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2_Introdução Socorros (1)

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SOCORROS DE URGÊNCIA
PRIMEIROS SOCORROS
 Importância da temática -> não só profissional
 Uma simples ação -> pode salvar vidas ou evitar algo grave
 Aprendizado em SOCORROS DE URGÊNCIA
- Necessidade de saber agir fatos inesperados
- Ou em situações de URGÊNCIA e EMERGÊNCIA
INTRODUÇÃO
URGÊNCIA e EMERGÊNCIA?
INTRODUÇÃO
 Urgência
-> situação que pode esperar, mas que é preciso tratar
-> luxações/torções/fraturas graves/dengue
 Emergência
-> situação crítica com ocorrência de grande perigo (cirurgia
ou intervenção médica)
-> alguns tipos de hemorragias/Parada respiratória / cardíaca
-> aparecimento súbito e imprevisto / exige solução imediata
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
É o tratamento dado por pessoa leiga de imediato, ao
acidentado ou portador de mal súbito antes da chegada do
médico ou enfermeiro, até que se possa dar a vítima o
tratamento definitivo
CONCEITOS
 SOCORRISTA:
É aquele que está habituado a prática de primeiros socorros, o
que implica na aquisição de conhecimentos básicos e espirito de
solidariedade humana
CONCEITOS
QUALIDADES DO SOCORRISTA
Improvisação Compreensão
Segurança
Liderança
Paciência
Comunicação
Rapidez
Bom Senso
Experiência
Persistência
Firmeza Tolerância
 Tomar providências para que o acidente não origina outros;
 Selecionar os acidentados em grau de gravidade;
 Evitar o pânico;
 Afastar curiosos;
 Providenciar transporte;
 Providenciar médico ou enfermeiro;
 Avisar as autoridades policiais locais.
DEVERES DO SOCORRISTA
Tenha sempre em casa, no seu automóvel ou seu local de
trabalho, uma caixa de primeiros socorros, e esta deverá conter
alguns itens básicos:
 Compressas de gaze esterilizada;
 Rolos de ataduras;
 Gaze tipo chumaço para os olhos;
 Caixa de curativos adesivos;
 Cotonetes;
 Rolos de esparadrapo;
CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
 Pacotes de algodão;
 Solução antisséptica;
 Pomada contra irritação da pele,
 Vidro com álcool;
 Vidro de leite magnésia;
 Tubo de vaselina esterilizada;
 Sal de mesa;
 Água boricada;
CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
 Colírio neutro;
 Analgésico em gotas ou comprimidos;
 Antiespasmódicos;
 Tesoura;
 Termômetro;
 Bolsa de água quente ou fria;
 Sacos plásticos;
 Caixa de fósforos;
 Luvas
CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
 Lanterna elétrica;
 Conta gotas;
 Copos e colheres descartáveis;
 Sabão não caustico (sabonete);
 Pinça;
 Vinagre;
 Carvão ativado;
 Aparelho de pressão;
CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
 Estes materiais devem ser guardados em local de fácil acesso,
e bem ventilados.
 A caixa de primeiros socorros deverá ser, no mínimo de 6 em 6
meses revisada para a troca ou substituição de materiais que
foram inutilizados.
Obs.: Nunca coloque na caixa de primeiros socorros
medicamentos que são de uso pessoal como: cardiotônicos,
anticoncepcionais, diuréticos, etc.
CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
 Se houver mais de uma vítima, socorra-as na seguinte ordem:
ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA:
- O atendimento inicial à vítima visa identificar situações que
coloquem a vida em risco, iniciar o suporte básico de vida e
desencadear a continuidade dos cuidados necessários
(acionar o serviço de atendimento pré-hospitalar quando
houver ou transportar a vítima ao hospital).
- Compreende: Avaliação Primária e Avaliação Secundária.
ORDEM DE PRIORIDADE NO ATENDIMENTO
 O objetivo da avaliação primária é identificar situações de
ameaça à vida e manejar com elas de imediato.
 Dessa forma se garante maiores chances de sobrevida.
 É feita sem mobilizar a vítima de sua posição inicial, salvo
condições especiais como risco de explosão, incêndio,
afogamento, desabamento.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
 Aproxime-se da vítima e pergunte como ela está, ao
mesmo tempo imobilize a cabeça da vítima com uma das
mão e determine se está consciente.
 Tentar tranquilizá-la e pergunte o que aconteceu.
 Neste momento está acontecendo a avaliação primária.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
 Passos a seguir: Abordagem primária ou Controle de cena
*depender se a vítima está inconsciente
 A = Via Aérea com Controle Cervical
 B = Respiração
 C = Circulação e Controle de Grandes Hemorragias
 D = Estado Neurológico
Só se avança para o passo seguinte após completar o anterior.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
 Antes de iniciar o atendimento à vítima, você deve garantir
sua própria condição de segurança, a(s) da(s) vítima(s) e dos
demais presentes.
