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Catálogo de raças de animais domésticos

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0 
 
Centro Universitário Unifavip Wyden 
Medicina Veterinária 
 
 
Jullya Gabriele Silva 
 
 
 
 
 
Catálogo de Raças 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caruaru 
2020 
 
 
1 
 
Jullya Gabriele Silva 
 
 
 
Catálogo de raças 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de caráter avaliativo, com objetivo de aprovação na 
disciplina de Projetos Aplicados à Prática, do curso de 
graduação em Medicina Veterinária da Unifavip Wyden. 
Facilitador: Bruno Pajeú e Silva 
 
 
 
 
 Caruaru 
2020 
 
2 
 
Sumário 
 
 
1. Aves___________________________________________________________________________________________________________________ 4 
2. Caninos________________________________________________________________________________________________________________13 
3. Gatos_________________________________________________________________________________________________________________ 25 
4. Equinos_______________________________________________________________________________________________________________ 35 
5. Ruminantes____________________________________________________________________________________________________________ 44 
6. Suínos________________________________________________________________________________________________________________ 56 
7. Referências Bibliográficas_________________________________________________________________________________________________ 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Caruaru 
 2020 
 
4 
 
 1.Aves - Galinhas 
 
 
 
 
 Projeção de Vísceras da espécie 
 
 
 
 
 
 
 
Origem e domesticação: As galinhas domésticas como as conhecemos hoje possuem o 
nome científico Gallus gallus domesticus. Sua domesticação iniciou-se na Ásia, há vários 
séculos, região originária do Gallus gallus, seu ancestral. Entretanto, os asiáticos tinham 
o costume de usá-las somente em rinhas de galo, sendo dada pouca atenção à produção 
de carne ou ovos. Após as viagens marítimas pelo Oceano Pacífico, as galinhas 
domesticadas se disseminaram pelo mundo, adaptadas às mais diversas necessidades 
humanas. Dentre as raças de galinha doméstica, estão as raças puras comerciais e as 
raças híbridas comerciais.Todas totalizando mais de 300 espécies distribuídas por todo o 
globo terrestre. Com o desenvolvimento da avicultura em torno do mundo, os avicultores 
passaram a dividí-las em aves de postura, aves de corte e aves de dupla aptidão. No 
entanto, tais aptidões desenvolveram-se século após século, resultantes da combinação 
de alguns fatores ambientais, como o isolamento geográfico; ou ainda provocados pelo 
homem, como os cruzamentos para a seleção de características desejadas para a 
comercialização. Devido a estes fatores, atualmente podemos encontrar as galinhas da 
classe americana (New Hampshire, Rhode Island Red, Plymouth Rock e Wyandotte), as 
galinhas da classe inglesa (Cornish, Orpington, Australorp, Sussex, Dorking e Redcap), 
as galinhas da classe mediterrânea (Leghorn, Ancona, Minorca e Andaluza Azul) e as 
galinhas da classe asiática (Brahma, Cochin, Langshan e Sebosa do Japão). A distinção 
entre uma raça e outra segue alguns padrões, como tamanho, cor da plumagem, tipo de 
crista, cor da pele e cor dos ovos. 
 
Figura 1https://www.peritoanimal.com.br/quanto-tempo-
vive-uma-galinha-23030.html 
 
5 
 
1.1 New Hampshire 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: A raça New Hampshire é originária dos Estados Unidos, ela ganhou seu nome devido ao estado de origem, que é justamente New Hampshire. Os 
criadores de galinha começaram a desenvolver esta variedade utilizando-se de alguns exemplares da raça Rhode Island Red. 
Características Morfológicas: As galinhas desta raça possuem um corpo grande e largo e penas castanho avermelhadas que crescem rapidamente. Além 
disso, a cabeça tem aspecto vigoroso, apresenta crista simples e com cinco pontas nos machos, já nas fêmeas possui uma leve inclinação lateral. 
Características Produtivas: A New Hampshire possui dupla aptidão, ou seja, ela pode ser criada para a produção de carne e também para a produção de 
ovos.Os galos podem chegar aos 3,6 kg e as galinhas, aos 2,9 kg. Esta raça é excelente produtora de ovos, produzindo em torno de 220 ovos já na primeira 
postura. A cor característica das cascas dos ovos é marrom. 
 
Curiosidades: Foram realizadas sucessivas reproduções seletivas, intensificando assim as características interessantes, como maturidade precoce, as 
características das penas e a produção de grandes ovos marrons 
Fonte:http://mundocaipirarodrigomatos.blogspot.com/2018/04/r
acade-galinha-new-hampshire-origem-e_14.html 
 
6 
 
1.2 Rhode Island red
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Essa raça foi desenvolvida a partir do cruzamento de várias raças (Leghorn marron, Cornish e Wyandote órico) nos estados de Massachussetts e 
Nova Inglaterra nos Estados Unidos. 
Características Morfológicas: Como principais características morfológicas, a Island Red apresenta a crista serrilhada e a plumagem vermelha, com algumas 
penas negras na cauda, no pescoço e nas asas. 
Características Produtivas: Animais de dupla aptidão, deste modo, podem ser criados tanto com a finalidade da produção de ovos, como de carne, porém, 
sua utilização para postura se sobressai, produzindo em média 200 ovos por ano (de 6 a 7 por semana). Os galos podem chegar aos 4,0 kg e as galinhas, aos 
3,0 kg. 
 
Curiosidades: Alguns avicultores promovem o cruzamento entre indivíduos Rhode Island Red e Plymouth Rock , gerando híbridos comerciais de postura, 
com a finalidade de aumentar a produção de grandes ovos marrons.
Fonte: https://mundodasaves.com/galinha-rhode-island-red/ 
ovos. 
 
7 
 
1.3 Plymouth 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: A Plymouth Rock surgiu por volta dos anos 1900, e ganhou este nome devido a cidade de origem, que é Plymouth (Massachusetts), sua popularidade 
cresceu rapidamente pela América. 
Características Morfológicas: As penas das galinhas desta raça possuem uma certa variedade de cores, sendo a mais conhecida a variedade que é barrada 
de preto e branco. Outras variações conhecidas são a branca, a dourada (Buff), a perdiz, a pincelada, a azul, a columbiam e a preta. Ela é uma raça resistente, 
pesada e com um peitoral grande. Seus pés e bico são de cor amarelo vivo, e sua crista e barbela são vermelhos. 
Características Produtivas: Possui dupla aptidão, sendo excelente produtora de ovos, em torno de 
180 ovos já na primeira postura, bem como de carne tenra e saborosa. Os galos da raça Plymouth Rock podem chegar aos 4,3 kg, já as galinhas podem 
alcançar os 3,4 kg. 
 
Curiosidades: Na década de 1950 a criação comercial de frangos comerciais estava expandindo rapidamente. Isso fez com que a Plymouth Rock fosse 
cruzada com diversas outras raças, tornando-se quase impossível encontrar uma galinha Plymouth Rock com o sangue puro. 
 
 
Fonte: https://mundodasaves.com/galinha-plymouth-rock 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plymouth_(Massachusetts)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plymouth_(Massachusetts)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plymouth_(Massachusetts)
https://mundodasaves.com/galinha-plymouth-rock/
 
8 
 
1.4 Cornish 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: A Galinha Cornish é originária do condado da Cornualha, na Inglaterra. Ela foi desenvolvida por Walter Gilbert por volta do ano de 1820. 
Características Morfológicas: Ela é uma raça que possui pés menores, mas com um grande e musculoso corpo, especialmente no peito e coxa. Chegam a 
pesar entre 2,5 quilos a 3,8 quilos. Além da cor mais comum, que é a branca,existem variedades pretas, brancas com vermelho e azuis. 
Características Produtivas: A raça Cornish tem aptidão para corte e é usada na obtenção da linha paterna na produção de pintos de corte. 
 
Curiosidades: Tanto a Cornish quanto os cruzamentos feitos a partir dela são as raças mais utilizadas na indústria do frango de corte. Além do mais, as 
fêmeas não são boas poedeiras. 
 
 
Fonte: https://mundodasaves.com/galinha-cornish/ 
 
9 
 
1.5 Sussex 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: A Galinha Sussex é originária do condado de Sussex, na Inglaterra. Ela é uma das raças mais antigas do mundo que ainda é criada. Esta foi uma 
das raças de galinha de corte mais reproduzidas durante anos. Entretanto, acabou perdendo um pouco de espaço com o surgimento das variedades 
oriundas da Galinha Cornish. 
Características Morfológicas: Plumagem branca, os galos desta raça podem ultrapassar os 4,2 quilos e as galinhas podem atingir cerca de 3,2 quilos. Elas 
possuem um corpo profundo e retangular. O bico é esbranquiçado, e os pés são de um tom branco rosado. A crista e os lóbulos das orelhas são vermelho 
brilhante. 
Características Produtivas: Raça de dupla aptidão, deste modo, pode ser boa produtora de carne e de ovos. Assim, pode colocar cerca de 200 ovos por 
ano e é excelente produtora de carne. 
 
Curiosidades: A Galinha Sussex pode, ocasionalmente, mas não muito frequentemente, ficar choca, por isso é importante ter uma incubadora ou outra 
espécie para poder chocar os ovos. 
Fonte: https://mundodasaves.com/galinha-sussex/ 
https://mundodasaves.com/galinha-cornish/
 
10 
 
1.6 Orpington 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2http://www.galinhasalverca.pt/index.php/8-racas/82-orpington 
 
 Origem: Raça desenvolvida na Inglaterra nos anos 1880. 
Características Morfológicas: Plumagens variadas entre branco, preto, amarelo e azul. A crista dos animais dessa raça é média, reta, bem implantada e 
erguida, as asas têm tamanho médio, o dorso amplo e arredondado, assim como o peito. 
 
Características Produtivas: Raça de dupla aptidão, em média, as galinhas dessa raça produzem 160 ovos por ano. Estes possuem a 
casca marrom. Quanto à produção de carne, a Orpington tem um rápido desenvolvimento. Os galos podem alcançar facilmente os 4,5 kg e as 
galinhas, os 3,6 kg. 
 
Curiosidades: Apesar de ser uma raça de dupla aptidão, geralmente é criada para finalidade de corte. 
 
