Buscar

Aula42 - Custeio da Previd¬ncia Social Parte3

Prévia do material em texto

1
Curso	Ênfase	©	2019
DIREITO	PREVIDENCIÁRIO	–	PHELIPE	CARDOSO
AULA42	-	CUSTEIO	DA	PREVIDÊNCIA	SOCIAL	PARTE3
1.	CONTRIBUIÇÕES	PREVIDENCIÁRIAS	DA	EMPRESA
1.1	CONTRIBUIÇÕES	SOBRE	A	REMUNERAÇÃO	DOS	EMPREGADOS,	AVULSOS	E
CONTRIBUINTES	INDIVIDUAIS
Dando	continuidade	ao	conteúdo	da	última	aula,	viu-se	que	sobre	a	contribuição	básica	da
empresa	 que	 não	 seja	 MEI,	 incidem,	 conforme	 o	 caso,	 3	 (três)	 adicionais,	 os	 quais	 serão
estudados	a	seguir.
O	Adicional	1	[1],	 referente	aos	bancos,	 é	 uma	 alíquota	 adicional	 de	2,5%	sobre	a
folha	de	pagamentos	de	empregados,	avulsos	e	contribuintes	individuais	(art.	22,	§	1º,	PCPS).
Esse	discrímen	foi	validado	pelo	STF	(AC-MC	1.109,	de	31/05/07;	RE	598572/SP,	com	repercussão
geral),	 com	base	no	art.	195,	 §	9º,	da	CF,	em	razão	da	elevada	 lucratividade	e	automação	do
setor	financeiro,	em	nome	do	princípio	da	igualdade	e	da	capacidade	contributiva.
O	Adicional	2	[2]	serve	ao	custeio	de	aposentadoria	especial,	bem	como	o	de	benefícios
que	envolvam	riscos	ambientais	do	trabalho	(acidente	de	trabalho).	Consiste	em	adicional	de	1%,
2%	ou	3%,	conforme	o	grau	de	risco	preponderante	na	atividade	(leve,	médio	e	grave),	o
qual	 incide	 sobre	 a	 folha	 de	 pagamentos	 de	 empregados	 e	 avulsos.	 Pelas	 iniciais	 da
modalidade	de	adicional,	convém	denominá-lo	pela	como	adicional	GIILRAT	(Grau	de	Incidência	de
Incapacidade	Laborativa	decorrente	dos	Riscos	do	Ambientais	do	Trabalho).
Ressalta-se	que	o	aferimento	do	grau	de	risco,	o	qual	determina	a	alíquota	do	adicional,	é
realizado	 individualizadamente	por	 cada	estabelecimento	da	empresa,	 considerando	a	atividade
preponderante	 de	 cada	 um,	 entendida	 como	 tal	 aquela	 que	 emprega	 o	 maior	 número	 de
trabalhadores,	nos	 termos	da	Súmula	351,	do	STJ.	Nesse	sentido,	a	 fiscalização	da	Previdência
realiza	 o	 enquadramento	 nas	 alíquotas	 por	 estabelecimento	 da	 empresa,	 não	 se	 tratando	 de
alíquota	única	para	toda	a	empresa.
As	atividades	e	seus	graus	de	risco	constam	do	Anexo	V	do	Regulamento	da	Previdência
Social	 (RPS)	 e	 o	 Ministério	 da	 Previdência,	 ou	 outro	 órgão	 incumbido	 de	 fiscalizar,	 faz	 o
enquadramento	na	atividade	preponderante.
Ainda,	o	Adicional	GIILRAT	pode	sofrer	um	incremento	ou	uma	diminuição,	a	depender	de
uma	fórmula	denominada	Fator	Acidentário	de	Prevenção	-	FAP,	a	qual	pode	reduzi-lo	em
50%	 ou	 aumentá-lo	 em	 até	 100%,	 em	 razão	 do	 desempenho	 da	 empresa	 em	 relação	 à
respectiva	atividade	econômica	no	tocante	à	prevenção/redução	de	acidentes	de	trabalho.	Quanto
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
2
Curso	Ênfase	©	2019
mais	a	empresa	investir	para	reduzir	os	riscos	ambientais	do	trabalho,	mais	se	reduz	a	alíquota	do
adicional;	 quanto	menos	 investir	 a	 alíquota,	 sofrerá	 uma	majoração,	 ambos	 dentro	 dos	 limites
citados.
O	Adicional	3	 [3]	presta	apenas	para	o	custeio	da	aposentadoria	especial,	excluídos	os
riscos	ambientais	do	trabalho	como	no	adicional	2,	previsto	em	capítulo	do	Plano	de	Benefícios	da
Previdência	Social	(PBPS)	que	rege	a	aposentadoria	especial	(art.	57,	§	7º,	PBPS;	art.	1º,	§	2º,	Lei
10.666/03).
De	acordo	com	as	leis,	a	alíquota	adicional	de	6%,	9%	ou	12%	incide	individualmente
sobre	a	remuneração	do	segurado	sujeito	à	atividade	especial,	determinada	de	acordo
com	 o	 período	 necessário	 para	 concessão	 de	 aposentadoria	 especial	 (25,	 20	 ou	 15	 anos
respectivamente).	 Cumpre	 ressaltar	 que	 a	 alíquota	 do	 adicional	 não	 incide	 sobre	 a	 folha	 de
pagamentos.
Encerrado	o	 tema	sobre	os	adicionais,	 seguimos	o	estudo	 recapitulando	que,	como	dito,
em	 regra,	 a	 empresa	 quem	 contribui,	 como	 contribuinte,	 com	 suas	 próprias	 contribuições
previdenciárias,	 sem	prejuízo	de	 figurar	 como	 responsável	 tributária	 para	 contribuições	de	 seus
trabalhadores.	Contudo,	a	empresa	pode	figurar	como	responsável	tributária	pelo	recolhimento	da
cota	patronal	(contribuição)	de	outra	empresa,	situação	do	art.	31	do	PCPS:
Art.	31.	A	empresa	contratante	de	serviços	executados	mediante	cessão	de	mão	de
obra,	 inclusive	 em	 regime	 de	 trabalho	 temporário,	 deverá	 reter	 11%	 (onze	 por
cento)	do	valor	bruto	da	nota	fiscal	ou	fatura	de	prestação	de	serviços	e	recolher,
em	nome	da	empresa	cedente	da	mão	de	obra,	a	importância	retida	até	o	dia	20
(vinte)	do	mês	subsequente	ao	da	emissão	da	respectiva	nota	fiscal	ou	fatura,	ou
até	 o	 dia	 útil	 imediatamente	anterior	 se	não	houver	 expediente	bancário	 naquele
dia,	observado	o	disposto	no	§	5º	do	art.	33	desta	Lei.
