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1 Curso Ênfase © 2019 DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PHELIPE CARDOSO AULA42 - CUSTEIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL PARTE3 1. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DA EMPRESA 1.1 CONTRIBUIÇÕES SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS EMPREGADOS, AVULSOS E CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS Dando continuidade ao conteúdo da última aula, viu-se que sobre a contribuição básica da empresa que não seja MEI, incidem, conforme o caso, 3 (três) adicionais, os quais serão estudados a seguir. O Adicional 1 [1], referente aos bancos, é uma alíquota adicional de 2,5% sobre a folha de pagamentos de empregados, avulsos e contribuintes individuais (art. 22, § 1º, PCPS). Esse discrímen foi validado pelo STF (AC-MC 1.109, de 31/05/07; RE 598572/SP, com repercussão geral), com base no art. 195, § 9º, da CF, em razão da elevada lucratividade e automação do setor financeiro, em nome do princípio da igualdade e da capacidade contributiva. O Adicional 2 [2] serve ao custeio de aposentadoria especial, bem como o de benefícios que envolvam riscos ambientais do trabalho (acidente de trabalho). Consiste em adicional de 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco preponderante na atividade (leve, médio e grave), o qual incide sobre a folha de pagamentos de empregados e avulsos. Pelas iniciais da modalidade de adicional, convém denominá-lo pela como adicional GIILRAT (Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos do Ambientais do Trabalho). Ressalta-se que o aferimento do grau de risco, o qual determina a alíquota do adicional, é realizado individualizadamente por cada estabelecimento da empresa, considerando a atividade preponderante de cada um, entendida como tal aquela que emprega o maior número de trabalhadores, nos termos da Súmula 351, do STJ. Nesse sentido, a fiscalização da Previdência realiza o enquadramento nas alíquotas por estabelecimento da empresa, não se tratando de alíquota única para toda a empresa. As atividades e seus graus de risco constam do Anexo V do Regulamento da Previdência Social (RPS) e o Ministério da Previdência, ou outro órgão incumbido de fiscalizar, faz o enquadramento na atividade preponderante. Ainda, o Adicional GIILRAT pode sofrer um incremento ou uma diminuição, a depender de uma fórmula denominada Fator Acidentário de Prevenção - FAP, a qual pode reduzi-lo em 50% ou aumentá-lo em até 100%, em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica no tocante à prevenção/redução de acidentes de trabalho. Quanto Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 2 Curso Ênfase © 2019 mais a empresa investir para reduzir os riscos ambientais do trabalho, mais se reduz a alíquota do adicional; quanto menos investir a alíquota, sofrerá uma majoração, ambos dentro dos limites citados. O Adicional 3 [3] presta apenas para o custeio da aposentadoria especial, excluídos os riscos ambientais do trabalho como no adicional 2, previsto em capítulo do Plano de Benefícios da Previdência Social (PBPS) que rege a aposentadoria especial (art. 57, § 7º, PBPS; art. 1º, § 2º, Lei 10.666/03). De acordo com as leis, a alíquota adicional de 6%, 9% ou 12% incide individualmente sobre a remuneração do segurado sujeito à atividade especial, determinada de acordo com o período necessário para concessão de aposentadoria especial (25, 20 ou 15 anos respectivamente). Cumpre ressaltar que a alíquota do adicional não incide sobre a folha de pagamentos. Encerrado o tema sobre os adicionais, seguimos o estudo recapitulando que, como dito, em regra, a empresa quem contribui, como contribuinte, com suas próprias contribuições previdenciárias, sem prejuízo de figurar como responsável tributária para contribuições de seus trabalhadores. Contudo, a empresa pode figurar como responsável tributária pelo recolhimento da cota patronal (contribuição) de outra empresa, situação do art. 31 do PCPS: Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5º do art. 33 desta Lei. Em síntese, em se tratando de contrato de cessão de mão de obra, a empresa cedente terá sua cota patronal paga pela empresa cessionária ou tomadora do serviço, a qual será a responsável tributária pelo recolhimento da contribuição. No caso, a empresa contratante deve reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura e recolher, em nome da empresa cedente, até o dia 20 do mês subsequente ao da emissão. No ponto, sobre a retenção de 11% ainda incide um adicional, previsto na Lei 10.666/03, cuja alíquota é de 4%, 3% ou 2%, conforme as condições especiais das atividades exercidas pelos prestadores de serviço, estabelecida de acordo com a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos. Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 3 Curso Ênfase © 2019 Destaca-se que o valor que a empresa tomadora do serviço (responsável tributária) reter será objeto de compensação quando a empresa cedente for recolher suas contribuições. Por exemplo, a empresa tomadora desconta e recolhe os 11% e, se for o caso, com os adicionais vistos, enquanto que a empresa cedente da mão de obra apura as contribuições devidas e promove o recolhimento se houver diferença em relação ao que já foi descontado e recolhido pela empresa tomadora. Sendo assim, o que a empresa tomadora desconta e recolhe é uma antecipação compensável, haja visto que a empresa cedente deverá apurar as contribuições devidas e recolherá a diferença, se houver. Cumpre salientar que essa sistemática não se aplica aos optantes pelo simples, nos termos da Súmula 425, do STJ: SÚMULA 425 - STJ - A retenção da contribuição para a seguridade social pelo tomador do serviço não se aplica às empresas optantes pelo Simples. 