 
 
11 
 
1.7 Autralorp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: A Galinha Australorp é originária da Austrália. Ela foi desenvolvida através do cruzamento de galinhas da raça Orpington de cor preta, que foram 
importados da Inglaterra. O foco do seu desenvolvimento foi na produção de ovos, sem contudo sacrificar muito seu tamanho e a qualidade da carne. 
Características Morfológicas: A Australorp de cor preta é a mais comum e popular de ser encontrada, porém ela também possui penas na variedade azul. 
Suas penas quando estão no sol ficam com alguns toques sutis de cores vibrantes, tais como o roxo e o verde. A crista é de uma cor vermelha brilhante e 
são bem grandes, levando em consideração o tamanho da cabeça do animal. São aves grandes, com adultos pesando entre 3 a 4 quilos. As frangas 
costumam estar prontas para a reprodução com 5 a 6 meses de idade. Eles são quietos, calmos e se dão muito bem quando criados em 
confinamento. Podem viver aproximadamente de 6 a 10 anos. Também são criadas como aves de decoração e/ou estimação. 
Características Produtivas: Aptidão de postura. Esta raça raça tem uma produção média de 250 até 300 ovos por ano. 
Curiosidades: Essa raça conseguiu alguns resultados espetaculares na Austrália. Uma galinha conseguiu estabelecer um recorde absurdo, ao fazer a 
postura de 364 ovos em 365 dias. Não obstante ao alto nível de produção de ovos, as galinhas desta raça não são boas para chocar. 
 
Fonte: https://mundodasaves.com/galinha-australorp/ 
 
12 
 
1.8 Leghorn 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: A Leghorn é uma raça mediterrânea, excelente produtora de ovos brancos. Em seu ciclo de postura, as galinhas raça produzem cerca de 200 ovos. 
Características Morfológicas: Como principais características, a Leghorn pode apresentar a crista serrilhada ou lisa dobrada para a esquerda. Sua pele é 
amarelada e sua plumagem pode apresentar as variedades marrom clara e marrom escura, branca, amarela, preta, prata, vermelha, preta com rabo 
vermelho, azulada e dourada. 
Características Produtivas: Aptidão de postura. Em seu ciclo de postura, as galinhas da raça produzem cerca de 200 ovos. Os galos da raça não pesam 
muito, alcançando apenas os 2,7 kg, e as galinhas chegam somente aos 2,0 kg ao abate. 
Curiosidades: Devido os animais desta raça atingirem um pequeno peso (galos pesam até 2,7 kg e as galinhas até 2,0 kg), não são destinados para corte. 
 
 
Fonte: https://mundodasaves.com/galinha-australorp/ 
 
13 
 
 
 
2. Caninos 
 
 
 
Origem e domesticação: Os cães foram a primeira espécie a ser domesticada, 
precisamente quando, como e porque a domesticação ocorreu ainda está sob 
debate. Tema que não mais gera discussões é a ancestralidade do cão. Hoje já é 
sabido que o cão doméstico é descendente do lobo. Para tanto, foram necessárias, 
além de descobertas arqueológicas, pesquisas em morfologia, comportamento, 
vocalização e biologia molecular. Arqueólogos sugerem que os cães começaram a 
distinguirem-se dos lobos 14.000 anos atrás. Análises de DNA demonstraram um 
ancestral comum do lobo e do cão, mais antigo, possivelmente mais de 100.000 
anos atrás. Infere-se que o cão primitivo deixou de caçar e passou a conviver com 
o homem nos primórdios da agricultura. Somente hoje, através da biologia 
molecular foi possível ratificar que o cão se fez distinto, geneticamente, do lobo, 
antes de efetivamente ser domesticado; fato refutado por alguns pesquisadores, se 
embasando em achados arqueológicos que apresentavam uma estreita 
semelhança entre as estruturas ósseas de lobos e cães; afirmando que os achados 
eram de uma única espécie, o lobo. A domesticação, independente da espécie, 
revela particularidades que vão além da simples redução gradual de fuga da 
espécie selvagem ou silvestres. 
 
 Projeção de vísceras 
 
 
 
 
 
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpetca 
ramelo.com%2Fracas-de-cachorro%2Fborder-
 
 
14 
 
 2.1 Border Collie 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Original da Grã-Bretanha, o cão foi adotado como pastor de ovelhas pelos fazendeiros e era útil por sua resistência e independência para agrupar e 
caminhar com os animais entre as montanhas e vales do país. 
Características Morfológicas: O Border Collie tem cores bem diversificadas, com manchas brancas pelo corpo. O focinho é afilado e moderadamente curto. 
Os olhos são bem separados e de tamanho médio, geralmente de cor marrom. Outra característica marcante é que os machos são um pouco maiores do que 
as fêmeas, a altura da cernelha fica na média dos 53 cm. 
Grupo: 1 – Cães Pastores e Boiadeiros; Utilização: Cão de Pastoreio 
Curiosidades: O border collie é famoso por descender de cães pastoreio que acompanharam povos famosos na história, como os romanos e os vikings. 
 
Fonte: https://sabicao.com.br/raca/border-collie/ 
 
15 
 
2.2 Deutscher Boxer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: O Boxer que conhecemos hoje nasceu apenas na década de 1830, na Alemanha, quando caçadores começaram o cruzamento da raça 
Bullenbeisser com cães Mastiff, Terrier e, mais tarde, com Bulldogs. A partir disso, surgiu o Boxer, conhecido por sua agilidade, resistência e muita força. 
Características Morfológicas: O Boxer possui tronco bem avantajado. Já sua característica mais marcante é a cabeça, que é proporcional ao corpo e conta 
com focinho largo. Para complementar, os lábios são adequados ao tamanho dofocinho. Enquanto os olhos possuem cores escuras, assim como suas 
pálpebras. Por fim, o Boxer tem uma pelagem curta e bem assentada. Suas cores variam de dourado ao vermelho e tigrados com listras pretas. Também é 
possível encontrar cães com pelos brancos. 
Grupo: 2 – Cães de guarda e utilidade; Utilização: Guarda, Companhia e Trabalho 
Curiosidades: Segundo relatos, a raça foi chamada de Boxer por conta da sua postura altiva, que remete a um boxeador. 
 
Fonte: http://www.racasdecachorros.net/fotos-raca-
boxer.html 
https://www.petz.com.br/cachorro/racas/boxer/
 
16 
 
2.3 Yorkshire Terrier 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: O surgimento do Yorkshire Terrier, no Reino Unido, está associado à conjuntura econômica. Operários da indústria de lanifício que viviam às 
margens do rio Clyde, na Escócia, utilizavam na caça um pequeno Terrier que levaria o nome do distrito de Clydesdale. No início do século XIX, quando eles 
partiram da Escócia para se instalar em York, Manchester e Leeds, levaram consigo seus cachorros. Naquela época, apesar de reprimida, a caça furtiva era 
uma atividade comum, e os pequenos Terriers eram bastante úteis para desentocar coelhos e facilitar sua captura. Além disso, o cachorro que foi 
considerado a fundação do Yorkie moderno, o Huddersfield Ben, nasceu em 1865. 
Características Morfológicas: Animal de pequeno porte e pelagem longa, possui um corpo bem proporcionado. Crânio pequeno e plano, não muito 
proeminente ou arredondado. Olhos de tamanho médio, escuros e não proeminentes. Bordas palpebrais escuras. Orelhas: Pequenas, em forma de “V”, 
portadas eretas, sem serem muito afastadas; revestidas de pelagem curta, de cor castanho muito intenso e abundante. 
 
Grupo: 3 – Terriers; Utilização: Cão de Companhia, 
Curiosidades: Smokey, um herói da II Guerra Mundial, foi encontrada pelo soldado norte americano Bill Wynne em uma trincheira. Ela acompanhou seu 
tutor na floresta de Nova Guinea e visitou soldados feridos, se tornando um dos primeiros cães de terapia. A cadela possuia até mesmo um paraquedas feito 
especialmente para ela. Quando a guerra acabou, a cadela e seu tutor visitaram Hollywood performando em programas de televisão. Smokey morreu em 
1957 mas possui uma estátua em Cleveland, Ohio, que imortaliza sua vida. 
Fonte:https://www.soscaopanheiros.com.br/blog/yorkshire-terrier/ 
 
17 
 
2.4 Dachshund 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Apesar da hipótese de que o Dachshund pode ter surgido até 4 mil anos antes de nós, na época egípcia, a Alemanha é considerada como país de 
origem da raça, onde os cãezinhos existiam desde a Idade Média, período vivido entre os séculos V e XV. Na época, o cachorro foi criado no tamanho ideal 
para a caça de Texugos. 
Características Morfológicas: Raça de porte pequeno, sua característica mais marcante, com certeza, é sua desproporcionalidade corporal, pois os 
membros são muito curtos em relação ao corpo. Além disso, têm focinho longo, largo e forte, pode ser aberto até próximo aos olhos. Os olhos, independente 
do pelo ou tamanho, são médios, ovais, afastados e retratam a expressão de estar sempre ligado para qualquer coisa que aconteça 
 Grupo: 4 – Dachshunds; Utilização: Cão de caça. 
Curiosidades: Com a chegada da Primeira Guerra Mundial, por ser um cachorro de origem alemã, muitos ingleses e americanos passaram a extinguir a raça 
e até criaram campanhas contra o inocente cão. 
 
 
Fonte: https://cachorrosincriveis.com.br/dachshund/ 
 
18 
 
2.5 Akita Americano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: A origem do Akita Americano é a mesma que do Akita Inu. Os ancestrais de ambos os cães são os caçadores “Matagi Akitas”, que a partir do século 
XVII foram usados como cães de briga. Durante a Segunda Guerra Mundial ocorreram cruzamentos das raças Akita com Pastores Alemães. Mais tarde eles 
foram levados para os Estados Unidos. 
Características Morfológicas: Cão de grande porte, seu corpo é ligeiramente longo e alto. Possui pelagem dupla, com a camada externa dura e de 
comprimento médio. A camada interior apresenta pelo mais macio e curto, também denso. A cauda possui pelos mais longos e duros. Pode ser encontrado 
nas cores vermelho, branco, malhado e tigrado. As orelhas são eretas e apontadas para frente. Também é conhecido como Grande Cão Japonês. 
Grupo: 5 – Spitz e cães do tipo primitivo; Utilização: Cão de caça 
Curiosidades: Muito limpo, o cachorro da raça akita tem como característica enterrar suas próprias fezes, além de ser bem diferente, fisicamente, de seu 
primo japonês, o akita original. 
 
