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Pontes de Concreto Armado e Protendido - Metodos Construtivos_01

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Emil de Souza Sánchez filho 
D. Sc. 
Métodos 
Construtivos 
de Pontes 
1 
Estrutura do curso 
Métodos 
Construtivos 
de Pontes 
16 horas 
Aulas 
teóricas 
Notas de 
aulas = + 
2 
Objetivos 
Formação 
técnica 
Normalização 
brasileira 
Obras 
Novos 
conceitos 
Tipos 
de pontes 
Técnicas e 
métodos 
construtivos 
Projetos 
3 
4 
MÉTODOS CONSTRUTIVOS DE PONTES 
1 Estruturas moldadas in loco 
1.1 Tabuleiros com duas ou mais vigas 
 1.1 Concepção estrutural 
 1.2 Escoramento 
 1.3 Execução 
1.2 Vigas caixão 
 2.1 Seção monocelular 
 1.3 Seções multicelulares 
1.3 Pontes em laje 
pontes 
5 
MÉTODOS CONSTRUTIVOS DE PONTES 
2 Estrutura em vigas pré-moldadas de concreto 
protendido 
 2.1 Concepção estrutural 
 2.2 Fabricação 
 2.3 Transporte 
 2.4 Montagem 
3 Pontes em Balanços Sucessivos 
 3.1 Concepção estrutural 
 3.2 Fabricação das aduelas in loco ou pré- 
 moldada 
 3.3 Lançamento das aduelas 
 3.4 Protensão 
pontes 
6 
MÉTODOS CONSTRUTIVOS DE PONTES 
 4 Pontes Estaiadas 
 3.1 Concepção estrutural 
 3.2 Tipos de Pilones 
 3.3Tipos de seções transversais 
 3.4 Tirantes e fixadores 
5 Patologias 
 5.1 Vida útil 
 5.2 Tipos de patologias 
 5.3 Tipos de vistorias 
 5.4 Prova de carga 
 5.5 Reforço 
pontes 
pontes 
7 
8 
pontes 
Construção de pontes 
Planejamento: é o processo de escolha da metodologia, 
da ordem e da sequência pela qual os trabalhos são 
realizados. 
 
Plano de execução: é o conjunto de providências 
necessárias para que os objetivos sejam alcançados. 
 
Programação: é a determinação dos períodos e prazos 
de cada atividade do projeto, que deve conter o 
dimensionamento do pessoal e equipamentos, de modo 
a se obter o prazo de execução. 
pontes 
9 
NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas de concreto. 
Procedimento. 
NBR 6123:2013 – Forças devidas ao vento em edificações. 
Procedimento. 
NBR 7188:2013 – Carga móvel em ponte rodoviária e 
passarela de pedestre e outras estruturas. Procedimento. 
NBR 7189:1985 – Cargas móveis para projeto estrutural de 
obras ferroviárias. Procedimento. 
NBR 8681:2003 – Ações e segurança nas estruturas. 
Procedimento. 
NBR 10830:1989 – Execução de obras de arte especiais em 
concreto armado e concreto protendido. Procedimento. 
Normalização brasileira 
leila
Nota
valida para todo tipo de estrutura. Norma de combinação de carga)
leila
Nota
na falta de norma brasileira podemos utilizar norma internacional desde que devidamente identificada
10 
pontes 
Tipos de estruturas 
Classificação das pontes e viadutos: 
1) rodoviárias; 
2) ferroviárias; 
3) rodoferroviárias; 
4) passarela de pedestres; 
5) ciclovias. 
Tipos de sistemas estruturais: 
1) laje; 
2) arco; 
3) vigas, retas ou curvas; 
4) quadro rígido; 
5) estaidas; 
6) pênseis. 
leila
Nota
não muito usada atualmente devido aoustos de forma. Os grandes vão eram vencidos por arcos e hoje são vencidos por 
estais.
leila
Nota
não se utiliza no brasil
11 
pontes 
Tipos de estruturas 
A escolha do tipo de superestrutura depende de 
diversos fatores: 
1) função e finalidade da obra; 
2) localização, topografia e natureza do solo; 
3) extensão, vão livre e restrições (gabaritos, 
acessos, saídas, etc.); 
4) prazo de execução; 
5) verba disponível para a obra; 
6) estética. 
leila
Nota
no rio a 10 anos para ca as pontes são estaiadas
12 
pontes 
Tipos de estruturas 
O método construtivo também é um fator condicionante 
para a execução da obra, sendo essa escolha é influenciada 
pelos seguintes fatores: 
1) comprimento da obra; 
2) altura do escoramento; 
3) regime, profundidade e velocidade do fluxo d’água; 
4) resistência do solo; 
5) disponibilidade de equipamentos; 
6) prazo estabelecido; 
7) custo; 
8) sustentabilidade ambiental. 
pontes 
Quanto ao material podem ser de: pedra, alvenaria, 
madeira, metálicas, concreto estrutural e de materiais 
compósitos. 
13 
Tipos de estruturas 
leila
Nota
tradicional nos cursos
pontes 
Ponte antiga com tirantes. 
Tipos de estruturas 
Ponte rodoviária em arco de 
alvenaria: os elementos do 
arco são todos comprimidos. 
14 
pontes 
Fases para elaboração do projeto 
A) Estudo preliminares: 
A.1) definir a finalidade; 
A.2) estabelecer parâmetros para definir os vãos da ponte; 
A.3) analisar os fatores geológicos; 
A.4) análise econômica. 
 
B) Anteprojeto: estudo das diversas soluções viáveis que 
constam dos estudos preliminares; nessa fase se estima 
o custo da ponte. 
C) Projeto definitivo: escolhido o anteprojeto a ser 
desenvolvido faz-se o dimensionamento e obtém-se os 
custos de execução da ponte. 
15 
pontes 
Elementos topográficos 
Planta baixa nas escalas 1:1000 ou 1:2000 no trecho de 
implantação da obra. 
 
Perfil na escala horizontal 1:1000 ou 1:2000, escala vertical 
1:1000 ou 1:2000. 
 
Planta baixa do terreno onde se executará a obra na escala 
1:100 ou 1:200, com prolongamento mínimo de 50 m para 
cada lado, com largura mínima de 30 m. 
 
Curvas de nível a cada 1 m, indicando o eixo da obra e a 
sua esconsidade. 
 
O perfil longitudinal deve ser exceder em 50 m o 
comprimento da obra. 
16 
pontes 
Elementos hidrológicos 
Os elementos necessários são: 
1) cotas da máxima enchente e vazante mínima, com 
indicação da época, frequência e período de ocorrência; 
2) vazão do curso d’água. 
17 
Elementos geotécnicos 
Os elementos mínimos necessários são: 
1) sondagem à percussão (SPT) ou por CPT; 
2) sondagem rotativa; 
3) serviços de sondagem completo (perfil longitudinal). 
18 
pontes 
Elementos das pontes 
Os elementos de uma ponte são: 
1) superestrutura; 
2) mesoestrutura; 
3) infraestrutura; 
4) encontros. 
19 
pontes 
Elementos das pontes 
Superestrutura: 
1) lajes; 
2) vigas principais; 
3) transversinas; 
4) cortinas; 
5) guarda-corpo; 
6) guarda-rodas. 
Mesoestrutura: 
1) aparelhos de apoio; 
2) vigas travessas; 
3) vigas de amarração; 
4) pilares. 
Infraestrutura: 
1) sapatas, blocos; 
2) tubulões; 
3) estacas; 
4) blocos de coroamento. 
pontes 
20 
Elementos das pontes 
Elementos estruturais de uma ponte: 
1) comprimento da ponte; 
2) vãos (eixo a eixo dos pilares) e vãos livres (face à face 
dos pilares ); 
3) altura da superestrutura; 
4) altura livre (gabarito). 
21 
pontes 
Comprimento das pontes e viadutos 
O projeto geométrico, o gabarito e as transposições são 
os principais parâmetros para definir o comprimento de 
um viaduto. 
 