Em	síntese,	em	se	tratando	de	contrato	de	cessão	de	mão	de	obra,	a	empresa	cedente
terá	sua	cota	patronal	paga	pela	empresa	cessionária	ou	tomadora	do	serviço,	a	qual
será	 a	 responsável	 tributária	 pelo	 recolhimento	 da	 contribuição.	 No	 caso,	 a	 empresa
contratante	deve	reter	11%	do	valor	bruto	da	nota	fiscal	ou	fatura	e	recolher,	em	nome
da	empresa	cedente,	até	o	dia	20	do	mês	subsequente	ao	da	emissão.
No	 ponto,	 sobre	 a	 retenção	 de	 11%	ainda	 incide	 um	adicional,	 previsto	 na	 Lei
10.666/03,	 cuja	 alíquota	 é	 de	 4%,	 3%	 ou	 2%,	 conforme	 as	 condições	 especiais	 das
atividades	exercidas	pelos	prestadores	de	serviço,	estabelecida	de	acordo	com	a	concessão	de
aposentadoria	especial	após	15,	20	ou	25	anos.
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
3
Curso	Ênfase	©	2019
Destaca-se	que	o	valor	que	a	empresa	tomadora	do	serviço	(responsável	tributária)	reter
será	 objeto	 de	 compensação	 quando	 a	 empresa	 cedente	 for	 recolher	 suas	 contribuições.	 Por
exemplo,	 a	empresa	 tomadora	desconta	e	 recolhe	os	11%	e,	 se	 for	o	 caso,	 com	os	adicionais
vistos,	 enquanto	 que	 a	 empresa	 cedente	 da	 mão	 de	 obra	 apura	 as	 contribuições	 devidas	 e
promove	o	recolhimento	se	houver	diferença	em	relação	ao	que	já	foi	descontado	e	recolhido	pela
empresa	 tomadora.	 Sendo	 assim,	 o	 que	 a	 empresa	 tomadora	 desconta	 e	 recolhe	 é	 uma
antecipação	 compensável,	 haja	 visto	 que	 a	 empresa	 cedente	 deverá	 apurar	 as	 contribuições
devidas	e	recolherá	a	diferença,	se	houver.
Cumpre	salientar	que	essa	sistemática	não	se	aplica	aos	optantes	pelo	simples,	nos	termos
da	Súmula	425,	do	STJ:
SÚMULA	 425	 -	 STJ	 -	 A	 retenção	 da	 contribuição	 para	 a	 seguridade	 social	 pelo
tomador	do	serviço	não	se	aplica	às	empresas	optantes	pelo	Simples.
1.2	CONTRIBUIÇÕES	SOBRE	A	REMUNERAÇÃO	DOS	EMPREGADOS	DOMÉSTICOS
Neste	caso,	como	visto,	o	empregador	doméstico	é	equiparado	à	empresa,	sendo	certo
que	consiste	em	contribuição	cuja	alíquota	é	de	8%	sobre	o	salário-de-contribuição	de	cada
empregador	doméstico	a	seu	serviço,	mais	0.8%	de	alíquota	adicional,	sobre	a	mesma
base	 de	 cálculo,	 para	 o	 financiamento	 do	 seguro	 contra	 acidentes	 de	 trabalho,	 com
recolhimento	 pelo	 empregador	 doméstico	 (o	 próprio	 contribuinte),	 até	 o	 dia	7	 do
mês	seguinte	ao	da	competência,	através	do	Simples	Doméstico	 (art.	24,	PCPS;	art.	34,	LC
150/15	[4]).
Nota-se	que	esta	é	a	segunda	exceção	na	qual	a	cota	patronal	incide	sobre	o	salário-de-
contribuição,	e	não	sobre	a	totalidade	da	remuneração,	como	é	realizado	pelo	MEI.
1.3	CONTRIBUIÇÕES	SUBSTITUTIVAS
Retomando,	os	dois	grupos	 já	vistos	são	contribuições	regulares	da	empresa,	consistindo
essa	 em	 contribuição	 em	 substituição	 àquelas,	 encontradas	 ao	 longo	 do	 Plano	 de	 Custeio	 e
dispostas	como:
a)	associação	desportiva	que	mantém	equipe	de	futebol	profissional;
b)	produtor	rural	pessoa	física	(funrural);
c)	produtor	rural	pessoa	jurídica	(agroindústria);
d)	incidente	sobre	o	valor	da	nota	fiscal/faturamento	de	serviços	de	cooperativas	de
trabalho;	e
e)	incidente	no	caso	de	adesão	ao	Simples	Nacional.
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
4
Curso	Ênfase	©	2019
1.3.1	CONTRIBUIÇÃO	DA	ASSOCIAÇÃO	DESPORTIVA	QUE	MANTÉM	EQUIPE	DE	FUTEBOL
PROFISSIONAL
Incide	 a	 alíquota	 de	 5%	 sobre	 a	 receita	 bruta	 da	 exploração	 do	 esporte,em
substituição	à	contribuição	patronal	sobre	folha	de	pagamentos	de	empregados	e	avulsos
(inclusive	 adicionais),	 recolhida	 pela	 entidade	 promotora	 do	 espetáculo	 ou	 pela
empresa	ou	entidade	devedora	da	associação	desportiva	(responsáveis	tributários),
em	até	2	dias	úteis	do	evento	ou	até	o	dia	20	do	mês	subsequente	ao	da	competência,
quando	não	se	tratar	de	evento	(art.	22,	§§	6º	a	11-A,	PCPS	[5]).
1.3.2	CONTRIBUIÇÃO	DO	PRODUTOR	RURAL	PESSOA	FÍSICA	-	FUNRURAL
Esta	contribuição	patronal	do	produtor	rural	pessoa	física,	denominada	FUNRURAL,	possui
regência	no	art.	25	do	Plano	de	Custeio.	Contudo,	deve-se	atentar	que	o	mesmo	diploma	legal
traz	a	contribuição	do	segurado	especial,	enquanto	 trabalhador,	bem	como	a	do	produtor	 rural,
enquanto	empresário	(cota	patronal).
A	 alíquota	 incidente	 é	 de	 1,2%	 sobre	 a	 receita	 bruta	 proveniente	 da
comercialização	 da	 sua	 produção,	 mais	 0,1%	 para	 financiamento	 das	 prestações	 por
acidente	 do	 trabalho,	 em	 substituição	 à	 contribuição	 patronal	 sobre	 a	 folha	 de	 pagamento	 dos
empregados	 e	 avulsos	 (inclusive	 adicionais),	 recolhida,	 em	 regra,	 pela
empresa/cooperativa	adquirente,	consumidora,	consignatária,	até	o	dia	20	do	mês
subsequente	ao	da	operação.	Relembra-se	que	a	alíquota	reduzida	fora	estabelecida	pela	Lei	nº
13.606/18,	a	qual	substituiu	a	alíquota	anterior	de	2%	mais	0,1%.
Observa-se	 que	 a	 contribuição	 é	 idêntica	 ao	 do	 segurado	 especial,	 todavia,	 incide	 em
caráter	 patronal,	 por	 substituição	 à	 contribuição	 sobre	 folha	 de	 pagamentos	 do	 produtor	 rural
pessoa	física,	caracterizando	dois	institutos	distintos,	apesar	de	abordados	no	mesmo	dispositivo
legal	[6].
