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A seguir apareceram situações distintas em que ocorreu algum tipo de controle de constitucionalidade. Analisando cada uma dessas situações você deve classificar esse controle como político X jurídico; preventivo X repressivo; e concentrado-abstrato X difuso-concreto. As inconstitucionalidades devem ser classificadas como formal X material; e por ação X por omissão. Além disso, quando se tratar de um controle de constitucionalidade feito por um membro do judiciário, o efeito da declaração de inconstitucionalidade deve ser classificado como ex tunc; ex nunc; ou pro futuro. Lembre-se que nem todas essas classificações se aplicam a todos os casos e que é necessário explicar o porquê da classificação. ADI 895/RS AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N.º 9.536/92, DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. DISPENSA DE SERVIDORES PARA O EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO EM ENTIDADES DE CLASSE OU SINDICAIS. OFENSA AO ART. 61, 1.º, II, C, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Tendo o ato normativo sob enfoque resultado de projeto iniciado por membro da Assembléia Legislativa gaúcha, resta configurada violação à regra de iniciativa privada do Chefe do Executivo para leis que disponham sobre regime jurídico dos servidores públicos. Precedentes. Ação julgada procedente. político X jurídico; preventivo X repressivo; e concentrado-abstrato X difuso- concreto formal X material; por ação X por omissão ADI 895/RS AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N.º 9.536/92, DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. DISPENSA DE SERVIDORES PARA O EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO EM ENTIDADES DE CLASSE OU SINDICAIS. OFENSA AO ART. 61, 1.º, II, C, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Tendo o ato normativo sob enfoque resultado de projeto iniciado por membro da Assembléia Legislativa gaúcha, resta configurada violação à regra de iniciativa privada do Chefe do Executivo para leis que disponham sobre regime jurídico dos servidores públicos. Precedentes. Ação julgada procedente. formal X material; por ação X por omissãoArt. 61. § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: II disponham sobre: c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; ADI 895/RS AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N.º 9.536/92, DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. DISPENSA DE SERVIDORES PARA O EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO EM ENTIDADES DE CLASSE OU SINDICAIS. OFENSA AO ART. 61, 1.º, II, C, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Tendo o ato normativo sob enfoque resultado de projeto iniciado por membro da Assembléia Legislativa gaúcha, resta configurada violação à regra de iniciativa privada do Chefe do Executivo para leis que disponham sobre regime jurídico dos servidores públicos. Precedentes. Ação julgada procedente. ex tunc; ex nunc; ou pro futuro O caso concreto não nos concede informações o bastante que permitam analisar os efeitos da declaração de inconstitucionalidade. político X jurídico; preventivo X repressivo; e concentrado-abstrato X difuso- concreto Situação hipotética – No dia 28 de dezembro de 1989, foi pública a lei n°7.988, que entrou em vigor na data de sua publicação. Contudo, nos termos do art. 195, §6º da CRFB, o inciso II do art. 1º da referida lei só poderia entrar em vigor 90 dias depois de ter sido publicada. No dia 29 de setembro de 1990 o STF julgou o RE 85.785, declarando que o inciso II do art. 1º da lei n° 7.988/89 é inconstitucional quando interpretado que entra em vigor na data de publicação da lei e que os efeitos dessa interpretação devem ser todos anulados. formal X material; por ação X por omissão ex tunc; ex nunc; ou pro futuro TRT - 15ª Região (SP) – 2018 – Analista Judiciário - Área Judiciária – No sistema de controle de constitucionalidade das leis e atos normativos acolhido pelo direito brasileiro, à luz da interpretação que lhe dá a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a) é inadmissível ação direta de inconstitucionalidade contra ato normativo que ofenda o texto constitucional apenas de forma indireta e reflexa. b) as decisões proferidas pelos Tribunais de Contas que reconhecem a inconstitucionalidade de lei produzem eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. – súmulas vinculantes, não decisões dos TCs. c) é cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade contra súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal. d) cabe ao Congresso Nacional, por maioria absoluta dos votos de seus membros, suspender, no todo ou em parte, lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal proferida em ação direta de inconstitucionalidade. e) é inadmissível o exercício do controle incidental de inconstitucionalidade pelo Superior Tribunal de Justiça, ainda que realizado nas causas de sua COPASA – 2018 – Analista de Saneamento – Advogado – O procedimento da ação constitucional de mandado de segurança ADMITE que, em seu âmbito, seja realizado controle de constitucionalidade (difuso)? a) Sim, desde que o controle seja incidental e em concreto. b) Sim, apenas se o mandado de segurança for de competência do Supremo Tribunal Federal. c) Sim, apenas se o controle for objeto principal de mérito. d) Não, porque o mandado de segurança não pode ser impetrado contra lei em tese. FGV - 2018 - TJ-SC - Oficial de Justiça e Avaliador – Muitos anos após a publicação de Lei federal que dispunha sobre políticas públicas na área de saúde, o Pleno de determinado Tribunal Regional Federal decidiu pela sua inconstitucionalidade formal. Surpresa com o teor do acórdão proferido no caso concreto, que destoava por completo de todas as decisões até então proferidas pelos órgãos do Poder Judiciário, a União decidiu, 5 dias após a publicação do julgado, utilizar o instrumento processual adequado à sua reforma, pois, no seu entender, era nítida a sua contrariedade à ordem