O projetista não tem muita flexibilidade para definição do 
comprimento. 
 
Nas pontes a interseção do terreno natural com o nível 
do rio deve ter uma folga de aproximadamente 3 m 
(passagem de animais), e a distância entre o nível d’água 
e o intradorso da longarina deve ser no mínimo 1 m. 
pontes 
Perfil longitudinal 
Na fase de anteprojeto estuda-se o perfil longitudinal de 
modo a atender ao gabarito e o grade da estrada. 
No caso de pontes tem-se 
22 
Grade da estrada 
Gabarito do curso d’água 
Vias não navegáveis: 
h≥1,00 m. 
Vias navegáveis: hmín≥3,50 m (depende do tipo de 
embarcação). 
pontes 
23 
Perfil longitudinal 
No caso de viadutos tem-se 
Grade da estrada 
Gabarito 
A altura da construção (distância entre os pontos mais 
inferior e superior da superestrutura), em geral, define o 
sistema estrutural e os materiais a serem empregados. 
pontes 
24 
Desenvolvimento em planta baixa 
As pontes mais usuais em concreto armado são em duas 
vigas e com o eixo longitudinal reto perpendicular aos 
pórticos dos pilares. 
 
Nesse tipo de desenvolvimento em planta baixa não se 
tem torção devido ao empuxo do solo nos encontros da 
ponte. 
Pontes retas 
25 
pontes 
Desenvolvimento em planta baixa 
Nas pontes retas esconsas os eixos longitudinais dos 
tabuleiros não são ortogonais aos pórticos dos pilares. 
 
Esse tipo de solução, se possível, deve ser evitado 
devido à torção do tabuleiroque resulta de sua 
configuração. 
Pontes esconsas 
26 
pontes 
Desenvolvimento em planta baixa 
Devem ser projetadas de modo a se evitar a torção 
nos tabuleiros. 
Pontes esconsas 
Cortinas 
normais 
ao eixo 
da ponte 
Cortinas 
normais 
ao eixo 
da ponte 
Eixo da ponte 
Pórtico do pilar 
27 
pontes 
Desenvolvimento em planta baixa 
Nas pontes curvas a torção é uma solicitação de 
importância fundamental, o que leva à adoção de seção 
em caixão. 
Pontes curvas 
d 
F 
F 
28 
pontes 
Desenvolvimento em planta baixa 
A seção transversal do tabuleiro deve ter um 
superelevação de modo a garantir a estabilidade do 
veículo à força centrífuga na curva. 
 
Deve-se ter uma superlargura na faixas de rolamento para 
impedir que o veículo sai da faixa de tráfego. 
Pontes curvas 
29 
pontes 
Comprimento das pontes e viadutos 
Nos viadutos o comprimento fica condicionado ao 
projeto geométrico e gabaritos, e o projetista não tem 
muita flexibilidade para adotar um comprimento. 
 
Para uma ponte de pequeno porte o comprimento deve 
ser fixado de modo à atender ao nível máximo da cheia, 
ao gabarito de navegação, e pela altura máxima do aterro 
de acesso (verificar a capacidade resistente do solo). 
30 
pontes 
Encontro das pontes e viadutos 
A solução estrutural para o tabuleiro e a natureza do 
solo definem a tipologia do encontro, assim se tem: 
1) encontros leves; 
2) encontros de peso; 
3) encontro em pórticos vazados; 
4) encontro celulares cheios de terra ou pedra britada 
(usado em ferrovias); 
5) encontros em terra armada; 
6) pontes sem encontros. 
31 
pontes 
Encontro das pontes e viadutos 
No Brasil existem diversos projetos com pontes em com 
balanços sem encontro. 
 
Em nenhum outro país essa solução é admitida. 
32 
pontes 
Encontro das pontes e viadutos 
Inconvenientes técnicos: 
1) dificultam a execução dos aterros de acesso e a 
compactação das camadas de aterro; 
2) as saias de aterro atingem os pilares e as fundações 
gerando grande empuxos; 
3) nas beiras de rios ocorre erosão nas saias de aterro, 
mesmo com revestimento de pedra argamassada ou outro 
tipo de proteção; 
4) as cargas móveis geram solicitações no tabuleiro que 
provocam vibrações e deformações indesejáveis; 
5) as juntas das placas de transição com o tabuleiro ficam 
danificadas. 
pontes 
33 
34 
pontes 
Ponte rodoviária de concreto armado 
com duas vigas 
As pontes em duas vigas de concreto armado leva à 
soluções econômicas para vãos de 20 m a 40 m, e são 
simples de serem executadas. 
Podem ser isostáticas ou hiperestáticas. 
pontes 
35 
Ponte rodoviária de concreto armado com 
quatro vigas longitudinais 
Para tabuleiros mais largos são executadas várias vigas de 
concreto armado de alma cheia. 
Os vãos variam de 
20 m a 40 m, mas 
nesse caso se tem 
maior custo devido 
às formas. 
pontes 
36 
Ponte rodoviária de concreto armado com 
quatro vigas longitudinais 
Esse tipo de solução 
atualmente é muito 
pouco adotada devido 
ao prazo de execução 
e aos custos das 
formas. 
pontes 
37 
Ponte rodoviária de concreto armado com 
quatro vigas longitudinais 
pontes 
38 
Evolução das larguras dos tabuleiros 
O aumento das larguras dos tabuleiros das pontes 
rodoviárias acompanhou o acréscimo das cargas dos 
trens-tipos nas últimas seis décadas. 
 
Período 
Peso do 
trem-tipo 
(kN) 
Largura do 
tabuleiro 
(m) 
1950-1960 240 8,30 
1960-1975 360 10,00 
1975-1985 360 10,80 
1985-2016 450 12,80 
39 
pontes 
Tabuleiros 
A deterioração ocorre com mais frequência em 
tabuleiros esbeltos e flexíveis do que em tabuleiros 
rígidos. 
 
As lajes devem ter espessura adequada para atender os 
cobrimentos prescritos pela NBR 6118:2014, sendo que 
tabuleiros esbeltos têm altas taxas geométricas de 
armaduras, o que ocasiona congestionamento de barras 
que geram dificuldades na concretagem. 
O recomendável é adotar-se alturas maiores. 
40 
pontes 
Durante a execução se tem imprecisões da ordem de 
1,0 cm a 1,5 cm, com isso os cobrimentos prescritos na 
NBR 6118:2014, que variam de 2,5 cm a 4,5 cm no 
concreto armado e de 4,0 cm a 5,0 cm no concreto 
protendido, especificados de acordo com a 
agressividade do meio ambiente, ficam aquém do 
mínimo. 
É recomendável a colocação de armadura 
suplementar para inibir as fissuras de retração, numa 
posição acima da armadura principal. 
Tabuleiros 
41 
pontes 
As descontinuidades das juntas no pavimento, 
especialmente nos encontros ou cortinas, provocam 
imperfeições que provocam impactos dos veículos 
nesses locais. 
 
Os pavimentos se fissuram devido à variação térmica, 
retração e flexibilidade do tabuleiro, e os defeitos 
comuns ocorrem nos 5 cm na sua parte superior. 
Executar uma sobrecamada com 4 cm, acima da 
camada que compõe a laje, mas antes criar rugosidade 
entre essas duas camadas e usar uma argamassa 
(cimento e areia) de ligação. 
Tabuleiros 
42 
pontes 
As funções dos pavimentos das pontes são: 
1) facilitar e dar segurança ao tráfego; 
2) transmitir as cargas móveis ao tabuleiro; 
3) proteger as armaduras das ações diretas das cargas 
móveis. 
 