Fonte:https://doctorzoo.com.br/project/akita-
americano/ 
 
19 
 
2.6 Beagle 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: O local de origem dos Beagles é a Grã-Bretanha. No entanto, pesquisadores não conseguem afirmar o ano do surgimento desses cães. O que se 
sabe é que os pets tinham o hábito de caçar veados e lebres pelas cidades rurais da Inglaterra. 
Características Morfológicas: Robustos, os Beagles são cães de olhos marrons escuros ou avelãs, parcialmente grandes e pouco profundos. O focinho, 
preto, não é pontudo. Os dentes são perfeitos e fortes e as orelhas são longas, arredondadas nas extremidades e caídas rente à face. A pelagem do animal 
é tricolor ou bicolor, com as cores mais comuns sendo: preto, marrom e branco. No entanto, podem ser branco e marrom; vermelho e branco; preto e branco, 
entre outras. Em todas, a extremidade da cauda deve ser branca. 
 
Grupo: 6 – Cães Sabujos e Farejadores; Utilização: Cão de caça. 
 
 Curiosidades: O Beagle possui 220 milhões de receptores olfativos. 
 
Fonte: https://tudosobrecachorros.com.br/beagle/ 
 
20 
 
2.7 Setter Inglês 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Eles foram criados originalmente em propriedades de cavalheiros ingleses do campo, que cruzaram raças antigas de spaniel e ponteiro inglês para 
gerar cães de caça que se sentavam quietamente, ou 
“montavam”, quando localizavam aves de caça. Destarte, raça se desenvolveu na Inglaterra no início dos anos 1800 quando Sir Edward Laverack criou uma 
linha especial de caça do Setter inglês. Mais tarde, R. Purcell Llewellin desenvolveu outra linha de caça. A influência desses dois criadores é tão grande que 
os Setters inglêses às vezes são chamados de "setters de Laverack" ou "setters de Llewellin." 
Características Morfológicas: Cão de porte médio, o pelo é longo, liso, sedoso e às vezes um pouco ondulado. Os olhos são grandes e amendoados, a trufa 
é escura, e as orelhas moderadamente longas são pendentes. As orelhas, cauda, pernas e lateral inferior são amplamente franjadas. Um Setter inglês adulto 
totalmente crescido tem 25 a 68,58 centímetros de altura e pesa 29 a 36 quilogramas. As fêmeas têm 58,42 
 Pode chegar a 63,5 centímetros de altura e pesam entre 20 a 25 quilogramas. 
 
 Grupo: 7 – Cães de Aponte; Utilização: Cão de Caça 
Curiosidades: A palavra “setter” refere-se à posição quase sentada que o cão assume quando está caçando. 
 
Fonte: https://www.racasdecachorro.com.br/setter-
ingles/ 
 
21 
 
2.8 Golden Retriever 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Gerado na Grã-Bretanha, em meados do século XIX, o Golden Retriever foi desenvolvido a partir da mistura de diferentes raças caninas, incluindo 
Water Spaniel (já extinta), Terra Nova e Setter Irlandês – embora haja estudiosos que acreditam que o Bloodhound também faça parte dessa base que deu 
origem ao Golden Retriever. O homem responsável pela raça foi Lord Tweedmouth, que viveu ao norte da fronteira da Escócia na região do Rio Tweed. A 
raça foi reconhecida em 1912. 
Características Morfológicas: Cães de médio a grande porte, são musculosos e robustos, suas patas são arredondadas. A cabeça é larga, o focinho é largo 
e profundo, suas mandíbulas são fortes, seus olhos são escuros, bem afastados e transmitem um olhar doce, e suas orelhinhas são triangulares, de 
comprimento médioe caídas. A pelagem pode ser lisa ou ondulada e bem franjada. 
 Grupo: 8 – Retrievers e Cães D’água; Utilização: Cão de caça 
Curiosidades: O Golden Retriever ficou mais famoso em todo o mundo depois da estreia do filme "Bud, o Cão Amigo", em que um exemplar da raça era um 
incrível jogador de basquete que ajudou seu tutor Josh a fazer amigos e dar a volta por cima na escola. 
 
 
Fonte:https://www.vetsmart.com.br/cg/raca/17003/goldenretrieve
r 
 
22 
 
2.9 Pug 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Originário da China, O Pug está entre as raças mais antigas do mundo e sua origem data aproximadamente 700 a.C. Há, inclusive, efígies de 
porcelanas que sugerem a retratação do pet nesta época. Além de monges tibetanos, apenas a nobreza chinesa era autorizada a possuir Pugs. Muitas teorias 
sugerem que ele seja descendente do Pequinês de pelo curto, fruto do cruzamento entre Buldogues pequenos ou a miniatura do Dogue de Bordéus 
Características Morfológicas: Cães de porte pequeno, possuem uma estrutura quadrada e robusta, com musculaturas rígidas. Sua cabeça é 
proporcional ao corpo e redonda, possui rugas na testa, um focinho preto com narinas grandes, porém curto e achatado. Seus olhos são escuros e bem 
redondos. O Pug com características típicas e marcantes tem o rabinho bem enrolado, e implantado na“garupa” e sua pelagem é fina, lisa, macia, curta e 
brilhante. 
Grupo: 9 – Cães de Companhia; Utilização: Guarda e Companhia. 
Curiosidades: As ruguinhas dos Pugs possuem mais significado do que você pensa. Lá na China, os criadores foram moldando a raça para que as ruguinhas 
da testa do cão formassem (ou chegassem perto de formar) o caractere chinês referente à palavra “príncipe”. 
 
 
Fonte: http://portalmelhoresamigos.com.br/o-pug-conheca-
tudo-sobre-a-raca-e-ame-a-ainda-mais/ 
 
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2.10 Alfghan Hound 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Originários do atual Afeganistão, região de terras montanhosas, os cães dessa raça têm facilidade em se locomover em terrenos acidentados e têm 
instinto caçador considerável, já que foram criados para perseguir caça, como antílopes. 
Características Morfológicas: Cão de grande porte, seu corpo longilíneo lhe permite ser um exímio saltador e escalador, enquanto suas enormes patas 
também dão equilíbrio na hora das galopadas. Possui uma pelagem muito longa e espessa, que serve para protegê-lo contra o frio extremo das elevadas 
altitudes das regiões montanhosas afegãs. 
 Grupo: 10 – Cães Lébreis; Utilização: Corrida, Companhia. 
Curiosidades: O Afghan Hound é sensível e exige boa educação dos humanos, quando tratados com grosseria não respondem bem. 
 
Fonte: https://www.farejadordecaes.com.br/2009/04/afghan-hound/ 
 
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2.11 American Pit Bull Terrier 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Os ancestrais desses cães surgiram no Reino Unido no século XIX. O cruzamento de duas raças (Bulldogs e o Antigo Terrier Inglês) deram origem a 
uma raça que ficou conhecida como Bull-and-terrier. Queria-se criar uma raça que fosse muito forte, ágil e resistente e o Bull-and-terrier era tudo isso, além 
de terem um grande apego aos humanos. Por volta de 1845, esses cães foram levados para os Estados Unidos onde foram aperfeiçoados dando origem ao 
Pit Bull que conhecemos hoje. Por algum tempo, a raça foi usada para rinhas, mas por se tratar de algo ilegal na maior parte do mundo, sua popularidade 
como cachorro de guarda e até de companhia foi se expandindo. 
Características Morfológicas: Cão de porte médio, atlético, forte e com uma musculatura bem definida. Tem um corpo mais comprido do que alto e uma 
cabeça grande. Suas orelhas são de tamanho médio e caídas. São cortadas em forma de ponta, mas isso não é mais permitido na maioria dos países. O 
rabo é baixo, largo na base e vai afinando progressivamente. Seu pelo é brilhante, liso e curto, grosso e pode ser de todas as cores. 
Grupo: 5 – Raças Não Reconhecidas pela FCI; Utilização: Guarda, companhia. 
 
Curiosidades: Totalmente ao contrário do que muitos pensam, esses cães se dão muito bem com crianças, tendo recebido o nome de “cães babás” na 
década de 50. 
 
Fonte: https://www.caonosso.pt/guia-de-
racas/racas-de-caes-medios/american-pit-bull-
terrier 
https://www.caonosso.pt/guia-de-racas/racas-de-caes-medios/american-pit-bull-terrier
https://www.caonosso.pt/guia-de-racas/racas-de-caes-medios/american-pit-bull-terrier
https://www.caonosso.pt/guia-de-racas/racas-de-caes-medios/american-pit-bull-terrier
 
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3. Gatos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeção das Vísceras 
 
 
 
 
 
Origem e domesticação: O nosso gato doméstico, que possui o nome científico Felis silvestris 
catus, pertence à família dos felídeos. O Felis silvestris, de onde o gato doméstico é derivado, 
é classificado como uma espécie politípica, ou seja, originada de algumas outras espécies que 
cruzaram entre si. Essas espécies são: Felis silvestris lybica (África), Felis silvestris silvestris 
(Europa), Felis silvestris ornata (Ásia central) e possivelmente o Felis silvestris bieti (China). 
Apesar do gato doméstico ser um dos animais de estimação mais populosos no mundo, pouco 
se sabe sobre a origem de sua domesticação. Vestígios arqueológicos sugerem que, ao 
contrário da domesticação do cão e do gado, o gato pode ter iniciado sua aproximação com o 
homem por vontade própria, alimentando-se dos ratos que infestavam a agricultura. Os 
primeiros indícios que evidenciam essa aproximação datam de 9500 anos na ilha de Chipre, no 
Mar Mediterrâneo, onde uma ossada de gato foi encontrada próxima a de um humano. A 
Federação Internacional Felina, classifica gatos em 5 categorias diferentes, e cada uma traz 
gatos que têm características em comum. 
Grupo I: Gato Exótico; Gato Persa; Gato Ragdoll; Sagrado da Birmânia; Van Turco. 
Grupo II: Curl Americano; LaPerm; Maine Coon; Angorá Turco; Siberiano; 
Grupo III: British Longhair; Burmillencon; British Shorthair; Burmese; Chartreux; Cymric; 
European; Kurilean Bobtail Longhair; Kurilean Bobtail Shorthair; Korat; Manx; Egyptian; Mau; 
Ocicat; Singapura; Snowshoe; Sokoke; Selkirk; Rex; Longhair. 
Grupo IV: Balinese; Cornish Rex; Devon Rex; Don Sphynx; German Rex; Japanese; Bobtail; 
Oriental Longhair; Oriental Shorthair; Peterbald; Russian Blue; Siamese; Somali; Sphynx; Thai. 
 
