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Medidas Reinhardh

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 
 
 
 
REINHARDH DIETRICH SCHALCHER 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ALUNOS DE EDUCAÇÃO 
FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para a disciplina 
de Medidas e Avaliação em Educação 
Física, Turma W, Curso de 
Bacharelado em Educação Física, 
Departamento de Educação Física, 
Setor de Ciências Biológicas, 
Universidade Federal do Paraná. 
Professor Dr. Raul Osiecki. 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2019 
Sumário 
1. Introdução ............................................................................................................................. 3 
2. Metodologia .......................................................................................................................... 4 
3. Resultados e discussões ...................................................................................................... 11 
4. Conclusão ............................................................................................................................ 20 
5. Referências .......................................................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução 
O corpo humano, do ponto de vista atômico, é basicamente 
constituído pelos elementos: oxigênio, hidrogênio, cálcio e fósforo. 
Reunidos, correspondem a mais de 98% da massa corporal. Por exemplo, 
um homem de 70 kg é constituído por 61% de oxigênio. Mas para 
quantificar a condição do indivíduo é utilizado métodos de avaliação 
antropométrica. 
O balanço energético do indivíduo, que está relacionada ao 
consumo alimentar e gasto de energia, pode ser observado visualmente 
através do seu aspecto corporal, quando o indivíduo se encontra em 
grande desequilíbrio. Porém não é um método muito eficiente quando se 
necessita de informações mais refinadas. 
Visando a realização de um bom programa de exercício físico 
adequado para a individualidade do sujeito, com prescrição e 
periodização, é realizado uma avaliação física para orientar os trabalhos 
para alcançar o objetivo. 
A composição corporal é a mensuração dos componentes da 
estrutura do corpo humano, que podem ser divididas em: massa óssea, 
massa muscular, massa de gordura e massa residual. O único método de 
quantificar precisamente os componentes corporais diretamente é a 
dissecação, que proporciona a identificação de cada tecido, assim como 
sua densidade, composição e peso. 
Os demais métodos são métodos indiretos. Com por exemplo 
tomografia computadorizada, ultrassom e densitometria. O método que é 
amplamente utilizado, e foi empregado nesse estudo, foi o método 
duplamente indireto que se origina por estimativa, a partir de fórmulas 
matemáticas oriundas de testes de pesagem hidrostática que 
corresponde com os testes realizado através da dissecação. 
O presente estudo tem por objetivo realizar a coleta de dados e 
analisar a composição corporal de um aluno de Educação Física a partir 
de suas medidas e comparar os resultados das avaliações dentre as 
equações presente na literatura. 
 
2. Metodologia 
2.1. Amostra e local 
Neste estudo participou um indivíduo do sexo masculino com idade 
de 35 anos, peso de 70 kg e estatura de 164 cm. Graduando de 
Educação Física da Universidade Federal do Paraná. As coletas foram 
realizadas em sala de aula do Departamento de Educação Física 
 
2.2. Procedimento 
A realização das medidas de altura, comprimento e perímetro dos 
segmentos corporais foram realizadas com fita métrica. As medidas das 
dobras cutâneas foram realizadas com um Plicômetro Científico 
Analógico da marca Cescorf e para as medidas dos diâmetros ósseos foi 
empregado um paquímetro. 
 
2.3. Estatura e massa corporal 
A altura foi realizada com a utilização de um estadiometro, com o 
indivíduo descalço e braços relaxados ao lado do corpo (posição 
ortostática). O sujeito realiza uma inspiração e o avaliador realizar a 
marcação para medir a altura, observando se está com a cabeça no plano 
de Frankfurt. E em posição ortostática, descalço, pés unidos, as 
superfícies posteriores do calcanhar, cintura pélvica, cintura escapular e 
região occipital em contato com a parede e a cabeça orientada no plano 
de Frankfurt. 
O peso foi realizado com uma balança, onde o sujeito ficou com a 
menor quantidade de roupas possível. E para os valores de 
bioimpedância foi empregado uma balança tetrapolar. 
 
