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TÉCNICAS AVANÇADAS DE OBTURAÇÃO ENDODÔNTICA - artigo

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Técnicas avançadas de obturação endodôntica 
46 
Revista FAIPE, v. 3, n. 1, 2013 
TÉCNICAS AVANÇADAS DE OBTURAÇÃO ENDODÔNTICA 
Advancedtechniques for fillingendodontic 
Lívia Hoy MIRANDA1 
liviahoy@hotmail.com 
 
Wânia Christina Figueiredo DANTAS2 
w.dantas@hotmail.com 
 
Carolina MATTAR3 
mattarcarolina@gmail.com 
RESUMO 
A completa obturação do sistema de canais no nível da junção cemento-dentinária é uma importante 
meta a ser buscada no tratamento endodôntico. Para se atingir este objetivo, acredita-se que o 
material deva selar apicalmente e lateralmente o espaço pulpar. A obturação dos canais radiculares, 
entretanto, faz por merecer uma atenção especial, sendo considerada um reflexo da qualidade do 
tratamento imposto pelo profissional já que ela poderá ser tão boa quanto os procedimentos 
anteriormente permitirem. Através dos tempos, vários foram os materiais e técnicas empregados com 
a finalidade de obturar os canais radiculares na busca de encontrar aquele que fosse o ideal, ou seja, 
aquele que oferecesse conjuntamente boas propriedades biológicas e físico-químicas (PÉCORA, 
2010). Segundo Leonardo (1998), os trabalhos mostram que os insucessos estão intimamente 
relacionados a canais mal obturados, o que justifica a tendência de se dar maior ênfase e mesmo a 
importância superior a esta fase do tratamento endodôntico, pois dela depende do êxito final. A fim de 
sanar os problemas existentes nesta etapa do tratamento endodôntico, Schilder descreveu uma 
técnica de condensação vertical aquecida com o intuito de preencher o canal com um material mais 
homogêneo, dizendo ainda que nenhuma outra técnica permitia uma obturação das ramificações do 
sistema de canais radiculares com tal freqüência como a guta percha aquecida. A partir daí, novas 
técnicas foram e vem sendo pesquisadas (CAVITONE, 2010). 
Palavras-Chave: Obturação Endodôntica. Guta Percha Aquecida. Técnicas Avançadas. 
 
ABSTRACT 
The complete obturation of canals at the level of cement-dentin junction is an important goal to be 
sought in the endodontic treatment. To achieve this goal, it is believed that the material should be 
apically and laterally sealing the pulp chamber. 
The root canal filling, however, does for special attention, being considered a reflection of the quality 
of care imposed by the trader as it can be as good as the procedures previously allow. Through the 
ages, various materials and techniques have been employed for the purpose of sealing the root canals 
in the search to find one that would be ideal, ie, one that offers good together biological and 
physicochemical properties. (PÉCORA, 2010). According to Leonardo, Leal (1998), studies show that 
failures are closely related to poorly filled channels, which explains the tendency to give greater 
emphasis and importance than even this phase of endodontic treatment, because it determines the 
ultimate success. In order to solve the existing problems in this stage of endodontic treatment, 
Schilder described a heated vertical condensation technique in order to fill the canal with a material 
homogeneous in May, adding that no other technique allowed a filling of offshoots of the root canal 
system with such frequency as the heated guttapercha. Since then, new techniques have been and 
are being researched (CAVITONE, 2010). 
Keywords: Shutter Endodontic. Heated GuttaPercha.AdvancedTechniques. 
 
