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resumo idade media

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•	A MORTE NA IDADE MÉDIA
A ideia da morte sempre foi um “mistério” da humanidade. Interpelações sobre o lugar para onde iremos ou o que irá nos acontecer após a morte sempre estiveram presentes na grande maioria das sociedades.
Hoje vemos a morte como o encerramento de um ciclo ou o “fim do cotidiano”, porém essa ideia, talvez negativa, da morte nem sempre foi encarada como é atualmente.
Na idade média, a ideia da morte não incomodava as pessoas, elas, ao contrário, viam a morte com muita tranquilidade e naturalidade e ainda pressentiam quando a morte estava se aproximando e assim tinham tempo de se preparar para ela. O ruim não era morrer e sim não ter se preparado para a morte, pois, como prega o cristianismo, a morte é o início da vida eterna, assim, quando os medievais sentiam que o momento da morte se aproximava, eles começavam a fazer confissões, doar esmolas e receber sacramentos para ter merecimento à “vida eterna”.
Além da visão transitiva da morte, os rituais fúnebres também tinham um valor enorme na idade média. Eram um ritual que envolvia toda família e a comunidade. Era uma grande cerimônia que deveria ser acompanhada por todos, inclusive pelas crianças. A maior preocupação dos familiares não era como a morte do ente querido e sim com a salvação de sua alma.
Esse conceito de morte na idade média perdurou bastante, porém, com os progressos materiais e o crescente sentimento individualista, a postura em relação à morte foi mudando.
Como o homem começava a viver melhor, ele queria viver mais. Aqui a morte se torna uma vilã que vem separar o homem de todas as suas conquistas materiais. Além disso, a peste negra que tanto assolou os medievais fazia com que as pessoas se horrorizassem com a morte. Elas passaram a ver como a morte podia ser trágica e destrutiva fazendo com que a morte passe de amiga do homem para vilã do homem.
•	O SEXO NA IDADE MÉDIA
Na era medieval, a vida entre quatro paredes ficou mais recatada por causa da influência da Igreja Católica. No mundo ocidental, tudo que era relacionado ao sexo – exceto a procriação – passou a ser pecado. Até pensar no assunto era proibido! O único que se dava bem era o senhor feudal: além de colocar cinto de castidade em sua esposa, ele tinha o direito de manter relações sexuais com qualquer noiva em seu feudo na primeira noite do casamento dela. A datação tradicional da Idade Média vai de 476, queda do Império Romano do Ocidente, a 1453, queda de Constantinopla. Já no Oriente, em países asiáticos, a liberdade sexual era maior. Os homens orientais podiam, por exemplo, ter quantas mulheres quisessem, desde que conseguissem sustentar todas. “Mas o segundo casamento tem de ter autorização da primeira esposa. Isso foi feito para a mulher não ficar sozinha e desamparada”, diz o historiador Claudio Umpierre Carlan, professor da Universidade Federal de Alfenas (MG) e pesquisador da Unicamp.
Sexo era pecado e deveria ser evitado a todo custo, só uma posição era consentida pela Igreja: a missionária (atual papai-e-mamãe). Ela tem esse nome porque os missionários cristãos queriam difundir seu uso em sociedades onde predominavam outras práticas. Para os cristãos, ela é a única posição apropriada porque, segundo são Paulo, a mulher deve sujeitar-se ao marido. O recato entre quatro paredes era tamanho que, em alguns lares mais tradicionais, o casal transava com um lençol com um furo no meio.
Para desincentivar o prazer sexual solitário, surgiram nessa época os mitos de que os meninos ficavam com espinhas ou calos nas mãos caso se masturbassem. Se uma menina se tocasse, ou estava tendo um encontro com Satã ou havia sido enfeitiçada por bruxas. A paranoia era tão grande que muitos tomavam banho vestidos – até o banho era considerado um ato libidinoso.
A relação homossexual era chamada sodomia e era crime com pena de morte, além de ser considerada heresia pela Igreja – os homossexuais poderiam até ser queimados em fogueiras. No Oriente, era aceito – mas na surdina. Por exemplo, em exércitos em guerra, era preferível a relação entre soldados do que recorrer a prostitutas.