As ações no conjunto pavimento-tabuleiro são: 
1) impacto nas camadas do pavimento e no tabuleiro; 
2) tensões tangenciais na interface laje-pavimento; 
3) vibrações secundárias de alta frequência que 
prejudicam a aderência laje-pavimento; 
4) variações térmicas. 
Tabuleiros 
pontes 
43 
Superestrutura 
Pilar 
Pilar 
Fundação Fundação 
hmín=5,50 m 
Largura mínima=7,00 m. 
Dimensões mínimas: pontes rodoviárias 
pontes 
44 
Superestrutura 
Pilar 
Pilar 
Fundação Fundação 
hmín=7,25 m 
Largura mínima 
Linha simples bitola estreita (1,00 m): 4,00 m. 
Linha simples bitola larga (1,60 m): 4,90 m. 
Dimensões mínimas: pontes ferroviárias 
pontes 
45 
Dimensões mínimas 
Vigas bi-apoiadas 
 
Em geral têm altura constante e são em concreto armado 
ou protendido. 
As vigas principais (longarinas) podem ser pré-
moldadas. 
Até aproximadamente 25 m as pontes em concreto 
armado, em geral, são mais econômicas 
pontes 
46 
Dimensões mínimas 
Pontes rodoviárias 
Concreto armado L/15 ≤ h ≤L/10 
Concreto protendido L/20 ≤ h ≤L/15 
 
Pontes ferroviárias 
Concreto armado L/10 ≤ h ≤L/8 
Concreto protendido L/15 ≤ h ≤L/10 
 
Passarelas 
Concreto armado L/20 ≤ h ≤L/15 
Concreto protendido L/25 ≤ h ≤L/20 
pontes 
Seção transversal em duas vigas. 
47 
Dimensões mínimas 
0,10Lvão ≤H≤0,08Lvão central 
Lt 
HT=0,75H 
0,2Lt≤Lbal≤0,25Lt 0,5Lt≤Lc≤ 0,6Lt 
Espaçamento entre as transversinas ≤2Lc 
30 cm≤ largura das transversinas ≤40 cm 
Mín=20 cm 
pontes 
Característica geométricas 
48 
Junto aos pilares as 
longarinas devem ser 
alargadas para colocação 
dos aparelhos de apoio. 
Devem ser executadas mísulas na junção das 
longarinas com as lajes. 
pontes 
Seções transversais 
A seção em caixão é menos deformável que a seção com 
duas longarinas, daí ser apropriada para pontes curvas 
nas quais se tem elevada solicitação de torção, e requer 
menor altura. 
49 
pontes 
Para carregamento excêntricos se tem torção, daí a 
vantagem da seção em caixão. 
50 
Seções transversais 
pontes 
Aberturas 
Em estruturas celulares as aberturas para retirada das 
formas, inspeção e eventual aplicação de protensão no 
interior da célula devem ser previstas em projeto. 
Devem ser dispostas aberturas permanentes para 
inspeção e manutenção da estrutura. 
 
Drenagem 
O escoamento das águas pluviais do tabuleiro deve ser 
previsto em projeto. 
No caso de pilares celulares devem ser previstos drenos 
para eventual infiltração de águas pluviais. 
51 
Disposições construtivas 
hlong 0,75hlong 
b 
pontes 
52 
Dimensões das transversinas 
Para se desprezar a torção na laje do tabuleiro deve-se ter: 
1) pelo menos uma transversina em cada apoio e no 
mínimo uma no meiodo vão; 
2) L≤2b onde L é a distância entre as transversinas; 
3) btransv≥20 cm (largura da transversina); 
4) htransv≥0,75hlong (desligadas da laje). 
pontes 
53 
VP 
VP 
VT VT 
É necessária a adoção de transversinas nos apoios ou 
pórtico transversal, senão a laje do tabuleiro fica muito 
solicitada. 
Locação das transversinas 
VP 
VT VT 
pontes 
54 
As lajes em balanço necessitam de um reforço no 
bordo extremo. 
Locação das transversinas 
VP VP 
VT VT 
L/2 L/2 
VP 
VT 
VT 
VT 
VT 
pontes 
55 
VP 
Um número maior de transversinas e superestrutura 
com duas vigas bi-apoiadas é inútil. 
Locação das transversinas 
VP 
VP 
VT VT 
L/3 L/3 L/3 
VT VT 
VT VT 
VT VT 
Essa solução e a 
solução com uma 
transversina no 
centro do são 
quase equivalentes. 
 
pontes 
56 
Solução sem transversinas sobre os pilares ou 
pilares com grande rigidez transversal. 
Locação das transversinas 
VP 
VT VT 
Vigas contínuas 
VP 
VP 
VT VT 
pontes 
57 
Solução com transversina sobre os pilares formando 
um pórtico transversal. 
Locação das transversinas 
VP 
VT VT VT VT 
Vigas contínuas 
VP 
VP 
VT VT 
pontes 
58 
Para os espaçamentos adotar nos vãos extremos 
adotar 0,4L a partir do apoio central, e nos vãos 
centrais adotar 0,5L. 
Locação das transversinas 
VP 
VT VT VT VT 
Grelhas 
VP 
VP 
VT VT 
VT VT VT VT VT VT VT 
0,4L 0,5L 
VT 
pontes 
59 
Transversinas desligadas da laje 
A laje do tabuleiro não é 
ligada à transversina do 
apoio ou do vão, com isso 
se evitam momentos de 
flexão longitudinais 
negativos na laje. 
Laje 
VP 
VT 
Laje 
VP 
VT 
pontes 
60 
A transversina de extremidade evita a rotação por 
torção da viga principal. 
 
Se não houver transversina no meio do vão as vigas 
principais têm rotações. 
Transversinas ligadas à laje 
Apoio central 
Apoio central e no extremo 
do balanço 
pontes 
61 
Engastamento elástico 
Esse caso é aplicável à transversinas desligadas da laje 
do tabuleiro. 
 
As vantagens da transversina desligada da laje do 
tabuleiro são: 
1) simplificar as formas; 
2) simplificação das armaduras (a mesma em todo o 
tabuleiro). 
 
Desvantagens: as lajes ficam mais armadas, mas as 
transversinas têm sua armaduras reduzidas. 
 
pontes 
62 
Engastamento elástico 
Grau de engastamento entre laje e a viga principal 
T
L
I
I
.
b
l, 2620
1
1


12
1 3L
L
h.
I 
TwtT hbI
3
Momento de inércia da laje 
Momento de inércia à torção da transversina. 
L= espaçamento entre as transversina; 
b=distância intereixo das transversinas. 
 
 η=1 engastamento perfeito. 
 
Grau de 
engastamento 
pontes 
63 
Engastamento elástico 
Grau de engastamento entre laje e a viga principal 
O parâmetro η determina a condição de apoio da laje 
sobre as vigas principais. 
 
η=1 engastamento perfeito. 
 
Quando η diminui tem-se laje articulada. 
 
Na transversina de extremidade tem-se η=1 
(engastamento perfeito). 
 
As transversinas são contraventamentos das vigas 
principais gerando um conjunto rígido dessas vigas e 
lajes. 
pontes 
64 
65 
pontes 
Ponte em lajes de concreto 
As pontes em lajes são adequadas para vãos pequenos, 
da ordem de 20 m quando têm apenas um vão, e 30 m 
ou 35 m no caso de pontes contínuas, sendo que nesse 
caso se adotam mísulas. 
 