 
 
 
 
2.4. Alturas 
Altura Descrição 
Trocantérica 
Posição ortostática, braços estendidos ao lado do corpo com as 
palmas das mãos voltadas para a coxa. Haste fixa no trocanter e 
haste móvel até planta do pé. 
Tronco-
cefálica 
O sujeito sentado, realiza inspiração e em apneia marca o ponto mais 
alto da cabeça (vértex) e o plano de apoio da bacia (espinhas 
esquiáticas). Deve subtraindo-se a altura do banco. 
Tibial 
Posição ortostática, braços relaxados ao lado do corpo, haste fixa no 
ponto tibial e haste móvel até o chão 
Maleolar 
Posição ortostática, haste fixa no ponto maleolar e haste móvel até o 
chão. 
Total 
Ponto dactiloidal e a região plantar, em posição ortostática, com o 
braço direito elevado acima da cabeça e completamente estendido, 
formando 180º com o tronco. 
Tabela 1. Descrição das alturas mensuradas 
 
2.5. Comprimentos 
Comprimentos Descrição 
Membro 
superior 
Posição ortostática, braços ao lado do corpo com as palmas 
voltadas para a coxa. A haste fixa no acrômio e a haste móvel no 
dactílio. 
Braço Posição ortostática, braço flexionado ao lado do tronco, num ângulo 
de 90º com o antebraço e palma da mão voltada para dentro. A 
haste fixa na parte superior do acrômio e a haste móvel na região 
proximal do rádio. 
Antebraço 
Posição ortostática, braço flexionado num ângulo de 90º, com a 
palma da mão voltada para dentro. A haste fixa no ponto radial e a 
haste móvel no estílio. 
Mão 
Haste fixa no estílio e haste móvel no dactílio. 
Membro 
inferior 
Posição ortostática, haste fixa no ponto trocantérico e a haste móvel 
na região plantar. 
Coxa 
Posição ortostática, haste fixa no ponto trocantérico e a haste móvel 
na protuberância da tíbia. 
Perna 
Posição ortostática ou sentado com o tornozelo apoia sobre o joelho 
da perna contraria, a haste fixa no ponto tibial medial e a haste 
móvel no maléolo medial. 
Tabela 2. Descrição dos comprimentos mensurados 
 
2.6. Perímetros 
Perímetro Descrição 
Cefálico 
Perímetro mensurado na parte superior da sobrancelha, passando 
pela borda superior da aurícula e protuberância occipital. Mantendo 
a cabeça no plano de Frankfurt 
Pescoço 
Perímetro mensurado na parte inferior da proeminência da laringe. 
Ombro 
Perímetro mensurado na região de maior volume dos deltoides, 
inferior aos acrômios e articulação do esterno com a 2ª costela. 
Tórax 
Perímetro mensurado na quarta articulação costo-esternal 
(lateralmente corresponde à sexta costela) para mulheres, ou, para 
homens, na linha dos mamilos, ponto mesoesternal. 
Braço 
relaxado 
Posição ortostática, com os braços ao longo do corpo e palmas 
voltadas para coxa. Perímetro mensurado no ponto central entre o 
acrômio e a articulação úmero-radial do braço. 
Braço 
contraído 
Perímetro mensurado com o braço em 90º e em contração máxima, 
no ponto central entre o acrômio e a articulação úmero-radial do 
braço, na porção de maior perímetro. 
Antebraço 
Perímetro mensurado no ponto de maior circunferência do antebraço. 
Punho Perímetro mensurado imediatamente após os processos estilóides do 
rádio e da ulna. 
Cintura 
Posição ortostática, perímetro mensurado na porção de menor 
perímetro da região abdominal. 
Abdômen¹ 
Posição ortostática, perímetro mensurado na altura do umbigo. 
Abdômen² 
Posição ortostática, perímetro mensurado na porção de maior 
perímetro da região abdominal. 
QuadrilPosição ortostática, perímetro mensurado na porção de maior 
perímetro da região glútea. 
Coxa 
Coxa proximal – abaixo da prega glútea 
Coxa média – ponto médio entre a prega inguinal e a borda proximal 
da patela. 
Coxa distal – 3cm acima da borda proximal da patela. 
Perna 
Perímetro mensurado no ponto de maior circunferência da 
panturrilha. 
Tornozelo 
Perímetro mensurado no ponto de maior circunferência ao eixo dos 
maléolos. 
Envergadura 
Perímetro mensurado na distância entre os dois dactílios, com o 
avaliado de braços abertos. 
Tabela 3. Descrição dos perímetros mensurados 
 
