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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS correto

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MEDIDAS ASSECURATÓRIAS (SEQUESTRO, ARRESTO, HIPOTÉCA)
Beatriz Azevedo Pinto					RA: 170000672
Débora Letícia da Silva André				RA: 170000672
Geovana Codinhoto Lú					RA: 170000606
Stefanie Gonsales de Carvalho				RA: 170000144
1. MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
‘’São as providências tomadas, no processo criminal, para garantir a futura indenização ou reparação à vítima da infração penal, o pagamento das despesas processuais ou das penas pecuniárias ao Estado ou mesmo para evitar que o acusado obtenha lucro com a prática criminosa. Dividem-se em sequestro, arresto e especialização de hipoteca legal. Fazem parte dos procedimentos incidentes, merecedores de decisão em separado, na pendência do processo principal, onde se apura a responsabilidade do réu pela infração penal.’’ (NUCCI, 2014)
1.1 SEQUESTRO
É a medida assecuratória consistente em reter os bens imóveis e móveis do indiciado ou acusado, ainda que em poder de terceiros, quando adquiridos com o proveito da infração penal, para que deles não se desfaça, durante o curso da ação penal, a fim de se viabilizar a indenização da vítima ou impossibilitar ao agente que tenha lucro com a atividade criminosa (art. 125, CPP). (NUCCI, 2014). Nesse sentido menciona o artigo 125 do CPP
Art. 125.  Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.
1.2 PRESSUPOSTOS 
Conforme menciona o artigo 126 do CPP, para a decretação do sequestro são necessários alguns pressupostos. 
Art. 126. Para a decretação do sequestro, bastará a existência de indícios veementes da proveniência ilícita dos bens.
Ou seja, deve o autor do pedido (autoridade policial, MP ou assistente de acusação) demonstrar a fumaça, a probabilidade de que tenham eles sido adquiridos com proventos do crime.
1.3 PROCEDIMENTO E MOMENTO 
Há ampla possibilidade de provocação, uma vez que a lei conferiu a iniciativa ao representante do Ministério Público, ao ofendido, seu representante legal, à autoridade policial condutoras das investigações e ao próprio magistrado, agindo de ofício. (artigo 127, CPP). 
Ainda, o sequestro poderá ser decretado em qualquer momento do processo, ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa, quando houver a existência de indícios veementes. 
Dentro ainda dos procedimentos, vale destacar que quando se tratar de bens imóveis, o Juiz ira expedir mandado para o Registro de Imóveis, para que seja anotado na sua matricula do imóvel, a medida de constrição, para que o imóvel não seja objeto de uma alienação, por exemplo, conforme menciona o artigo 128 CPP. 
	Aponta, o artigo 129 e 130 do CPP, que o sequestro admitir-se-á embargos.
O artigo 129, CPP, trata dos embargos a terceiro, estes embargos serão opostos por uma pessoa estranha a relação processual, que desconhece da prática da infração penal e do criminoso. Já o artigo 130, CPP, diz que os embargos poderão ser opostos pelo terceiro de boa-fé, que também desconhece da prática da infração penal, porém ele teve uma determinada ligação com o autor do delito, mas que no momento da compra do bem, ele desconhecia de sua improcedência. 
1.4 LEVANTAMENTO DO SEQUESTRO
Tratando-se de medida constritiva e excepcional, pode ser revista, desde que ocorra uma das três hipóteses enumeradas no art. 131 do Código de Processo Penal, a saber:
a) quando decretado durante a fase investigatória, não for intentada a ação penal no prazo
máximo de 60 dias, o que é bastante razoável para apurar a materialidade e indícios suficientes
de autoria;
b) quando, decretado em qualquer outra fase, o terceiro de boa-fé oferecer garantia para assegurar eventual indenização à vítima e que o bem não voltará ao acusado. Logo, se este for condenado, não terá lucro algum. Provada a boa-fé, o terceiro levanta a caução;
c) quando for julgada extinta a punibilidade do réu ou for este absolvido, por decisão
definitiva, já que a origem ilícita do bem não foi evidenciada, merecendo cessar a constrição. (NUCCI, 2014). 
2. ARRESTO
É uma tutela de natureza cautelar que visa prevenir a execução por quantia certa, através da qual, apreende-se judicialmente bens indeterminados do devedor o impedindo de eximir-se da obrigação, alienando os bens que possui ou transfira-os para nome de terceiros. Incide sobre o patrimônio de origem diversa, lícita do agente, isto é, aquilo que não é produto da prática delituosa, constituindo uma clara medida preparatória da hipoteca legal. 