 
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-
bem/animal/encontro-gatos-de-racas-exoticas-curitiba/ 
Fonte: http://m.ruadireita.com/textos/animais-estimacao/anatomia-felina-
gato-domestico/ 
 
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3.1 Ragdoll 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Esta raça é originária da dos EUA, e nasceu em 1960 na Califórnia, embora não tenha sido reconhecido até dez anos depois. O cruzamento foi feito 
entre uma gata tipo Angorá e um macho sagrado da Birmânia. Hoje em dia é uma das raças mais apreciadas nos Estados Unidos. 
Características Morfológicas: Trata-se de um gato com aparência forte e grande, as patas são bem proporcionadas. As fêmeas costumam pesar entre 3,6 
e 6,8 quilos, enquanto que os gatos se mantêm entre os 5,4 e 9,1 ou mais. Tem o pelo de tamanho médio a comprido, espesso e muito suave, e uma cauda 
comprida e muito espessa. Os gatos desta raça possuem uma cabeça grande, com olhos azuis que podem ser de diferentes tonalidades.Podemos encontrar 
o gato Ragdoll em diferentes cores, mais concretamente estas: vermelho, chocolate, fogo ou creme são os mais comuns, embora também se destaquem o 
azul e um tom lilás muito caraterístico. 
Grupo: I; Longevidade: 8 a 10 anos 
Curiosidades: O seu nome, Ragdoll, significa literalmente boneca de pano, isto porque esta raça é tão dócil que quando pegado no colo o animal relaxa 
completamente. 
 
 
Fonte: https://www.peritoanimal.com.br/racas-de-gatos-
/ragdoll.html 
 
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3.2 Gato Persa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Foram introduzidos em Itália desde a antiga Pérsia (Irão) em 1620, embora se desconheçaa autêntica origem dele. O persa atual, tal como o 
conhecemos hoje, foi estabelecido em 1800 em Inglaterra e provém do Angorá Turco. 
Características Morfológicas: O gato persa é de um tamanho médio/grande muito musculado e redondo. Tem o corpo compacto, estilo Corby e destaca-se 
pelas suas patas grossas. O seu pelo, abundante e espesso é de tamanho comprido e ao tato é bastante suave. As cores do pelo do gato persa são muito 
diferentes: branco, preto, azul, chocolate, lilás, vermelho ou creme são algumas das cores no caso pelo sólido embora também existam gatos da raça 
bicolores, Tabby e inclusive tricolores no caso das fêmeas. 
 Grupo: I; Longevidade: 10 a 15 anos. 
Curiosidades: É um gato muito guloso, devido a este fato consegue-se fazer com que ele realize facilmente truques se for premiado com guloseimas. 
 
Fonte:https://www.peritoanimal.com.br/racas-de-gatos/persa.html 
 
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3.3 British ShortHair 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Os seus antepassados têm origem em Roma, que foram deportados pelos romanos depois para a Grã-Bretanha. No passado era apreciado pela 
sua força física e a sua habilidade para caçar embora se tenha convertido rapidamente em um animal doméstico. 
Características Morfológicas: O British Shorthair destaca-se pela sua grande cabeça que é inconfundível. Tem as orelhas arrendondadas e muito 
separadas entre si, por baixo podemos ver dois olhos grandes de uma cor intensa em harmonia com o pelo. O corpo é forte e robusto, o que lhe dá uma 
aparência muito solene. Junto ao pelo curto, denso e suave encontramos um gato elegante. De tamanho médio, o gato de pelo curto inglês tem um andar 
majestoso e lento que termina em uma cauda grossa no início e fina na ponta. Embora seja mais frequente vermos o British Shorthair de cor azul, esta raça 
existe também nas seguintes cores: preto, branco, azul, vermelho, bege, tricolor, chocolate, lilás, prateado, dourado, canela e marrom. 
Grupo: II; Longevidade:10 a 15. 
Curiosidades: Durante a I e II Guerra Mundial, o gato de pelo curto inglês quase se extinguiu, por isso mesmo é que quando falamos na origens deste gato 
falamos no gato persa, por foi quem deu lugar a um British Shorthair mais robusto, com formas 
arredondadas, uma cor de olhos intensa, etc. 
 
Fonte: https://auchaneeu.auchan.pt/pets/british-shorthair/ 
 
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3.4 Maine Coon 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: A raça Maine Coon é originária dos Estados Unidos, concretamente do estado Maine. Se calcula que por volta do ano 1850 chegaram desde a 
Europa e Ásia, gatos de pelo comprido, que cruzaram com os gatos de pelo curto locais, o que originou gatos de tamanho grande, pelo longo e de 
constituição forte. A cauda com anéis faz lembrar a de um guaxinim, por esse motivo é conhecido como "coon", diminutivo de racoon, guaxinim em inglês. 
Esta raça era muito popular no mundo rural e podia ser encontrada em quase todas as fazendas do norte da América.. 
Características Morfológicas: Animal de porte grande, dentro dos seus parâmetros de conformação, seu peso médio é de 10 a 14 kg. De forma geral, esta 
raça tem um corpo alongado e de pernas grandes, redondas e bem entrelaçadas. A pelagem do Maine Coon é lisa e geralmente macia, podendo variar um 
pouco a textura de acordo com a cor. Uma das características extremamente marcantes dessa raça é a grande densidade de pelos. A cor mais comum é a 
com tons de marrom, mas também pode ser encontrado nas cores cinza, branco, tricolor e tartaruga. O Maine Coon branco é considerado um gato muito 
bonito e é muito visado pelos amantes de felinos. 
Grupo: II; Longevidade: 9 a 15 anos. 
 
Curiosidades: Maine Coon é muito famoso pelos miados dele e como adora falar com os humanos e, além disso, é um gato que não vê problemas em tomar 
banho, pois adoram brincadeiras com água. 
 
 Fonte: https://t2.ea.ltmcdn.com/pt/razas/7/5/5/img_557_maine-coon_0_600.jpg 
 
 
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3.5 Gato Ocicat 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Esta raça tem origem muito recente, porque foi apenas na década de 60 que um criador americano cruzou um Siamês com um gato que era uma 
mistura de Siameses e Abissínios, obtendo com este cruzando uma ninhada com um gato muito particular, com uma pelagem de marfim e manchas 
douradas. No entanto, não foi o primeiro gato da raça Ocicat que deu continuidade à raça, uma vez que este exemplar foi esterilizado. Mas, depois de vários 
cruzamentos entre Abissínios e Siameses, mais gatinhos com essas características foram obtidos. Em pouco tempo, a raça de gato Ocicat foi estabelecida, 
sendo reconhecida pela TICA em 1987 e pela FIFE em 1992 .Desta forma, depois de anos de trabalho, os criadores alcançaram o objetivo, obter gatos 
domésticos que tivessem a aparência das jaguatiricas. 
 Características Morfológicas: Gato de porte médio, de acordo com seus padrões de conformidade, pode pesar de 5 a 6 kg. O corpo desses felinos é 
fibroso, estilizado e bastante grande. As extremidades são longas, musculares, de frente mais curta, palmas compactas e ovais. 
A cauda é longa e mais larga na base do que na ponta. A cabeça do gato Ocicat apresenta uma silhueta triangular, mas com bordas muito suaves e 
arredondadas, destacando a presença dos grandes olhos amendoados, que tendem a apresentar quase todos os tons, porém os azuis não são geralmente 
aceitos, exceto nos casos em que a cor da pelagem justifica isso. O pelo de gatos desta raça é curto, fino, denso e com um leve toque brilhante, o que faz 
sobressair a silhueta muscular. O padrão do pelo é uma característica muito marcante, pois é parecido com o pelo das jaguatiricas, com manchas de 
tamanho médio e padrão bem definido. O tom do pelo é mais claro na parte do rosto entre o maxilar superior e o queixo, sendo especialmente escuro no 
resto do rosto, nas pernas e na cauda, em que a cor se torna mais escura perto da ponta. 
Grupo: III ; Longevidade: 10 a 15 anos 
Curiosidades: A raça tem esse nome, devido a mistura dos termos "ocelote" com "cat", que significa jaguatirica e gato em inglês. No entanto, e como 
podemos supor, os Ocicat e as jaguatiricas só compartilham a aparência e pertencem à ordem dos felinos, pois eles não são semelhantes em termos de vida, 
cuidados ou personalidade, afinal enquanto as jaguatiricas são felinos selvagens os Ocicats são como qualquer outro gato doméstico. 
Fonte: https://www.peritoanimal.com.br/racas - de - gatos/gatoocicat.html 
 
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 3.6 Gato Sphynx 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Os gatos desta raça apareceram de forma natural ao longo da história uma vez que a sua falta de pelo é devido a uma mutação, um processo 
comum na evolução de qualquer espécie. Destarte, foram os criadores do Canadá, que em meados dos anos 60, decidiram definir e manter as caraterísticas 
dos gatos que não pareciam ter pelo. 
Características Morfológicas: Animal de porte médio seguindo os parâmetros de conformação da sua espécie, pesa entre 5 e 6 kg. As suas grandes 
orelhas destacam-se sobre o seu corpo, que forma dobras em diversas zonas. Embora se considere que o gato Sphynx não tem pelo, a realidade é que o 
pelo é muito fino e curto, tanto que não se consegue ver. Existem de uma grande quantidade de combinações de cores que dão como resultado exemplares 
únicos. 
Grupo: III; Longevidade: 10 e 15 anos. 
Curiosidades: Ademais, também têm falta de cílios, o que faz com que lacrimeje em excesso. 
 
 
Fonte:https://www.cachorrogato.com.br/racas-
gatos/sphynx/ 
 
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3.7 Abissínio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: O primeiro gato Abissínio chegou a Inglaterra em 1868 proveniente de Etiópia, Abissínia, e participou em uma exposição na qual se tornou famoso. 
Existem outras fontes que asseguram que é descendente dos British Bunny, gatos nativos do Reino Unido. Só apenas no século XX é que classificaram o 
gato Abissínio como uma raça propriamente dita. 
Características Morfológicas: Gato de tamanho médio de acordocom os parâmetros de conformação da sua espécie, pode pesar entre 5 e 6 Kg. A sua 
cabeça é triangular e nela observamos orelhas de base larga e abertas para cima. Os olhos do Abissínio costumam ser dourado, verde ou avelã. A cauda é 
comprida e grossa. O pelo do gato Abissínio, por sua vez, é suave ao tato e brilhante e, trata-se de um pelo fino médio. Todo o pelo segue um padrão 
chamado ticking, cores escuras intercaladas com nuances mais claras, e pode variar em uma gama de cores marrons, chocolate e fogo. 
Grupo:III; Longevidade: 10 a 15 anos 
 
Curiosidades: Por vezes os donos de gatos desta raça afirmam que este animal sofre da síndrome de Peter Pan, conserva alguns traços inerentes da sua 
terna infância, como a vontade de brincar, a curiosidade e a afetividade. 
 