2.7. Diâmetros ósseos 
Diâmetro Descrição 
Biepicondiliano do 
úmero 
Diâmetro mensurado na distância entre o epicôndilo e a 
tróclea. 
Biestilóide do punho 
Diâmetro mensurado na distância entre as apófises estilóides 
do rádio e do cúbito. 
Biepicondiliano do 
fêmur 
Diâmetro mensurado na distância entre os côndilos lateral e 
medial do fêmur. 
Bimaleolar do 
tornozelo 
Diâmetro mensurado entre os maléolos medial e lateral do 
tornozelo. 
Tabela 4. Descrição dos diâmetros ósseos mensurados 
 
2.8. Antropometria 
Dobras Cutâneas Descrição 
Triciptal A medida é realizada na face posterior do braço, 
paralelamente ao eixo longitudinal, no ponto que 
compreende a metade da distância entre a borda súpero-
lateral do acrômio e o olécrano. 
Subescapular 
A medida é realizada obliquamente em relação ao eixo 
longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, sendo 
localizada a dois centímetros abaixo do ângulo inferior da 
escápula. 
Biciptal 
A medida é realizada no sentido do eixo longitudinal do 
braço, na sua face anterior, no ponto de maior circunferência 
aparente do ventre muscular do bíceps. 
Axilar média 
A medida é realizada no ponto de intersecção entre a linha 
axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do 
apêndice xifóide do esterno. Medida oblíqua ao eixo 
longitudinal, com o braço do avaliado deslocado para trás. 
Supra-ilíaca 
A medida é realizada obliquamente em relação ao eixo 
longitudinal, na metade da distância entre o último arco 
costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar medial. Com o 
braço do avaliado deslocado para trás. 
Abdominal 
A medida é realizada aproximadamente a 2cm à direita da 
cicatrizumbilical, paralelamente ao eixo longitudinal. 
Coxa 
Coxa proximal: a um terço da distância do ligamento inguinal 
e a borda superior da patela. 
Coxa medial: na metade da distância supracitada. 
Panturrilha 
A medida é realizada com o avaliado sentado, com a 
articulação do joelho em flexão de 90º, a dobra é pinçada no 
ponto de maior perímetro da perna. 
Tabela 5. Descrição das dobras cutâneas mensuradas 
 
2.9. Equações para densidade corporal e % de gordura utilizadas 
Neste trabalho foi usado fórmulas e equações da literatura para 
estimar a densidade corporal, o percentual de gordura, massa muscular 
estimada, massa óssea estimada, o peso residual e a gordura absoluta, 
referente a composição corporal de um graduando em Educação Física 
na Universidade Federal do Paraná. 
 
Equações 
Índice de Massa 
Corporal 
𝐼𝑀𝐶 =
𝑃𝑒𝑠𝑜 (𝑘𝑔)
Altura (m)2
 
Jackson & 
Pollock 
(generalizada) 
(1978) 
DC = 1,099492 – 0,0009929 x (x3) + 0,0000023 x (x3)² - 
0,0001392 x (idade) 
Jackson & 
Pollock (atletas) 
(1980) 
DC = 1,096095 – 0,0006952 (S4DC) + 0,0000011 x 
(S4DC)² - 0,0000714 x (idade) 
Guedes (1985) 
DC = 1,16650 – 0,07063. log (SB + SI + CX) 
Faulkner (1968) 
%G = 5,783 + 0,153 (S4DC) 
% de gordura 
(Siri, 1961) 
%G = ((4,95/DC) – 4,5) x 100 
Massa muscular 
estimada (Martin 
et al., 1990) 
MME (kg) = (EST x (0,0553 x CCA² + 0,0987 x CA² + 
0,0331 x CPA²) – 2445) / 1000 
MM (%) = (MME / massa corporal) x 100 
Massa óssea 
estimada (Martin, 
1991) 
MOE (kg) = 0,00006 x EST x (DOFe + DOUm + DOPu+ 
DOTo)² 
 
Massa óssea (%) = (MOE / massa corporal) x 100 
Peso residual Peso total – Peso gordo – Peso ósseo – Peso muscular 
Gordura absoluta 
Peso corporal x (%G/100) 
Tabela 6. Descrição das equações utilizadas para estimativas da composição corporal. 
 
