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WEB 3 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO CYNTHIA PORTO

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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
WEBCONFERÊNCIA III
CYNTHIA PORTO
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
Letramento e os seus processos
• Podemos dizer que o processo de alfabetização passou por quatro 
impactantes momentos, que são:
• 1. Método de soletração ou método alfabético: teve início na antiguidade e 
durou até a idade média;
• 2. Os métodos sintéticos e analíticos: iniciou no século XVI e durou até a 
década de 1960;
• 3. A psicogênese da língua escrita, defendida por Emília Ferreiro e por Ana 
Teberosky: iniciou na década de 1960 e durou até meados da década de 
1980;
• 4. Conceito de alfabetização e letramento: dede 1980 até atualmente.
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
Só recentemente passamos a enfrentar a essa nova realidade social em que 
não basta sabe ler e escrever, é preciso também fazer o uso do ler e do 
escrever, saber responder às exigências da leitura e de escrita que a 
sociedade faz continuamente – daí o surgimento do termo letramento.
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
O termo letramento surgiu do inglês
literacy, que significa alfabetização. No
entanto, a definição dele é um pouco mais
ampla e não nos remete apenas à
definição de alfabetização mas também a
outros conceitos específicos que habilitam
o usuário da língua a se apropriar
inteiramente desse conhecimento.
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
A psicogênese : podemos dizer que essa teoria de cunho construtivista, é 
dividida em quatro etapas:
• 1. Etapa Pré-Silábica: é empregado o uso de grafismos que não estão 
associados aos grafemas do sistema alfabético. Ela é dividida em duas 
fases. A primeira fase são os traços metonímicos (quando há um 
desenho com similaridade com o que é representado); e a segunda fase, 
a relação entre a forma gráfica e o que ela representa;
• 2. Etapa Silábica: ocorre com o descobrimento da forma dos sinais do 
sistema alfabético, porém utilizados por grafemas em que uma letra 
representa um conjunto de grafemas: Exemplo: A letra “p” por pé.
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
A psicogênese : podemos dizer que essa teoria de cunho construtivista, é 
dividida em quatro etapas:
• 3. Etapa Silábico-Alfabética: nesse ponto, a escrita tem uma significativa 
evolução, porém podem ocorrer algumas presenças das marcas da fala 
na escrita: exemplo: “tanbein” por também; “prasco” como plástico.
• 4. Etapa Alfabética: a escrita passa a ser a representação da fala e a 
forma dela passa a ser regrada pela ortografia.
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
O ALFABETISMO
Vivemos em uma época em que não basta apenas saber ler e escrever, mas é
preciso ter o domínio da língua e saber fazer o uso adequado de tais
habilidades. Segundo Soares (2003), podemos agrupar o desenvolvimento do
alfabetismo em dois grandes grupos que ela chamou de dimensões:
• Dimensão Individual: o alfabetismo é visto como uma atribuição individual
e pessoal;
• Dimensão Social: o alfabetismo é visto como algo cultural que se refere a
um “conjunto de atividades sociais” que pode envolver a linguagem escrita.
UNIDADE III – Concepções empiristas e socioconstrutivistas
O empirismo
Os empiristas sustentam que o conhecimento é um fator exteriorizado e o 
professor o detém. O principal método empirista é por meio da cópia e da 
memorização.
Ainda hoje existem muitas concepções empiristas nas escolas, com a ideia 
que o aluno deve simplesmente receber as informações sem fazer interação 
com o objeto de estudo. O conhecimento é um recurso somente do professor, 
como forma de produto, ou seja, só o professor possui esse conhecimento e o 
aluno deve apenas recebê-lo.
UNIDADE III – Concepções empiristas e socioconstrutivistas
O Sócioconstrutivismo
A teoria socioconstrutivista foi calcada por Lev Semionovitch Vygotsky, 
também conhecida como psicologia de aprendizagem. Essa teoria define que 
o conhecimento é fruto de uma construção social entre a interação entre os 
indivíduos, ou seja, para que exista um conhecimento, também deve existir 
uma interação com o meio em que eles estão inseridos.
A teoria de Vygotsky afirma que o desenvolvimento da criança, desde o 
nascimento é acompanhado por hábitos, gestos, linguagens e tradições. Para 
os socioconstrutivistas, a linguagem é fundamental e é considerada como um 
poderoso artefato cultural, capaz de modificar todo o desenvolvimento.
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
RESUMINDO....
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
Unidade da palavra...
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
Unidade da palavra...