Cumpre	 ressaltar	 que	 o	 Supremo	 já	 julgou	 constitucional	 o	 funrural	 em	 duas
oportunidades,	 em	 2010	 e	 em	 2017:	 extrai-se	 da	 conjugação	 dos	 julgados	 que	 o	 funrural	 é
inconstitucional	apenas	no	período	entre	a	Lei	nº	8.540/92,	quando	foi	criada	pela	primeira	vez	a
contribuição	substitutiva,	até	a	Lei	nº	10.256/01,	após	o	que	é	considerado	constitucional.	Quando
foi	criado	originalmente,	em	1992,	o	funrural	enquanto	contribuição	substitutiva,	não	havia	suporte
constitucional	 para	 tanto	 na	 redação	 originária	 do	 art.	 195,	 da	CF,	 o	 qual	 não	 permitia,	 por	 lei
ordinária,	 a	 contribuição	 com	base	na	 receita	bruta,	 situação	que	 foi	modificada	apenas	 com	a
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
5
Curso	Ênfase	©	2019
Emenda	Constitucional	20/98.	Desse	modo,	após	a	abertura	dada	pela	EC	20/98,	o	 funrural	 foi
reeditado	 pela	 Lei	 nº	 10.256/01,	 considerado	 constitucional	 em	 razão	 do	 amparo	 constitucional
(art.	195	reformado	pela	EC	20/98).
Vale	notar	que,	enquanto	a	Lei	nº	8540/92	foi	considerada	inconstitucional,	esteve	em	vigor
a	legislação	anterior,	que	era	justamente	a	regra	geral	da	contribuição	das	empresas	sobre	a	folha
de	pagamentos.	No	ponto,	para	regularizar	o	passivo	criado	em	razão	da	discussão	judicial	sobre	o
tema,	 a	 Lei	 nº	 13.606/18	 reduziu	 a	 alíquota	 e	 instituiu	 um	 amplo	 programa	 de	 parcelamento
(Programa	de	Regularização	Rural),	com	o	objetivo	de	resolver	o	problema.
1.3.3	CONTRIBUIÇÃO	DO	PRODUTOR	RURAL	PESSOA	JURÍDICA	-	AGROINDÚSTRIA
A	 alíquota	 desta	 contribuição	 substitutiva	 é	 de	 2,5%	 sobre	 a	 receita	 bruta
proveniente	da	comercialização	da	produção,	mais	0,1%	para	custeio	da	aposentadoria
especial	e	de	benefícios	concedidos	em	razão	de	incidência	de	incapacidade	laborativa	decorrente
de	riscos	ambientais	do	trabalho	(adicional	GIILRAT),	em	substituição	à	contribuição	patronal	sobre
folha	 de	 pagamentos	 de	 empregados	 e	 avulsos,	 recolhida	 pela	 própria	 agroindústria
(produtor	 rural	pessoa	 jurídica-	contribuinte),	até	o	dia	20	do	mês	seguinte	 ao	 da
competência	(art.	22-A,	PCPS).
1.3.4	CONTRIBUIÇÃO	INCIDENTE	SOBRE	A	NOTA	FISCAL/FATURA	DE	SERVIÇOS	DE
COOPERATIVAS	DE	TRABALHO
Esta	 contribuição,	 declarada	 inconstitucional,	 consistia	 na	 situação	 em	 que	 um
determinado	tomador	contrata	mão	de	obra	por	intermédio	de	cooperativa	de	trabalho,	e	deveria
descontar	 do	 valor	 da	 nota	 fiscal	 ou	 fatura,	 emitida	 pela	 cooperativa,	 a	 alíquota	 de	15%,	 em
substituição	 da	 contribuição	 da	 empresa	 (cooperativa)	 sobre	 a	 folha	 de	 pagamento	 de	 seus
cooperados,	descontada	e	recolhida	pela	empresa	tomadora	(responsável	tributária)	até	o	dia	20
do	mês	subsequente	ao	da	competência.
Havia	 ainda	 um	 adicional,	 de	 9%,	 7%	 ou	 5%,	 se	 a	 atividade	 desempenhada	 pelos
cooperados	prestadores	de	serviço	ensejasse	a	concessão	de	aposentadoria	especial	com	15,	20
ou	25	anos,	respectivamente.
Contudo,	a	contribuição	foi	declarada	inconstitucional	pelo	STF	por	desconformidade	com	o
art.	195	da	Constituição,	o	qual,	mesmo	alterado	pela	EC	20/98,	não	permite	a	interpretação	do
"valor	da	nota	fiscal	ou	fatura"	como	base	de	cálculo	de	contribuição	previdenciária.	Para	tanto,
seria	necessário	a	edição	de	lei	complementar	pela	técnica	da	instituição	de	contribuição	residual.
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
6
Curso	Ênfase	©	2019
Portanto,	atualmente,	não	existe	esta	modalidade	de	contribuição	substitutiva,	impondo-se
às	cooperativas	de	trabalho	o	recolhimento	da	cota	patronal	sobre	a	folha	de	pagamento	de	seus
cooperados,	normalmente.
ATENÇÃO!	Não	confundir	a	retenção	de	11%	sobre	a	nota	fiscal,	já	estudada,	a	qual	não
consiste	 em	 contribuição	 substitutiva,	 mas	 apenas	 antecipação	 compensável	 da	 contribuição
patronal	 da	 empresa	 cedente	 de	 mão	 de	 obra.	 Esta	 sim,	 das	 cooperativas,	 é	 considerada
contribuição	substitutiva	-	por	isso,	foi	declarada	inconstitucional.
1.3.5	CONTRIBUIÇÃO	POR	ADESÃO	AO	SIMPLES	NACIONAL
Caso	a	empresa	realize	a	adesão	ao	simples	nacional,	tem-se	o	recolhimento	conjunto	de
diversos	tributos,	no	que	se	refere	aos	custos	da	seguridade	social:
Em	 síntese,	 a	 empresa,	 em	 recolhendo	 o	 Simples,	 paga	 a	 CSLL,	 a	 COFINS	 e	 a
Contribuição	Patronal.	No	entanto,	deve	continuar	descontando	e	recolhendo,	como	responsável
tributário,	as	contribuições	dos	trabalhadores	que	lhe	prestem	serviço.
As	alíquotas,	sobre	receita	bruta	auferida	no	mês,	são	diferenciadas	nos	Anexos	I	a	IV	da
LC	123/06,	variando	em	função	do	montante	de	receita	bruta	auferida	e	do	ramo	de	atividade
empresarial:	deve	ser	paga	até	o	dia	20	do	mês	subsequente	àquele	em	que	houver	sido	auferida
a	receita	bruta	(arts.	12	e	13,	LC	123/06	[8]).