•	A PROSTITUIÇÃO NA IDADE MÉDIA
Como os homens não podiam ter prazer com as esposas, com quem só transavam para procriação, a procura por prostituas era grande. Ao mesmo tempo em que eram malvistas pela sociedade e pela Igreja, as profissionais do sexo tinham que doar metade de seus lucros ao clero – foi o que instituiu o papa Clemente II (1046-1047)
Durante a Idade Média (entre 476 d.C a 1453) as prostitutas foram duramente criticadas pela sociedade e passaram a ser consideradas impuras. Atualmente, a profissão ainda é muito atrelada à promiscuidade, sendo considerada um grande tabu pela sociedade.
Durante o período medieval e com a expansão da Igreja Católica a prática passou a ser considerada pecado, para os cristãos. As profissionais do sexo eram obrigadas a doar uma parte de seus lucros para o clero, lei que foi instituída pelo papa Clemente II (1046-1047). Ao mesmo tempo, as prostitutas eram consideradas impuras e pecadoras.
Na Idade Média os homens não podiam sentir prazeres sexuais e o sexo com suas esposas era exclusivamente direcionados para a procriação. Muitos procuravam mulheres que pudessem inverter esse cenário e com isso a profissão se popularizou ainda mais, mesmo sendo imprópria.
Segundo a pesquisa A Aceitação da Prostituta na Sociedade Medieval Cristã, de Cícera Müller, a sociedade cristã aceitava os serviços sexuais dessas mulheres, mas não as consideravam integrantes da comunidade.
“Elas eram temidas, marginalizadas, representadas como seres cruéis, luxuriosos que povoavam o imaginário da sociedade medieval como um dos principais instrumentos do diabo para fazer o homem cair em tentação”, disse a pesquisadora.
A igreja as condenava, mas por muitos anos, o clero financiou alguns prostibulos. Eles usavam o argumento de que isso iria evitar que mulheres consideradas respeitáveis fossem vítimas de estupros e assim continuassem puras.
Em 1254, o rei Luís IX decretou que as prostitutas deveriam ser expulsas das cidades e aldeias francesas, e ainda tomou todos seus bens. Dois anos depois, ele delimitou os locais que elas poderiam frequentar, as confinando em periferias.
O historiador Jacques Rossiaud é especialista no tema. Ele explica em seu livro A Prostituição na Idade Média, que haviam quatro níveis de prostituição neste período histórico, sendo eles: casas públicas que eram controladas pelo Estado, os bordéis particulares, os banhos e as meretrizes autônomas.
Aos 17 anos, as prostitutas da França medieval trabalhavam nas ruas, depois dos 20 anos, vendiam-se em casas de banho e trabalhavam como camareiras e por volta dos 28 anos, muitas viravam pensionistas dos bordéis. Conforme fossem envelhecendo, algumas mulheres se tornavam cafetinas de bordéis, mas ainda havia poucas que se casavam.
A origem da prática é mais antiga do que se possa imaginar. Historiadores encontraram vestígios que comprovam que as primeiras civilizações mesopotâmicas já trocavam sexo por mercadorias ou dinheiro.
Embora seja uma profissão antiga, atualmente carrega as marcas do preconceito estipulado pela sociedade. A profissão acompanhou as mudanças sociais e econômicas, mas ainda é considerada tabu.
•	O PENSAMENTO RENASCENTISTA
O Renascimento ocorreu, em maior ou menor grau, em várias regiões da Europa. Começou na Itália e expandiu-se para a França, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Portugal e Holanda.
Apesar das diversidades regionais, observamos características comuns e fundamentais do Renascimento, que veremos a seguir.
Denominamos de cultura clássica o conjunto de obras literárias, filosóficas históricas e de artes plásticas produzidas pelos gregos e pelos romanos na Idade Antiga. Os pensadores do Renascimento queriam , acima de tudo, conhecer, estudar e aprender os textos da cultua clássica, vistos como portadores de reflexões e conhecimentos que mereciam ser recuperados. É importante salientar que a retomada dos textos da cultura greco-romana teve como objetivo o conhecimento deoutras formas de pensar, não para copiá-las, mas sim para refletir sobre elas, entro do contexto próprio da passagem da Idade Média para a Idade Moderna.
O pensamento renascentista originou-se da articulação entre os valores culturais presentes nos textos antigos e aqueles herdados do pensamento medieval católico.
Talvez a mais marcante característica do Renascimento tenha sido a valorização do ser humano. O humanismo (ou antropocentrismo, como é chamado com frequência) colocou a pessoa humana no centro das reflexões. Não se trata de opor o homem a Deus e medir forças. Deus continuou soberano diante do ser humano. Tratava-se, na verdade, de valorizar as pessoas em si, encontrar nelas as qualidades e as virtudes negadas pelo pensamento católico medieval.