UNIDADE III – Perspectivas de alfabetizar letrando
UNIDADE III – Novas perspectivas no processo de
aquisição da língua escrita
UNIDADE III – A reprodução de modelos e descoberta da 
escrita
UNIDADE III – A reprodução de modelos e descoberta da 
escrita
UNIDADE III – Novas perspectivas no processo de 
aquisição da língua escrita
UNIDADE III – Novas perspectivas no processo de 
aquisição da língua escrita
UNIDADE III – Papel da avaliação no processo de 
alfabetização
UNIDADE III – Papel da avaliação no processo de 
alfabetização
UNIDADE III – Papel da avaliação no processo de 
alfabetização
UNIDADE III – Dificuldades enfrentadas pelas crianças no 
processo de alfabetização
UNIDADE III – Dificuldades enfrentadas pelas crianças no 
processo de alfabetização
UNIDADE III – ESTRATÉGIAS DE LEITURA 
Vamos então, pensar em algumas estratégias que podem estimular o gosto pela 
leitura em seus alunos. Seguem algumas estratégias que foram pensadas e 
desenvolvidas justamente em situações como essa, porque encontrar crianças que 
são estimuladas antes da alfabetização para a leitura, infelizmente em nosso país 
não é muito comum.
a. Decoração da sala de aula: faça uma decoração simples na sala de aula com os
personagens que você quer apresentar para as crianças. Seja criativo(a), tenha em mente
que a criança nessa fase é muito curiosa e as figuras e as cores promoverão uma interação
maior.
b. Conte pequenos contos: uma forma muito rica de estimular a prática da leitura é a
contação de histórias. Procure escolher histórias curtas porque nessa idade, as crianças se
dispersam com muita facilidade. O objetivo é que elas prestem atenção à história para que
depois, você possa trabalhar o assunto tratado.
UNIDADE III – ESTRATÉGIAS DE LEITURA 
c. Não deixe que o conto fique esquecido: utilize a história para realizar atividades 
com as crianças. Quanto maior for o contato com a história, maior será o estímulo.
d. Utilize contos novos: uma dica importante é a ideia de contar novas histórias 
para os pequenos, algo que eles ainda não conheçam. É claro que você pode 
utilizar contos conhecidos, porém a ideia é que você também apresente uma 
diversidade de temas.
e. Faça da leitura uma aula de educação: existem muitas histórias que promovem 
o exercício da cidadania, do respeito ao próximo e à diversidade. Lembre-se que as 
crianças estão em uma fase de descobertas e quanto mais elas aprenderem o 
exercício do respeito, dos bons costumes e do amor, maiores serão as chances de 
que elas se tornem crianças mais sociáveis e com senso de cidadania.
UNIDADE III – ESTRATÉGIAS DE LEITURA 
Gêneros para a leitura
a. Abecedários: logo no início do processo de alfabetização, a criança é estimulada 
a reconhecer as letras e os sons. Os abecedários são muito significativos nesse
processo porque além de explorar a sonoridade das letras, também facilitam o 
reconhecimento das palavras, podendo tornar a leitura prazerosa;
b. Conto de Fadas: essas históriastão antigas acabam fazendo parte da cultura 
ocidental e passam de pais para filhos. Qual a criança que não conhece a história 
da “Branca de Neve e os sete anões”, por exemplo? Elas podem estimular o gosto 
pela leitura além de estimular o mundo simbólico nas crianças;
UNIDADE III – ESTRATÉGIAS DE LEITURA 
Gêneros para a leitura
c. Contos de Acumulação: muito usadas em leitura em voz alta, nesse tipo de 
história o enredo sempre se repete com novos personagens e que tem sempre 
uma disposição de resolver problemas. Essa é uma prática muito útil para
a memorização e por ser de fácil assimilação, as crianças percebem os elementos 
que se repetem e acabam por fazer uma antecipação a respeito o que vai 
acontecer, interagindo com a história. Exemplo: A casa sonolenta, de Audrey 
Wood;
d. Contos de Repetição: o tipo de história em que predomina a repetição das 
palavras e algumas expressões, além de serem fáceis de memorizar. Exemplo: 
Tanto, tanto, de Trish Cooke;
UNIDADE III – ESTRATÉGIAS DE LEITURA 
Gêneros para a leitura
e. Cantigas e Parlendas: esses textos têm muita sonoridade e ritmos e chamam a 
atenção das crianças para a musicalidade das palavras. As cantigas e as parlendas 
fazem parte da cultura brasileira e pode aproximar pais e filhos; ajuda a relembrar 
e a compartilhar ideias e brincadeiras que se realizaram no passado.

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