1.2 CONTRIBUIÇÕES SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS Neste caso, como visto, o empregador doméstico é equiparado à empresa, sendo certo que consiste em contribuição cuja alíquota é de 8% sobre o salário-de-contribuição de cada empregador doméstico a seu serviço, mais 0.8% de alíquota adicional, sobre a mesma base de cálculo, para o financiamento do seguro contra acidentes de trabalho, com recolhimento pelo empregador doméstico (o próprio contribuinte), até o dia 7 do mês seguinte ao da competência, através do Simples Doméstico (art. 24, PCPS; art. 34, LC 150/15 [4]). Nota-se que esta é a segunda exceção na qual a cota patronal incide sobre o salário-de- contribuição, e não sobre a totalidade da remuneração, como é realizado pelo MEI. 1.3 CONTRIBUIÇÕES SUBSTITUTIVAS Retomando, os dois grupos já vistos são contribuições regulares da empresa, consistindo essa em contribuição em substituição àquelas, encontradas ao longo do Plano de Custeio e dispostas como: a) associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional; b) produtor rural pessoa física (funrural); c) produtor rural pessoa jurídica (agroindústria); d) incidente sobre o valor da nota fiscal/faturamento de serviços de cooperativas de trabalho; e e) incidente no caso de adesão ao Simples Nacional. Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 4 Curso Ênfase © 2019 1.3.1 CONTRIBUIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL Incide a alíquota de 5% sobre a receita bruta da exploração do esporte,em substituição à contribuição patronal sobre folha de pagamentos de empregados e avulsos (inclusive adicionais), recolhida pela entidade promotora do espetáculo ou pela empresa ou entidade devedora da associação desportiva (responsáveis tributários), em até 2 dias úteis do evento ou até o dia 20 do mês subsequente ao da competência, quando não se tratar de evento (art. 22, §§ 6º a 11-A, PCPS [5]). 1.3.2 CONTRIBUIÇÃO DO PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA - FUNRURAL Esta contribuição patronal do produtor rural pessoa física, denominada FUNRURAL, possui regência no art. 25 do Plano de Custeio. Contudo, deve-se atentar que o mesmo diploma legal traz a contribuição do segurado especial, enquanto trabalhador, bem como a do produtor rural, enquanto empresário (cota patronal). A alíquota incidente é de 1,2% sobre a receita bruta proveniente da comercialização da sua produção, mais 0,1% para financiamento das prestações por acidente do trabalho, em substituição à contribuição patronal sobre a folha de pagamento dos empregados e avulsos (inclusive adicionais), recolhida, em regra, pela empresa/cooperativa adquirente, consumidora, consignatária, até o dia 20 do mês subsequente ao da operação. Relembra-se que a alíquota reduzida fora estabelecida pela Lei nº 13.606/18, a qual substituiu a alíquota anterior de 2% mais 0,1%. Observa-se que a contribuição é idêntica ao do segurado especial, todavia, incide em caráter patronal, por substituição à contribuição sobre folha de pagamentos do produtor rural pessoa física, caracterizando dois institutos distintos, apesar de abordados no mesmo dispositivo legal [6]. Cumpre ressaltar que o Supremo já julgou constitucional o funrural em duas oportunidades, em 2010 e em 2017: extrai-se da conjugação dos julgados que o funrural é inconstitucional apenas no período entre a Lei nº 8.540/92, quando foi criada pela primeira vez a contribuição substitutiva, até a Lei nº 10.256/01, após o que é considerado constitucional. Quando foi criado originalmente, em 1992, o funrural enquanto contribuição substitutiva, não havia suporte constitucional para tanto na redação originária do art. 195, da CF, o qual não permitia, por lei ordinária, a contribuição com base na receita bruta, situação que foi modificada apenas com a Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 5 Curso Ênfase © 2019 Emenda Constitucional 20/98. Desse modo, após a abertura dada pela EC 20/98, o funrural foi reeditado pela Lei nº 10.256/01, considerado constitucional em razão do amparo constitucional (art. 195 reformado pela EC 20/98). Vale notar que, enquanto a Lei nº 8540/92 foi considerada inconstitucional, esteve em vigor a legislação anterior, que era justamente a regra geral da contribuição das empresas sobre a folha de pagamentos. No ponto, para regularizar o passivo criado em razão da discussão judicial sobre o tema, a Lei nº 13.606/18 reduziu a alíquota e instituiu um amplo programa de parcelamento (Programa de Regularização Rural), com o objetivo de resolver o problema. 