1
 Aluna de Especialização em Endodontia. Instituto de Ensino Superior - FAIPE. 
2
 Especialista em Dentistica FOB/USP- Bauru e Endodontia FUNCRAF/USP (Centrinho)- Bauru; 
Mestranda em Endodontia - Sao Leopoldo Mandic - Campinas/SP; Coordenadora dos cursos de 
Especialização em Endodontia FAIPE/IPE e TO, INGÁ/Porto Velho-RO. 
3
 Mestre em Ortodontia; Especialista em Ortodontia pela UNIC-MT; Professora do curso de 
especialização em Ortodontia da Faculdade FAIPE. 
Técnicas avançadas de obturação endodôntica 
47 
Revista FAIPE, v. 3, n. 1, 2013 
1 INTRODUÇÃO 
O principal objetivo do tratamento endodôntico é uma eficiente limpeza do 
canal radicular a fim de eliminar restos teciduais, microorganismos e ao mesmo 
tempo dilatá-lo para que seja possível realizar uma obturação tridimensional 
impermeável, isolando o sistema de canais do resto do organismo. 
Todas as fases técnicas do tratamento endodôntico constituem uma 
sequência lógica e interdependente se, por qualquer razão uma etapa for 
negligenciada, as subseqüentes poderão ficar de tal forma comprometidas que o 
caso poderá se transformar num fracasso indesejável. 
A etapa do preparo do canal radicular é considerada fundamental para o 
sucesso do tratamento endodôntico. Os aspectos anatômicos são as grandes 
dificuldades encontradas durante o preparo, como curvaturas e atresias. Isto é um 
fato imutável , pois independe da técnica utilizada ou destreza do profissional. Mas, 
conhecer a anatomia dental externa e interna, consequentemente a anatomia dos 
canais radiculares é um dos fatores determinantes para o sucesso do tratamento 
endodôntico. 
Porém, Yamada et al. (1983) observaram que as bactérias podem se manter 
na smearlayer e nos túbulos dentinários após a instrumentação dos canais 
radiculares e, então, sobreviverem e se multiplicarem. 
A efetividade de vários métodos de limpeza dos canais vem sendo estudada, 
mas a maioria dos pesquisadores concorda que não há um instrumento ou técnica 
capaz de produzir alargamento do canal sem que se produza raspas de dentina e, 
consequentemente se forme a smearlayer. A capacidade da smearlayer de agir 
como uma barreira física para as bactérias e seus subprodutos, impedindo-os de 
penetrar na dentina foi demonstrada por alguns autores (DRAKE et al., 1994). 
Diversas soluções irrigadoras têm sido aplicadas com as principais funções de 
lubrificação das paredes dentinárias, dissolução de matéria orgânica, remoção de 
microrganismos e de smearlayer. 
O preparo biomecânico do canal radicular destina-se a sanificação e 
modelagem do sistema endodontico. Atualmente a técnica de instrumentação Crown 
Down ou, Coroa-Apice, tem sido mais utilizada, pois promove um pré-alargamento 
do corpo do canal, em seu terço médio, e com isso se torna mais retilíneo à região 
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apical, facilitando assim seu preparo, reduzindo a probabilidade de acidentes e 
permitindo melhor irrigação e obturação dos canais. O uso dos instrumentos 
rotatórios de Ni-Ti agilizam esse processo. 
A solução irrigadora utilizada deve apresentar propriedades: detergentes para 
limpeza, bactericidas para desinfecção e baixa tensão superficial. Por isso o 
hipoclorito de sódio é muito utilizado para irrigação e inundação do canal radicular 
durante toda instrumentação. O uso do EDTA 17% destina-se a remoção do 
smearlayer produzido durante o processo de instrumentação e citado acima, 
ajudando assim a expor os canalículos dentinarios para melhor atuação da 
medicação intra-canal e vedamento do canal pelo material obturador. 
Por eleição a guta percha tem sido aceita pelos endodontistas como o melhor 
material utilizado para a obturação do sistema de canais radiculares. Como 
salientado por Souza et al. (1997) na escolha dos materiais obturadores, a 
estabilidade dimensional e a capacidade do vedamento são de fundamental 
importância para o sucesso da obturação, sustentando a desinfecção obtida na fase 
do preparo químico cirúrgica. 
Há dois tipos de guta-percha: fase alfa e fase beta. A guta-percha fase beta 
possui um alto ponto de fusão, grande viscosidade e não tem características de 
adesividade e também possui maior quantidade de oxido de zinco, o que 
proporciona maior dureza ao cone de guta-percha. A guta-percha fase alfa possui 
um baixo ponto de fusão, baixa viscosidade, alta adesividade e o cone é mais 
flexível devido à concentração de oxido de zinco ser menor do que na fase beta.Estudos apresentados por Cohen et al. (1998) mostraram que o uso da guta 
percha sem o cimento obturador mostrou falhas no selamento completo do canal. 
Isto não ocorre quando do uso do cimento obturador, que é necessário para aderir a 
guta percha à dentina preenchendo possíveis irregularidades. 
Segundo Rapisarda et al. (1999), as técnicas de obturação termoplastificadas 
foram introduzidas no mercado na busca de uma melhor homogeneidade, obturação 
tridimensional e adaptação superficial da guta percha. Porém, alguns estudos 
provaram que o selamento hermético apical tão esperado não foi ainda atingido por 
esta técnica. 
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Alguns autores como Ingle e Lee complementaram a obturação com técnicas 
de condensação, principalmente a lateral, onde esta resultou no completo selamento 
apical, além de ser eleita, ainda hoje, uma das técnicas mais usadas na endodontia. 
Entretanto, outros estudiosos como Weller et al.5 questionam esta técnica pela 
capacidade de replicar a superfície interna do canal já que foram observadas a 
presença de vácuos, fusão incompleta da guta percha e falhas na adaptação 
superficial após a obturação (CAVITONE, 2010). 
Dentre as técnicas de obturação existentes, a de condensação lateral tem 
sido a forma mais amplamente utilizada. Porem ela apresenta algumas limitações, e 
uma dela é o fato de o cone de guta-percha não possuir adesividade. O seu estado, 
tido como solido, não permite uma adesão às paredes do canal, como dos cones 
entre si.Outra limitação é a sua incapacidade de se moldar e penetrar em espaços 
reentrâncias, canais laterais, zonas de reabsorção, delta apicais, istmos, sendo esse 
papel desempenhado pelos cimentos. Como estes são solúveis, a obturação não 
cumpriria o seu objetivo maior: selamento perfeito e duradouro. 
As técnicas termoplásticas de obturação estão indicadas nos casos em que o 
sistema de canais radiculares possuem irregularidades em que a técnica de 
condensação lateral não seria adequada para suprir a necessidade do selamento 
apical ideal. 
 