São adotadas em pontes esconsas e trechos de 
bifurcação de vias. 
 
66 
pontes 
Ponte em lajes de concreto 
Pontes rodoviárias 
Concreto armado L/15 ≤ h ≤L/22. 
 
Concreto protendido L/26≤ h ≤L/36. 
 
Para h≥70 cm adotam-se seções ocas com formas 
perdidas circulares ou retangulares. 
67 
pontes 
Ponte em lajes de concreto 
Vantagens: 
1) pequena altura, daí permite maior gabarito; 
2) grande rigidez à torção, logo é apropriada para 
pontes esconsas de vãos pequenos; 
3) apresenta, em geral, menor fissuração; 
4) simples e rápida de ser executada devido à 
simplicidade das formas. 
Desvantagem: grande peso próprio. 
 
Para maiores vãos tem-se maior preponderância da 
carga de peso próprio em relação às cargas móveis. 
68 
pontes 
Ponte em lajes de concreto 
As almas dos vazados devem ter estribos. 
 
Sobre os apoios e no meio do vão os tubos (formas que 
formam os vazios internos) devem se interrompidos, e 
deve ser executada uma viga transversal com 
espessura igual à metade da altura da laje. 
69 
pontes 
Ponte em lajes de concreto 
A lajes nervuradas apoiadas numa ou em ambas as 
direções também podem ser usadas, desde que o 
capeamento sobre os vazados (tipo Artex) tenha no 
mínimo 12 cm de espessura, e o espaçamento entre 
as nervuras seja inferior a 1,50 m. 
 
São usadas para pequenos vãos e quando há 
predominância do momento de flexão positivo. 
 
As lajes pré-moldadas protendidas (alveolar) também 
são usadas para pequenos vãos, principalmente em 
pontilhões de estradas vicinais de tráfego pouco 
intenso. 
70 
pontes 
Ponte em lajes de concreto 
Ponte rodoviária em laje. 
Ponte ferroviária em laje. 
pontes 
71 
72 
Pontes 
Içamento e sequência de posicionamento 
73 
Içamento e sequência de posicionamento 
pontes 
74 
pontes 
Equipamentos 
Em anos mais recentes houve uma grande evolução 
nos equipamentos de montagem das pontes, pois 
alguns equipamentos atualmente têm seus comandos 
computadorizados. 
 
Os principais equipamentos para içamento e 
montagem das pontes são: 
1) os guindastes; 
2) os derricks; 
3) as grúas; 
4) os guinchos. 
75 
pontes 
Equipamentos 
Derricks 
São guindastes de grande capacidade de 
carga, são formados por uma mastro que 
permanece na vertical e sustenta uma lança, e 
por uma lança que se movimenta para 
levantar e baixar a carga içada. 
 
São usados principalmente na indústria naval, 
e alguns têm altura de 100 m e capacidade de 
carga de 1.000 kN. 
76 
pontes 
Equipamentos 
Derricks 
O guy derrick, ou derrick estaiado, 
é estacionário e tem grande 
capacidade para manusear cargas. 
 
Seu uso é recomendado na pré-
montagem de pontes em pátios de 
operações, onde não há 
necessidade de grande mobilidade 
do equipamento. 
77 
pontes 
Equipamentos 
Derricks 
O derrick de hastes tem o mastro mantido na vertical por 
uma par de haste que formam em planta um ângulo reto. 
O mastro e a lança desse equipamento é muito similar ao 
do derrick estaiado, mas não se tem interferência da lança 
com os estais, sua estrutura é independente de ligações 
com o solo. O mastro é mais curto que a lança o que lhe 
dá maior mobilidade. 
A lança trabalha em planta 
sobre um ângulo inferior a 
2600, daí não pode operar na 
região entre hastes. 
78 
pontes 
Equipamentos 
Travellers 
São estruturas provisórias deslizantes, apoiadas sobre a 
extremidade já montada da ponte e se projeta para fora. 
São utilizadas em montagens de pontes em balanços 
sucessivos quando do içamento e sustentação das 
novas aduelas, além de servirem como plataforma de 
trabalho. São mais simples que os 
derricks, além de servirem 
como formas para o 
tabuleiro no caso de 
aduelas moldadas in loco. 
79 
pontes 
Equipamentos 
Treliças 
São estruturas com duas pontes rolantes que servem para 
suspenderem e transladarem as cargas. 
A cabine de comando acima da treliça se desloca 
longitudinalmente com a treliça transportando a carga. 
No conjunto se tem dois carrinhos sobre os quais deslizam 
os trilhos dos banzos inferiores da treliça. 
Esses carrinhos deslizam 
transversalmente à treliça o 
que permite o deslocamento 
transversal da carga. 
80 
pontes 
Equipamentos 
Treliças lançadeiras 
São equipamentos que operam sobre apoios deslizantes 
ocupando o vão no qual a estrutura será montada. 
 
Sem esse tipo de treliça a montagem de vigas pré-
moldadas deve ser realizada por guindastes de alta 
capacidade de carga, mas se puderem ser apoiados sobre 
o solo. 
O lançamento convencional de vigas de concreto tem 
o inconvenienteda inversão do momento durante o 
processo, assim praticamente inquestionável o uso da 
treliça lançadeira. 
81 
pontes 
Equipamentos 
Guinchos 
São equipamentos de tração para mover cargas na 
horizontal, mas também são usados para içamento. 
Os acionados a diesel são os de maior capacidade de 
carga, daí serem os preferidos para as montagens por 
lançamento. 
É comum se usar jogos de 
roldanas para aumentar a 
eficiência do equipamento, 
reduzindo-se a força de 
tração no cabo de aço de 
acionamento. 
82 
pontes 
Equipamentos 
Macacos hidráulicos 
São usados como equipamentos auxiliares quando é 
necessário a montagem de peças pesadas, da ordem de 
40.000 kN, e atuam exclusivamente na vertical. 
 
Em alguns casos se tem o 
içamento de vão inteiros à 
partir das extremidades das 
pontes. 
83 
Guindastes 
O tipo de guindaste depende de diversos fatores, incluindo-
se a distância entre o centro de gravidade do equipamento 
e o centro de gravidade da peça a ser içada. 
Para todas as faces do painel o 
raio de operação do guindaste 
deve ser 1,5 m maior do que o 
raio da posição final do 
elemento içado 
pontes 
Equipamentos 
pontes 
84 
85 
pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
Esse sistema permite a industrialização do processo 
construtivo, pois as vigas podem ser fabricadas num 
canteiro de forma rápida com o uso de formas metálicas 
e controle de qualidade mais apurado. 
 
A protensão, em geral, é realizada em fases de acordo 
com os carregamentos, com modificação das 
características da seção transversal durante a 
construção. 
Desvantagem: o tabuleiro é descontínuo, daí tem-se 
locais para problemas futuros e patologias. 
86 
pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
Esse sistema é adequado para vãos entre 25 m e 45 m, 
apresentando vantagens quando se tem: 
1) altura de escoramento elevada; 
2) ponte comprida, o que leva à necessidade de um 
número elevado de vigas justificando a montagem de 
um canteiro de fabricação; 
3) caixa do rio muito profunda e com regime de 
escoamento indefinido; 
4) prazo curto para execução da obra exigindo a 
execução simultânea da superestrutura e 
mesoestrutura. 
87 
pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
Vigas pré-fabricadas: produzidas numa fábrica, com 
instalações fixas e permanentes. 
 