Por	último,	segue	um	quadro	com	as	hipóteses	em	que	há	solidariedade	no	recolhimento
de	contribuições	previdenciárias:
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
7
Curso	Ênfase	©	2019
Notas:
[1]
Lei	nº	8.212/91
Art.	22.	(...)	§	1º	No	caso	de	bancos	comerciais,	bancos	de	investimentos,	bancos	de
desenvolvimento,	 caixas	 econômicas,	 sociedades	 de	 crédito,	 financiamento	 e
investimento,	sociedades	de	crédito	imobiliário,	sociedades	corretoras,	distribuidoras
de	títulos	e	valores	mobiliários,	empresas	de	arrendamento	mercantil,	cooperativas
de	crédito,	empresas	de	seguros	privados	e	de	capitalização,	agentes	autônomos	de
seguros	 privados	 e	 de	 crédito	 e	 entidades	 de	 previdência	 privada	 abertas	 e
fechadas,	 além	 das	 contribuições	 referidas	 neste	 artigo	 e	 no	 art.	 23,	 é	 devida	 a
contribuição	adicional	de	dois	vírgula	cinco	por	cento	sobre	a	base	de	cálculo	definida
nos	incisos	I	e	III	deste	artigo.	
Constituição	Federal
Art.	195.	(...)	§	9º	As	contribuições	sociais	previstas	no	inciso	I	do	caput	deste	artigo
poderão	 ter	 alíquotas	 ou	 bases	 de	 cálculo	 diferenciadas,	 em	 razão	 da	 atividade
econômica,	 da	 utilização	 intensiva	 de	 mão-de-obra,	 do	 porte	 da	 empresa	 ou	 da
condição	estrutural	do	mercado	de	trabalho.		
[2]
SÚMULA	N.	351	 -	STJ	 -	A	alíquota	de	contribuição	para	o	Seguro	de	Acidente	do
Trabalho	 (SAT)	 é	 aferida	 pelo	 grau	 de	 risco	 desenvolvido	 em	 cada	 empresa,
individualizadapelo	 seu	 CNPJ,	 ou	 pelo	 grau	 de	 risco	 da	 atividade	 preponderante
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
8
Curso	Ênfase	©	2019
quando	houver	apenas	um	registro.
[3]
Lei	nº	8.213/91
Art.	57.	A	aposentadoria	especial	será	devida,	uma	vez	cumprida	a	carência	exigida
nesta	 Lei,	 ao	 segurado	 que	 tiver	 trabalhado	 sujeito	 a	 condições	 especiais	 que
prejudiquem	a	saúde	ou	a	 integridade	física,	durante	15	(quinze),	20	(vinte)	ou	25
(vinte	e	cinco)	anos,	conforme	dispuser	a	lei.		
(...)
§	6º	O	benefício	previsto	neste	artigo	será	financiado	com	os	recursos	provenientes
da	contribuição	de	que	trata	o	inciso	II	do	art.	22	da	Lei	no	8.212,	de	24	de	julho	de
1991,	 cujas	 alíquotas	 serão	 acrescidas	 de	 doze,	 nove	 ou	 seis	 pontos	 percentuais,
conforme	 a	 atividade	 exercida	 pelo	 segurado	 a	 serviço	 da	 empresa	 permita	 a
concessão	 de	 aposentadoria	 especial	 após	 quinze,	 vinte	 ou	 vinte	 e	 cinco	 anos	 de
contribuição,	respectivamente.		
§	7º	O	acréscimo	de	que	trata	o	parágrafo	anterior	 incide	exclusivamente	sobre	a
remuneração	do	segurado	sujeito	às	condições	especiais	referidas	no	caput.	
Lei	nº	10.666/03
Art.	 1º	 (...)	 §	 2º	 Será	 devida	 contribuição	 adicional	 de	 doze,	 nove	 ou	 seis	 pontos
percentuais,	 a	 cargo	 da	 cooperativa	 de	 produção,	 incidente	 sobre	 a	 remuneração
paga,	devida	ou	creditada	ao	cooperado	filiado,	na	hipótese	de	exercício	de	atividade
que	autorize	a	 concessão	de	aposentadoria	especial	após	quinze,	vinte	ou	vinte	e
cinco	anos	de	contribuição,	respectivamente.
[4]
Lei	nº	8.212/91
Art.	 24.	 A	 contribuição	 do	 empregador	 doméstico	 incidente	 sobre	 o	 salário	 de
contribuição	do	empregado	doméstico	a	seu	serviço	é	de:		
I	-	8%	(oito	por	cento);	e				
II	-	0,8%	(oito	décimos	por	cento)	para	o	financiamento	do	seguro	contra	acidentes
de	trabalho.								
Parágrafo	 único.	 Presentes	 os	 elementos	 da	 relação	 de	 emprego	 doméstico,	 o
empregador	doméstico	não	poderá	contratar	microempreendedor	individual	de	que
trata	o	art.	18-A	da	Lei	Complementar	nº	123,	de	14	de	dezembro	de	2006,	sob
pena	de	ficar	sujeito	a	todas	as	obrigações	dela	decorrentes,	 inclusive	trabalhistas,
tributárias	e	previdenciárias.	
Lei	Complementar	nº	150/15
Art.	 34.	 O	 Simples	 Doméstico	 assegurará	 o	 recolhimento	 mensal,	 mediante
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
9
Curso	Ênfase	©	2019
documento	único	de	arrecadação,	dos	seguintes	valores:	
I	 -	 8%	 (oito	 por	 cento)	 a	 11%	 (onze	 por	 cento)	 de	 contribuição	 previdenciária,	 a
cargo	do	segurado	empregado	doméstico,	nos	termos	do	art.	20	da	Lei	nº	8.212,	de
24	de	julho	de	1991;	
II	 -	 8%	 (oito	 por	 cento)	 de	 contribuição	patronal	 previdenciária	 para	 a	 seguridade
social,	a	cargo	do	empregador	doméstico,	nos	termos	do	art.	24	da	Lei	no	8.212,	de
24	de	julho	de	1991;	
III	 -	 0,8%	 (oito	 décimos	 por	 cento)	 de	 contribuição	 social	 para	 financiamento	 do
seguro	contra	acidentes	do	trabalho;	
IV	-	8%	(oito	por	cento)	de	recolhimento	para	o	FGTS;	
V	-	3,2%	(três	inteiros	e	dois	décimos	por	cento),	na	forma	do	art.	22	desta	Lei;	e	
VI	-	imposto	sobre	a	renda	retido	na	fonte	de	que	trata	o	inciso	I	do	art.	7o	da	Lei	no
7.713,	de	22	de	dezembro	de	1988,	se	incidente.	
§	1º	As	contribuições,	os	depósitos	e	o	imposto	arrolados	nos	incisos	I	a	VI	incidem
sobre	a	remuneração	paga	ou	devida	no	mês	anterior,	a	cada	empregado,	incluída
na	remuneração	a	gratificação	de	Natal	a	que	se	refere	a	Lei	no	4.090,	de	13	de
julho	de	1962,	e	a	Lei	no	4.749,	de	12	de	agosto	de	1965.	
§	2º	A	contribuição	e	o	 imposto	previstos	nos	 incisos	 I	e	VI	do	caput	deste	artigo
serão	 descontados	 da	 remuneração	 do	 empregado	 pelo	 empregador,	 que	 é
responsável	por	seu	recolhimento.	