O arresto prévio, por sua vez, exige que seja promovido o processo de inscrição da hipoteca legal dentro de 15 dias. Tal prazo serve como “providência de cautela, para que não haja abuso na decretação da indisponibilidade do patrimônio do acusado” (Nucci, 2015, p. 300). Caso não haja a promoção dentro desse período, o artigo 136 do Código de Processo Penal determina que a medida deverá ser revogada.
O art. 137 prevê, o arresto subsidiário, que incide sobre os bens móveis do acusado, será decretado somente caso o acusado não possua bens imóveis ou os possui em valor insuficiente. Entretanto, o bloqueio atingirá apenas os bens móveis suscetíveis de penhora, e se dará nos mesmos termos da hipoteca legal dos imóveis.
Os pedidos de inscrição de hipoteca ou do arresto não suspende o andamento do processo, devendo ser autuados e processados em separado dos autos da ação penal, ficando em apenso a este (art. 138, CPP)
2.1 PRESSUPOSTOS
Para que haja o deferimento da medida cautelar de arresto, é necessário a probatória de dois pressupostos: a prova literal de dívida líquida e certa (fumus boni iuris) e prova documental ou justificada que demonstre a demora para efetuar a entrega da prestação da tutela jurisdicional (periculum in mora).
Não basta a presença de um só deles, devendo apresentar-se os dois no caso concreto para que o pedido do requerente possa ser acolhido. Nenhum pode ser dispensado, porquanto a medida cautelar pressupõe título demonstrativo de uma dívida líquida e certa cuja satisfação encontre-se ameaçada pela conduta indicativa de fraude do devedor."(MARCATO, Antônio Carlos (Coordenador e OUTROS), Código de Processo Civil Interpretado - 1. Ed. – São Paulo: Atlas, 2004, p. P. 2.265/2268)
2.2 EFETIVAÇÃO
Será concedido liminarmente ou por sentença. A efetivação realiza-se mediante apreensão e depósito judicial dos bens arrestados. Como o arresto, não constitua ato executivo e não tenha idoneidade para satisfazer o crédito, tende a converter-se em penhora, somente podem ser arrestados bens penhoráveis, de qualquer natureza. 
Com o depósito do bem arrestado, ocorre uma reorganização da posse. A guarda e a conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, ficarão sujeitos às regras do processo civil, vale dizer, artigos 148 a 150 do CPC.
Art. 148 – A guarda e conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a lei de outro modo.
Art. 149 – O depositário ou administrador perceberá, por seu trabalho, remuneração que o juiz fixará, atendendo à situação dos bens, ao tempo do serviço e às dificuldades de sua execução. Parágrafo único. O juiz poderá nomear, por indicação do depositário ou do administrador, um ou mais prepostos.
Art. 150 – O depositário ou o administrador responde pelos prejuízos que, por dolo ou culpa, causar à parte, perdendo a remuneração que lhe foi arbitrada; mas tem o direito a haver o que legitimamente despendeu no exercício do encargo.
Porém, se por sentença irrecorrível, o réu for absolvido ou julgada extinta a punibilidade, levanta-se o arresto e os objetos serão devolvidos ao mesmo, como prevê o art. 141 do CPP.
2.3 BENS ARRESTÁVEIS
São arrestáveis todo bem penhorável, pois o arresto não tem outra finalidade senão tornar-se viável de uma futura penhora. São impenhoráveis os bens economicamente apreciáveis pelos art. 833 e art.649 do CPC, seja corpóreo (moveis ou imóveis) ou incorpóreos (créditos, direitos ou ações).
3. HIPOTÉCA LEGAL 
Trata-sede direito real de garantia, que incide sobre bens imóveis lícitos pertencentes ao réu, não podendo atingir patrimônio registrado em nome de terceiro (AVENA, NORBERTO, 2012).
A hipoteca visa assegurar que o acusado tenha patrimônio disponível para responder à futura ação de execução ex delicto que lhe venha a ser proposta pelo ofendido (AVENA, NORBERTO, 2012).
3.1 FASES
 Seu requerimento é possível em qualquer fase. Ressaltemos que há um equívoco na redação do artigo 134, CPP, ao fazer referência a qualquer fase do processo, uma vez que cabe a medida também durante o inquérito (NUCCI, 2014).
	
3.2 REQUISITOS INDISPENSÁVEIS
 Os pressupostos da hipoteca legal são dois: prova da materialidade do fato imputado e indícios de autoria (art. 134, CPP) (AVENA, NORBERTO, 2012).
 3.3 LEGITIMIDADE 
 A especialização de bens em hipoteca legal poderá ser requerida pelo ofendido, o que se estende, ao seu representante legal e a seus herdeiros (AVENA, NORBERTO, 2012). 