Fonte:https://www.peritoanimal.com.br/racasd
e-gatos/abissinio.html 
 
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3.8 Siamês 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: O gato siamês provém do antigo reino de Sião, a atual Tailândia. Foi a partir de 1880 que se começou a comercializar com ele nos envios ao Reino 
Unido e, posteriormente aos Estados Unidos. Nos anos 50 do passado século XX foi quando o gato siamês começou a ganhar protagonismo sendo escolhido 
por muitos criadores e juízes como membros dos concursos de beleza. 
Características Morfológicas: Animal de porte médio dentro dos parâmetros de conformação da sua espécie, pode pesar de 3 a 5 Kg. Quanto às cores, 
eles podem ser: marrom escuro, marrom claro, cinza escuro, cinza claro, laranja escuro, laranja claro ou creme, canela ou branco. 
 Grupo: IV; Longevidade: 15 a 18 anos. 
Curiosidades: Os filhotes dessa raça nascem todos brancos e adquirem as cores e pelagem características conforme crescem. 
 
 
 
Fonte: http://www.amoedodistribuidora.com/novo/saiba-mais-
sobre- 
 
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3.9 Gato azul russo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: As primeiras menções feitas sobre essa raça de gato remontam da Rússia. De acordo com elas, os primeiros exemplares do gato Azul Russo foram 
encontrados nas cidades portuárias da província de Arcangel, no norte da Rússia, por isso seu nome. O gato Russo Azul foi cruzado com o gato Siamês puro 
e com o gato British Shorthair. 
Características Morfológicas: A característica que faz o gato Azul Russo ser inconfundível é a sua pelagem curta, sedosa, densa e de aparência parecida 
a um plush, de um azul brilhante e uniforme. Essa raça possui olhos grandes e de uma cor verde. A forma da cabeça é de um prisma alargado e mediano, 
com a parte superior plana e um nariz reto visto de perfil. As orelhas são achatadas na base e ligeiramente curvadas para dentro. O gato Azul Russo tem um 
porte médio, possui ossos finos, mas tem uma estatura musculosa. 
 
Grupo: IV; Longevidade: 10 a 15 anos. 
 
Curiosidades: Esta raça de gatos é mais suscetível a contrair doenças infecciosas ou parasitas com maior facilidade, como: Vírus da Imunodeficiência 
Felina (FIV, ou AIDS felina); Giardíase; Clamídia; Bordatella; Tinea. 
 
Fonte:http://arletesampaio.com.br/gato-azul-russo-informacoes-e-
personalidade/ 
 
35 
 
4. Equinos 
 
 
P rojeção das Vísceras 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
- 
- 
Origem e domesticação: Segundo os estudos biológicos, 
o cavalo existe há cerca de 55 milhões de anos e tem o 
Eohippus, também conhecido como Cavalo Dawn, um de 
seus mais antigos ancestrais. De acordo com as teorias, 
acredita-se que o Eohippus tenha vivido na América do 
Norte durante a época do Eoceno (a cerca de 54 milhões 
de anos atrás). Do tamanho de um cachorro, a seleção 
natural o teria permitido viver em florestas, movendo-se em 
solos macios. 
Hodiernamente, o cavalo moderno é chamado de Equus, a 
palavra tem origem grega e seu significado é “veloz”. Além 
disso, levando em conta o longo processo de evolução e 
domesticação, muitas mudanças físicas ocorreram, de 
modo que o cavalo adaptou-se a muitas atividades que 
nos seus primórdios, não conseguia realizar, como por 
exemplo viajar longas distâncias e ajudar em guerras e no 
comércio. 
Fonte:https://cavalus.com.br/saude-animal/desmame-de-potros 
 
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4.1 Brasileiro de Hipismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Raça originária do Brasil, resultado de cruzamento entre linhagens europeias de cavalos de salto e adestramento. A origem do cavalo 
brasileiro remonta ao início do século, quando alguns criadores europeus começaram a se preocupar em obter cavalos que pudessem ser utilizados nos esportes 
hípicos. Animais com características próprias, capazes de obter boas performances tanto no salto, como no adestramento e no concurso completo. Uma rigorosa 
seleção começou em vários pontos da Europa para escolher, entre os animais criados para fins militares, aqueles que demonstrassem ser transmissores 
potenciais de cavalo de sela. 
Características Morfológicas: Trata-se de um cavalo leve, ágil e de grande porte; com altura superior a 1.65m.; perímetro torácico de 1.90m. e perímetro de 
canela de 21 Cm., cabeça média de perfil reto ou subconvexo; pescoço médio bem destacado do peito e espáduas; cernelha destacada; dorso bem ligado ao 
lombo e a garupa; membros fortes e andamentos briosos, relativamente elevados e extensos. 
Aptidão: Suas características o tornam apto para quaisquer modalidades de salto, adestramento, concurso completo de equitação, enduro, hipismo rural ou 
até mesmo atrelagem. 
Curiosidades: O tamanho da cabeça é importante na raça sendo menor, favorece o equilíbrio do cavalo por ser mais leve. 
Fonte:http://www.guiaderacas.com.br/cavalos
/racas/brasileiro-de-hipismo.shtml 
 
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4.2 Crioula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Com sua origem nos equinos das raças espanholas Andaluz e Jacas, os Cavalos Crioulos foram trazidos da península ibérica no século XVI pelos 
colonizadores. Estabelecidos na América do Sul, muitos desses animais passaram a viver livres. Em meados do século XIX fazendeiros do sul do continente 
sul-americano começaram a tomar consciência da importância e da qualidade dos cavalos que vagavam por suas terras. A nova raça, bem definida, passou a 
ser preservada, vindo a ganhar notoriedade mundial a partir do século XX, quando a seleção técnica exaltou o valor e comprovou as virtudes do Cavalo Crioulo. 
 
Características Morfológicas: Cavalo de pequeno porte, com altura média de 1.45m., muito forte e musculado, porém ágil e rápido em seus movimentos. São 
admitidas todas as pelagens. Cabeça de perfil reto ou convexo; orelhas pequenas; olhos expressivos; pescoço de comprimento médio, provido de crinas grossas; 
peito amplo; cernelha pouco destacada; dorso e lombo curtos e garupa semi-oblíqua; membros fortes, bem musculados e providos de cascos muito rígidos. 
 
Aptidão: É por excelência um cavalo de trabalho, ideal na lida com o gado, para passeio e enduro, podendo ser utilizado para cobrir grandes distâncias. 
 
Curiosidades: Em Bagé/RS, no ano de 1932, foi então fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), com a missão de 
preservar e difundir a raça no país. 
Fonte: https://www.cavalocrioulo.org.br/studbook/cavalo_crioulo 
https://www.cavalocrioulo.org.br/studbook/cavalo_crioulo
 
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4.3 Árabe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: A origem do Cavalo Árabe ainda é um enigma, várias teorias tentam explicar seu surgimento. Segundo o site da Associação dos Criadores do 
Cavalo Árabe – ABCCA, existem evidências da presença deste equino já domesticado na Mesopotâmia há cerca de 4.000 a.C., onde hoje se localiza o 
Iraque. Além disso, não existem dúvidas de que o Puro-Sangue Árabe é uma das raças cavalares mais antigas do mundo, uma das primeiras que foi 
domesticada e que possui características de inteligência, harmonia de conformação e beleza. Outrossim, teorias revelam que o cavalo árabe contemporâneo, 
também chamado Puro-Sangue Árabe, é uma raça originada na Península Arábica.Com um peculiar formato do crânio e da cauda, é uma das mais 
facilmente identificáveis raças de cavalo do mundo. Difundiu-se na época da guerra e com o uso para o comércio, sendo também utilizado para melhorar 
outras raças, dando-lhes mais velocidade, refinamento, resistência e estrutura óssea. 
Características Morfológicas: Equino de porte médio, sua altura pode chegar a 1,58 m. As pelagens conhecidas são Preto, Alazão e Castanho, sendo 
possível fazer várias outras combinações. Cabe ressaltar que a pigmentação preta é a mais rara nessa raça. A característica mais marcante, o pescoço, 
sinuoso e arqueado, chamado de cisne, torna-o mais expressivo, elevando a cabeça. Outro aspecto que se destaca é sua garupa, pois é praticamente reta. A 
cauda é levemente erguida, o que é, claramente, uma peculiaridade da raça. Os olhos são típicos de muitas espécies de animais do deserto, grandes e 
salientes, responsáveis por prover o animal de uma excelente visão. Focinho pronunciadamente côncavo, narinas e olhos expressivos, bem afastados e mais 
baixos do que nas outras raças. 
Aptidão: Pelas suas características, estes cavalos são aptos aos esportes hípicos de salto e adestramento em categorias intermediárias, hipismo rural, 
enduro, bem como trabalhos agropecuários. 
Curiosidades: A cauda é levemente erguida devido ao fato de que a primeira vértebra da cauda é levemente inclinada para cima. 
Fonte: https://cavalus.com.br/racas/arabe/conheca-um-pouco-
da-raca-arabe 
 
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4.4 Mangalarga Marchador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: a raça teve sua origem em Minas Gerais no ano de 1812 quando Gabriel Francisco 
Junqueira, o Barão de Alfenas, recebeu de presente de D. Joäo VI um cavalo da Coudelaria Real de Alter, de origem andaluza. Cruzado com éguas 
nacionais, também de origem da 
Península Ibérica, porém de linhagens menos nobres, deu origem aos primeiros ‘Mangalarga Marchadores’. Selecionado para fazer grandes viagens, buscou-
se aliar a comodidade a resistência e o brio. 
Características Morfológicas: cavalo versátil, rústico, resistente, cômodo e elegante; tendo porte médio com altura de 1.54m.; cabeça de perfil retilíneo ou 
subcôncavo; orelhas médias; pescoço piramidal forte e ligeiramente arredondado na linha superior; cernelha bem definida; peito amplo; dorso e lombo curtos; 
garupa horizontal; membros fortes e andamento de marcha batida ou picada, porém, ambas com momento de tríplice apoio. São admitidas todas as 
pelagens, porém a predominante é a tordilha. 
Aptidão: passeio; enduro; esportes e trabalho com o gado. 
Curiosidades: O preço para manter um animal desta raça em uma fazenda é de cerca de R$ 500 por mês. 
 