 De forma nenhuma se exponha a riscos.
 Solicite ajuda especializada.
ACIONE:
 Bombeiros – 193
 Polícia – 190
 SAMU – 192
CONTROLE DE CENA
 Estando a vítima consciente,
ABCD
Estando a vítima inconsciente,
CABD
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA - ABCD
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
VÍTIMA INSCONSCIENTE / PARADA CARDÍACA
D
Desfibrilação
DEA
 Duas manobras são indicadas para desobstruir as vias aéreas:
Manobra da Inclinação da Cabeça e Elevação do Queixo,
indicada para a vítima
 inconsciente de causa clínica ou que certamente não sofreu
qualquer trauma, e Manobra de Elevação do Ângulo da
Mandíbula, técnica mais segura para vítimas com evidência
ou suspeita de trauma de cabeça ou coluna cervical.
 Manobra de Inclinação da Cabeça e Elevação do Queixo.
A = Vias aéreas com controle cervical
 Esta manobra embora eficiente é tecnicamente mais difícil.
Pode ser realizada sem estender o pescoço sendo mais segura
para vítimas com suspeita de trauma de coluna cervical.
 Durante o exame e a manipulação das vias aéreas, tome
muito cuidado para evitar a movimentação excessiva da
coluna cervical. A cabeça e o pescoço da vítima não podem
ser hiperextendidos, hiperfletidos ou rodados para o
estabelecimento da permeabilidade das vias aéreas.
A = Vias aéreas com controle cervical
• Colocar uma das mão na testa da vítima e aplicar pressão firme
para trás pendendo a cabeça contra o chão;
• Colocar os dedos da outra mão sob o queixo e eleva-lo para
cima.
 Manobra de Elevação do Ângulo da mandíbula.
• Segurar o ângulo da mandíbula com ambas as mãos, uma de
cada lado da cabeça da vítima, empurrando a mandíbula para
frente;
A = Vias aéreas com controle cervical
 Consideramos potencialmente portadores de lesão de coluna
cervical todas as vítimas politraumatizadas, com alteração do
nível de consciência ou com qualquer ferimento acima do
nível das clavículas.
 Para a adequada avaliação das vias aéreas a vítima deve estar
deitada. Caso esteja em decúbito ventral, o socorrista deve
girar o corpo da mesma “em blocos”, de forma que a cabeça,
pescoço, ombros e tronco mantenham-se alinhados
(Manobras de rolamentos).
A = Vias aéreas com controle cervical
 Se a vítima não responde (está Inconsciente) verifique se está
respirando. Na vítima inconsciente a queda da língua contra a
faringe é causa frequente de obstrução de vias aéreas. Essa
situação prejudica a passagem de ar, consequentemente,
impede a respiração.
 Sangue, vômitos, corpos estranhos, também podem ser
causas de obstrução de vias aéreas.
 É imperativo manter a permeabilidade das vias aéreas para
garantir a oxigenação do sangue.
A = Vias aéreas com controle cervical
 Para determinar a presença ou ausência da respiração
espontânea na vítima, aproxime seu ouvido próximo a boca e
nariz da vítima, enquanto mantém as vias aéreas
desobstruídas, e:
 Observe o tórax da vítima se faz movimentos para cima e para
baixo – VER
 Ouça se há saída de ar durante a expiração – OUVIR
 Sinta se há fluxo de ar – SENTIR
B = Respiração
 Uma vítima só consegue falar se tiver ar nos pulmões que
passe pelas cordas vocais. Portanto se a vítima responder
normalmente às suas perguntas é porque as vias aéreas estão
permeáveis (A = resolvido) e a pessoa respira (B = resolvido).
 Estando presente a respiração, analise sua qualidade: lenta ou
rápida, superficial ou profunda, silenciosa ou ruidosa.
 Se observa sinais de respiração difícil (vítima fazendo esforço
para respirar), reavalie as vias aéreas,desobstrua-as e
mantenha-se de prontidão.
B = Respiração
 A vítima pode para de respirar e o socorrista deve iniciar a
respiração artificial.
 Resumindo, se a vítima não responde normalmente, examine
as vias aéreas:
• Se obstruídas, utilize a manobra adequada para desobstruí-la;
• Examine a respiração: se ausente, inicie a respiração artificial.
B = Respiração
 Estando a vítima consciente, verifique inicialmente o pulso
radial, se este não for percebido, então tente palpar o pulso
carotídeo ou femural. Em vítimas inconscientes, verifique o
pulso carotídeo do lado da vítima que você se encontra.
 Se o pulso está ausente: falta bomba cardíaca? Iniciar
massagem cardíaca externa.
 Existe grande hemorragia? Realizar controle de hemorragia.
Estando presente o pulso, analise a sua qualidade:
- lento ou rápido;
- forte (cheio) ou franco (filiforme);
- de ritmo regular ou irregular.
