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IDADE MÉDIA 3

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A IDADE MÉDIA
 Temos o período da Idade Média desde a queda do império Romano, com a formação dos reinos Germânicos, concluindo com a consolidação do feudalismo, entre os Séculos IX e XII. Existem a alta Idade Média e a baixa Idade Média, que respectivamente foram sinônimo de poder e grandes batalhas e na baixa idade média foi marcada pelo capitalismo, em cima das produções feudais. Vários são as afirmações de como o fim da idade média começou, mas a mais predominante delas foi a partir da queda do império Romano do Oriente.
 A SUPREMACIA DA IGREJA NA IDADE MÉDIA
 Na Idade Média a igreja teve grande predominância, a base da sociedade era o teocentrismo, visto que a igreja era vista como o lugar aonde Deus estaria, e influenciava no comportamento da sociedade no campo social, moral, ético, e no campo familiar. O desejo de mudança do Clero e da Nobreza eram determinadas por Deus, diziam eles. Segundo eles as pessoas estavam na posição que estavam porque Deus permitia, seja qual for a realidade da pessoa, seja rica ou pobre, fraco ou forte. O homem na Idade Média acreditava na “salvação eterna da sua alma”, que depois que morressem iam para o paraíso. 
 O conhecimento, a cultura e as manifestações artísticas.
Apenas os monges sabiam ler e escrever nessa época, nem mesmo os senhores ou servos sabiam. Nos mosteiros eram aonde a cultura se fixava, era vista como um local de meditação. A igreja dominava a fé e a ciência nessa época, pode-se dizer que em dois grandes momentos a filosofia foi vista como uma serva da teologia. Os pensamentos dos padres foram vistos pelo primeiro momento conhecido como patrística, sendo a preocupação dos padres de com relacionar a fé e a ciência e o outro momento visto como a preocupação da reflexão filosófico-teológica, denominado escolástico, aí que surgem as escolas monaicas e catedrais. Foi no âmbito artístico que surgiram as grandes pinturas nas catedrais, que exaltavam Deus como um ser supremo. Na literatura foi predominante o termo Trovadorismo que vem da sua forma musical apresentada, cantigas. Na baixa Idade Média que sugiram os cultos as imagens, aqueles que não sabiam ler buscavam ali uma alternativa para sua salvação. A alta Idade Média pode até ser conhecida como época das trevas, com atrasos culturais. Entretanto foi na baixa Idade Média que foram construídas igrejas magnificas com um estilo gótico, catedrais, mosteiros e castelos. Foi nessa época que viveram grandes nomes de pintores, poetas, escritores, escultores e filósofos. A baixa Idade Média não pode ser considerada a época de trevas.
A LITERATURA MORAL E O GESTO
: Literalmente moral e gesto. São a base teológica da igreja está na Reunião da três virtude mencionada por são Paulo _ fé esperança e caridade, e de quatros virtude de Cícero diz serem componentes da beleza moral o recebimento do verdadeiro, a prudência e a sabedoria beneficência. O ideal de justiça dando a cada um o que é de devido, fortuito ou modéstia que consulte em cumprir toda ação e pronunciar toda a palavra de ordem e medida.
De acordo com Schimdt 1995 nós traz ainda o tratado de edificações destinado a soberano que fazem parte da literatura moral a alimentação da linguagem o riso e o anda. devem ser feitos sem tumulto esse tratado destinado recomenda um movimento do corpo cheio de constância e gravidade sem ligeireza e vaidade sem desordem e um anda que não pareça ser por insolência imitar as contorções dos mímicos e os gestos dos bufões que correm daqui para li
:Também é importante frisar que as regras da moderação do corpo que a face seja bem reta que os lábios não se contorçam que uma abertura moderada não distenda a boca , que o rosto não se voltem para trás e que os olhos não se mergulhem em direção ao sol ,e que nunca se incline ,que a sobrancelha não seja levantadas nem caída.
O corpo 
 No século VI, o uso do corpo a propósito dos vícios, e relação sexual entre pessoas que não são casadas ou não possuem um relacionamento estável (relacionamento sexual ilícito). O corpo foi considerado também perigoso, em especial o feminino, visto como um "lugar de tentações”. Já na idade média baixa, surge uma nova visão de corpo, que não é mais apenas a “prisão da alma”: quando bem governado, o corpo pode se tornar meio e lugar de salvação do homem.
 A abertura do corpo humano e a dissecação de cadáveres, para a mentalidade medieval, era uma ação inconcebível, um gesto do mais supremo sacrilégio. O corpo jamais poderia ser considerado como objeto; para os medievais, a putrefação era continuidade da vida, era húmus. Existiam valas coletivas que ficavam abertas até serem preenchidas por corpos e era comum tê-los em putrefação em casa. Há imagens da época que retratam homens dançando com cadáveres que se desfaziam. 
 Os reis da França, ao morrer, tinham seus corpos esquartejados e seus fragmentos espalhados pelas Igrejas. Os medievais acreditavam que tais “relíquias reais” propiciariam boas colheitas.  Além disso, havia também o culto às “relíquias dos santos”, ocorrendo até roubos de partes dos corpos. Não se concebia fundar uma cidade sem o túmulo de um santo, havendo, deste modo, lutas violentas para garantir o corpo, que traria proteção.
Sexo 
 A vida sexual tornou-se inexistente e a virgindade passou a ser vista com grande valor, seguindo os modelos de Cristo e sua mãe. Na Idade Média, a palavra latina verecundia toma o sentido de vergonha ligado a carne e ao pecado sexual.
  A castidade, era vista como compensatória por quem já havia pecado e deveria se abster de sexo pelo restante da vida. A vida sexual era possível ao cristão desde que acontecesse numa relação definida e supervisionada: o matrimônio. Esse só era permitido entre heterossexuais. O pecado da homossexualidade era explicado por proporcionar apenas prazer e não procriação.
  A prática sexual deveria ser apenas vaginal, ficando a mulher debaixo do homem e no escuro, para evitar a visão da nudez. O sexo oral ou homossexual, as bruxarias para seduzir alguém, práticas anticoncepcionais e abortivas e as relações incestuosas ou adúlteras eram vistas como pecado e castigadas. Porém, “havia ainda liberdade sexual, até para bispos e papas”.
 Nessa época milhares de mulheres foram mortas acusadas de bruxaria, A ideia da bruxaria era a de que o demônio procurava fazer mal aos homens para se apropriar das suas almas. E isto era feito através do corpo e esse domínio seria efetuado através da sexualidade, pela sexualidade o demónio apropriava-se primeiro do corpo e depois da alma do homem. Como as mulheres estão ligadas essencialmente à sexualidade, e “porque nasceram de uma costela de Adão”, nenhuma mulher poderia ser correta, elas tornavam-se “agentes do demónio, ou seja, feiticeiras.

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