As vantagens desse tipo de viga são: 
1) controle de qualidade mais apurado; 
2) redução da área do canteiro de obras; 
3) rapidez de execução; acabamento perfeito devido às 
formas metálicas; mão de obra especializada ; 
4) utilização de protensão com aderência inicial, o que 
dispensa a execução de nova protensão no canteiro de 
obras. 
88 
pontes 
Etapas executivas: 1) concepção estrutural; 2) fabricação; 
3) transporte; 4) montagem. 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
Essas etapas devem ser criteriosamente analisadas. 
 
Por exemplo, caso a distância entre a usina de produção 
e o canteiro de obras seja longa e o número de vigas 
pequeno, esse sistema pode ser inviabilizado no que diz 
respeito ao custo. 
Vigas pré-moldadas: produzidas em canteiro temporário e 
específico para uma obra. 
pontes 
89 
Pré-moldados 
Particularidades: 
a) economia devido à padronização; 
b) exige equipamentos especiais para elevação das 
peças; 
c) exige meios de transporte para as peças; 
d) a largura do tabuleiro é dividida em faixas 
longitudinais que carregam as longarinas pré-
moldadas; 
e) as ligações são por meio de juntas de concreto 
moldado in loco. 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
90 
pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
A execução de estruturas pré-moldadas requer o 
planejamento acurado de uma série de etapas, desde à 
concepção até à montagem das peças. 
As medidas locais devem ser minuciosamente 
verificadas: níveis, distâncias e alinhamentos. 
 
Os erros de projeto ou de fabricação ocasionam perda de 
produtividade e atrasos na montagem. 
 
Os erros de montagem demandam o triplo do tempo para 
ser corrigido, por exemplo, no caso de uma peça montada 
no local errado tem-se a desmontagem e a nova 
colocação. 
pontes 
91 
Seção transversal com várias vigas principais 
Esse tipo de arranjo estrutural é usual para 
larguras de tabuleiro superior a 10 m. 
Atualmente são utilizadas vigas pré-
moldadas protendidas lançadas por meio 
de treliças metálicas. 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
92 
Expressões para o cálculo prévio do braço de alavanca na 
flexão de seções usuais. 
d
dz 67,0 dz 73,0 dz 80,0 fhhz 50,0
A escolha do tipo de seção é função da arquitetura do 
elemento estrutural; é estabelecida em função de um 
fator de eficiência da seção. 
hf=altura da mesa da viga; d= altura útil. 
pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
93 
Fatores de eficiência à flexão para algumas seções 
transversais usuais. 
55,045,0  55,035,0  
80,0
pontes 
seçãodaaltura
inérciadecentralnúcleodonsãodime

Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
94 
Seção antissimétrico: a largura da alma é dada em 
função da altura adotada. 
78
800
h
b
h
m,h w  40
120800
h
,bm,h w 
1,00 
h
y

510
1 h
hh f 
Para 
hb f 9,0
O fator de eficiência dessa 
seção é ρ=0,5. 
pontes 
fb
h
wb
fh
0
y
e
i
y
s
y
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
95 
Concreto Protendido 
Para peças pré-moldadas com aderência inicial as 
seções mais comumente usadas são: 
 fb
fb
h
h
fh
fh
wb
wb
b
0d
md
5,2:1
1:1
1:1
h 2025

a
f
b 30 a 50 cm
b 30 a 40 cm
f
h 15 a 20 cm
0
d 12 a 20 cm
w
b 10 a 15 cm
h 2025

a
f
b 35 a 40 cm
f
h 15 a 20 cm
w
b 12 a 20 cm
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
96 
pontes 
Fixação da altura da 
viga em função do vão 
(pontes rodoviárias): 
para um vão de 30 m 
tem-se a esbelteza 
variando de 13 a 23, 
com valor médio igual 
a 20 (curva azul). 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
97 
pontes 
Dimensões básicas para anteprojeto de vigas pré-
moldadas protendidas para pontes rodoviárias utilizando-
se pré-laje. 
A largura do talão da viga deve ser no mínimo três 
vezes a espessura da alma. 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
98 
pontes 
Dimensões básicas para o anteprojeto. 
 
Para evitar a flambagem lateral da viga pré-moldada a 
largura da mesa deve atender à 













30
100
L
h.
L
f
onde as dimensões e o 
coeficiente são em metros. 
Para as vigas usuais até de 30 m de vão o primeiro 
limite se resume em adotar o valor mínimo f=1,00 m, 
pois sempre prevalecerá o segundo limite ao se 
adotar a esbelteza mínima. 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
99 
pontes 
Dimensões básicas para o anteprojeto. 
 
282  L%,a
onde as dimensões 
e o coeficiente são 
em metros. 
 
Balanço lateral do 
tabuleiro a,b 40
Distância intereixo 
das vigas 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
100 
pontes 
Dimensões básicas para o anteprojeto. 
 
Espessura da laje no apoio 
extremo, incluindo a parte da 
espessura da mesa 




cm
b,
e
35
150
Distância entre as bordas da 
laje pré-moldada 
 


 

a,
ee.
s
vãoapoio
40
32
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
101 
pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
Seção no meio do vão e no apoio de uma ponte em 
curva. 
102 
pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
Vista lateral de viga pré-moldada de uma ponte com 
diversos vãos. 
103 
pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
Vista lateral e vista superior de uma viga pré-
moldada. 
104 
pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
Detalhe da seção de apoio onde se tem o furo para 
içamento da viga. 
pontes 
105 
Tabuleiro com várias vigas 
Quando as vigas são pré-moldadas deve-se garantir a 
continuidade desses elementos. 
 
Seção transversal de uma ponte rodoviária em vigaspré-
moldadas de concreto protendido, sendo as lajes também 
pré-moldadas com concretagem de certa áreas in loco. 
pontes 
106 
Tabuleiro com várias vigas 
Transversina do apoio para tabuleiro pré-moldado. 
pontes 
107 
Tabuleiro com várias vigas 
Vigas pré-moldadas com 
continuidade. 
Laje de continuidade ligando 
vãos isolados. 
pontes 
108 
Tabuleiro com várias vigas 
Detalhes de conexões para dar continuidade ao 
tabuleiro. 
pontes 
109 
Conexões para 
dar continuidade 
ao tabuleiro. 
Tabuleiro com várias vigas 
pontes 
110 
Tabuleiro com várias vigas 
Conexões para 
dar continuidade 
ao tabuleiro. 
pontes 
111 
Tabuleiro com várias vigas 
Conexões para dar continuidade por meio de armadura 
passiva. 
pontes 
112 
Conexões para dar continuidade por meio de pós-tensão 
em toda extensão da viga. 
Esquema longitudinal 
da armação principal 
da viga. 
Detalhe da extremidade 
da viga. 
Tabuleiro com várias vigas 
pontes 
113 
Conexão para dar continuidade às vigas pré-moldadas de 
concreto protendido por meio de pós-tensão na região 
dos apoio. 
 
É necessário executar um escoramento provisório. 
Tabuleiro com várias vigas 
pontes 
114 
Quanto ao uso de transversinas em tabuleiros com várias 
vigas existem algumas questões a serem melhor 
analisadas: 
1) se o uso de transversinas reduz as deformações 
máximas do tabuleiro; 
2) qual a contribuição das transversinas no valor do 
deslocamentos entre as lajes e longarinas? 
As transversinas de apoio diminuem as deformações 
horizontais nesses pontos, mas os questionamentos 
relatados persistem para as transversinas 
intermediárias. 
Tabuleiro com várias vigas 
115 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Laje de continuidade 
Sem o uso das lajes de continuidade os tabuleiros 
formados por vão múltiplos têm uma junta transversal em 
cada viga travessa. 
Berço para instalação do 
dispositivo de vedação da 
junta de dilatação simples 
num tabuleiro. 
116 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Laje de continuidade 
Nas juntas torna-se necessário a execução de dispositivos 
de vedação para garantir a sua estanqueidade, tarefa 
delicada e dispendiosa. 
A durabilidade desses 
dispositivos é de poucos 
anos, e o reparo locais são 
realizados com interrupção 
do trânsito. 
117 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Laje de continuidade 
Nos dispositivos de vedação da junta se 
tem dificuldade para a ajustar a sua 
largura ao tabuleiro. 
Dificuldade para vedar a junta de 
dilatação junto ao guarda roda. 
118 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Laje de continuidade 
Junta de dilatação deteriorada. 
 
