. 
2º- O Agente de Cobertura deverá sempre acompanhar o Agente de Condução dando 
apoio necessário para o desempenho de suas funções na equipe, inclusive na 
identificação do custodiado bem como na revista do mesmo e dos trajes. Isto ajudará 
na observação do comportamento do custodiado e a detectar uma possível tentativa 
de fuga ou reação agressiva do sentenciado contra a Equipe. 
3º- Realizados os procedimentos de saída do custodiado, a função do Agente de 
Cobertura na viatura em movimento é garantir a segurança do lado direito da 
viatura, observando tudo e todos que se aproximam, mantendo a equipe informada, 
protegendo o Motorista e o líder de Equipe, de ameaças que possam surgir. 
4º- Quando o GETAP chegar ao destino, seus integrantes deverão desembarcar 
imediatamente e estrategicamente próximo a uma cobertura/barricada ou similar, 
(essa é a preferência sob a ótica da segurança) para obter uma ampla visão do 
cenário. O agente estará portando uma arma longa, de acordo com cada situação. 
Esta deverá estar empunhada em posição SUL e em condição de uso imediato, de 
acordo com cada modelo de armamento, e aguardando o retorno do Líder de Equipe 
com instruções a serem seguidas durante a realização da escolta. 
5º- Quando o Líder de Equipe retornar solicitando o custodiado, o Agente de 
Cobertura deverá se posicionar de forma que, assim que o mesmo for retirado da 
viatura pelo Agente de Condução, ele acompanhe a equipe mantendo uma distancia 
de aproximadamente 2 (dois) metros do Agente Condutor, mantendo-se sempre atrás 
dele, formando uma fila única. 
6º- Enquanto o deslocamento acontece próximo à viatura, geralmente em área 
externa do local de atendimento, o Agente de Cobertura terá a retaguarda coberta 
 
 
 
 
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pelo Agente Motorista, mas assim que perderem contato visual ou adentrarem em 
algum recinto fechado o Agente de Cobertura não contará com nenhum tipo de 
cobertura, sendo assim, deverá intercalar observações à frente e à retaguarda, bem 
como às laterais, mantendo sempre um monitoramento periférico do ambiente, 
identificando possíveis abrigos resistentes a projéteis de armas de fogo e possíveis 
ameaças, observando sempre o comportamento do custodiado. 
Durante o deslocamento o Agente de Cobertura deverá manter sua arma curta 
secundária no coldre e com a presilha fechada. Sua arma longa primária deverá estar 
empunhada corretamente em condição de pronto uso, conforme a especificação da 
arma, e na posição SUL, ( cano voltado para baixo em ângulo de 45°) e com o dedo 
indicador fora do gatilho. 
7º- Chegando ao local de atendimento, apenas o Líder de Equipe e o Agente 
Condutor adentrará no ambiente, ficando a segurança e vigilância externa, por conta 
do Agente de Cobertura, que deve manter total atenção e havendo qualquer situação 
suspeita, informar imediatamente ao Líder de Equipe. 
8º- Terminando o atendimento, o Líder de Equipe, após se comunicar com o Agente 
Motorista solicitando que prepare a saída, perguntará ao Agente de Cobertura se está 
tudo bem do lado de fora do ambiente de atendimento, se positivo, sairão o líder de 
Equipe seguido pelo Agente de Condução, escoltando o custodiado, seguido pelo 
Agente de Cobertura, fazendo a segurança do grupo, atento a qualquer adversidade. 
9º- Após o embarque do custodiado, o Agente de Cobertura deve adentrar 
imediatamente na viatura, observando sempre os procedimentos de segurança 
citados anteriormente. 
 
10º- Ao chegar à Unidade o Agente de Cobertura deverá acompanhar o Agente de 
Condução em todos os procedimentos até a entrega definitiva do custodiado. 
 