3. Resultados e discussões 
3.1. Estatura e massa corporal 
Estatura (cm) 
Massa corporal (kg) 
Índice de massa corporal 
(IMC) 
164 
70,3 25,98 
Tabela 7. Resultados da estatura e massa corporal do avaliado. 
 
Com os dados obtidos da estatura (cm) e massa (kg) corporal, foi 
calculado o IMC (Índice de Massa Corporal). Este índice é amplamente 
utilizado devido ao seu custo baixo para analisar o estado nutricional do 
indivíduo. 
IMC Classificação 
<18,5 
Abaixo do peso 
18,5 ----- 24,9 
Peso ideal 
25,0 ----- 29,9 
Acima do peso 
30,0 ----- 34,9 
Obeso I 
35,0 ----- 39,9 
Obeso II 
40,0 
Obeso III 
Tabela 8. Valores de referência para o índice de massa corporal (OMS, 1995). 
 
IMC específico por faixa etária e etnia, visando ser mais fidedigno 
com a região em que se aplica o teste, visando reduzir os erros e poder 
ter uma maior igualdade de parâmetros em relação a saúde de cada povo 
e indivíduo melhorando os dados estatísticos. 
 
 Mulheres Homens 
Idade 
e 
IMC 
Caucasianas 
Afro-
americanas 
Asiáticas Caucasianos 
Afro-
americano 
Asiático 
De 20 a 39 anos 
<18,5 
21 20 25 8 8 13 
≥ 25 
33 32 35 21 20 23 
≥ 30 
39 98 40 26 26 28 
De 40 a 59 anos 
<18,5 
23 21 25 11 9 13 
≥ 25 
35 34 36 23 22 24 
≥ 30 
41 39 41 29 27 29 
De 60 a 79 anos 
<18,5 
25 23 26 13 11 14 
≥ 25 
38 35 36 25 23 24 
≥ 30 
43 41 41 31 29 29 
Tabela 9. Percentual médio de gordura corporal de acordo com o IMC (kg/m2), faixa 
etária e etnia. 
Utilizando os valores de referência estabelecidas pela Organização 
Mundial de Saúde, o avaliado poderia ser classificado com “Acima do 
peso”. Estes índices fornecem de uma visão geral do indivíduo e não a 
composição corporal total da pessoa, não sendo tão eficaz para atletas. 
 
3.2. Alturas 
Alturas (cm) Lado Direito Lado Esquerdo Único 
Trocantérica 81,5 79,5 - 
Tronco-cefálica - - 91 
Tibial 42,2 43 - 
Maleolar 5,7 5,6 - 
Total 213,5 212,5 - 
Tabela 10. Resultados das alturas antropométricas. 
 
As medições de altura devem ser realizadas com o indivíduo 
utilizando a menor quantidade de roupa possível, para que se possa 
localizar os pontos anatômicos. 
 
3.3. Comprimentos 
Comprimentos (cm) 
Lado Direito Lado Esquerdo 
Membros superiores 
75,3 74,6 
Braço 
24,2 31,5 
Antebraço 
24,2 25,6 
Mão 
19 19,4 
Membros inferiores 
81,5 79,5 
Coxa 
39,5 37 
Perna 
37 37,5 
Tabela 11. Valores dos comprimentos antropométricos. 
 
Cada segmento corporal é diferente de indivíduo para indivíduo, 
pois está associado a suas características genéticas e fase de maturação 
do indivíduo. 
 
3.4. Perímetros 
Região Anatômica 
(cm) 
Lado Direito Lado Esquerdo Único 
Cefálico 
- - 57,7 
Pescoço 
- - 37,1 
Ombro 
124 123 - 
Tórax 
- - 108 
Braço relaxado 
33,9 33 - 
Braço contraído 
36,1 35,4 - 
Antebraço 
29,9 27,6 - 
Punho 
17,8 17,2 - 
Cintura 
- - 82,2 
Abdômen¹ 
- - 80,3 
Abdômen² 
- - 81,4 
Quadril 
- - 95 
Coxa Proximal 
59,6 58,1 - 
Coxa Média 
60,4 57,9 - 
Coxa Distal 
47,6 45,4 - 
Panturrilha 
40,7 38,9 - 
Tornozelo 
24,4 25,4 - 
Envergadura 
- - 170 
Tabela 12. Perímetros corporais do avaliado. 
 