§	3º	O	produto	da	arrecadação	das	contribuições,	dos	depósitos	e	do	imposto	de	que
trata	o	caput	será	centralizado	na	Caixa	Econômica	Federal.	
§	 4º	 A	 Caixa	 Econômica	 Federal,	 com	 base	 nos	 elementos	 identificadores	 do
recolhimento,	disponíveis	no	sistema	de	que	trata	o	§	1º	do	art.	33,	transferirá	para
a	 Conta	 Única	 do	 Tesouro	 Nacional	 o	 valor	 arrecadado	 das	 contribuições	 e	 do
imposto	previstos	nos	incisos	I,	II,	III	e	VI	do	caput.	
§	5º	O	recolhimento	de	que	trata	o	caput	será	efetuado	em	instituições	financeiras
integrantes	da	rede	arrecadadora	de	receitas	federais.	
§	 6º	 O	 empregador	 fornecerá,	mensalmente,	 ao	 empregado	 doméstico	 cópia	 do
documento	previsto	no	caput.			
[5]
Lei	nº	8.212/91
Art.	22.	(...)	§	6º	A	contribuição	empresarial	da	associação	desportiva	que	mantém
equipe	 de	 futebol	 profissional	 destinada	 à	 Seguridade	 Social,	 em	 substituição	 à
prevista	 nos	 incisos	 I	 e	 II	 deste	 artigo,	 corresponde	 a	 cinco	 por	 cento	 da	 receita
bruta,	decorrente	dos	espetáculos	desportivos	de	que	participem	em	todo	território
nacional	 em	 qualquer	 modalidade	 desportiva,	 inclusive	 jogos	 internacionais,	 e	 de
qualquer	 forma	 de	 patrocínio,	 licenciamento	 de	 uso	 de	 marcas	 e	 símbolos,
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
10
Curso	Ênfase	©	2019
publicidade,	propaganda	e	de	transmissão	de	espetáculos	desportivos.
§	7º	Caberá	à	entidade	promotora	do	espetáculo	a	 responsabilidade	de	efetuar	o
desconto	de	cinco	por	cento	da	receita	bruta	decorrente	dos	espetáculos	desportivos
e	o	respectivo	recolhimento	ao	Instituto	Nacional	do	Seguro	Social,	no	prazo	de	até
dois	dias	úteis	após	a	realização	do	evento.				
§	 8º	 Caberá	 à	 associação	 desportiva	 que	mantém	 equipe	 de	 futebol	 profissional
informar	à	entidade	promotora	do	espetáculo	desportivo	todas	as	receitas	auferidas
no	evento,	discriminando-as	detalhadamente.	
§	9º	No	caso	de	a	associação	desportiva	que	mantém	equipe	de	futebol	profissional
receber	 recursos	de	empresa	ou	entidade,	a	 título	de	patrocínio,	 licenciamento	de
uso	de	marcas	e	símbolos,	publicidade,	propaganda	e	transmissão	de	espetáculos,
esta	última	ficará	com	a	responsabilidade	de	reter	e	recolher	o	percentual	de	cinco
por	cento	da	receita	bruta	decorrente	do	evento,	 inadmitida	qualquer	dedução,	no
prazo	estabelecido	na	alínea	"b",	inciso	I,	do	art.	30	desta	Lei.	
§	10.	Não	se	aplica	o	disposto	nos	§§	6º	ao	9º	às	demais	associações	desportivas,
que	 devem	 contribuir	 na	 forma	 dos	 incisos	 I	 e	 II	 deste	 artigo	 e	 do	 art.	 23	 desta
Lei.						
§	11.	O	disposto	nos	§§	6º	ao	9º	deste	artigo	aplica-se	à	associação	desportiva	que
mantenha	equipe	de	 futebol	profissional	e	atividade	econômica	organizada	para	a
produção	e	circulação	de	bens	e	serviços	e	que	se	organize	regularmente,	segundo
um	dos	tipos	regulados	nos	arts.	1.039	a	1.092	da	Lei	nº	10.406,	de	10	de	janeiro	de
2002	-	Código	Civil.	
§	11-A.	O	disposto	no	§	11	deste	artigo	aplica-se	apenas	às	atividades	diretamente
relacionadas	com	a	manutenção	e	administração	de	equipe	profissional	de	futebol,
não	 se	 estendendo	 às	 outras	 atividades	 econômicas	 exercidas	 pelas	 referidas
sociedades	empresariais	beneficiárias.			
[6]
Lei	nº	8.212/91
Art.	 25.	 A	 contribuição	 do	 empregador	 rural	 pessoa	 física,	 em	 substituição	 à
contribuição	 de	 que	 tratam	os	 incisos	 I	 e	 II	 do	 art.	 22,	 e	 a	 do	 segurado	 especial,
referidos,	respectivamente,	na	alínea	a	do	inciso	V	e	no	inciso	VII	do	art.	12	desta
Lei,	destinada	à	Seguridade	Social,	é	de:		
I	 -	 1,2%	 (um	 inteiro	 e	 dois	 décimos	 por	 cento)	 da	 receita	 bruta	 proveniente	 da
comercialização	da	sua	produção;		
§	1º	O	segurado	especial	de	que	trata	este	artigo,	além	da	contribuição	obrigatória
referida	no	 caput,	 poderá	 contribuir,	 facultativamente,	 na	 forma	do	art.	 21	desta
Lei.
§	 2º	 A	 pessoa	 física	 de	 que	 trata	 a	 alínea	 "a"	 do	 inciso	 V	 do	 art.	 12	 contribui,
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
11
Curso	Ênfase	©	2019
também,	obrigatoriamente,	na	forma	do	art.	21	desta	Lei.		
§	 3º	 Integrama	 produção,	 para	 os	 efeitos	 deste	 artigo,	 os	 produtos	 de	 origem
animal	ou	vegetal,	em	estado	natural	ou	submetidos	a	processos	de	beneficiamento
ou	industrialização	rudimentar,	assim	compreendidos,	entre	outros,	os	processos	de
lavagem,	 limpeza,	 descaroçamento,	 pilagem,	 descascamento,	 lenhamento,
pasteurização,	 resfriamento,	 secagem,	 fermentação,	 embalagem,	 cristalização,
fundição,	carvoejamento,	cozimento,	destilação,	moagem,	torrefação,	bem	como	os
subprodutos	e	os	resíduos	obtidos	através	desses	processos.