 
4.4 Desembarque em local de risco 
Os agentes deverão se posicionar da seguinte forma: 
 
 
 
 
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 Um deverá manter contato físico constante com o escoltado, segurando-o pelo 
antebraço e observando as técnicas de Defesa Pessoal, aos outros cabe a 
proteção do perímetro, de acordo com o efetivo; 
 se houver 3 (três) agentes e 1 (um) escoltado: 
 um agente segurará a pessoa presa, mantendo-a do lado contrário à sua arma, o 
segundo agente se posicionará à retaguarda e à esquerda do escoltado; 
 o terceiro agente ficará à frente, a uma distância de dois passos; 
 se houver apenas 1 (um) preso e 2 (dois) agente, o da frente será suprimido. 
 
 Obs: somente desembarcar a pessoa presa com segurança, depois de avaliar as 
características do local. 
 
 Os agentes se posicionarão, um à direita e outro à esquerda, a dois passos da 
viatura/embarcação/aeronave, formando um corredor, direcionando o escoltado para 
o compartimento de segurança. 
 
ATENÇÃO! 
 Os agentes envolvidos na escolta não deverão ficar de costas para o escoltado, 
devendo posicionar-se em local que lhes permita manter atenção difusa (em 360º). 
4.5 Retirada tática 
A viatura deve permanecer sempre que possível estacionada a 45° para possibilitar 
uma retirada rápida. 
Permanecer próximo a estruturas que sirvam de barricadas/coberturas em local que 
favoreça ampla visão. 
 Após o embarque do custodiado, os Agente devem adentrar imediatamente na 
viatura, observando sempre os procedimentos de segurança. 
 
O posicionamento no interior da viatura deverá obedecer os seguintes critérios: 
O Líder de Equipe ocupa o banco dianteiro do passageiro; 
O Agente Motorista na direção; 
 
 
 
 
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O Agente de Condução no banco traseiro esquerdo, atrás do Motorista; 
O Agente de Cobertura no banco traseiro direito, atrás do líder de Equipe. 
 
3.4 A apresentação judicial 
• Ficará a cargo da equipe de escolta, conduzi-lo, ainda algemado, até o local 
destinado pela autoridade. 
• A autoridade deverá ser informada acerca do histórico do escoltado, bem como 
ser assessorada no sentido de não determinar a retirada das algemas da pessoa 
presa. 
• O agente estará atento, não somente ao escoltado, mas também a populares que 
ali se encontrem, por qualquer motivo, acompanhando a audiência. 
 
Os agentes manterão postura e atitude, deixando claro que estão preparados e 
bem condicionados para a atividade. 
 
• Enquanto aguarda para ser levado à sala de audiência, o escoltado só poderá 
manter contato com as pessoas autorizadas pelo juiz, o que acontecerá, em regra, 
sob atenta vigilância da equipe de escolta. 
 Nos casos em que, por determinação judicial, o contato se der reservadamente, 
tão logo volte a ter acesso à pessoa presa, a equipe de escolta deverá realizar nova 
busca pessoal. 
 
3.5 Escolta hospitalar 
 
Atividades críticas 
1. Verificação do local onde o preso receberá o atendimento médico. 
2. Permanência no local de atendimento médico. 
3. Circulação pelo local do atendimento médico. 
 
Sequência de ações 
 
 
 
 
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 Presos deficientes físicos ou com doenças infectocontagiosas deverão ser 
levados em AMBULÂNCIA, acompanhados por um médico ou enfermeira. 
 Atentar para os procedimentos de segurança no deslocamento, desembarque, 
permanência e apresentação no local onde será prestado o atendimento médico. 
 Os AGENTES envolvidos diretamente na condução do preso devem fazer uso 
de luvas descartáveis. 
 Verificar onde o preso será atendido, fazendo uma prévia vistoria no local. 
 Desembarcar o preso. 
 