OBJETIVO 
O objetivo deste trabalho é descrever as diversas técnicas de obturação dos 
canais radiculares já consagradas e as mais avançadas. 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
A História da Odontologia, de acordo com Prinz (1912), registra a obturação 
dos canais radiculares desde os tempos remotos da prática conservadora dessa 
ciência, refletindo a preocupação nesse sentido dos profissionais da Odontologia. 
Callahan (1914) utilizou a placa de guta-percha associada ao clorofórmio, a qual, 
após ligeira modificação, foi proposta sob a forma de um cone sólido de guta-percha 
associado à essa solução química. A resina vegetal guta-percha é um material que, 
nos dias atuais, é amplamente utilizado para os mais variados fins na Odontologia, 
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notadamente como material obturador dos canais radiculares, associada a outras 
substâncias. 
O objetivo da obturação de um canal radicular consiste em manter o tecido 
periapical sadio (BUCKLEY, 1929). Segundo o autor, devido à impossibilidade de se 
esterilizar toda a massa canalicular da dentina, as extremidades internas dos 
canalículos devem ser hermeticamente seladas para prevenir a infecção ou 
reinfecção dos tecidos periapicais. 
Mcelroy (1955) descreveu, no seu trabalho, uma série de substâncias que 
foram utilizadas para obturar hermeticamente os canais radiculares, objetivo esse 
que já preocupava os profissionais da Odontologia do século passado, mais 
precisamente em 1840. McELROY revela, no seu trabalho, que a guta-percha foi 
introduzida na Singapura, por José D’Almedia, a partir de observação do seu uso 
pelos nativos daquela localidade. Segundo o autor, o material em tela tem coloração 
próxima ao branco, quando em estado natural, é difícil de cortar e não possui 
resistência. A sua temperatura de plastificação está compreendida no intervalo de 50 
a 70 graus centígrados. É insolúvel em água, soluções salinas ou alcalinas e ácidos 
diluídos, ao passo que é atacada pelos ácidos concentrados nítrico e sulfúrico. O 
ácido nítrico provoca a sua efervescência e faz com que ela perca as suas 
propriedades. Absorve o oxigênio lentamente quando exposta ao ar e à luz, 
tornando-se endurecida e quebradiça. Do ponto de vista químico, a guta-percha é 
um politerpeno e hidrocarboneto polimerizado. 
Os materiais OBTURADORES de canais devem, de acordo com Grossman, 
Shepard e pearson (1974), apresentar as seguintes propriedades: 
1. Deve ser fácil de ser introduzido no canal radicular. 
2. Deve obliterar o canal, tanto lateral como apicalmente. 
3. Depois de inserido, não deve apresentar contração. 
4. Deve ser impermeável à umidade. 
5. Deve ser bacteriostático ou pelo menos impróprio ao crescimento 
microbiano. 
6. Deve ser radiopaco. 
7. Não deve manchar a estrutura dentária 
8. Deve ser estéril ou passível de ser esterilizado de modo fácil e rápido. 
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9. Não deve irritar o tecido periapical. 
10. Deve ser de fácil remoção do canal radicular, quando isto se fizer 
necessário. 
Na prática, verifica-se a quase impossibilidade de que um material preencha 
todas as características desejáveis e ideais para um material obturador dos canais 
radiculares. O que normalmente ocorre é a prevalência de algumas delas em 
detrimento de outras (PÉCORA; ESTRELA, 2004). 
Ao estabelecer o perfil ideal que um material obturador deve possuir, torna-se 
possível estabelecer os parâmetros ideais de pesquisa e desenvolvimento de novos 
produtos, bem como a avaliação daqueles já existentes no mercado. Assim pode-se 
dividir as suas propriedades e qualidades desejadas, para efeito didático, em físico-
químicas, antimicrobianas e biológicas (PÉCORA; ESTRELA, 2004). 
A guta percha é, sem duvida, o material obturador mais usado. Ela foi 
introduzido na Odontologia por Bowman. Os cones de guta percha são, atualmente, 
industrializados com tamanho e diâmetro iguais aos das limas. Portanto, facilmente 
selecionados para obturação associados a pastas e ou cimentos (PÉCORA; 
ESTRELA, 2004). 
Os cones de guta percha apresentam as seguintes vantagens: 