1.3.3 CONTRIBUIÇÃO DO PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA - AGROINDÚSTRIA A alíquota desta contribuição substitutiva é de 2,5% sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção, mais 0,1% para custeio da aposentadoria especial e de benefícios concedidos em razão de incidência de incapacidade laborativa decorrente de riscos ambientais do trabalho (adicional GIILRAT), em substituição à contribuição patronal sobre folha de pagamentos de empregados e avulsos, recolhida pela própria agroindústria (produtor rural pessoa jurídica- contribuinte), até o dia 20 do mês seguinte ao da competência (art. 22-A, PCPS). 1.3.4 CONTRIBUIÇÃO INCIDENTE SOBRE A NOTA FISCAL/FATURA DE SERVIÇOS DE COOPERATIVAS DE TRABALHO Esta contribuição, declarada inconstitucional, consistia na situação em que um determinado tomador contrata mão de obra por intermédio de cooperativa de trabalho, e deveria descontar do valor da nota fiscal ou fatura, emitida pela cooperativa, a alíquota de 15%, em substituição da contribuição da empresa (cooperativa) sobre a folha de pagamento de seus cooperados, descontada e recolhida pela empresa tomadora (responsável tributária) até o dia 20 do mês subsequente ao da competência. Havia ainda um adicional, de 9%, 7% ou 5%, se a atividade desempenhada pelos cooperados prestadores de serviço ensejasse a concessão de aposentadoria especial com 15, 20 ou 25 anos, respectivamente. Contudo, a contribuição foi declarada inconstitucional pelo STF por desconformidade com o art. 195 da Constituição, o qual, mesmo alterado pela EC 20/98, não permite a interpretação do "valor da nota fiscal ou fatura" como base de cálculo de contribuição previdenciária. Para tanto, seria necessário a edição de lei complementar pela técnica da instituição de contribuição residual. Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 6 Curso Ênfase © 2019 Portanto, atualmente, não existe esta modalidade de contribuição substitutiva, impondo-se às cooperativas de trabalho o recolhimento da cota patronal sobre a folha de pagamento de seus cooperados, normalmente. ATENÇÃO! Não confundir a retenção de 11% sobre a nota fiscal, já estudada, a qual não consiste em contribuição substitutiva, mas apenas antecipação compensável da contribuição patronal da empresa cedente de mão de obra. Esta sim, das cooperativas, é considerada contribuição substitutiva - por isso, foi declarada inconstitucional. 1.3.5 CONTRIBUIÇÃO POR ADESÃO AO SIMPLES NACIONAL Caso a empresa realize a adesão ao simples nacional, tem-se o recolhimento conjunto de diversos tributos, no que se refere aos custos da seguridade social: Em síntese, a empresa, em recolhendo o Simples, paga a CSLL, a COFINS e a Contribuição Patronal. No entanto, deve continuar descontando e recolhendo, como responsável tributário, as contribuições dos trabalhadores que lhe prestem serviço. As alíquotas, sobre receita bruta auferida no mês, são diferenciadas nos Anexos I a IV da LC 123/06, variando em função do montante de receita bruta auferida e do ramo de atividade empresarial: deve ser paga até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta (arts. 12 e 13, LC 123/06 [8]). Por último, segue um quadro com as hipóteses em que há solidariedade no recolhimento de contribuições previdenciárias: Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 7 Curso Ênfase © 2019 Notas: [1] Lei nº 8.212/91 Art. 22. (...) § 1º No caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas, além das contribuições referidas neste artigo e no art. 23, é devida a contribuição adicional de dois vírgula cinco por cento sobre a base de cálculo definida nos incisos I e III deste artigo. Constituição Federal Art. 195. (...) § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. [2] SÚMULA N. 351 - STJ - A alíquota de contribuição para o Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) é aferida pelo grau de risco desenvolvido em cada empresa, individualizadapelo seu CNPJ, ou pelo grau de risco da atividade preponderante Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 8 Curso Ênfase © 2019 quando houver apenas um registro. [3] Lei nº 8.213/91 Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (...) § 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. § 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. Lei nº 10.666/03 Art. 1º (...) § 2º Será devida contribuição adicional de doze, nove ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de produção, incidente sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao cooperado filiado, na hipótese de exercício de atividade que autorize a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. [4] Lei nº 8.212/91 Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente sobre o salário de contribuição do empregado doméstico a seu serviço é de: I - 8% (oito por cento); e II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes de trabalho. Parágrafo único. Presentes os elementos da relação de emprego doméstico, o empregador doméstico não poderá contratar microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, sob pena de ficar sujeito a todas as obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. Lei Complementar nº 150/15 Art. 34. O Simples Doméstico assegurará o recolhimento mensal, mediante Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 9 Curso Ênfase © 2019 documento único de arrecadação, dos seguintes valores: I - 8% (oito por cento) a 11% (onze por cento) de contribuição previdenciária, a cargo do segurado empregado doméstico, nos termos do art. 20 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; II - 8% (oito por cento) de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; IV - 8% (oito por cento) de recolhimento para o FGTS; V - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), na forma do art. 22 desta Lei; e VI - imposto sobre a renda retido na fonte de que trata o inciso I do art. 7o da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988, se incidente. § 1º As contribuições, os depósitos e o imposto arrolados nos incisos I a VI incidem sobre a remuneração paga ou devida no mês anterior, a cada empregado, incluída na remuneração a gratificação de Natal a que se refere a Lei no 4.090, de 13 de julho de 1962, e a Lei no 4.749, de 12 de agosto de 1965. § 2º A contribuição e o imposto previstos nos incisos I e VI do caput deste artigo serão descontados da remuneração do empregado pelo empregador, que é responsável por seu recolhimento. § 3º O produto da arrecadação das contribuições, dos depósitos e do imposto de que trata o caput será centralizado na Caixa Econômica Federal. § 4º A Caixa Econômica Federal, com base nos elementos identificadores do recolhimento, disponíveis no sistema de que trata o § 1º do art. 33, transferirá para a Conta Única do Tesouro Nacional o valor arrecadado das contribuições e do imposto previstos nos incisos I, II, III e VI do caput. § 5º O recolhimento de que trata o caput será efetuado em instituições financeiras integrantes da rede arrecadadora de receitas federais. § 6º O empregador fornecerá, mensalmente, ao empregado doméstico cópia do documento previsto no caput. [5] Lei nº 8.212/91 Art. 22. (...) § 6º A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional destinada à Seguridade Social, em substituição à prevista nos incisos I e II deste artigo, corresponde a cinco por cento da receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 10 Curso Ênfase © 2019 publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos. § 7º Caberá à entidade promotora do espetáculo a responsabilidade de efetuar o desconto de cinco por cento da receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos e o respectivo recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo de até dois dias úteis após a realização do evento. § 8º Caberá à associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional informar à entidade promotora do espetáculo desportivo todas as receitas auferidas no evento, discriminando-as detalhadamente. § 9º No caso de a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional receber recursos de empresa ou entidade, a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos, esta última ficará com a responsabilidade de reter e recolher o percentual de cinco por cento da receita bruta decorrente do evento, inadmitida qualquer dedução, no prazo estabelecido na alínea "b", inciso I, do art. 30 desta Lei. § 10. Não se aplica o disposto nos §§ 6º ao 9º às demais associações desportivas, que devem contribuir na forma dos incisos I e II deste artigo e do art. 23 desta Lei. § 11. O disposto nos §§ 6º ao 9º deste artigo aplica-se à associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional e atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens e serviços e que se organize regularmente, segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. § 11-A. O disposto no § 11 deste artigo aplica-se apenas às atividades diretamente relacionadas com a manutenção e administração de equipe profissional de futebol, não se estendendo às outras atividades econômicas exercidas pelas referidas sociedades empresariais beneficiárias. [6] Lei nº 8.212/91 Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à contribuição de que tratam os incisos I e II do art. 22, e a do segurado especial, referidos, respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso VII do art. 12 desta Lei, destinada à Seguridade Social, é de: I - 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção; § 1º O segurado especial de que trata este artigo, além da contribuição obrigatória referida no caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma do art. 21 desta Lei. § 2º A pessoa física de que trata a alínea "a" do inciso V do art. 12 contribui, Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 11 Curso Ênfase © 2019 também, obrigatoriamente, na forma do art. 21 desta Lei. § 3º Integrama produção, para os efeitos deste artigo, os produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou industrialização rudimentar, assim compreendidos, entre outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento, pasteurização, resfriamento, secagem, fermentação, embalagem, cristalização, fundição, carvoejamento, cozimento, destilação, moagem, torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos através desses processos. § 10. Integra a receita bruta de que trata este artigo, além dos valores decorrentes da comercialização da produção relativa aos produtos a que se refere o § 3o deste artigo, a receita proveniente: I – da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural; II – da comercialização de artigos de artesanato de que trata o inciso VII do § 10 do art. 12 desta Lei; III – de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde que em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços especiais; IV – do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer que seja o motivo ou finalidade; e V – de atividade artística de que trata o inciso VIII do § 10 do art. 12 desta Lei. § 11. Considera-se processo de beneficiamento ou industrialização artesanal aquele realizado diretamente pelo próprio produtor rural pessoa física, desde que não esteja sujeito à incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI. § 12. Não integra a base de cálculo da contribuição de que trata o caput deste artigo a produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento, nem o produto animal destinado à reprodução ou criação pecuária ou granjeira e à utilização como cobaia para fins de pesquisas científicas, quando vendido pelo próprio produtor e por quem a utilize diretamente com essas finalidades e, no caso de produto vegetal, por pessoa ou entidade registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que se dedique ao comércio de sementes e mudas no País. § 13. O produtor rural pessoa física poderá optar por contribuir na forma prevista no caput deste artigo ou na forma dos incisos I e II do caput do art. 22 desta Lei, manifestando sua opção mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a folha de salários relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente ao início da atividade rural, e será irretratável para todo o ano- calendário. Art. 25A. Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 12 Curso Ênfase © 2019 produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos. § 1º O documento de que trata o caput deverá conter a identificação de cada produtor, seu endereço pessoal e o de sua propriedade rural, bem como o respectivo registro no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA ou informações relativas a parceria, arrendamento ou equivalente e a matrícula no Instituto Nacional do Seguro Social – INSS de cada um dos produtores rurais. § 2º O consórcio deverá ser matriculado no INSS em nome do empregador a quem hajam sido outorgados os poderes, na forma do regulamento. § 3º Os produtores rurais integrantes do consórcio de que trata o caput serão responsáveis solidários em relação às obrigações previdenciárias. [7] Lei nº 8.212/91 Art. 22A. A contribuição devida pela agroindústria, definida, para os efeitos desta Lei, como sendo o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a industrialização de produção própria ou de produção própria e adquirida de terceiros, incidente sobre o valor da receita bruta proveniente da comercialização da produção, em substituição às previstas nos incisos I e II do art. 22 desta Lei, é de: I - dois vírgula cinco por cento destinados à Seguridade Social; II - zero vírgula um por cento para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade para o trabalho decorrente dos riscos ambientais da atividade. § 2º O disposto neste artigo não se aplica às operações relativas à prestação de serviços a terceiros, cujas contribuições previdenciárias continuam sendo devidas na forma do art. 22 desta Lei. § 3º Na hipótese do § 2º, a receita bruta correspondente aos serviços prestados a terceiros será excluída da base de cálculo da contribuição de que trata o caput. § 4º O disposto neste artigo não se aplica às sociedades cooperativas e às agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura. § 5º O disposto no inciso I do art. 3º da Lei no 8.315, de 23 de dezembro de 1991, não se aplica ao empregador de que trata este artigo, que contribuirá com o adicional de zero vírgula vinte e cinco por cento da receita bruta proveniente da comercialização da produção, destinado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). § 6º Não se aplica o regime substitutivo de que trata este artigo à pessoa jurídica que, relativamente à atividade rural, se dedique apenas ao florestamento e Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 13 Curso Ênfase © 2019 reflorestamento como fonte de matéria-prima para industrialização própria mediante a utilização de processo industrial que modifique a natureza química da madeira ou a transforme em pasta celulósica. § 7º Aplica-se o disposto no § 6º ainda que a pessoa jurídica comercialize resíduos vegetais ou sobras ou partes da produção, desde que a receita bruta decorrente dessa comercialização represente menos de um por cento de sua receita bruta proveniente da comercialização da produção. [8] Lei Complementar 123/06 Art. 12. Fica instituído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional. Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do § 1º deste artigo; III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1º deste artigo; V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo; VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. § 1º O recolhimento na forma deste artigonão exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas: I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF; II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros - II; III - Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 14 Curso Ênfase © 2019 Nacionalizados - IE; IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável; VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente; VII - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF; VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; IX - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador; X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual; XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas; XII - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços; XIII - ICMS devido: a) nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária, tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) e sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, envolvendo combustíveis e lubrificantes; energia elétrica; cigarros e outros produtos derivados do fumo; bebidas; óleos e azeites vegetais comestíveis; farinha de trigo e misturas de farinha de trigo; massas alimentícias; açúcares; produtos lácteos; carnes e suas preparações; preparações à base de cereais; chocolates; produtos de padaria e da indústria de bolachas e biscoitos; sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em máquinas; cafés e mates, seus extratos, essências e concentrados; preparações para molhos e molhos preparados; preparações de produtos vegetais; rações para animais domésticos; veículos automotivos e automotores, suas peças, componentes e acessórios; pneumáticos; câmaras de ar e protetores de borracha; medicamentos e outros produtos farmacêuticos para uso humano ou veterinário; cosméticos; produtos de perfumaria e de higiene pessoal; papéis; plásticos; canetas e malas; cimentos; cal e argamassas; produtos cerâmicos; vidros; obras de metal e plástico para construção; telhas e caixas d’água; tintas e vernizes; produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos; fios; cabos e outros condutores; transformadores elétricos e reatores; disjuntores; interruptores e tomadas; isoladores; para-raios e lâmpadas; máquinas e aparelhos de ar-condicionado; centrifugadores de uso doméstico; aparelhos e instrumentos de pesagem de uso doméstico; extintores; aparelhos ou máquinas de barbear; máquinas de cortar o cabelo ou de tosquiar; aparelhos de depilar, com motor elétrico incorporado; aquecedores elétricos de água para uso doméstico e termômetros; ferramentas; Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 15 Curso Ênfase © 2019 álcool etílico; sabões em pó e líquidos para roupas; detergentes; alvejantes; esponjas; palhas de aço e amaciantes de roupas; venda de mercadorias pelo sistema porta a porta; nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária pelas operações anteriores; e nas prestações de serviços sujeitas aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do imposto com encerramento de tributação; b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente; c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou industrialização; d) por ocasião do desembaraço aduaneiro; e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal; g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal: 1. com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV do § 4º do art. 18 desta Lei Complementar; 2. sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregação de qualquer valor; h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; XIV - ISS devido: a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte; b) na importação de serviços; XV - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, não relacionados nos incisos anteriores. § 1º-A. Os valores repassados aos profissionais de que trata a Lei no 12.592, de 18 de janeiro de 2012, contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado. § 2º Observada a legislação aplicável, a incidência do imposto de renda na fonte, na hipótese do inciso V do § 1º deste artigo, será definitiva. § 3º As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas do pagamento das demais contribuições instituídas pela União, inclusive as contribuições para as entidades privadas de serviço social e de Direito Previdenciário – Phelipe Cardoso Aula42 - Custeio da Previdência Social Parte3 16 Curso Ênfase © 2019 formação profissional vinculadas ao sistema sindical, de que trata o art. 240 da Constituição Federal, e demais entidades de serviço social autônomo. § 5º A diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que tratam as alíneas g e h do inciso XIII do § 1º deste artigo será calculada tomando-se por base as alíquotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo Simples Nacional. § 6º O Comitê Gestor do Simples Nacional: I - disciplinará a forma e as condições em que será atribuída à microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributária; e II - poderá disciplinar a forma e as condições em que será estabelecido o regime de antecipação do ICMS previsto na alínea g do inciso XIII do § 1º deste artigo. § 7º O disposto na alínea a do inciso XIII do § 1º será disciplinado por convênio celebrado pelos Estados e pelo Distrito Federal, ouvidos o CGSN e os representantes dos segmentos econômicos envolvidos. § 8º Em relação às bebidas não alcóolicas, massas alimentícias, produtos lácteos, carnes e suas preparações, preparações à base de cereais, chocolates, produtos de padaria e da indústria de bolachas e biscoitos, preparações para molhos e molhos preparados, preparações de produtos vegetais, telhas e outros produtos cerâmicos para construção e detergentes, aplica-se o disposto na alínea a do inciso XIII do § 1º aos fabricados em escala industrial relevante em cada segmento, observado o disposto no § 7º.
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