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Tempo, Lugar e Pessoa

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Tempo, Lugar e Pessoa
Ana Cristina 18266121
Ana Júlia Américo 18266114
Brenda Araújo 18266084
Gissele Rodrigues 18266089
Samara Andrade 18266093
Orientadora: Sinara Pereira.
A epidemiologia estuda a frequência, a distribuição e os determinantes dos eventos de saúde nas populações humanas.
As doenças infecciosas costumam ser agudas e algumas como a influenza tem sazonalidade, o que permite antecipar sua ocorrência e adotar medidas preventivas.
A identificação dos eventos que ocorrem antes e depois de um aumento na taxa de doenças permite identificar fatores de risco. 
Também é conveniente registrar a ocorrência de doenças através de vários anos para descrever e predizer seus ciclos, assim como a sua tendência secular.
Tempo
Incidência 
 É a frequência de casos novos de uma determinada doença, ou problema de saúde, oriundos de uma população sob risco de adoecimento*, ao longo de um determinado período de tempo.
“... O simples registro do número de casos novos, é insuficiente para estimular a incidência de um determinado problema de saúde. Por isso precisa-se da dimensão TEMPO.”
Medidas de frequência de doença.
As variáveis relacionadas ao tempo:
Intervalo de Tempo: Quantidade de tempo transcorridos entre dois eventos sucessivos e tomados em consideração, abstraída e marcadas cronologicamente e especificadas;
Intervalo Cronológico: Basicamente é uma referencia a uma sequencia de alguns anos, especificados do calendário oficial;
Período: Denominação de ordem geral que se dá a partes de tempo, delimitadas, marcadas cronologicamente e especificada.
Lugar
A localização geográfica dos problemas de saúde é fundamental para conhecer sua extensão e velocidade de disseminação.
A unidade geográfica pode ser:
Domicilio 
Rua
Bairro
Localidade
Distrito
Município
Estado ou outro nível de agregação geopolítica
O lugar também pode ser: um estabelecimento de saúde, um hospital, a área de trabalho, a área rural ou urbana, o lugar de nascimento ou outro espaço de interesse.
Pessoa
O processo de busca da causalidade orienta as medidas de intervenção adequadas e a posterior avaliação de sua efetividade.
O enfoque epidemiológico considera que a doença na população:
I) Não ocorre por acaso; 
II) Não está distribuída de forma homogênea; 
III) Têm fatores associados que, para serem causais, cumprem alguns critérios como temporalidade, a força de associação e a consistência da observação.
Causalidade
O enfoque epidemiológico também considera que a doença na população é um fenômeno dinâmico e sua propagação depende da interação entre a exposição e a suscetibilidade dos indivíduos e grupos constituintes da dita população aos fatores determinantes da presença da doença.
De acordo com esse foco, existem dois modelos de causalidade em epidemiologia amplamente aceitos: a Tríade Epidemiológica e o modelo de Causas Componentes.
A Tríade Epidemiológica é o modelo tradicional de causalidade das doenças transmissíveis; nesse, a doença é o resultado da interação entre o agente, o hospedeiro suscetível e o ambiente.
Esse modelo de componentes Causais de Multicausalidade se aplica a todos tipos de doenças, e conforme esse modelo, a patologia se produz por um conjunto mínimo de condições que agem em sintonia. Todas as possíveis condições ou eventos são denominados causas componentes. O conjunto mínimo de condições que age em sintonia e causa a doença é denominado causa suficiente. 
Modelo de Componentes Causais
Referências 
 1.Módulo de Princípios de Epidemiologia para o Controle de Enfermidades (MOPECE).Ministério de Saúde, 2010.

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