Com avaliações perimétricas é possível analisar a situação de 
saúde do indivíduo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece 
que a medida igual ou superior a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres 
indica risco de doenças ligadas ao coração. 
 
3.5. Diâmetros ósseos 
Região Anatômica 
Diâmetro (cm) 
Biepicondiliano 
6,7 
Biestilóide 
5,7 
Bicondiliano 
9,3 
Bimaleolar 
7 
Tabela 13. Resultados acerca dos diâmetros ósseos do avaliado. 
 
A constituição física, peso ósseo, o desenvolvimento e crescimento 
humano podem ser verificados pelos diâmetros ósseos. 
 
3.6. Antropometria 
Dobras Cutâneas 
Valores (mm) 
Triciptal 
5,5 
Subescapular 
7,7 
Biciptal 
2,7 
Axilarmédia 
7,6 
Supra-ilíaca 
10,5 
Abdominal 
5,7 
Coxa Proximal 
4,9 
Coxa Média 
8,2 
Panturrilha 
4,4 
Tabela 14. Valores obtidos na mensuração de dobras cutâneas. 
 
A medidas de dobras cutâneas é amplamente utilizado para determinar o 
percentual de gordura corporal do indivíduo. 
 
3.7. Comparação do percentual de gordura entre as equações 
Equações % de gordura 
Jackson & Pollock (generalizada) (1978) 4,65 
Jackson & Pollock (atletas) (1978) 7,50 
Guedes (1985) 7,63 
Faulkner (1968) 10,29 
Bioimpedância 20,5 
Tabela 15. Valores de percentual de gordura para as diferentes equações. 
 
A seguir gráfico para melhor visualização com os dados das equações 
 
Gráfico 1. Comparação entre as equações. 
 
 
Podemos observar os diferentes valores obtido por cada um dos 
métodos de avaliação para quantificar o percentual de gordura, visto que 
existe uma equação adequada para cada tipo de indivíduo ou população. 
A equação de Jackson & Pollock (generalizada) (1978) é uma 
equação para população em geral, para mulheres (18-55 anos) e para 
homens (18-61 anos). Já as equações de Jackson e Pollock (atletas) 
(1978) e Faulkner são voltadas para atletas, observando que a de 
Faulkner é apenas para homens. 
A equação de Guedes (1985) deu-se de indivíduos universitários 
não atletas da região Sul do Brasil. 
Na aferição pelo método de bioimpedância não foram obedecidos 
os protocolos necessários para que pudesse reduzir os erros da amostra, 
apesar de rápido, indolor, não necessitar de treinamento do avaliador e 
fácil aplicabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5,62
8,6
7,63
10,29
9,5
0
2
4
6
8
10
12
Jackson & Pollock
(generalizada) (1978)
Jackson & Pollock
(atletas) (1978)
Guedes (1985) Faulkner (1968) Bioimpedância
% de Gordura em diferntes métodos de análise
% de gordura
3.8. Comparação entre os métodos 
 % Gordura 
Gordura Absoluta 
(kg) 
Massa Magra (kg) 
Jackson & Pollock 
Generalizada 
(1978) 
5,62 3,90 65,50 
Jackson & Pollock 
Atletas (1978) 
8,60 5,97 63,43 
Guedes (1985) 7,63 5,29 64,11 
Faulkner (1968) 10,29 7,14 62,26 
Bioimpedância 9,5 6,59 62,81 
Tabela 16. Comparação dos resultados das diferentes equações. 
 
 
 
 
Gráfico 2. Gráfico de comparação dos resultados entre as equações. 
 