C = Circulação
 Tomadas as medidas possíveis para garantir o ABC, importa
conhecer o estado neurológico da vítima, de maneira sucinta.
 Avaliação do estado neurológico:
- Análise do nível de consciência;
- Verificação de pupilas.
D = Estado neurológico (nível de consciência)
1) Nível de consciência – verifique se a vítima se encontra:
A = Alerta;
V = VOZ - Reagindo à voz;
D = DOR - Reagindo a dor;
I = INSCONSCIÊNCIA - Não reagindo.
2) Pupilas – observar se estão:
• Isocóricas (iguais no tamanho);
• Anosocóricas (diferentes no tamanho).
D = Estado neurológico (AVDI)
 Vítimas que apresentem nível de consciência alterado (se não
estiveram totalmente alertas) merecem observação cuidadosa
dos itens ABC (vias aéreas, respiração e circulação).
 Vítimas com pupilas desiguais no tamanho (anisocóricas) e
diminuição do nível de consciência merecem atenção
especial, pois pode desenvolver parada respiratória.
D = Estado neurológico (nível de consciência)
 Só então se chega ao passo E na abordagem da vítima: o
exame físico à procura de lesões que não tão evidentes no
momento da Abordagem Primária.
 É importante lembrar que só se inicia a Abordagem
Secundária após completar/resolver todas as etapas A-B-C-D.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - E
 Para a avaliação secundária, examine os segmentos do corpo,
procurando realizar:
- Inspeção: verifique a cor da pele, a simetria das estruturas, o
alinhamento, a presença de deformidades ou sangramentos;
- Palpação: em busca de deformidades, rigidez, flacidez e dor.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - E
 Mantenha o controle cervical (imobilização da cabeça)
durante toda a abordagem secundária, assim como a
reavaliação do ABC.
 Somente remova as roupas da vítima para expor lesões
sugeridas por suas queixas ou reveladas no exame primário.
 É importante examinar cada um dos segmentos do corpo.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - E
 Inspecione a cor da pele da face e observe as pupilas quanto
ao tamanho a à simetria (iguais ou desiguais), palpe o crânio,
examine olhos procurando por objetos estranhos, observe se
há sangramento ou saída de líquor de nariz ou ouvido.
Inspecione boca e garganta à procura de corpo estranho
(vômito). Palpe os ossos da face, observe se há sinal roxo atrás
das orelhas (equimose retroauricular), sugestivo de lesão de
coluna cervical ou fratura da base do crânio.
CABEÇA
 Inspecione a traqueia e simetria do pescoço, verifique se as
veias do pescoço estão cheias demais (sugestivo de lesão
intratorácica grave).
 Palpe as veias do pescoço se estão cheias demais (sugestivo
de lesão intratorácica grave).
 Palpe a coluna cervical verificando alinhamento, dor,
crepitação, rigidez da musculatura.
PESCOÇO
 TÓRAX: inspecione a face anterior do tórax buscando
assimetria com a respiração, sinais de contusão e ferimentos.
Palpe o tórax delicadamente e observe se há dor.
 ABDOMEM: inspecione e palpe delicadamente observando
dor e rigidez.
 Pelve: analise mobilidade e dor.
 MEMBROS INFERIORES: inspecione e apalpando da coxa aos
pés. Observe ferimentos, alinhamento, deformidades, dor e
rigidez.
 MEMBROS SUPERIORES: inspecione e apalpe dos ombros às
mãos, observando ferimentos, alinhamento, deformidades,
dor e rigidez
 DORSO: realize a manobra de rolamento para examinar o
dorso, observe o alinhamento da coluna.
Durante todo o exame, fique atento ao A-B-C-D.
Por fim, vamos relembrar os principais passos para um 
atendimento inicial em primeiros socorros:
1. Mantenha a calma:
- Observe a região do acidente e as pessoas envolvidas com 
calma;
- Preste atenção aos detalhes e procure inferir o que pode ter 
ocorrido, demonstrando domínio sobre a situação.
2. Verifique o local:
- Analise a presença de riscos iminentes, como incêndios e 
procure tornar o ambiente seguro;
- Isole a área, evitando novas ocorrências e o contato com o 
público.
3. Comunique-se com a vítima:
- Transfira o sentimento de segurança, firmeza e tranquilidade 
para o assistido, orientando para que ele permaneça imóvel;
- Pergunte seu nome e o que está sentindo, buscando identificar 
os sintomas físicos.
4. Avalie o estado da vítima:
- Observe sinais (respiração, pulsação, olhos, ouvido, nariz, boca, 
mãos, pele);
- Procure por indicadores do estado de consciência da pessoa.
5. Peça socorro:
- Ligue para o serviço de atendimento mais adequado ao caso;
- Não hesite em recrutar mais socorristas para auxiliar em todo o 
processo de atendimento.

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