1. Boa adaptação às paredes dos canais radiculares. 
2. Possibilidade de amolecimento e plastificação por meio de calor ou 
solventes químicos. 
3. Boa tolerância tecidual. 
4. Radiopacidade adequada. 
5. Estabilidade físico-química. 
6. Facilidade de remoção, se necessário. 
Como desvantagens dos cones de guta percha, podemos citar: 
1. Falta de rigidez para ser utilizados em condutos estreitos. 
2. Falta de adesividade, por esse motivo deve ser acompanhado de cimento 
ou com pasta (PÉCORA; ESTRELA, 2004). 
Cumpre lembrar que cones de ouro, prata, platina e chumbo também foram 
usados para obturar os canais radiculares, dentre estes o mais utilizado foi o cone 
de prata, sendo ainda hoje encontrado em nossos pacientes.Os cones de prata 
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foram freqüentemente indicados em dentes de adultos com canais atresiados e 
curvos, onde ficava dificultada a colocação dos cones de guta percha.Os cones de 
prata também são encontrados no mercado com tamanho e diâmetro 
correspondente aos das limas (PÉCORA; ESTRELA, 2004). 
As vantagens dos cones de prata são: 
1. Rigidez que permita ser introduzido em canais estreitos e curvos. 
2. Flexibilidade, eles podem ser pré-curvados para obturar os canais 
radiculares. 
3. Maior uniformidade que os cones de guta percha em série estandartizados. 
As desvantagens dos cones de prata são: 
1. Falta de compressibilidade, o que provoca uma deficiente adaptação nas 
paredes dos canais radiculares. 
2. Dificuldade de ser retirado após cimentado. 
3. Excessiva radiopacidade que mascarapossíveis defeitos de obturação. 
4. Possibilidade de corrosão (PÉCORA; ESTRELA, 2004). 
Não pode-se deixar de citar os cimentos obturadores utilizados nestas 
técnicas. Sem duvidas os cimentos mais utilizados e recomendados são os que tem 
como base o hidróxido de cálcio, por seu potencial de compatibilidade biológica. As 
propriedades do cimentos obturadores devem ser comparadas e levadas em conta, 
este fator importante foi mencionado em estudos. Mantendo o objetivo de se ter um 
selamento o mais hermético possível e que permita a reparação dos tecidos apicais 
e periapicais, posteriormente, Estrela et al. (1994) reuniram em um mesmo estudo a 
avaliação comparativa de mais de um dos fatores já citados. Comparando as 
técnicas de condensação lateral ativa e condensação lateral passiva e os cimentos, 
Fillcanal, N-Rickert, Sealapex e AH 26, puderam concluir que quanto à infiltração 
apical os cimentos Fillcanal, Sealapex e AH 26 ocorrem menores infiltrações na 
técnica de condensação lateral ativa, enquanto que o cimento N-Rickert não difere 
estatisticamente entre as técnicas. 
Devido à grande diversidade de cimentos endodônticos presentes no 
mercado e com o surgimento constante de novos produtos, muitos outros estudos 
foram necessários para comprovar a eficiência dos mesmos em detrimento daqueles 
amplamente utilizados até o momento. Baseado nisto, foram comparados a 
Técnicas avançadas de obturação endodôntica 
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capacidade seladora, através da infiltração apical de corante, dos cimentos 
endodônticos Sealer 26, KetacEndo e Fill Canal. Segundo Bonetti Filho et al. (1998) 
o cimento Sealer 26 apresentou estatisticamente melhor capacidade seladora 
seguido do cimento Fill Canal e KetacEndo. 
O propósito da obturação é selar toda a extensão da cavidade endodôntica, 
desde a sua abertura coronária até o seu término apical, ou seja, o material 
obturador deve preencher todo o espaço ocupado anteriormente pela polpa, 
proporcionando um selamento tridimensional, fazendo-se necessário o uso de 
técnicas obturadoras endodônticas avançadas (ALVARES, 1991). 
Conforme Balbino et al. (2003) a guta-percha, associada a um cimento 
obturador, tem sido considerada o material de escolha pela maioria dos 
endodontistas, sendo empregada em diferentes técnicas, as quais podemos dividir 
em três grupos: 
a) técnicas de obturação por condensação lateral e vertical da guta-percha; 
b) técnicas de obturação através da condensação termomecânica da guta-
percha e, 
c) técnicas de obturação por injeção de guta-percha termoplastificada. 
 