§	10.	Integra	a	receita	bruta	de	que	trata	este	artigo,	além	dos	valores	decorrentes
da	comercialização	da	produção	relativa	aos	produtos	a	que	se	refere	o	§	3o	deste
artigo,	a	receita	proveniente:									
I	 –	 da	 comercialização	 da	 produção	 obtida	 em	 razão	 de	 contrato	 de	 parceria	 ou
meação	de	parte	do	imóvel	rural;					
II	–	da	comercialização	de	artigos	de	artesanato	de	que	trata	o	inciso	VII	do	§	10	do
art.	12	desta	Lei;								
III	 –	 de	 serviços	 prestados,	 de	 equipamentos	 utilizados	 e	 de	 produtos
comercializados	 no	 imóvel	 rural,	 desde	 que	 em	 atividades	 turística	 e	 de
entretenimento	 desenvolvidas	 no	 próprio	 imóvel,	 inclusive	 hospedagem,
alimentação,	 recepção,	 recreação	 e	 atividades	 pedagógicas,	 bem	 como	 taxa	 de
visitação	e	serviços	especiais;			
IV	–	do	valor	de	mercado	da	produção	rural	dada	em	pagamento	ou	que	tiver	sido
trocada	por	outra,	qualquer	que	seja	o	motivo	ou	finalidade;	e					
V	–	de	atividade	artística	de	que	trata	o	inciso	VIII	do	§	10	do	art.	12	desta	Lei.
§	11.	Considera-se	processo	de	beneficiamento	ou	industrialização	artesanal	aquele
realizado	diretamente	pelo	próprio	produtor	rural	pessoa	física,	desde	que	não	esteja
sujeito	à	incidência	do	Imposto	Sobre	Produtos	Industrializados	–	IPI.	
§	12.	Não	integra	a	base	de	cálculo	da	contribuição	de	que	trata	o	caput	deste	artigo
a	 produção	 rural	 destinada	 ao	 plantio	 ou	 reflorestamento,	 nem	 o	 produto	 animal
destinado	à	reprodução	ou	criação	pecuária	ou	granjeira	e	à	utilização	como	cobaia
para	fins	de	pesquisas	científicas,	quando	vendido	pelo	próprio	produtor	e	por	quem
a	 utilize	 diretamente	 com	 essas	 finalidades	 e,	 no	 caso	 de	 produto	 vegetal,	 por
pessoa	 ou	 entidade	 registrada	 no	 Ministério	 da	 Agricultura,	 Pecuária	 e
Abastecimento	que	se	dedique	ao	comércio	de	sementes	e	mudas	no	País.		
§	13.	O	produtor	rural	pessoa	física	poderá	optar	por	contribuir	na	forma	prevista	no
caput	 deste	 artigo	 ou	 na	 forma	 dos	 incisos	 I	 e	 II	 do	 caput	 do	 art.	 22	 desta	 Lei,
manifestando	sua	opção	mediante	o	pagamento	da	contribuição	 incidente	sobre	a
folha	 de	 salários	 relativa	 a	 janeiro	 de	 cada	 ano,	 ou	 à	 primeira	 competência
subsequente	 ao	 início	 da	 atividade	 rural,	 e	 será	 irretratável	 para	 todo	 o	 ano-
calendário.	
Art.	25A.	Equipara-se	ao	empregador	rural	pessoa	física	o	consórcio	simplificado	de
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
12
Curso	Ênfase	©	2019
produtores	 rurais,	 formado	 pela	 união	 de	 produtores	 rurais	 pessoas	 físicas,	 que
outorgar	 a	 um	 deles	 poderes	 para	 contratar,	 gerir	 e	 demitir	 trabalhadores	 para
prestação	de	serviços,	exclusivamente,	aos	seus	integrantes,	mediante	documento
registrado	em	cartório	de	títulos	e	documentos.										
§	 1º	 O	 documento	 de	 que	 trata	 o	 caput	 deverá	 conter	 a	 identificação	 de	 cada
produtor,	 seu	 endereço	 pessoal	 e	 o	 de	 sua	 propriedade	 rural,	 bem	 como	 o
respectivo	registro	no	Instituto	Nacional	de	Colonização	e	Reforma	Agrária	-	INCRA
ou	informações	relativas	a	parceria,	arrendamento	ou	equivalente	e	a	matrícula	no
Instituto	Nacional	do	Seguro	Social	–	INSS	de	cada	um	dos	produtores	rurais.				
§	2º	O	consórcio	deverá	ser	matriculado	no	INSS	em	nome	do	empregador	a	quem
hajam	sido	outorgados	os	poderes,	na	forma	do	regulamento.			
§	 3º	 Os	 produtores	 rurais	 integrantes	 do	 consórcio	 de	 que	 trata	 o	 caput	 serão
responsáveis	solidários	em	relação	às	obrigações	previdenciárias.	
[7]
Lei	nº	8.212/91
Art.	22A.	A	contribuição	devida	pela	agroindústria,	definida,	para	os	efeitos	desta	Lei,
como	 sendo	 o	 produtor	 rural	 pessoa	 jurídica	 cuja	 atividade	 econômica	 seja	 a
industrialização	de	produção	própria	ou	de	produção	própria	e	adquirida	de	terceiros,
incidente	sobre	o	valor	da	receita	bruta	proveniente	da	comercialização	da	produção,
em	substituição	às	previstas	nos	incisos	I	e	II	do	art.	22	desta	Lei,	é	de:		
I	-	dois	vírgula	cinco	por	cento	destinados	à	Seguridade	Social;										
II	-	zero	vírgula	um	por	cento	para	o	financiamento	do	benefício	previsto	nos	arts.	57
e	58	da	Lei	no	8.213,	de	24	de	julho	de	1991,	e	daqueles	concedidos	em	razão	do
grau	de	incidência	de	incapacidade	para	o	trabalho	decorrente	dos	riscos	ambientais
da	 atividade.	 §	 2º	O	 disposto	 neste	 artigo	 não	 se	 aplica	 às	 operações	 relativas	 à
prestação	 de	 serviços	 a	 terceiros,	 cujas	 contribuições	 previdenciárias	 continuam
sendo	devidas	na	forma	do	art.	22	desta	Lei.				
§	3º	Na	hipótese	do	§	2º,	a	receita	bruta	correspondente	aos	serviços	prestados	a
terceiros	será	excluída	da	base	de	cálculo	da	contribuição	de	que	trata	o	caput.	
§	 4º	 O	 disposto	 neste	 artigo	 não	 se	 aplica	 às	 sociedades	 cooperativas	 e	 às
agroindústrias	de	piscicultura,	carcinicultura,	suinocultura	e	avicultura.	
§	5º	O	disposto	no	inciso	I	do	art.	3º	da	Lei	no	8.315,	de	23	de	dezembro	de	1991,
não	 se	 aplica	 ao	 empregador	 de	 que	 trata	 este	 artigo,	 que	 contribuirá	 com	 o
adicional	 de	 zero	 vírgula	 vinte	 e	 cinco	 por	 cento	 da	 receita	 bruta	 proveniente	 da
comercialização	da	produção,	destinado	ao	Serviço	Nacional	de	Aprendizagem	Rural
(SENAR).
§	6º	Não	se	aplica	o	regime	substitutivo	de	que	trata	este	artigo	à	pessoa	 jurídica
que,	 relativamente	 à	 atividade	 rural,	 se	 dedique	 apenas	 ao	 florestamento	 e
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
13
Curso	Ênfase	©	2019
reflorestamento	 como	 fonte	 de	 matéria-prima	 para	 industrialização	 própria
mediante	 a	 utilização	de	processo	 industrial	 que	modifique	a	natureza	química	da
madeira	ou	a	transforme	em	pasta	celulósica.