Esse tipo de dano causa 
desconforto ao usuário, pois a 
pista de rolamento apresenta 
protuberâncias que provocam 
baques no veículo. 
119 
pontes 
Laje de continuidade 
O prolongamento da laje do tabuleiro dos dois lados, na 
região da viga travessa de apoio, permite suprimir a junta. 
 
A continuidade é realizada por meio da concretagem de uma 
laje armada apenas na direção longitudinal do tabuleiro, e 
engastada nos tabuleiros dos dois vãos adjacentes. 
Tabuleiro com várias vigas 
O comportamento isostático dos tabuleiros adjacentes 
é pouco influenciado por essa nova laje, sendo que as 
restrições locais impostas pouco influenciam as 
deformações das extremidades das lajes existentes. 
120 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Laje de continuidade 
A laje de continuidade tem a função de resistir às ações 
horizontais, longitudinais e transversais que atuam nos 
trechos dos tabuleiros formados depois de sua execução. 
121 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Laje de continuidade 
Essa solução estrutural dispensa a colocação de 
dispositivo de vedação da junta entre os dois vãos 
adjacentes. 
122 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Laje de continuidade 
Evitam os choques das rodas contra os “restos” de uma 
junta em mau estado de conservação e garante a 
estanqueidade do pavimento. 
 
Trata-se de uma solução de baixo custo, sendo o 
consumo das formas e concreto da mesma ordem de 
magnitude do que seria necessário para a execução de 
uma junta, mas o consumo de aço é maior. 
O aumento do consumo de aço é largamente 
compensado pelo custo dos dispositivos da junta 
que são suprimidos. 
123 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Laje de continuidade 
As despesas de manutenção ou troca dos dispositivos 
das juntas são suprimidas e a durabilidade, e a 
durabilidade é grande, próxima da vida útil do tabuleiro. 
 
As tensões de tração devidas às forças horizontais 
longitudinais que solicitam a laje de continuidade são 
aproximadamente da ordem de 0,1 MPa, valor muito 
baixo em relação às tensões de tração geradas na 
flexão, desse modo são dimensionadas apenas à flexão 
simples. 
124 
pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
Os processos construtivos na montagem dessas 
vigas são: 
1) lançamento com treliça autopropelida; 
 
2) lançamento com 
a) deslocamento transversal (ripagem); 
b) treliça fixa; 
c) escoramento metálico; 
 
3) lançamento com guindaste. 
125 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Assentamento da viga 
As situações de assentamento da viga na meso 
estrutura depende de vários fatores: locais 
(topografia, altura do pilar, etc.), equipamentos 
disponíveis, dentre outros. 
 
Ao chegar ao seu vão de destino há três situações de 
assentamento, a viga está situada: 
1) no mesmo alinhamento da treliça; 
2) lateralmente ao alinhamento da treliça; 
3) no bordo da viga transversa. 
126 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Assentamento da viga 
Viga situada no mesmo alinhamento da treliça: o conjunto 
chega ao vão do posicionamento e a viga é posicionada 
com um simples movimento vertical. 
Chegada da viga ao vão 
de posicionamento. 
Posicionamento da viga 
com um simples 
movimento transversal, 
pois a treliça está no eixo 
da ponte, e não necessita 
de operação de retorno ao 
eixo. 
127 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Assentamento da viga 
Viga depositada lateralmente ao alinhamento da treliça. 
Chegada da viga ao vão 
de posicionamento. O conjunto é deslocado na 
direção transversal, sendo 
que o tempo gasto depende 
da posição da viga será em 
relação ao eixo da ponte. 
128 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Assentamento da viga 
Viga depositada lateralmente ao alinhamento da treliça. 
Com um movimento vertical a 
viga fica posicionada, com a 
treliça fora do eixo da ponte. 
Com um movimento 
vertical a viga fica 
posicionada, como a 
treliça não está no eixo 
da ponte há uma 
operação de retorno ao 
eixo para novo 
içamento. 
129 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Assentamento da viga 
Viga situada no bordo da viga transversa. 
Chegada da viga ao vão de 
posicionamento. 
Tem-se o deslocamento 
transversal do conjunto 
viga/treliça até a borda 
da viga transversa. 
130 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Assentamento da viga 
Viga situada no bordo da viga transversa. 
Posiciona-se a viga 
com um movimento 
descendente 
A treliça retorna para o 
içamento, suspensa agora 
pela face lateral, lançando 
a viga pela extremidade 
lateral da treliça. 
131 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Assentamento da viga 
Viga situada no bordo da viga transversa. 
Deslocamento transversal 
do conjunto até o 
extremo, e a viga fica 
suspensa pela lateral. 
Após a colocação 
da viga a treliça 
volta ao eixo da 
ponte para iniciar 
um novo içamento. 
132 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Assentamento da viga 
Viga situada no bordo da viga transversa. 
A complementação lateral da viga 
travessa permite que a treliça coloque a 
viga de uma só vez. 
 
É preciso verificar a estabilidade da 
complementação quanto à rotação, é 
evitar que o momento do balanço é 
superior ao momento estabilizador, sendo 
às vezes necessário a fixação do 
estabilizador.133 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Dispositivo de rolamento 
longitudinal e transversal. 
Binário de caminhamento: são dispositivos metálicos que 
se deslocam sobre os apoios, e têm comprimento um 
pouco maior do que a treliça, e são utilizados para o 
posicionamento das vigas pré-moldadas de concreto. 
 
Sobre eles só haverá deslocamento longitudinal, com a 
liberdade dos roletes travada. 
134 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Se for possível, no caso de viadutos, o fechamento do 
tráfego durante algumas horas por dia, o lançamento 
por guindaste é um sistema viável e rápido. 
Caso haja fornecedor de 
equipamentos nos arredores 
da obra, com facilidade para 
mobilizar e desmobilizar esse 
equipamento no caso de 
descontinuidade da obra, esse 
sistema de montagem é 
atrativo. 
Assentamento com guindaste 
135 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Lançamento com treliça autopropelida 
Após o içamento tem-se o transporte da viga até o seu 
posicionamento. 
 
A translação é realizada de forma a haver um 
movimento alternado entre a viga e a treliça. 
Viga posicionada sob a treliça. 
Viga içada até a treliça. 
136 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Lançamento com treliça autopropelida 
Viga deslocada até o vão 1. 
A treliça desloca-se para a 
posição biapoiada. 
137 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Lançamento com treliça autopropelida 
A viga é posicionada 
no vão 1. 
Após a conclusão da última viga do vão a treliça 
passará para o próximo vão levando o binário de 
lançamento. 
 