Os renascentistas acreditavam que uma pessoa poderia vir a aprender e a saber tudo o que se conhece. Seu ideal de ser humano era, portanto, aquele que conhecia todas as artes e todas as ciências. Leonardo da Vinci foi considerado, por essa razão, o modelo do homem renascentista, pois dominava várias ciências e artes plásticas. Ele conhecia Astronomia, Mecânica, Anatomia, fazia os mais variados experimentos, projetou inúmeras máquinas e deixou um grande número de obras-primas pintadas e esculpidas. Da Vinci foi a pessoa que mais conseguiu se aproximar do ideal de universalidade.
O Renascimento foi marcado pelo racionalismo, que se traduziu na adoção de métodos experimentais e de observação da natureza.
Por essas preocupações e valores, os pensadores e escritores do Renascimento eram conhecidos como humanistas.
O Renascimento significou uma nova arte, novas mentalidades e foras de ver, pensar e representar o mundo e os humanos.
Principais características do Renascimento:
a) antropocentrismo (o homem como centro do universo): valorização do homem como ser racional e como a mais bela e perfeita obra da natureza;
b) otimismo: os renascentistas tinham uma atitude positiva diante do mundo – acreditavam no progresso e na capacidade humana e apreciavam a beleza do mundo tentando captá-la em suas obras de arte;
c) racionalismo: contrapondo à cultura medieval, que era baseada na autoridade divina, os renascentistas valorizavam a razão humana como base do conhecimento. O saber como fruto da observação e da experiência das leis que governam o mundo;
d) humanismo: os humanistas eram estudiosos, sábios e filósofos, que traduziam e estudavam os textos clássicos greco-romamos. Os conhecimentos dos humanistas eram abrangentes e universais, versando sobre diversas áreas do saber humano. Com base nesses estudos, fundamentou-se à valorização do espírito humano, das capacidades, das potencialidades e das diversidades dos seres humanos;
e) hedonismo: valorização dos prazeres sensoriais, carnais e materiais, contrapondo-se a ideia medieval de sofrimento e resignação.
A arte da Renascença também se caracterizou pelo humanismo, naturalismo e realismo na representação de seres e por uma grande preocupação com a racionalidade, o equilíbrio, a simetria e a objetividade, tanto na arquitetura, pintura e escultura quanto na literatura. A música passou a explorar, cada vez mais, temas não-religiosos e a utilização da técnica do contraponto deu maior liberdade de criação os compositores.
Sem abandonar a fé e a religião, o renascentista não se sentia submetido, mas inspirado e iluminado por elas. Ao contrário do que acontecia na Idade Média, a ciência e a filosofia tornaram-se campos diferenciados. Os estudos científicos valiam-se da indução, da observação da experimentação, buscando explicação naturais para os fenômenos naturais para os fenômenos naturais enquanto o penamento filosófico buscava entender a natureza e todas as possibilidades do conhecimento humano.
A literatura renascentista foi marcada pela utilização dos idiomas nacionais com linguagem clara e gramaticalmente correta. Os temas fundamentais das obras literárias são diversificados, mas podemos destacar a valorização do lirismo amoroso, do uso metafórico da mitologia greco-romana, dos grandes feitos de personalidades humanas e dos temas relacionados à política e as sátiras dos costumes sociais e do cotidiano.
Palavras: 
Fé: Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Esperança: Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
Caridade: Amor a Deus e ao próximo: a caridade é uma das três virtudes teologais
Beleza moral: Para Schiller beleza moral significa ações morais pautadas em um impulso harmônico
(Spieltrieb) das forças vitais do homem de tal modo que, ao agir, a moralidade pareça 
uma espontaneidade, dissimulando todo o esforço ou constrangimento – assim teríamos 
uma ação moralmente bela, porque beleza para Schiller é liberdade na aaparência.
Scientia: Esta palavra deriva do latim scientia, cujo significado é "conhecimento" ou "saber".
Beneficência: ato, prática ou virtude de fazer o bem, de beneficiar o próximo; benfazer, filantropia.
Fortitudo: Qualidade de forte; energia, força. Etimologia (origem da palavra fortitude). Do latim Fortitudo.
Temperantia: Temperança significa ter moderação, equilíbrio e parcimônia em suas atitudes. Do latim “temperantia” “guardar o equilíbrio”.
ALUNA: AMANDA ALICE ELIAS DA SILVA – RA: 01610009080 
1° período Fisioterapia noturno

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