Fonte:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fblogs.c
analrur al.com.br%2Fbalcaodoboi%2F2018%2F03%2F12%2Foferta-
de-garanhoes-daraca-mangalarga-
marchador%2F&psig=AOvVaw2N6iqf2cEbl- 
 
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4.5 Puro Sangue Inglês 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.escoladocavalo.com.br/2014/06/06/caracteristicas-e-habilidades-do-puro-sangue-ingles/ 
 
Origem: Raça selecionada na Inglaterra pelo cruzamento de três garanhões orientais, Beverly-Turk, 
Darley Arabian árabes e Godolphin Barb de origem berbere, com éguas existentes na Inglaterra e as “Royal Mares” de origem da Península Ibérica. O 
objetivo da seleção do Puro Sangue Inglês era o de obter cavalos de corridas para grandes percursos. É considerada uma das raças melhoradoras e que 
entrou na formação das principais raças modernas de cavalos de esporte. 
Características Morfológicas: Cavalos de muita esperteza, beleza e grande classe, com altura média de 1.60m, linda cabeça, perfil reto ou levemente 
ondulado, fronte ampla, olhos grandes, narinas elípticas e dilatadas, orelhas médias, pele fina, cernelha destacada e musculosa, dorso reto comprido e lombo 
curto, garupa inclinada, peito estreito e torax profundo. Espádua inclinada, membros fortes, joelhos baixos e canelas curtas. Pelagem de preferência 
uniforme, castanha, alazã ou tordilha. 
Aptidão: Corridas planas ou com obstáculos, salto, adestramento e Concurso Completo de Equitação. 
Curiosidades: Um recente estudo genético mostra que 95% dos puro-sangue do sexo masculino são descendentes diretos (através do seu cromossomo Y ) 
de Darley Arabian. No entanto, o pedigree de Puro Sangue moderna mostra que a maioria dos cavalos tiveram mais cruzamentos com a linha de Godolphin 
Arabian (13,8%) do que a de Darley Arabian (6,5%) quando se leva em conta todas as linhas maternas e paternas de descida. 
 
 
 
41 
 
4.6 Quarto de Milha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Selecionada nos Estados Unidos da América, a partir dos cavalos selvagens "Mustangs" de origem berbere e árabe, introduzidos na América pelos 
colonizadores espanhóis. A partir de 1611, com a chegada de algumas éguas vindas da Inglaterra, cruzadas com os garanhões "Mustangs", deu como 
resultado animais compactos, extremamente dóceis, muito musculosos e capazes de percorrerem pequenas distâncias distâncias com mais rapidez rapidez 
que quaisquer quaisquer outras raças. Sua seleção seleção foi direcionada para produzir animais de trabalho e lida com o gado, tornando-o imbatível para a 
condução do gado e captura de reses desgarradas, graças à sua velocidade em curtas distâncias. 
Características Morfológicas: Cavalos muito versáteis, dóceis, rústicos e inteligentes com altura média de 1.52m, cabeça pequena, fronte ampla, perfil reto, 
olhos grandes e bem afastados. Pescoço piramidal com linha superior reta, dorso e lombo curtos, garupa levemente inclinada, peito profundo, membros 
fortes e providos de excelente musculatura. 
Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis do mundo, pode ser utilizado nas corridas planas, salto, provas de rédeas, tambores, balisas, hipismo 
rural e lida com o gado. 
Curiosidades: O Quarto de Milha é considerado o cavalo mais rápido do mundo. 
Fonte:https://www.vedovatipisos.com.br/noticias-artigos/8-motivos-para-
amarainda-mais-o-cavalo-quarto-de-milha/ 
 
42 
 
4.7 Pantaneiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Esta raça se formou de maneira natural, pela segregação, há mais de dois séculos na região dos Pantanais de Mato Grosso, que compreende os 
municípios de Poconé, Cáceres, Leverger, Barão de Melgaço, Cuiabá, etc. Segundo a procedência ele recebe diversos nomes: "Ponconeano" de Ponconé, 
"Mimoseano" dos campos de capim mimoso de Barão de Melgaço, "Bahia" de campina chamada Bahia, do município de Poconé. Há entretanto entretanto 
quem admita à participação participação dos cavalos cavalos dos indígenas, indígenas, procedentes procedentes do Paraguai, do mesmo tipo que deu 
origem ao Crioulo. 
Características Morfológicas: Peso não determinado. Aproximadamente 350Kg. Estatura em média 1,42m segundo Domingues, encontrando-se animais de 
138 a 153cm. Pelagem - Predomina a tordilha (45%), seguindo-se a báia, pedrês, e castanha. Contudo, encontram-se outras pelagens em pequena escala. O 
pampa e o pombo são indesejáveis. Cabeça bem feita, proporcionada, de perfil direito ou subconvexo, às vezes um pouco grande, com orelhas curtas, olhos 
vivos, fronte longa e ampla, focinho antes curto, com ventas espaçadas e boca bem rasgada. Pescoço forte, sem ser grosso, bem implantado, com pouca 
crina. Corpo alongado, com boas espáduas, cernelha aparente, dorso direito (às vezes enselado ou convexo) garupa inclinada e inserção baixa da cauda. O 
corpo deve ser largo e profundo, a garupa comprida e larga, a cauda curta, com crinas também curtas e órgãos genitais genitais bem conformados 
conformados. Membros altos, limpos, de boa ossatura, geralmente aprumados, paletas inclinadas, braço e pernas longos, quartela média ou curta, cascos 
médios ou pequenos, lisos e pretos e curvilhão não muito aberto 
Aptidões: Reúne as principais características de um cavalo de sela. O andamento é o trote, muito confortável, com tração predominantementedianteira. 
 Curiosidades: O cavalo Pantaneiro é um mosaico racial, originalmente resultante de dois troncos primitivos étnicos: “Equus Caballus Asiáticus” e o “Equus 
Caballus Africanus”. 
Fonte:https://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/cavalo-pantaneiro 
 
43 
 
4.8 Campolina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Raça formada em Minas Gerais no Brasil, por Cassiano Campolina, a partir do garanhão Monarca, filho de uma égua cruzada com o garanhão Puro 
Sangue AndaluzLusitano da Coudelaria Real de Alter, pertencente ao criatório de D. Pedro II. Os descendentes de Monarca sofreram a infusão de sangue 
Percherão, Orloff e Oldenburguer e mais tarde do Mangalarga Marchador e Puro Sangue Inglês. 
Características Morfológicas: Cavalo de bom porte com altura média de 1.55m, cabeça com fronte ampla, perfil retilíneo ou subconvexo, orelhas de 
tamanho médio, olhos médios, narinas elípticas, pescoço forte e rodado em sua linha superior, o peito amplo, dorso e lombo médios, garupa levemente 
inclinada com saída de cauda não muito alta, sendo admitidas todas as pelagens. Membros fortes, geralmente com posteriores atrasados, seus andamentos 
são a marcha batida ou picada com tríplice apoio. 
Aptidões: Ideais para passeio, enduro, tração ou lida com o gado. 
Curiosidades: Quem deu nome à raça doi o criador Cassiano Campolina, em 1870. Ademais, pelo porte, o animal é conhecido como grande marchador. 
 
 
Fonte: https://www.portalvidanocampo.com.br/um-pouco-sobre-a-raca-
campolina/ 
 
44 
 
 5. Ruminantes 
5.1Bovinos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeção das vísceras 
 
 
 
 
 
 
 
Definição de ruminantes: Os ruminantes são mamíferos 
herbívoros que possuem vários compartimentos gástricos, por isso 
são denominados poligástricos, que ao contrário dos monogástricos 
que possuem um só compartimento gástrico, o estômago, os 
ruminantes, por sua vez, possuem quatro: o rúmen, o retículo, o 
omaso e o abomaso. A principal característica destes animais é 
digestão do alimento em duas etapas: na primeira etapa eles 
mastigam e engolem o alimento (ervas, vegetais e gramíneas, 
principalmente). Na segunda etapa eles regurgitam o bolo 
alimentar) para fazer a mastigação e voltar a engolir. Desta forma, 
conseguem retirar o máximo possível de nutrientes do alimento. 
Origem e domesticação dos bovinos: De acordo com estudos 
arqueológicos acredita-se que os bovinos atuais com exceção do 
gado de Bali e do gado Mithan, originaram-se de um ancestral 
comum, o Auroque (Bos primigenius). Além disso, estudos revelam 
que a domesticação teria ocorrido primeiro com as raças bovinos 
taurinos selvagens e, já as raças zebuínas teriam origem, 
posteriormente, a partir dos taurinos. . 
1 
Fonte:https://dicas.boisaude.com.br/milho-para-bovinos/ 
 
45 
 
5.1.1 Guzerá 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Foi a primeira raça zebuína a chegar ao Brasil. A raça foi trazida da Índia, na década de 1870, pelo Barão de Duas Barras, logo dominando a 
pecuária nos cafezais fluminenses. Surgia como solução para arrastar os pesados carroções e até vagões para transporte de café, nas íngremes montanhas, 
e também para produzir leite e carne. Com a abolição da escravidão, em 1888, os cafezais fluminenses entraram em decadência, levando os fazendeiros a 
buscar maior proveito do gado, por meio da seleção das características produtivas. O gado Guzerá já esteve a ponto de desaparecer no Brasil, mas graças a 
alguns criadores que acreditaram em seu potencial, tomou forças sendo hoje a terceira raça zebuína com maior número de animais no Brasil. O Guzerá é 
natural da Índia, principalmente ao norte da península de Catiavar. A raça desenvolveu-se em terras humosas e férteis, de clima extremamente quente e 
úmido. É uma das maiores raças indianas. 
Características Morfológicas: Tem a pelagem cinzenta prateada, quase preta com várias tonalidades e peso adulto em torno de 600kg nas fêmeas e 900kg 
nos machos. Apresentam boa rusticidade, resistência a parasitas, alta capacidade de caminhar longas distâncias em busca de água e de alimentos. Podem 
ser criados em pastagens relativamente grosseiras. 
Características Produtivas: Caracteriza-se por ser uma raça produtora de carne, mas também se mostra bem adaptada como gado de trabalho e de leite, 
sendo assim, são animais de mista aptidão produtiva, embora se sobressaiam melhor em determinada característica. 
Curiosidades: Mesmo as linhagens de leite são de grande porte. 
 