No caso de pontes muito largas o binário de 
lançamento é desmontado em duas partes. 
138 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Lançamento com treliça autopropelida 
A treliça retorna ao vão de 
içamento. 
A viga do segundo vão é 
içada. 
139 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
A viga desloca-se até o 
vão 1. 
A treliça desloca-se até o 
vão 2. 
140 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
A viga é deslocada até o 
vão 2. 
A treliça desloca-se para a 
posição biapoiada. 
141 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
A viga é posicionada no 
segundo vão. 
A treliça retorna ao vão de 
içamento. 
142 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Após colocar a última treliça o binário de caminhamento é 
deslocado para o próximo apoio, dando início a um novo 
ciclo de montagem. 
A viga pré-moldada está situada 
no eixo da viga travessa. 
A viga pré-moldada está 
posicionada na lateral em relação 
ao eixo da viga. 
143 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
A viga pré-moldada será 
posicionada no bordo da viga 
travessa. 
Viga travessa com cinco 
vigas pré-moldadas já 
posicionadas. 
144 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Concretagem de viga pré-moldada executada sobre 
escoramento metálico, com um sistema de 
deslizamento. 
O processo de ripagem sob 
escoramento metálico é mais 
econômico do que o de treliça 
propulsora, considerando-se 
a limitação de altura desse 
último. 
145 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Berço de fabricação sobre treliça fixa. 
Dependendo do peso da viga pré-
moldada a ser suportada deverão 
ser usadas treliças justapostas 
para aumentar a capacidade 
resistente do sistema, que em 
geral resite a um momento de 
1500 kN.m. 
O vão máximo é 30 m, e dependendo do peso por 
metro, os elementos da treliça deverão ser 
justapostos e travados com peças metálicas. 
146 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Colocação de treliça fixa 
com o guindaste apoiado 
em terra. 
Colocação de treliça fixa com 
o guindaste apoiado em terra. 
147 
pontes 
Tabuleiro com várias vigas 
Concretagem de viga pré-
moldada sobre berço que 
tem como suporte treliça 
fixa, com as operações 
são executadas sobre o 
mar. 
Colocação de treliça fixa 
sobre apoios por meio de 
guindaste situado em 
barcaça; essa montagem 
tem maior custo. 
148 
pontes 
Colocação de vigas pré-moldadas 
estocadas na lateral de um rio 
por meio de dois guindastes. 
Colocação de vigas pré-
moldadas estocadas num 
berço auxiliar por meio de 
um ou dois guindastes. 
Tabuleiro com várias vigas 
pontes 
149 
Lançamento de vigas pré-moldadas de concreto 
protendido por meio de treliça metálica lançadeira. 
Lançamento de vigas de pontes 
Vigas pré-moldadas de concreto protendido 
pontes 
150 
151 
pontes 
Seção em caixão 
As seções celulares são apropriadas para vigas curvas e 
grandes vãos. 
Podem ser de 
concreto armado ou 
concreto protendido, e 
são adotadas em 
pontes em balanços 
sucessivos e pontes 
estaiadas. 
152 
pontes 
Seção em caixão 
Em 1875 foi construída a primeira ponte de concreto 
armado do mundo com estrutura em arco. 
 
A primeira ponte em viga com seção multicelular foi 
construída em 1911, sendo projetada por Hennebique. 
153 
pontes 
Seção em caixão 
A altura das vigas dos viadutos são limitadas 
principalmente nos centros urbanos, o que limita o vão. 
O balanço (b) tem uma 
aparência mais elegante do 
que o balanço (a). 
(a) 
(b) 
O comprimento do balanço em 
conjunto com a laje central formam 
o tabuleiro, suas dimensões, além 
da função estrutural, compõem a 
estética da superestrutura. 
154 
pontes 
Seção em caixão 
Para a/d<1 não há efeito de sombra do balanço sobre o 
intradorso da seção, o que fica acentuado para a/d>3. 
Usualmente se adota a/d>2. 
 
Dependendo da altura da viga o efeito 
de sombra não é considerável. 
4
1
5
1

d
hG em geral 
3
1

d
hG
hG mín =200 mm 
80
1
120
1

L
hG para pontes longas. 
155 
pontes 
hc 
B 
hG 
L2 
L1 
d3 
Seção em caixão 
d1 
d2 
L1 
Dimensões transversais: alturas da alma e das lajes, vãos 
dos balanços e laje central 
d3, mín=250 mm 
156 
pontes 
Seção em caixão 
Dimensões transversais (em metros). 
B L1 L2 hG d1 d2 d3 
10,00 1,50 5,00 0,25 0,45 0,40 0,25 
15,00 3,70 7,60 0,25 0,50 0,45 0,25 
17,50 4,30 8,90 0,25 0,58 0,50 0,25 
20,00 5,00 10,00 0,25 0,60 0,52 0,25 
 
157 
pontes 
Seção em caixão 
Dimensões transversais. 
Para grandes vão e larguras grandes adotar d3, máx=0,50 m 
ou mais. 
As inclinações mais 
usadas variam entre 2:1 
e 5:1. 
158 
pontes 
Seção em caixão 
Dimensões transversais. 
Num caso excepcional se tem inclinação de 300. 
300 
A vantagem desse caso é a 
menor largura da laje inferior e 
estética, pois acarreta maior 
esbeltez. 
As tensões devidas à força cortante se reduzem devido à 
menor largura da laje, logo a altura da laje é menor. 
Tem-se dimensões menores para o pilar de apoio. 
159 
pontes 
Seção em caixão 
Para a inclinação de 900 a colocação das armaduras e a 
concretagem ficam simplificadas. 
 
As pontes mais antigas tinham esse tipo de seção 
transversal, atualmente abandonada. 
 
A estética não é boa. 
900 
160 
pontes 
Seção em caixão 
emín=0,15 m e1, min=0,30 m 
 
f1, min=0,20f 
e1 
e 
f1 
f 
Dimensões mínimas para a laje inferior. 
A largura da laje inferior é 
função da inclinação da 
alma e largura do tabuleiro. 
161 
pontes 
Seção em caixão 
As transversinas intermediárias são adotadas de acordo 
com a mesma sistemática adotada para pontes em vigas 
de concreto armado. 
 
Atualmente muitos projetista não adotam transversinas 
intermediárias com o argumento que a viga caixão tem 
rigidez suficiente para assegurar a transmissão 
transversal das solicitações para as vigas longitudinais. 
 
As transversinas nos apoios são indispensáveis. 
Transversinas 
162 
pontes 
Seção em caixão 
As seções monocelulares são as mais adotadas 
atualmente, mas quando se tem B≥28 m adota-se a 
seção multicelular. 
≥4,50 m 
Nesse caso deve-se 
protender a laje 
transversalmente para 
se evitar grandes 
alturas. 
163 
pontes 
Seção em caixão 
Laje superior 
1) transmite as cargas permanentes e as cargas 
móveis para as paredes do caixão, que são as vigas 
longitudinais; 
2) atua como placa na transmissãodas forças 
horizontais no seu plano médio (força devido ao 
vento, por exemplo); 
3) atua como mesa da viga caixão. 
A inclinação das paredes origina uma tração 
transversal na laje superior, e uma compressão 
horizontal na laje inferior. 
164 
pontes 
Seção em caixão 
Laje superior 
A protensão transversal permite diminuir a espessura 
da laje. 
 
Para força de protensão 300 kN≤P∞≤600 kN tem-se o 
afastamento horizontal entre os cabos de protensão 
0,50 m≤eh≤1,00 m. 
 
