Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CAPÍTULO 8 OS COMPONENTES DO MOTOR 1 Objetivo: Conhecer os componentes do motor e suas finalidades. 2 MOTOR ESQUEMÁTICO Tubo de admissão Válvula de Admissão Válvula de escapamento Tubo de escapamento 3 CILINDRO PARTE DO MOTOR ONDE A MISTURA É ADMITIDA, COMPRIMIDA E QUEIMADA. MATERIAL RESISTENTE, LEVE E BOM CONDUTOR DE CALOR. 4 CORPO DO CILINDRO Geralmente feito de aço e possui alhetas de resfriamento. Parte interna é endurecida para reduzir o desgaste e é chamada de camisa. Camisa do cilindro Alhetas de resfriamento Saia do cilindro 5 CABEÇA DO CILINDRO Geralmente feita de liga de alumínio. (anel de metal resistente) 6 Câmara de combustão Espaço onde a mistura é queimada Tudo o que está acima do PMA. PLANA / CÔNICA ou SEMI-ESFÉRICA. 7 PISTÃO Peça cilíndrica que desliza no cilindro. Transmite a força expansiva da combustão à biela. Geralmente é feito de liga de alumínio. (leve e bom condutor de calor) 8 ANÉIS DE SEGMENTO ou molas, são instaladas na saia do pistão e vedam a folga entre o pistão e o cilindro para permitir livre movimento e compensar a dilatação com o calor. 9 ANÉIS Anel ou mola de compressão. Instalados nas canaletas superiores. Anel de lubrificação ou anel raspador ou anel controlador de óleo. Instalados nas canaletas inferiores. Elimina o excesso de óleo. Deixa apenas fina película p/ lubrificação. Feito de material menos “duro” para desgastar antes que o cilindro e ser substituído. 10 BIELA Peça de aço resistente que conecta o pistão ao eixo de manivelas, transmitindo a este a força expansiva dos gases. 11 Tipo de componente do motor que transmite a força expansiva da combustão ao eixo de manivelas Biela desmontada Pé Cabeça 12 Eixo de Manivelas Ou Virabrequim ou Girabrequim. Peça giratória para onde se transmite a força do pistão através da biela. (munhão) (através dos Casquilhos) 13 Mancais Peças que apóiam e permitem o movimento das partes móveis com o mínimo de atrito. 14 Válvulas Tem a função de abrir e fechar a entrada da mistura ar combustível e a saída dos gases queimados. Admissão: formato de tulipa e resfriamento pela mistura. Escapamento: formato de cogumelo é feita de materiais especiais ou possui sódio em seu interior para resfriamento. Válvula de admissão flange haste Face cônica Válvula de escapamento 15 Sistema de Comando de Válvulas Mecanismo que efetua a ABERTURA das válvulas. Parte mais importante é o eixo de ressaltos ou de comando de válvulas. 16 Sistema de Comando de Válvulas Eixo acionado por engrenagens, girando na metade da rotação do eixo de manivelas. No momento apropriado o ressalto faz o rolete subir. Essa ação faz a válvula subir através da vareta e do balancim. O fechamento é feito por MOLAS. Motores aeronáuticos têm 2 ou 3 molas. 17 Cárter É a carcaça onde são fixados o cilindro, o eixo de manivelas e os acessórios. O motor é fixado na aeronave pelo cárter portanto é através dele que o torque se transmite à estrutura. O cárter também protege o motor contra a entrada de detritos e mantém o eixo de manivelas alinhado. 18 Berço do Motor Estrutura que serve para fixar o motor à aeronave. Geralmente é feito de tubos de aço em diagonal para suportar o torque e a tração. Os pontos de fixação ao cárter possuem coxins de borracha para absorver as vibrações do motor. 19 Materiais Resistentes ao Desgaste Para aumentar a resistência das partes feitas de aço, é feito um endurecimento superficial, através de processos como a: cementação; e nitretação. 20 Materiais resistentes ao Desgaste CEMENTAÇÃO: tratamento de alta temperatura onde a superfície do metal é enriquecida com carbono. CEMENTAÇÃO CARBONO 21 Materiais Resistentes ao Desgaste NITRETAÇÃO: Utiliza-se o Nitrogênio Vikings esquentavam espadas e “enfiavam” nos prisioneiros pois o sangue é rico em nitrogênio e aumentava a sua resistência. Colocavam “com cuidado” para que o prisioneiro suportasse algumas “espadadas”! Tratamentos aplicados às superfícies internas dos cilindros, moentes, suportes etc. 22 Motores Multicilíndricos Para construir motores de grande potência é melhor aumentar a quantidade de cilindros e não o tamanho dos mesmos. 23 Motores Multicilíndricos Cilindros menores conseguem efetuar mais rápido a: Admissão (1); Combustão (3); e Escapamento (4). 24 Motores Multicilíndricos Motores multicilíndricos funcionam com maior suavidade pois: os impulsos criados pela combustão são menores e se distribuem com maior uniformidade durante os ciclos de funcionamento, melhorando o equilíbrio e a regularidade. 25 Motores Multicilíndricos Os cilindros foram dispostos das mais diferentes formas ao longo da história da aviação. Atualmente as configurações predominantes são: Cilindros horizontais opostos Cilindros Radiais Cilindros em linha 26 Configuração mais usada atualmente. Área frontal pequena, compacto, leve e barato. Todos os cilindros na posição horizontal, permanecendo limpos, sem acúmulo de óleo na câmara de combustão e velas. São geralmente fabricados com 4 ou 6 cilindros (os de 6 são mais suaves). Cilindros Horizontais Opostos 27 Cilindros dispostos radialmente em torno do eixo de manivelas e formam um agrupamento em estrela. Somente a biela mestra se prende ao moente do eixo de manivelas. As outras (bielas articuladas) ficam presas à cabeça da biela mestra. Motor Radial 28 Apesar da área frontal ser excepcionalmente grande, esta configuração acomoda melhor grande qtde. de cilindros. Não tem prejuízo da leveza e da compacidade. Estes motores estão sendo abandonados pois os motores turboélice os substituem com vantagem. Motor Radial 29 Cilindros dispostos em fila. Área frontal pequena. Vantagem aparente pois só pode ser usada em aviões de fuselagem muito estreita. Eixo de manivelas muito longo, perdendo rigidez e proporcionando surgimento de vibrações. Cilindros em linha 30 Para uma mesma quantidade de cilindros, o motor em linha é mais pesado que os horizontais opostos. Pouco usado na aviação. Cilindros em linha * 31 Objetivo: Conhecer os componentes do motor e suas finalidades. 32 Perguntas? 33
Compartilhar