Fonte:http://abccriadores.com.br/TextoCorrido.aspx?i
dTextoCorrido=62 
 
46 
 
5.1.2 Jersey 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: A raça Jersey é originária é originária da Ilha Jersey, localizada no Canal da Mancha na Inglaterra. A raça Jersey desenvolveu-se a partir do ano 
1.100, adaptada às necessidades dos habitantes da ilha e à limitada produção de forrageiras devido a ocupação de parte dos campos com outros cultivos 
essenciais à alimentação do povo. A sua discutida origem pode ter sido a partir da raça Bretona ou da Normanda. Alguns autores a citam como originária de 
raças germânicas. Informações mais remotas, porém, indicam que a raça Jersey se formou por cruzamento do pequeno gado negro da Bretanha com os 
grandes bovinos vermelhos da Normandie. Mediante rigorosa seleção, fixou-se um tipo uniforme com as atuais características, tornando-a a raça que mais 
manteve seu estado de pureza. 
Características Morfológicas: A raça bovina Jersey se caracteriza principalmente, pela pelagem variando do cinza claro ao cinza escuro e do amarelo claro 
ao amarelo escuro. Os pelos são curtos e finos. A pele é fina e pigmentada. A cabeça é de tamanho mediano, curta, triangular e proporcional à idade. Os 
olhos são escuros e vivos. As orelhas são proporcionais, levemente inclinadas para frente e para cima quando em estado de alerta. Nas fêmeas a altura varia 
de 1,15 a 1,30m na cernelha, com peso variando de 300 a 500 Kg. Os machos, por sua vez, são um pouco maiores, medindo de 1,25 a 1,40m, pesando em 
média 450 a 700 Kg. Nas fêmeas Jersey, segundo os padrões estabelecidos para a raça bovina, o úbere deve ter profundidade mediana (distância entre o 
piso do úbere e jarretes), ser bem desenvolvido e ter boa sustentação. Os tetos devem ser nivelados, simétricos e aprumados, de tamanho mediano e forma 
cilíndrica, bem centralizado nos quartos. 
Características Produtivas: Aptidão leiteira, a raça é capaz de produzir de 12 a 15 Kg de leite por dia em condições razoáveis de alimentação. 
Curiosidades: Das raças leiteiras, a vaca Jersey é a mais dócil, a mais rústica, a de menor tamanho, a que melhor se reproduz, a mais longeva, a mais 
produtiva portanto. A mansidão da vaca Jersey permite seu manejo até por crianças. 
Fonte:https://vetsmart-
parsefiles.s3.amazonaws.com/ec64df94dcb61a4c5ba3c
93dc3c5afb0_breed.jpg 
http://www.apoiogenetica.com.br/resultado-busca/semen-leite/taurinos/jersey/WzIsMiwxMSwwLDAsMCwwLCIiXQ==
 
47 
 
5.1.3 Holandesa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Ainda não há um acordo sobre a origem da raça Holandesa, ao que tudo indica, foi domesticada há 2.000 anos nas terras planas e pantanosas da 
Holanda setentrional e da Frísia (Países Baixos) e também na Frísia Oriental (Alemanha). Prescott (1930) acha que o gado veio da Lombardia, seguindo o 
curso do rio Ródano, em mãos das tribos frísias e batavas. Eram animais de origem grega, de acordo com ilustrações antigas. Com a construção de diques e 
um programa de resgate de terras, desde o século XV em diante, aumentaram as possibilidades de produção de forragens. Daí para a frente, o gado iria se 
multiplicar aceleradamente Concretamente, sabe-se que vários mercados de bovinos foram estabelecidos entre 1200 e 1500 d.C. Em 1.624 foram 
introduzidos 12.000 bovinos da Dinamarca, na região holandesa. 
Características Morfológicas: O gado holandês é um gado pesado, de grande porte e com uma ampla caixa óssea. Suas características físicas englobam 
uma parte frontonasal estreita e um pouco alongada. A cabeça apresenta uma parte superior ampla, olhos grandes e escuros e órbitas salientes. Os chifres 
ficam para frente e têm as pontas escuras. O focinho e a cavidade bucal são amplos, a é mucosa escura e as narinas são dilatadas. Quanto à pelagem, esta 
pode apresentar-se preta e branca ou vermelha e branca. Sua pele é espessa. O úbere da vaca holandesa possui grande capacidade e boa formação, sendo 
que as novilhas podem ter a primeira cria por volta dos dois anos de idade, e os bezerros nascem com 38 kg em média. Já o peso dos touros desta raça varia 
em torno de 900 kg a 1000 kg e as vacas têm um peso médio de 550 kg a 600 kg. 
Características Produtivas: Aptidão leiteira, ela lidera os mais diversos rankings, podendo atingir mais de 50 litros de leite em um mesmo dia, em cerca de 3 
ou 4 tiradas, sendo que seu leite apresenta pouca gordura. 
Curiosidades: Segundo dados recentemente publicados pelo Laboratório de Melhoramento Animal do USDA, a raça Holandesa tem as maiores taxas de 
partos distóciotos entre novilhas de primeira cria: 7,9% em relação às primíparas Pardo-Suíço e Jersey, com 4,7% e 0,8% respectivamente. 
Fonte:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2
Fwww.embrapa.br%2Fgado-de-leite%2Fbusca-de-solucoes-
tecnologicas%2F-%2Fproduto-
servico%2F1411%2Fprograma-de-avaliacao-e-selecao-da-
raca-
holandesa&psig=AOvVaw07jhBM2Bw1zUFToZGDdLC0&ust=
1586657361004000&sour 
 
48 
 
5.Ruminantes 
 5.2 Raças Caprinas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Projeção das Vísceras 
 
 
 
 
 
 
 
Histórico e domesticação: Os caprinos foram 
domesticados cerca de 14.000 a.C., nas montanhas Zagros, 
no atual Irã. O caprino foi um dos primeiros ruminantes que 
foi criado pelo homem para fornecer carne, leite e lã, 
especialmente nas regiões áridas e de topografia irregular. 
Eles são poucos exigentes no tocante a alimentação e 
podem sobreviver se alimentando de tudo, folhas de 
arvores, arbustos do deserto, rizomas e tubérculos. Os 
caprinos consomem por dia a média de 4,5 kg de matéria 
seca por cada 100 kg de peso vivo. 
Em sítios arqueológicos datados entre 6.000 e 7.000 a.C 
como os de Jericó, Choga Mami, Djeitun e Cayonu, foram 
encontrados evidências da domesticação de caprinos. 
Fonte:https://stravaganzastravaganza.blogspot.com/2011/05/capr
inos-historia-e-mitologia.html?m=1 
 
49 
 
5.2.1 Boer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Trata-se de uma raça originária da África do Sul, resultante do cruzamento de cabras indígenas africanas com animais de origem 
europeia. Os caprinos Boer atuais surgiram no início do século 20, quando rancheiros da Província de Easter Cape iniciaram a seleção para corte. 
Características Morfológicas: A pelagem padrão se apresenta com coloração branca por todo o corpo, e cabeça vermelha ou escura. Fisicamente, são 
fortes, com excelente desenvolvimento físico. O corpo é comprido, profundo, com amplas e bem distribuídas massas musculares 
Características Produtivas: Aptidões para carne e pele, principalmente carne. Os machos pesam em torno de 110 kg a 135 kg e as fêmeas entre 90 kg e 
100 kg. O desempenho médio é da ordem de 150 g a 170g/dia, podendo em confinamento, chegar a ganhos diários médios de cerca de 200g/dia 
Curiosidades: O Boer produz a mais alta percentagem de rendimento de carcaça entre todas as pequenas criações. 
 
 
Fonte: https://robsonpiresxerife.com/notas/sao-paulo-do-
potengi-realiza-20a-expo-potengi/attachment/boer-2/ 
 
50 
 
5.2.2 Anglo Nubiana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: Originários da Inglaterra, os caprinos Anglo Nubianos são animais de grande porte, compridos e pesados, bastante musculosos, rústicos, prolíferos, 
com pelos curtos e brilhantes, pele solta, e pelagem variada na qual a cor escura é predominante. A morfologia desejada é aquela em que o caprino 
apresente cabeça pequena, bem conformada, e orelhas grandes e caídas até a linha do focinho. Machos e fêmeas podem apresentar barbela de tamanho 
pequeno, cascos fortes com coloração de acordo com a pelagem. Um macho Anglo Nubiano chega a pesar entre 100 e 120 quilos, enquanto as fêmeas 
alcançam 80 quilos. Trata-se de animais de aspecto alerta e atraente. 
Características Morfológicas: Os caprinos Anglo Nubianos são animais de grande porte, compridos e pesados, bastante musculosos, rústicos, prolíferos, 
com pelos curtos e brilhantes, pele solta, e pelagem variada na qual a cor escura é predominante. A morfologia desejada é aquela em que o caprino 
apresente cabeça pequena, bem conformada, e orelhas grandes e caídas até a linha do focinho. Machos e fêmeas podem apresentar barbela de tamanho 
pequeno, cascos fortes com coloração de acordo com a pelagem. Um macho Anglo Nubiano chega a pesar entre 100 e 120 quilos, enquanto as fêmeas 
alcançam 80 quilos. Trata-se de animais de aspecto alerta e atraente. 
Características Produtivas: Raça característica de aptidão mista, ou seja, pode-se aproveitar o leite, a carne, bem como o couro. 
Curiosidades: Trata-se de uma raça de caprinos muito utilizada em cruzamentos, visando sempre a obtenção de animais cada vez mais aptos à produção 
de leite e carne. 
Fonte:https://www.erural.net/detalhes/anglonubiana--jovem-macho-po-
d23e 
 