Em geral são cabos retos, pois as armaduras, positivas 
(inferior) e as negativas (superior), das lajes dificultam a 
execução de cabos curvos. 
As espessuras das lajes variam no intervalo 
0,22 m≤hL≤0,30 m. 
165 
pontes 
Seção em caixão 
e 
Mísula curta. 
Cabos retos. 
Cabos curvos. 
Mísula Longa. 
Na mísula a excentricidade e é grande, o que gera um 
maior momento devido à força de protensão. 
166 
pontes 
Seção em caixão 
Cabos longitudinais para protensão. 
Cabos na 
parede. 
Cabos na laje 
inferior. 
Seção 1 Cartela 
167 
pontes 
Seção em caixão 
Cabos longitudinais para 
protensão. 
Cabos na laje 
superior. 
Seção 2 
Cabos na 
parede. 
Nas pontes de vãos maiores, com forças de protensão de 
grande magnitude, os cabos de protensão são colocados 
nas cartelas das lajes, evitando-se colocá-los nas 
paredes, nas quais são colocadas as armaduras passivas. 
168 
pontes 
Seção em caixão 
A laje inferior da viga caixão é solicitada à: 
1) flexão transversal devido ao peso próprio, peso dos 
materiais e artefatos de trabalho, pessoas, etc.; 
2) flexão e força cortante da viga caixão, e fica tracionada 
na região de momento de flexão positivo. 
Para torção de grande magnitude, caso das pontes 
apoiadas sobre uma fila de pilares centrais, a laje inferior 
deve ser protendida transversalmente. 
Nas regiões de momento positivo, para reduzir o 
peso próprio, a laje inferior deve ter altura mínima 
hmín ≥12 cm. 
169 
pontes 
Seção em caixão 
Transversina 
Apoio indireto: a transversina transmite a carga para o pilar; 
as solicitações são maiores do que no caso de apoio direto, 
assim a transversina deve ser protendida. 
Apoio direto: as 
reações de apoio 
são transmitidas 
pelas paredes 
da viga. 
170 
pontes 
Seção em caixão 
A transversina da viga caixão tem as seguintes 
funções: 
1) enrijecer a viga caixão de tal maneira que sua a 
forma não se modifique quando das solicitações 
(não permite que haja distorção da seção); 
2) transmite a torção da viga caixão para os apoios; 
3) transmite a ação do vento que atua sobre a 
superestrutura para os apoios; 
4) no caso de apoio indireto deve transmitir a reação 
de apoio da viga caixão aos pilares centrais. 
171 
pontes 
Seção em caixão 
Dimensões mínimas da viga caixão para que a transversina 
possa ser dispensada. 
e0 
0,5b 
b0 
h 
7
b
h
10
0

e
b
As paredes têm rigidez 
suficiente para transmitir 
as cargas diretamente 
para os apoios. 
172 
pontes 
Seção em caixão 
Laje central 
com a carga 
móvel. 
Engastamento 
Engastamento elástico. 
A parede (alma) não gira, daí se 
tem um engastamento perfeito 
laje-parede, pois a laje inferior 
impede o giro. 
173 
pontes 
Seção em caixão 
40,00 m 40,00 m 
Análise das esbeltezas para três tipos de seções em 
caixão. 
174 
pontes 
Seção em caixão 
16,00 m 
2,50 m 
Esbeltez=16 
16,00 m 
2,00 m 
Esbeltez=20 
16,00 m 
1,60 m 
Esbeltez=25 
175 
pontes 
Ponte em balanço sucessivos 
Seção em caixão mono e bicelular. 
Seção em caixão monocelular com nervura transversal. 
176 
pontes 
Seção em caixão 
As seções têm caixão esbeltez de aproximadamente 
L/d≈18 tem-se para superestrutura: 
1) o volume de concreto por área do tabuleiro pode ser 
obtido, aproximadamente, por meio de uma altura 
média 
 
2) consumo de armaduras 
 aço CA=110 kg/m3 aço CP 
 
3) custo das formas cerca de 60% do custo do concreto e 
das armaduras. 
 23
100
450
350 m/m
L,
,dm 
 35054 m/kgL,, 
177 
pontes 
Seção em caixão 
Uma das vantagens das pontes em viga caixão em 
relação às pontes de vigas de concreto é a sua rigidez à 
flexão aliada ao seu menor peso próprio, com uma 
melhor razão carga permanente / carga móvel. 
 
A sua grande rigidez à torção permite a livre escolha 
dos apoios e do alinhamento da ponte. 
 
Permite a utilização do espaço interno do caixão. 
178 
pontes 
Seção em caixão 
A escolha do vão depende das condições locais e da 
estética. 
Lext Lint Lext 
Lext<0,75Lint 
 
Mas não adotar Lext<0,40Lint para evita o levantamento 
do apoio extremo. 
A razão Lext<0,50Lint não é boa. 
179 
pontes 
Seção em caixão 
Para viga com altura constante recomenda-se a esbeltez: 
1) ponte com viga de concreto armado e um vão L/d≈17; 
2) ponte com viga de concreto armado com vários vão 
L/d≈18; 
3) ponte com viga de concreto protendido com um vão 
L/d≈21; 
4) ponte com viga de concreto protendido com vários vão 
L/d≈25. 
A protensão permite um acréscimo de 28% na 
esbeltez das pontes em vigas contínuas. 
180 
pontes 
Seção em caixão 
A variação da altura da viga ao longo do vão visa atender a 
imposições estruturais e a aspectos estéticos. 
 
A adoção de altura de viga com altura variável deve ser 
para vãos acima de 60 m. 
Para vãos acima de 150 m essa variação é imprescindível. 
dF dS 
33<L/dF<50 12<L/dS<20 0,5L 
181 
pontes 
Altura de viga sobre pilar 
Concreto: 
25 MPa ≤fck ≤ 50 MPa. 
182 
pontes 
Seção em caixão 
Para pontes esconsas com inclinação menor que 150 as 
vigas em caixão podem ser projetadas como se a ponte 
fosse reta. 
Nas pontes curva tem-se o momento de flexão MF 
e o momento de torção MT e o ângulo de 
curvatura influencia a razão MT/ MF. 
Para α<300 não é necessário calcular a interação 
entre esses dois momentos, que podem ser 
calculados separadamente. 
No caso de ângulos superiores essa 
inclinação deve ser considerada. 
183 
pontes 
Seção em caixão 
No caso de duas ou mais células próximas é vantajoso 
conectá-las na sua parte inferior e superior, e com isso 
se obter uma melhor distribuição transversal dos 
carregamentos. 
Se somente as partes superiores forem conectadas 
(extremos do balanços) a seção será solicitada 
transversalmente pelos momentos de flexão, sem que 
tenha efetividade na distribuição dessas tensões nessa 
direção. Então é melhor separar as células. 
184 
pontes 
Seção em caixão 
Partes superiores conectadas (extremos do balanços) 
em seções monocelulares finas. 
pontes 
185 
Aduelas pré-moldadas 
Particularidades: 
a) utilizadas em ponte muito longas; 
b) as aduelas medem de 3 m a 8 m em função dos 
equipamentos utilizados; 
c) são penduradas ou colocadas sobre treliças 
metálicas; 
d) são protendidas em conjunto; 
e) a execução pode ser realizada em balanços 
sucessivos, evitando-se qualquer tração na junta e 
com um nível de protensão variando de 20% a 30% a 
mais em relação às vigas concretadas in loco. 
Seção em caixão 
186 
pontes 
1,4 m a 1,7 m 
L 
≥200 mm 
≥200 mm 
≥200 mm 
t≥L/9 a L/7 
cabos 
mísula reta 
mísula curva 
Seção em caixão 
187 
pontes 
Tipos de tabuleiros 
Cada tipo de tabuleiro tem um consumo de aço por 
metro cúbico de concreto. 
Valores indicativos (U. K.): 
1) laje maciça= 45 kg/m3 a 60 kg/m3; 
2) laje com vazados= 110 kg/m3; 
3) laje ortotrópica= 120 kg/m3; 
4) viga T pré-moldada= 110 kg/m3 a 130 kg/m3; 
5) viga caixão, vão<80 m= 150 kg/m3 a 180 kg/m3; 
6) viga caixão, vão>80 m= 120 kg/m3 a 160 kg/m3.

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