Cuidados: 
1. Não permitir contatos ou aproximação de pessoas junto ao preso. 
2. Um dos AGENTES deverá acompanhar a consulta, outro AGENTE ficará junto 
à porta do recinto onde o preso está sendo atendido, enquanto outros fazem a 
segurança nos arredores, de acordo as características no local. 
3. Orientar o corpo clínico quanto às ações dos AGENTES de segurançaa serem 
desenvolvidas minimamente devido à periculosidade do preso conduzido ao 
hospital e a possibilidade de resgate. 
4. O preso permanecerá algemado, exceto em casos de extrema necessidade e por 
orientação médica. 
5. A posição preso deve ser oposta ao armamento do AGENTE que procede a 
escolta a pé. 
 
 
3.6 Escolta em velórios 
Atividades críticas 
 Verificação do local onde está ocorrendo o velório. 
 Desocupação do local onde está ocorrendo o velório, para que o preso possa 
prestar sua homenagem. 
 Controle da aproximação de familiares, amigos e outros ao preso. 
 
 
 
 
 
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SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
 Conferir autorização judicial para o comparecimento do preso ao velório, ou 
autorização da gerência da unidade prisional pertinente. 
 Efetuar a escolta do preso ao velório no período das 06:00h às 18:00h. 
 Preso será conduzido com a roupa característica do estabelecimento prisional ao 
qual pertence. 
 As escoltas destinadas a velórios deverão contar com um número maior de 
policiais militares, que as escoltas normais, no mínimo 04 (quatro) por preso. 
 Estacionar em condições de sair a qualquer momento, caso haja alguma 
emergência. 
 O encarregado da escolta deverá fazer contato com os familiares, explicando a 
necessidade de se desocupar a sala do velório. 
 Antes do desembarque do preso, o local onde se encontra o féretro (caixão), 
deverá ser totalmente desocupado. 
 Antes do desembarque do preso, o local onde se encontra o féretro (caixão), 
deverá ser totalmente desocupado. 
 Levar sempre em consideração o número de pessoas no local, observando 
atitudes suspeitas, que efetivamente coloque em risco a segurança da escolta. 
 Sempre deverá ser efetuada uma varredura minuciosa, principalmente na sala 
onde se encontra o féretro. 
 Desembarcar o preso algemado. 
 Nunca permitir que o preso venha a debruçar sobre o féretro. 
 Ter em conta que o risco de resgate do preso é extremamente alto, pois todos 
saberão que ele estará no local, em determinada data e inclusive o horário. 
 O líder de equipe da escolta diante de situações suspeitas, de alto risco, 
plenamente justificáveis, não desembarcará o preso, cancelando a escolta para o 
retorno ao estabelecimento prisional. 
 Durante a permanência no velório o preso estará sempre algemado. 
 
 
 
 
 
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 Obs.: Realizar o procedimento com no mínimo duas viaturas e estabelecer um 
perímetro de segurança evitando contato do preso com os demais presentes. 
Permanecer no local por um período máximo de 10 minutos. 
 
 Dependerá de vários fatores: segurança, local, periculosidade do preso, etc.. 
 A decisão ficará a cargo do líder de equipe da guarnição. 
 Não será permitido fornecer bebida ou alimentação ao preso, durante o velório. 
 Retorno ao estabelecimento prisional. 
 
4. AÇÃO IMEDIATA Á SITUAÇÕES DE EMBOSCADAS 
 
Em tentativas de emboscadas 
 Em caso de atentado ou resgate do escoltado, a equipe da escolta manterá 
o deslocamento, procurando um local onde terá condições de se abrigar e 
defender a integridade física dos componentes da escolta, inclusive do preso. 
 Comunicará à Central de Comunicações o ocorrido, informando a 
localização da escolta, o provável número de agressores, as características dos 
veículos, o tipo de armamento, além de informar as baixas porventura ocorridas. 
 Caso a escolta seja emboscada, o condutor da viatura deverá ser treinado 
para realizar manobras evasivas, utilizar o veículo como barricada para defender 
sua vida ou de terceiros, objetivando retirar a escolta da emboscada, sem 
ameaçar a vida de cidadãos. 
 