TÉCNICA DE CONDENSAÇÃO LATERAL - CALLAHANS 
 
A técnica de condensação lateral idealizada por Callahans em 1914 é a 
técnica mais amplamente conhecida, principalmente devido à simplicidade da sua 
execução, aos bons resultados clínicos e ao baixo custo. Originalmente usada 
quando os cones de guta-percha foram desenvolvidos, permanece como a principal 
técnica ensinada aos alunos pré-graduados. Porém, apresenta inúmeros 
inconvenientes: a impossibilidade de alcançar uma obturação tridimensional; a falta 
de homogeneidade da massa de material obturador; o grande consumo de material; 
o tempo despendido; a selagem apical deficiente e a fraca adaptação às 
irregularidades das paredes dos canais. Espaços vazios, trajetos do espaçador, 
fusão incompleta dos cones de guta-oercha e insuficiente adaptação à superfície 
dos canais, são outras desvantagens mencionadas. Investigadores, no entanto, 
constataram que a condensação lateral oferece a vantagem de um excelente 
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54 
Revista FAIPE, v. 3, n. 1, 2013 
controle do comprimento endodôntico. Em parte devido ao mau prognóstico das 
sobre obturações por comparação com os dentes obturados até à constrição apical, 
o uso desta técnica persistiu até aos dias de hoje. 
Também pelas razões apontadas, é comumente escolhida como técnica 
controle em estudos de investigação sobre técnicas de obturação. 
Sendo assim a técnica de condensação lateral consiste da associação de 
cones de guta percha, principal e secundário e cimento obturador endodôntico, 
valendo-se dos espaçadores digitais para a condensação lateral da guta percha. 
Usualmente os cones principais números 15, 20 e 25 não são utilizados, 
como também os espaçadores números 15, 20 e 40. Aliás, temos preferência pelos 
espaçadores digitais flexíveis de NiTi (MARTINS et al., 2011). 
 
