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Nome: Cármen Loriley Rosales Satler
Responder as questões abaixo:
1. Discuta o motivo pelo qual a uréia não é considerado um bom marcador para avaliação da função renal:
A uréia é um fraco marcador da função renal, pois 40%-70% retornam para o plasma por um processo de difusão passiva, que é dependente do fluxo urinário. Logo, a estase urinária leva a um maior retorno de uréia ainda nos túbulos renais e a uma subestimação da taxa de filtração glomerular calculada pelo clearance de uréia. Outros fatores podem mudar significativamente os valores plasmáticos da uréia sem terem relação com a função renal, destacando-se a dieta e a taxa de produção hepática.
2. Qual componente nitrogenado não proteico presente no plasma humano é utilizado para a avaliação da função renal. Por quê?
A creatinina é o componente nitrogenado não proteico mais utilizado para avaliar a função renal, pois determina o funcionamento dos rins, através da determinação da taxa de filtração glomerular, ou seja, o quanto o rim está eliminado desta substância em determinado tempo. Qualquer disfunção que o rim apresente modificará a concentração de creatinina presente na urina, normalmente visualizada como diminuição do nível urinário e aumento no nível sérico, levando a uma diminuição da filtração glomerular. A realização do exame clearance de creatinina ou depuração da creatinina é o marcador mais usado na avaliação da função renal. Ele pode ser dosado diretamente com uma amostra de sangue e outra de urina em 24 horas consecutivas. 
 
3. Qual substância pode ser utilizada para a medida da taxa de filtração glomerular?
A creatinina sérica é o marcador de diagnóstico mais comumente utilizado para a estimativa da taxa de filtração glomerular (TFG) na rotina clínica. Devido às interferências e limitações pré-analíticas e analíticas importantes, a creatinina não pode ser considerada exata e, após estudos, surgiu a cistatina C, que é produzida em concentrações constantes por todas as células nucleadas e filtrada livremente no glomérulo. Portanto, a concentração sanguínea de cistatina C depende quase inteiramente da TFG e não é substancialmente afetada por dieta, estado nutricional, doenças inflamatórias ou malignas e nem pela massa muscular.

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