 4.2 Exercícios simulados de aproximação e tomadas de assaltos 
Os Agentes Penitenciários 
 Com o intuito de atender à demanda da sociedade que exige do Agente uma 
conduta irrepreensível e revestida de legalidade tem investido na preparação técnica de 
seus integrantes. 
 
 
 
 
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 Como forma de oferecer aos Agentes suporte técnico para o desempenho da 
sua missão constitucional, comissões foram designadas para pesquisar, reavaliar, 
atualizar e aprimorar as doutrinas e técnicas vigentes. 
 Tal prática favorece a elaboração de protocolos de ações e procedimentos 
operacionais, efetivos e de fácil assimilação, que visam garantir, principalmente, a 
segurança e a integridade física de todos os envolvidos em uma escolta. 
 As escoltas dos agentes constituem um processo de risco que envolve atenção e 
técnica. É imprescindível que o Agente envolvido nessa atividade se conscientize da 
importância da missão para a qual foi designado e busque aperfeiçoar e desenvolver-
se profissionalmente, é o conhecimento técnico que fará a diferença entre uma 
diligência bem ou mal sucedida. 
 É fundamental que os AGENTES, invistam no treinamento, observando os 
princípios doutrinários preconizados pela Instituição, para a promoção da missão 
constitucional e a consolidação da visão da SEDS. 
 
 
 GLOSSÁRIO: 
APREENSÃO - é a detenção de crianças e adolescentes pela suspeita da prática de 
um delito. 
CONDUÇÃO - é o ato ou efeito de conduzir, levar de um lugar para outro. 
CONDUTOR - pessoa que apresenta o preso ao órgão encarregado pela lavratura 
do auto, seja ela o policial ou o particular que efetuou a captura, ou ainda, o policial 
que se encarregou de conduzir a ocorrência a pedido do particular que veio a 
prender o autor dos fatos. 
CUSTÓDIA - é o ato de guardar, proteger, manter em segurança e sob vigilância 
algum bem ou pessoa que se encontra apreendida, presa, detida ou sob cuidados 
especiais. 
DETENÇÃO - designa qualquer pessoa privada de sua liberdade, em razão da 
prática de um delito. 
 
 
 
 
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ESCOLTA - atividade destinada à custódia de pessoas ou bens em permanência 
e/ou 
deslocamento. 
 É o ato de conduzir, sob custódia, alguma coisa ou pessoa, de um local a outro, 
como medida de prevenção, preservação ou proteção, a fim de se atingir os objetivos 
preestabelecidos. 
PRESO - entende-se por preso, o indivíduo que tem sua liberdade cerceada em 
razão de flagrante delito, ou mediante ordem escrita da autoridade competente, neste 
caso, a judicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
http://www.apostilasdamasceno.com/curso/uploads/Caderno.Doutrin%C3%A1rio.0
5.pdf 
Adaptações do Manual de Escoltas Policiais e Conduções Diversas – Caderno 
Doutrinário 5 – Polícia Militar de Minas Gerais 
BRASIL. LEI Nº 8.653, de 10 de Maio de 1993. Dispõe sobre o transporte de presos 
e dá outras 
providencias. 
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Institui o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA). 
BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. 
Lei 14695 2003 de 30/07/2003 que Cria a Superintendência de Coordenação da 
Guarda 
Penitenciária, a Diretoria de Inteligência Penitenciária e a carreira de Agente de 
Segurança Penitenciário e dá outras providências. 
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Manual de Escoltas do 
Comando de 
Operações Especiais - COPE. 
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Manual do Condutor de 
Veículo de Escola.Belo Horizonte, Nov/2006. 
* Adaptações do Manual de Escoltas Policiais e Conduções Diversas – Caderno 
Doutrinário 5 – Polícia Militar de Minas Gerais 
Manual Prático de Escolta Externa ANO 2013 Créditos e participação:Giovani 
Belloni (Agente de Segurança Penitenciário – SUAPI-SEDS) Revisto e atualizado 
pela Diretoria de Segurança Externa da SSPI/SUAPI