§	7º	Aplica-se	o	disposto	no	§	6º	ainda	que	a	pessoa	 jurídica	comercialize	resíduos
vegetais	 ou	 sobras	 ou	partes	 da	produção,	 desde	que	 a	 receita	 bruta	 decorrente
dessa	 comercialização	 represente	 menos	 de	 um	 por	 cento	 de	 sua	 receita	 bruta
proveniente	da	comercialização	da	produção.	
[8]
Lei	Complementar	123/06
Art.	 12.	 Fica	 instituído	 o	 Regime	 Especial	 Unificado	 de	 Arrecadação	 de	 Tributos	 e
Contribuições	 devidos	 pelas	 Microempresas	 e	 Empresas	 de	 Pequeno	 Porte	 -
Simples	Nacional.
Art.	 13.	 O	 Simples	 Nacional	 implica	 o	 recolhimento	mensal,	mediante	 documento
único	de	arrecadação,	dos	seguintes	impostos	e	contribuições:
I	-	Imposto	sobre	a	Renda	da	Pessoa	Jurídica	-	IRPJ;
II	-	Imposto	sobre	Produtos	Industrializados	-	IPI,	observado	o	disposto	no	inciso	XII
do	§	1º	deste	artigo;
III	-	Contribuição	Social	sobre	o	Lucro	Líquido	-	CSLL;
IV	-	Contribuição	para	o	Financiamento	da	Seguridade	Social	-	COFINS,	observado	o
disposto	no	inciso	XII	do	§	1º	deste	artigo;
V	-	Contribuição	para	o	PIS/Pasep,	observado	o	disposto	no	inciso	XII	do	§	1o	deste
artigo;
VI	-	Contribuição	Patronal	Previdenciária	-	CPP	para	a	Seguridade	Social,	a	cargo	da
pessoa	jurídica,	de	que	trata	o	art.	22	da	Lei	nº	8.212,	de	24	de	julho	de	1991,	exceto
no	 caso	 da	 microempresa	 e	 da	 empresa	 de	 pequeno	 porte	 que	 se	 dedique	 às
atividades	 de	 prestação	 de	 serviços	 referidas	 no	 §	 5º-C	 do	 art.	 18	 desta	 Lei
Complementar;	
VII	 -	 Imposto	 sobre	 Operações	 Relativas	 à	 Circulação	 de	 Mercadorias	 e	 Sobre
Prestações	 de	 Serviços	 de	 Transporte	 Interestadual	 e	 Intermunicipal	 e	 de
Comunicação	-	ICMS;
VIII	-	Imposto	sobre	Serviços	de	Qualquer	Natureza	-	ISS.
§	 1º	 O	 recolhimento	 na	 forma	 deste	 artigonão	 exclui	 a	 incidência	 dos	 seguintes
impostos	ou	contribuições,	devidos	na	qualidade	de	contribuinte	ou	responsável,	em
relação	aos	quais	será	observada	a	legislação	aplicável	às	demais	pessoas	jurídicas:
I	-	Imposto	sobre	Operações	de	Crédito,	Câmbio	e	Seguro,	ou	Relativas	a	Títulos	ou
Valores	Mobiliários	-	IOF;
II	-	Imposto	sobre	a	Importação	de	Produtos	Estrangeiros	-	II;
III	 -	 Imposto	 sobre	 a	 Exportação,	 para	 o	 Exterior,	 de	 Produtos	 Nacionais	 ou
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
14
Curso	Ênfase	©	2019
Nacionalizados	-	IE;
IV	-	Imposto	sobre	a	Propriedade	Territorial	Rural	-	ITR;
V	 -	 Imposto	de	Renda,	 relativo	aos	 rendimentos	ou	ganhos	 líquidos	auferidos	em
aplicações	de	renda	fixa	ou	variável;
VI	-	Imposto	de	Renda	relativo	aos	ganhos	de	capital	auferidos	na	alienação	de	bens
do	ativo	permanente;
VII	 -	Contribuição	Provisória	sobre	Movimentação	ou	Transmissão	de	Valores	e	de
Créditos	e	Direitos	de	Natureza	Financeira	-	CPMF;
VIII	-	Contribuição	para	o	Fundo	de	Garantia	do	Tempo	de	Serviço	-	FGTS;
IX	-	Contribuição	para	manutenção	da	Seguridade	Social,	relativa	ao	trabalhador;
X	 -	 Contribuição	 para	 a	 Seguridade	 Social,	 relativa	 à	 pessoa	 do	 empresário,	 na
qualidade	de	contribuinte	individual;
XI	-	Imposto	de	Renda	relativo	aos	pagamentos	ou	créditos	efetuados	pela	pessoa
jurídica	a	pessoas	físicas;
XII	-	Contribuição	para	o	PIS/Pasep,	Cofins	e	IPI	incidentes	na	importação	de	bens	e
serviços;
XIII	-	ICMS	devido:
a)	 nas	 operações	 sujeitas	 ao	 regime	 de	 substituição	 tributária,	 tributação
concentrada	em	uma	única	etapa	(monofásica)	e	sujeitas	ao	regime	de	antecipação
do	 recolhimento	 do	 imposto	 com	 encerramento	 de	 tributação,	 envolvendo
combustíveis	e	 lubrificantes;	energia	elétrica;	 cigarros	e	outros	produtos	derivados
do	fumo;	bebidas;	óleos	e	azeites	vegetais	comestíveis;	farinha	de	trigo	e	misturas
de	farinha	de	trigo;	massas	alimentícias;	açúcares;	produtos	lácteos;	carnes	e	suas
preparações;	preparações	à	base	de	cereais;	chocolates;	produtos	de	padaria	e	da
indústria	de	bolachas	e	biscoitos;	sorvetes	e	preparados	para	fabricação	de	sorvetes
em	máquinas;	cafés	e	mates,	seus	extratos,	essências	e	concentrados;	preparações
para	molhos	e	molhos	preparados;	preparações	de	produtos	vegetais;	rações	para
animais	domésticos;	veículos	automotivos	e	automotores,	suas	peças,	componentes
e	acessórios;	pneumáticos;	câmaras	de	ar	e	protetores	de	borracha;	medicamentos
e	 outros	 produtos	 farmacêuticos	 para	 uso	 humano	 ou	 veterinário;	 cosméticos;
produtos	 de	 perfumaria	 e	 de	 higiene	 pessoal;	 papéis;	 plásticos;	 canetas	 e	malas;
cimentos;	cal	e	argamassas;	produtos	cerâmicos;	vidros;	obras	de	metal	e	plástico
para	 construção;	 telhas	 e	 caixas	 d’água;	 tintas	 e	 vernizes;	 produtos	 eletrônicos,
eletroeletrônicos	 e	 eletrodomésticos;	 fios;	 cabos	 e	 outros	 condutores;
transformadores	 elétricos	 e	 reatores;	 disjuntores;	 interruptores	 e	 tomadas;
isoladores;	 para-raios	 e	 lâmpadas;	 máquinas	 e	 aparelhos	 de	 ar-condicionado;