constitucional. À luz da sistemática constitucional, o referido instrumento processual, preenchidos os demais requisitos exigidos, é: A) a ação declaratória de constitucionalidade; B) a reclamação constitucional; C) o mandado de segurança; D) o recurso extraordinário; E) o recurso especial. VUNESP - 2018 - Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP – Procurador – A Lei X do Estado de São Paulo é objeto de controle concentrado perante o Tribunal de Justiça e, simultaneamente, é objeto também de ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a alternativa correta. A) Em face da hierarquia que detém o STF, a representação de inconstitucionalidade ajuizada perante o Tribunal de Justiça deve ser extinta, por prejudicialidade do objeto. B) Se o STF declarar constitucional a Lei X perante a Constituição Federal, o Tribunal de Justiça poderá continuar o julgamento da representação, utilizando como parâmetro a Constituição Estadual. C) O fenômeno do simultaneus processus não é admitido no ordenamento jurídico brasileiro, pois as leis estaduais não se sujeitam a uma dupla fiscalização. D) Caso o STF declare inconstitucional a Lei X perante a Constituição Federal, a representação de inconstitucionalidade será suspensa até que o autor da ação diga se há interesse em prosseguir com o julgamento no âmbito estadual. E) Se o STF declarar constitucional a Lei X perante a Constituição Federal, o Tribunal de Justiça deverá extinguir a representação, em face da perda superveniente do objeto???. Inconstitucionalidade contra a Constituição Federal Inconstitucionalidade contra a Constituição Estadual XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2015.3) – José, inconformado com decisão judicial proferida em primeiro grau, que o condenou ao pagamento de indenização, recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado M. Distribuído o recurso para a Segunda Câmara Cível do mencionado tribunal, os desembargadores desse órgão fracionário, ao analisarema matéria, entenderam corretos os argumentos de José no que se referia à inconstitucionalidade do dispositivo legal que fundamentou o pedido da parte autora, ora recorrida. Ao realizarem acurada pesquisa jurisprudencial, observaram que o Pleno e o Órgão Especial do próprio Tribunal de Justiça do Estado M, bem como o Supremo Tribunal Federal, nunca se manifestaram sobre a matéria. Diante da situação narrada, responda aos itens a seguir. A) Qual a providência a ser tomada pela Segunda Câmara? Justifique. B) A solução seria diversa se houvesse manifestação do Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade do dispositivo em questão? Justifique Controle Difuso no Brasil Direito Constitucional Avançado – Prof. Emanuel Pepino A cláusula de reserva de plenário e a cisão funcional de competência CRFB/88 Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. CPC/2015 Art. 948. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o conhecimento do processo. Art. 949. Se a arguição for: I rejeitada, prosseguirá o julgamento; II acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, onde houver. Controle Difuso no Brasil CPC/2015 Art. 950. Remetida cópia do acórdão a todos os juízes, o presidente do tribunal designará a sessão de julgamento. § 1º As pessoas jurídicas de direito público responsáveis pela edição do ato questionado poderão manifestarse no incidente de inconstitucionalidade se assim o requererem, observados os prazos e as condições previstos no regimento interno do tribunal. § 2º A parte legitimada à propositura das ações previstas no art. 103 da Constituição Federal poderá manifestarse, por escrito, sobre a questão constitucional objeto de apreciação, no prazo previsto pelo regimento interno, sendolhe assegurado o direito de apresentar memoriais ou de requerer a juntada de documentos. § 3º Considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, o relator poderá admitir, por despacho irrecorrível, a manifestação de outros órgãos ou entidades. Direito Constitucional Avançado – Prof. Emanuel Pepino A cláusula de reserva de plenário e a cisão funcional de competência XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2015.3) – A) Qual a providência a ser tomada pela Segunda Câmara? Justifique. Devido a previsão da clausula de reserva de plenário (art. 97 CRFB/88) a Segunda Câmara Civil do Estado M não possui competência para decidir sobre a inconstitucionalidade do caso – apenas o pleno ou o órgão especial do Tribunal de Justiça do Estado M deve o fazer. Nesses termos, é necessário que a Segunda Câmara Civil remeta o processo ao plenário do tribunal para o julgamento da inconstitucionalidade (art. 949, II, CPC/2015). Ressalta-se que o tribunal apenas decidirá pela inconstitucionalidade, devido a cisão funcional de competências após a decisão acerca da inconstitucionalidade, o processo voltará a Segunda Câmara Civil que julgará o mérito. XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2015.3) – B) A solução seria diversa se houvesse manifestação do Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade do dispositivo em questão? Justifique Controle Difuso no Brasil Direito Constitucional Avançado – Prof. Emanuel Pepino A cláusula de reserva de plenário e a cisão funcional de competência Há exceções a reserva de plenário? CPC/2015 Art. 949. Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão. XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2015.3) – B) A solução seria diversa se houvesse manifestação do Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade do dispositivo em questão? Justifique. Sim, já havendo pronunciamento do STF sobre a questão da inconstitucionalidade, a Segunda Turma Civil do Estado M poderia, seguindo a decisão do STF, se pronunciar imediatamente sobre a questão da inconstitucionalidade e julgar o mérito do processo (art. 494, parágrafo único, CPC/2015). O mesmo ocorreria se o plenário do TJ do Estado M já houvesse se pronunciado sobre a inconstitucionalidade em questão.
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