MC SPADDEN 
O condensador de gutapercha McSpadden é um instrumento de aço 
inoxidável com o mesmo desenho da lima Hedstrõem, porém com a rosca invertida; 
é uma técnica de obturação através da condensação termomecânica da guta-
percha. 
Estes condensadores são oferecidos com uma numeração que varia de 25 a 
140 e comprimento de 25 mm. Com o condensador girando como um parafuso 
reverso contra a guta-percha, esta se plastificará devido o calor produzido pelo atrito 
e irá se compactar tridimensionalmente dentro do canal radicular por ação da parte 
ativa do condensador. 
Para desenvolver calor suficiente para plastificar a guta-percha, o 
condensador deve ser empregado com o auxílio de um contra-ângulo e motor de 
baixa velocidade e alto torque, capaz de desenvolver pelo menos 8000 rotações por 
minuto. 
É essencial que o emprego do condensador seja feito com o motor de baixa 
rotação girando no sentido horário, para que a guta-percha seja instruída no canal 
radicular e não o contrario 
O uso correto do condensador de guta-percha Mc Spadden permite vários 
procedimentos (PINHEIRO JUNIOR; PÉCORA, 2004): 
Obturar termo-mecanicamente canais radiculares em segundos; 
Técnicas avançadas de obturação endodôntica 
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Obturar reabsorções internas, canais laterais, intercondutos; 
Recondensar canais insatisfatoriamente obturados. 
 
TÉCNICA DE BUCHANAN 
A técnica de Onda Contínua de Condensação desenvolvida por Buchanan em 
1996, segue o princípio da técnica de condensação vertical da guta-percha 
aquecida, ou seja, é um método de termoplastificação da guta-percha. Entretanto, 
ao contrario da técnica da condensação vertical da guta-percha aquecida, a técnica 
de Buchanan permite que seja controlada a quantidade de calor levada ao interior do 
canal, com a finalidade de plastificar a guta-percha e permitir a obturação 
tridimensional do canal radicular. Para a sua execução é necessária a utilização de 
um equipamento chamado System B, um aparelho gerador de calor que, através de 
um cabo, aquece um condensador lateral denominado de “pluggers” de Buchanan 
que, ao ser colocado no interior do canal radicular plastificada e condensa a guta-
percha simultaneamente (LIMA; PORTO; SANTOS, 2004). 
 
TÉCNICA DA ONDA CONTÍNUA 
São técnicas baseadas na Técnica de Shilder (1967). Os aparelhos utilizados 
são o System B, Touch’nheat ou Easy Termo. 
Figura 1. System B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: site da Sybron 
 
Figura 2. Touchn’nHeat Figura 3. Easy Termo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas avançadas de obturação endodôntica 
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Revista FAIPE, v. 3, n. 1, 2013 
 
Fonte: site da Sybron Fonte: site da Easy 
 
1º FASE: DOWNPACK 
 Cone de guta-percha secundário (preferência FM, M ou cones 
estandartizados da ProTaper F1, F2 ou F3); 
 Fina camada de cimento obturador; 
 1 ou 2 cones de guta percha acessórios (depende do diâmetro do canal); 
 Escolha os condensadores metálicos (FM, M, ML) acionados por um 
aparelho que produz calor; 
 Acionar o dispositivo de metal para aquecer o termocondensador, 
condensando e aquecendo a guta-percha até atingir a profundidade de 
5mm do CRT; 
 Liberado o dedo indicador do dispositivo que gera calor e aguarde 5 segs. 
Mantendo o condensador vertical à frio; 
 Novamente acionar o aquecimento para romper a guta-percha do plug de 
obturação apical de 5mm. 
 