Observando o resultado das diferentes equações, nota-se que cada 
método possui uma especificidade e uma aplicabilidade, visando a melhor forma 
de análise antropométrica do indivíduo/população a ser avaliada. Pois algumas 
fórmulas são para atletas, outras não abrange mulheres. 
0
10
20
30
40
50
60
70
% Gordura Gordura Absoluta (kg) Massa Magra (kg)
Comparação dos métodos
Jackson & Pollock Generalizada (1978) Jackson & Pollock Atletas (1978)
Guedes (1985) Faulkner (1968)
Bioimpedância
 
3.9. Fracionamento do peso corporal 
Peso total (kg) 
Peso em 
Gordura (kg) 
Peso Muscular 
(kg) 
Peso Ósseo 
(kg) 
Peso residual 
(kg) 
69,4 3,9393 17,4314 11,5293 36,5 
% corporal 5,68 25,12 16,61 52,59 
Tabela 17. Resultados obtidos a partir do fracionamento do peso corporal. 
 
 Predominantemente a composição corporal é determinada pela genética, 
porem o estilo e os hábitos de vida interferem muito na composição corpórea. 
Um indivíduo sedentário possui uma grande chance de conter maior quantidade 
de gordura. Com esse fracionamento é possível verificar a situação do avaliado 
auxiliando na prescrição de atividade física. 
 
3.10. Projeção de peso ideal de acordo com cada método 
 Peso Ideal (Máx = 10% 
Gordura) (kg) 
Excesso (Kg) 
Jackson & Pollock 
Generalizada (1978) 
72,78 -3,38 
Jackson & Pollock Atletas 
(1978) 
70,48 -1,08 
Guedes (1985) 71,23 -1,83 
Faulkner (1968) 69,18 0,22 
Bioimpedância 69,79 -0,39 
Tabela 18. Resultado para um percentual de gordura a 10%. 
 
Considerando os dados fornecidos pelas equações, pode-se observar que 
cada método fornece um peso ideal baseando o porcentual de gordura 10% para 
homem com 69,4 kg e altura de 164 cm. Na coluna de excesso está a quantidade 
de peso que o avaliado necessita perder ou ganhar para atingir o peso ideal. 
 
 
4. Conclusão 
 
Podemos contemplar através deste estudo, alguns dos métodos 
disponíveis na literatura para análise antropométrica. Ao analisar o IMC o 
avaliado seria considerado com sobre peso, em relação aos critérios da 
Organização Mundial da Saúde. Porém o método é limitado, visto que esse 
sobrepeso não necessariamente seja de gordura abdominal. Os demais 
métodos também possuem limitações, porem deve-se eleger aquele que melhor 
detecte o problema que se pretende corrigir e avaliar as condições em que se é 
realizado o teste, levando em consideração custos, nível de treinamento do 
avaliador a receptividade da população, tempo de execução. 
É imprescindível que o método escolhido seja validado para a população 
que se quer estudar. Contudo apesar das limitações esses métodos são 
aplicáveis para analisar a situação dos indivíduos e assim sendo capaz de traçar 
um bom programa de treinamento e periodização respeitando sua 
individualidade e especificidade. Podendo também ser avaliado periodicamente 
para verificar o progresso do treinamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Referências 
Pitanga, F. J. G. (2008). Testes, medidas e avaliação em educação física e 
esportes. Phorte. 
Organização Mundial de Saúde - OMS. Status, W. P. (1995). The use and 
interpretation of anthropometry. Geneva CH. WHO 1995, technical report 854. 
Faulkner, J. A. (1966). Physiology of swimming. Research Quarterly. American 
Association for Health, Physical Education and Recreation, 37(1), 41-54. 
GUEDES, D.P (1985). Estudo da gordura corporal através da mensuração dos 
valores de densidade corporal e da espessura de dobras cutâneas em 
universitários. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Maria. 
Jackson, A. S., & Pollock, M. L. (1978). Generalized equations for predicting 
body density of men. British journal of nutrition, 40(3), 497-504. 
Damasceno, V. O. et al (2005). Tipo físico ideal e satisfação com a imagem 
corporal de praticantes de caminhada, Vol. 11, Nº3. (Revista Brasileira 
Medicina do Esporte). 
Rezende, F. A. C., LEFPL, R., Ribeiro, R. D. C. L., Vidigal, F. D. C., Vasques, 
A. C. J., Bonard, I. S., & Carvalho, C. R. D. (2006). Índice de massa corporal e 
circunferência abdominal: associação com fatores de risco cardiovascular. Arq 
Bras Cardiol, 87(6), 728-34.

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