centrifugadores	 de	 uso	 doméstico;	 aparelhos	 e	 instrumentos	 de	 pesagem	de	 uso
doméstico;	 extintores;	 aparelhos	 ou	máquinas	 de	 barbear;	 máquinas	 de	 cortar	 o
cabelo	 ou	 de	 tosquiar;	 aparelhos	 de	 depilar,	 com	 motor	 elétrico	 incorporado;
aquecedores	 elétricos	 de	 água	 para	 uso	 doméstico	 e	 termômetros;	 ferramentas;
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
15
Curso	Ênfase	©	2019
álcool	etílico;	sabões	em	pó	e	líquidos	para	roupas;	detergentes;	alvejantes;	esponjas;
palhas	de	aço	e	amaciantes	de	roupas;	venda	de	mercadorias	pelo	sistema	porta	a
porta;	nas	operações	sujeitas	ao	regime	de	substituição	tributária	pelas	operações
anteriores;	 e	 nas	 prestações	 de	 serviços	 sujeitas	 aos	 regimes	 de	 substituição
tributária	 e	 de	 antecipação	 de	 recolhimento	 do	 imposto	 com	 encerramento	 de
tributação;
b)	 por	 terceiro,	 a	 que	 o	 contribuinte	 se	 ache	 obrigado,	 por	 força	 da	 legislação
estadual	ou	distrital	vigente;
c)	na	entrada,	no	território	do	Estado	ou	do	Distrito	Federal,	de	petróleo,	 inclusive
lubrificantes	 e	 combustíveis	 líquidos	 e	 gasosos	 dele	 derivados,	 bem	 como	energia
elétrica,	quando	não	destinados	à	comercialização	ou	industrialização;
d)	por	ocasião	do	desembaraço	aduaneiro;
e)	 na	 aquisição	 ou	 manutenção	 em	 estoque	 de	 mercadoria	 desacobertada	 de
documento	fiscal;
f)	na	operação	ou	prestação	desacobertada	de	documento	fiscal;
g)	nas	operações	com	bens	ou	mercadorias	sujeitas	ao	 regime	de	antecipação	do
recolhimento	do	imposto,	nas	aquisições	em	outros	Estados	e	Distrito	Federal:
1.	com	encerramento	da	tributação,	observado	o	disposto	no	inciso	IV	do	§	4º	do	art.
18	desta	Lei	Complementar;
2.	 sem	 encerramento	 da	 tributação,	 hipótese	 em	 que	 será	 cobrada	 a	 diferença
entre	a	alíquota	 interna	e	a	 interestadual,	sendo	vedada	a	agregação	de	qualquer
valor;
h)	nas	aquisições	em	outros	Estados	e	no	Distrito	Federal	de	bens	ou	mercadorias,
não	 sujeitas	 ao	 regime	 de	 antecipação	 do	 recolhimento	 do	 imposto,	 relativo	 à
diferença	entre	a	alíquota	interna	e	a	interestadual;
XIV	-	ISS	devido:
a)	em	relação	aos	serviços	sujeitos	à	substituição	tributária	ou	retenção	na	fonte;
b)	na	importação	de	serviços;
XV	-	demais	tributos	de	competência	da	União,	dos	Estados,	do	Distrito	Federal	ou
dos	Municípios,	não	relacionados	nos	incisos	anteriores.	
§	1º-A.	Os	valores	repassados	aos	profissionais	de	que	trata	a	Lei	no	12.592,	de	18
de	janeiro	de	2012,	contratados	por	meio	de	parceria,	nos	termos	da	legislação	civil,
não	 integrarão	 a	 receita	 bruta	 da	 empresa	 contratante	 para	 fins	 de	 tributação,
cabendo	 ao	 contratante	 a	 retenção	 e	 o	 recolhimento	 dos	 tributos	 devidos	 pelo
contratado.		
§	2º	Observada	a	legislação	aplicável,	a	incidência	do	imposto	de	renda	na	fonte,	na
hipótese	do	inciso	V	do	§	1º	deste	artigo,	será	definitiva.
§	 3º	 As	 microempresas	 e	 empresas	 de	 pequeno	 porte	 optantes	 pelo	 Simples
Nacional	ficam	dispensadas	do	pagamento	das	demais	contribuições	instituídas	pela
União,	 inclusive	as	contribuições	para	as	entidades	privadas	de	serviço	social	e	de
Direito	Previdenciário	–	Phelipe	Cardoso
Aula42	-	Custeio	da	Previdência	Social	Parte3
16
Curso	Ênfase	©	2019
formação	 profissional	 vinculadas	 ao	 sistema	 sindical,	 de	 que	 trata	 o	 art.	 240	 da
Constituição	Federal,	e	demais	entidades	de	serviço	social	autônomo.
§	5º	A	diferença	entre	a	alíquota	interna	e	a	interestadual	de	que	tratam	as	alíneas	g
e	 h	 do	 inciso	 XIII	 do	 §	 1º	 deste	 artigo	 será	 calculada	 tomando-se	 por	 base	 as
alíquotas	aplicáveis	às	pessoas	jurídicas	não	optantes	pelo	Simples	Nacional.
§	6º	O	Comitê	Gestor	do	Simples	Nacional:
I	 -	 disciplinará	 a	 forma	e	 as	 condições	em	que	 será	atribuída	à	microempresa	ou
empresa	de	pequeno	porte	optante	pelo	Simples	Nacional	a	qualidade	de	substituta
tributária;	e
II	-	poderá	disciplinar	a	forma	e	as	condições	em	que	será	estabelecido	o	regime	de
antecipação	do	ICMS	previsto	na	alínea	g	do	inciso	XIII	do	§	1º	deste	artigo.
§	 7º	 O	 disposto	 na	 alínea	 a	 do	 inciso	 XIII	 do	 §	 1º	 será	 disciplinado	 por	 convênio
celebrado	 pelos	 Estados	 e	 pelo	 Distrito	 Federal,	 ouvidos	 o	 CGSN	 e	 os
representantes	dos	segmentos	econômicos	envolvidos.
§	 8º	 Em	 relação	às	bebidas	não	alcóolicas,	massas	 alimentícias,	 produtos	 lácteos,
carnes	e	suas	preparações,	preparações	à	base	de	cereais,	chocolates,	produtos	de
padaria	e	da	 indústria	de	bolachas	e	biscoitos,	preparações	para	molhos	e	molhos
preparados,	preparações	de	produtos	vegetais,	telhas	e	outros	produtos	cerâmicos
para	construção	e	detergentes,	aplica-se	o	disposto	na	alínea	a	do	inciso	XIII	do	§	1º
aos	 fabricados	 em	 escala	 industrial	 relevante	 em	 cada	 segmento,	 observado	 o
disposto	no	§	7º.

Continue navegando