51 
 
5.2.3 Moxotó 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem: O nome da raça é originário do Vale do Moxotó, no estado de Pernambuco, espalhou-se por todo o Nordeste. A cabra Moxotó é criada em 
Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí e Bahia, principalmente. 
Características Morfológicas: A pelagem de animais desta raça é báia ou mais clara, com uma lista negra que se estende do bordo superior do pescoço à 
base da cauda. Possuem uma auréola negra em torno dos olhos e duas listras negras que descem até a ponta do focinho. As orelhas, a face ventral do corpo 
e as extremidades dos membros, abaixo dos joelhos e garrões, são também negros, assim como as mucosas, as unhas e o úbere. Nos machos as listras 
escuras são mais largas e comumente a face e as barbas são negras. Os pelos são curtos, lisos, cerrados e brilhantes. A cabeça de tamanho médio, com 
fonte convexa e chanfro levemente cavado. Focinho amplo. Orelhas médias, dirigidas lateralmente e um pouco acima da horizontal. Chifres leves, de 
comprimento médio, saindo para trás, para fora e para cima, em curvadura regular. O pescoço curto, forte e levantado, mantendo a cabeça elevada. Nas 
cabras é mais fino. O corpo bem feito e músculo, profundo e de comprimento médio. Cruzes pouco cortantes e mais baixas que as ancas. Dorso e lombo 
direitos e largos. Garupa curta e inclinada, porém larga. Peito forte e proeminente. Tórax amplo. Ventre longo, volumoso e ajustado ao conjunto. Úbere 
pequeno, de base reduzida. Tetas bem feitas. Membros secos, fortes, bem agrupados e de comprimento médio. Coxas e braços descarnados. Unhas fortes. 
A cauda é preta na parte dorsal e clara nos bordos. 
 Características Produtivas: Produção de carne e pele. 
Curiosidades: É a única raça brasileira com padrão reconhecido e homologado junto à ABCC. 
Fonte: https://www.mfrural.com.br/detalhe/162255/caprinos-
moxoto 
 
52 
 
5.Ruminantes 
5.3 Raças Ovinas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeção das Vísceras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem e domesticação: A ovelha (Ovis aries) que pode ser 
chamado no masculino por carneiro e quando pequeno como 
cordeiro, anho ou borrego, é um mamífero ruminante bovídeo 
da sub-família Caprinae, que também inclui a cabra. É um 
animal de enorme importância econômica como fonte de 
carne, laticínios, lã e couro. Criado em cativeiro em todos os 
continentes, a ovelha foi domesticada na Idade do Bronze a 
partir do muflão (Ovis orientalis), que vive actualmente nas 
montanhas da Turquia e Iraque. As ovelhas são, quase 
sempre, criadas em rebanhos. As ovelhas domésticas são 
descendentesdo muflão, que é encontrado nas montanhas da 
Turquia ao Irã meridional. Evidênicas da domesticação datam 
de 9000 a.C. no Iraque. O muflão foi considerado um dos dois 
ancestrais da ovelha doméstica, após análises de DNA. 
 
Fonte:http://www.arcoovinos.com.br/index.php/mn-srgo/mn-padroesraciais/28-ile-de-france 
 
53 
 
5.3.1 Merino Australiano 
 
Fonte: http://maostiqueiras.com.br/la-merino-no-brasil/ 
Origem: O Merino Espanhol é considerado um dos ovinos domésticos mais antigos, e é descendente de um ovino selvagem primitivo natural da Ásia Menor, 
o Ovis Arkal. A partir do século XVIII o Merino Espanhol foi o tronco de origem das numerosas raças Merinas desenvolvidas em diversos países: Merino 
Electoral (na Alemanha), Merino Negrette (na AustriaHungria), Merino Rambouillet (na França), Merino Vermont, Delaine e Rambouillet Americano (na 
América do Norte), Merino Argentino (na Argentina), Merino Uruguaio (no Uruguai) e finalmente o Merino Australiano (na Austrália). Em 1794 foram 
introduzidos na Austrália 26 Merinos Espanhóis, provenientes da Colônia do Cabo (África do Sul). Os magníficos resultados obtidos com estes primeiros 
Merinos fomentaram a importação, em maior escala, de Merinos Negrette e Electoral, e em menor escala o Rambouillet e posteriormente o Merino Vermont 
(excessivamente enrugado). Admite-se que na formação do atual Merino Australiano participaram: Merino Espanhol 25%, Merino Vrmont 40%, Merino 
Electoral e Negrette 30% e Merino Rambouillet 5%. 
Características Morfológicas: É um animal imponente, com bom desenvolvimento corporal. Constituição robusta. Denota grande volume de lã. Raça 
especializada na produção de lã fina, apresenta um equilíbrio zootécnico orientado 80% para a produção de lã fina e 20% para a carne. Cabeça Comprida 
(dolicocéfala), bem desenvolvida, perfil convexilineo. Focinho forte, no macho apresenta de 2 a 4 rugas transversais na parte superior. Boca relativamente 
pequena com lábios fortes e rosados, livres de pigmentos escuros. Morro largo, com narinas abertas e mucosas rosadas. Cara livre de lã, coberta de pelos 
finos, brancos, suaves e brilhosos. Os olhos não muito proeminentes com pestanas brancas. Lacrimais pouco pronunciados. Orelhas curtas, carnudas, 
cobertas de pelos brancos, finos e suaves. As partes desprovidas da lã e pelos devem ser de cor rosada clara. Os lábios, nariz, pálpebras, orelhas e céu da 
boca não podem apresentar manchas negras ou marrons. Originalmente é uma raça aspada, mas somente o macho ostenta chifres. 
Características Produtivas: Dupla aptidão, se sobressaindo a produção de lã. Esta raça possui um elevado grau de rusticidade e adaptabilidade em regiões 
pobres, clima desfavorável; Por fim, trata-se de uma raça longeva, produzindo economicamente até idades avançadas. 
Curiosidades: Os preços da lã merino são cotados em dólar no Brasil . 
 
54 
 
5.3.2 Ile de France 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://www.arcoovinos.com.br/index.php/mn-srgo/mn-padroesraciais/28-ile-de-france 
 
Origem: O berço da raça é a França, na região da bacia parisiense, denominada Ile de France. A partir de 1816 técnicos franceses iniciaram cruzamentos de 
ovelhas Merino Rambouillet com reprodutores New Leicester (Dishley) importados da Inglaterra, com o objetivo de obter um ovino que reunisse a qualidade 
laneira do Merino com a aptidão carniceira do New Leicester. Os cruzamentos foram dirigidos por August Yvart, Inspetor Geral do Estado e professor da 
Escola Nacional de Veterinária de Alfort, daí a raça ser também conhecida inicialmente por raça de Alfort, em 1875 participou da Exposição de Paris sob a 
denominação de Dishley-Merino. Além disso, em 1 de fevereiro de 1922 foi criado o Flock Book, sendo que a raça veio a receber a denominação definitiva 
em 23 de fevereiro de 1923, quando da fundação do Sindicato dos Criadores da Raça Ile de France, em consideração ao nome da região de origem. 
Características Morfológicas: É um ovino de grande formato, constituição robusta e conformação harmoniosa, típica do animal produtor de carne e 
atualmente é considerado uma raça de duplo propósito, com um equilíbrio zootécnico orientado 60% para a produção de carne e 40% para a produção de lã. 
Cabeça Forte, larga ao nível do crânio, mocha de perfil reto ou levemente convexo, principalmente nos machos adultos, cara de comprimento médio, chanfro 
em arco aberto (transversalmente), nuca larga e bem coberta de lã, cabeça coberta com lã até um pouco acima da linha dos olhos (deixando a visão 
completamente livre), orelhas, cara e mandíbulas devem ser livres de lã e cobertas por pelos brancos, curtos e sem brilho. Orelhas médias, de boa textura, 
horizontais ou levemente erguidas, nunca pendentes e quando o animal presta atenção a parte côncava dirige-se para a frente, situando-se as extremidades 
em nível superior à base, com mucosas nasais, lábios, pele entre as narinas e pálpebras rosadas. 
Características Produtivas: Raça que possui dupla aptidão, de modo que é boa produtora de carne e de lã. 
Curiosidades: Em 1920, a raça recebeu uma infusão de sangue Merino Cotentin, com a finalidade de eliminar pigmentos escuros da pele do focinho. 
 
55 
 
5.3.3 Dorper 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DEXQ63Y4-07g&psig=AOvVaw0pKOJyvMiDOJ3NO-
37Zr4O&ust=1586735362639000&source=images&cd=vfe&ved=0CAkQjhxqFwoTCLCv_pHI4egCFQAAAAAdAAAAABAD 
Origem: A raça Dorper tem origem na África do Sul e foi criada com o propósito de melhorar as qualidades das carcaças ovinas comercializadas bem como o 
desempenho animal, proporcionando assim uma melhor remuneração do ovinocultor e a satisfação do consumidor final. O Dorper surgiu do cruzamento entre 
as raças Dorset Horn e Blackhead Persian, sendo que os primeiros cruzamentos foram realizados por volta de 1930. Em 19 de julho de 1950, um grupo de 30 
criadores decide fundar a Associação Sul Africana de Criadores de Dorper e estabelecer os parâmetros de Padrão Racial para o Dorper. 
Características Morfológicas: cabeça forte e longa, com olhos distanciados e bem protegidos. Nariz forte, boca forte e bem formada, com o maxilar 
profundo e perfeitamente colocado é o ideal. O pescoço deve ser de comprimento mediano, com boa musculatura, amplo e bem encaixado no quarto anterior. 
As paletas devem ser firmes, largas e fortes. Um peito moderadamente largo, profundo e moderadamente proeminente em relação as paletas é o ideal. Os 
membros anteriores devem ser fortes, com bons aprumos e estarem bem posicionados, com quartelas fortes e cascos (unhas) não excessivamente 
separados. O ideal é um barril/tronco longo, profundo e largo, costelas bem arqueadas e um lombo largo e preenchido. uma garupa longa e larga é a ideal. A 
musculatura do quarto (tanto interna quanto externa) deve ser convexa e profunda (o mais próximo possível do jarrete). 
Características Produtivas: Raça que dispõe de aptidão para corte. Apresenta excepcional adaptabilidade, robustez e excelentes taxas de reprodução e 
crescimento (cerca de 36 kg de peso vivo entre 3-4 meses de idade (carcaças de 16 kg). 
Curiosidades: Com o objetivo de realizar uma correta avaliação do padrão racial, a Associação Sul Africana de Criadores de Dorper desenvolveu um 
sistema de pontuação para classificar os animais em aptos para o registro genealógico, animais comerciais e animais que devem ser eliminados. 
 
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6. Suínos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: https://forbes.com.br/negocios/2018/08/bem-estar-animal-melhora-produca 
 o-de-suinos/ 
Projeção das vísceras 
 
 
 
 
 
 
 
Histórico e domesticação: Os suínos (Sus domesticus) 
apareceram na terra há mais de 40 milhões de anos. Sua 
domesticação, antes creditada ao chineses, remonta há mais de 
10.000 anos atrás em aldeias do leste da Turquia, conforme 
recente pesquisa do arqueólogo americano M. Rosemberg, que 
descobriu que

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