2º FASE: BACK FILL 
Vantagens: Selamento apical e obturação de canais laterais. 
Desvantagens:Domínio da técnica, equipamento especial e alto custo. 
 
Técnicas avançadas de obturação endodôntica 
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Revista FAIPE, v. 3, n. 1, 2013 
Figura 4. Obtura II. Possui uma pistola onde é inserido a guta-percha em bastão aquecida à 
temperatura em 200ºC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: site da JMorita Brasil 
 
 
Figura 5. Termo Pack II; injetor térmico de guta-percha que mantém a guta pré aquecida em 100%. 
Selecionaruma ponta metálica (18, 20, 22 ou 25 gauge), que deve ficar de 2 a 5 mm do final do CRT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: site Easy Equipamentos Odontológicos 
 
Figura 6. Preencher os 2/3 do canal com guta-percha aquecida, acionando a pistola. Condensação 
vertical à frio com condensadores verticais manuais por 2 a 3 minutos sobre a guta-percha aquecida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: site da Obtura Spartan 
 
DISCUSSÃO 
Os surgimentos constantes de novos materiais e a procura por um cimento 
obturador ideal conduzem os pesquisadores à analise comparativa das propriedades 
deste cimento (SCELZA; ANTONIAZZI; SCELZA, 2004). 
Consideração a capacidade seladora dos diferentes cimentos, alguns estudos 
foram desenvolvidos com o objetivo de se avaliar comparativamente os cimentos 
obturadores quanto à infiltração marginal ápico-cervicais. Kuga et al. (1990) 
compararam os cimentos N-Rickert, Rickert SP, Endomethasone, Endofill, Pró-canal 
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e AH-26 e não encontraram a diferença estatística entre eles. Em contrapartida, 
Silva et al. (1996) verificaram que o cimento Endobalsam apresentou altos valores 
de infiltração apical comparado ao cimento N-Rickert, sendo a diferença 
estatísticamente significante. 
Diversas técnicas foram desenvolvidas para favorecer a inserção do material 
obturador, respeitando as particularidades anatômicas das raízes dentárias, sendo 
que, a obturação do canal radicular é a complementação da tríade endodôntica 
(abertura coronária, desinfecção do sistema de canais e obturação);assim, existe 
uma grande preocupação em relação a mesma por dois motivos: 1) sem uma boa 
obturação todo o seu trabalho anteriormente realizado estará comprometido, não 
que uma boa obturação seja sinal de sucesso; 2) a qualidade do tratamento 
endodôntico é avaliada pelo aspecto radiográfico da obturação, onde a radiografia 
final gera um documento (CAVITONE, 2010). Por outro lado, Souza (2010) 
considerou que, na verdade, existem dois momentos distintos no tratamento 
endodôntico: um em que se prepara o canal, onde se incluem acesso, 
instrumentação, irrigação e medicação intracanal, e o outro em que se obtura, 
constituindo desta forma as duas etapas que compõem a terapia endodôntica: 
preparo e obturação.Entretanto, desde o trabalho de Ingle (1956) a etapa da 
obturação passou a merecer grande destaque, chegando mesmo a ser considerada 
como a mais importante da terapia endodôntica (SOUZA, 2010). 
 
CONCLUSÃO 
O tratamento endodôntico de sucesso é fundamental para que o elemento 
dental se reintegre fisiologicamente ao sistema estomatognático. Para que isto 
ocorra faz-se necessária a realização correta de suas diferentes etapas: diagnóstico, 
manutenção da cadeia asséptica, instrumentação eficiente, irrigação com soluções 
apropriadas e, finalmente, a obturação hermética e tridimensional do sistema de 
canais radiculares, no nível da junção dentinocementária. 
Apesar de todas as etapas do tratamento endodôntico merecerem a mesma 
atenção e importância, há a tendência a dar maior ênfase à obturação, pois é ela 
que ocupará o lugar da polpa dentinária e refletirá a qualidade do tratamento 
realizado. 
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