 Quanto ao Ministério Público, a legitimação ocorrerá em apenas dois casos: quando a vítima, pobre, requerer, formalmente, que promova o pedido de hipoteca legal em seu nome, caso em que estará agindo Ministério Público como substituto processual; e, também, quando houver interesse da Fazenda Pública, como nos casos de crime de sonegação fiscal, por exemplo (AVENA, NORBERTO, 2012).
 3.4 PROCEDIMENTO 
 Inicia-se com a dedução de petição fundamentada junto ao juízo penal, demonstrando-se a ocorrência dos pressupostos da medida, descrevendo-se os bens imóveis a serem hipotecados (com respectiva documentação) e estimando-se o dano cível sofrido, bem como o valor dos bens descritos. Considerando que se trata de procedimento cautelar, é imprescindível que seja demonstrado pelo requerente o periculum in mora (AVENA, NORBERTO, 2012).
 Presente os pressupostos da medida, o magistrado nomeará um perito, a fim de proceder à avaliação do valor da responsabilidade civil e dos imóveis indicados (AVENA, NORBERTO, 2012). 
 Importante mencionar que essa avaliação de bens e estimativa de dano concernem, apenas, ao procedimento da hipoteca, e tem por objetivo servir de parâmetro para que o juiz criminal faça incidir a medida sobre o patrimônio do réu necessário para garantir o ressarcimento do dano estimado da vítima. Logo, não há nenhum reflexo dessa avaliação no juízo cível, que é onde, posteriormente, será aferido o dano efetivamente sofrido pela vítima em face da prática do crime. Tanto é assim que estabelece o art. 135, parágrafo 5º, do CPP que “o valor da responsabilidade será liquidado definitivamente após a condenação, podendo ser requerido novo arbitramento se qualquer das partes não se conformar com o arbitramento anterior à sentença condenatória” (AVENA, NORBERTO, 2012).
 Pois bem, realizada a perícia, o juiz concederá vistas às partes pelo prazo comum de dois dias. Nessa ocasião, poderão elas impugnar a avaliação dos bens e a estimativa do dano e, inclusive, requerer que outra perícia seja realizada (AVENA, NORBERTO, 2012). 
 Resolvidas as impugnações, o juiz criminal decidirá o requerimento de hipoteca legal, determinando, em caso de deferimento, a inscrição do direito real sobre os imóveis necessários à satisfação do dano avaliado (AVENA, NORBERTO, 2012). 
 Inscrita a hipoteca legal no registro imobiliário e não ocorrendo o seu cancelamento, o procedimento permanecerá suspenso, aguardando-se o trânsito em julgado da decisão a ser prolatada no processo criminal a que responde o réu (AVENA, NORBERTO, 2012). 
 Sendo proferida sentença absolutória e transitando em julgado, a hipoteca deverá ser cancelada, conforme no dispõe o art. 141 do CPP (AVENA, NORBERTO, 2012). 
 Por outro lado, de acordo com o art. 143 do CPP, transitando em julgado uma sentença condenatória, deverão os autos da hipoteca ser encaminhados e distribuídos a uma vara cível, a fim de aguardar as providências da vítima no sentido de executar a sentença penal (AVENA, NORBERTO, 2012). 
 O Código de Processo Penal não prevê por quanto tempo devem os bens do réu permanecer hipotecados a fim de aguardar a iniciativa da vítima em liquidar e executar seu prejuízo. (AVENA, NORBERTO, 2012). 
3.5 CANCELAMENTO
O art. 141 do CPP prevê duas situações de cancelamento da hipoteca legal: a extinção da punibilidade e a absolvição criminal transitadas em julgado (AVENA, NORBERTO, 2012).
4. MUDANÇAS TRAZIDAS PELO PACOTE ANTICRIME 
"Art. 133. Transitada em julgado a sentença condenatória, o juiz, de ofício ou a requerimento do interessado ou do Ministério Público, determinará a avaliação e a venda dos bens em leilão público cujo perdimento tenha sido decretado.
§ 1º Do dinheiro apurado, será recolhido aos cofres públicos o que não couber ao lesado ou a terceiro de boa-fé.
§ 2º O valor apurado deverá ser recolhido ao Fundo Penitenciário Nacional, exceto se houver previsão diversa em lei especial.” (NR)
"Art. 133-A. O juiz poderá autorizar, constatado o interesse público, a utilização de bem sequestrado, apreendido ou sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública previstos no art. 144 da Constituição Federal, do sistema prisional, do sistema socioeducativo, da Força Nacional de Segurança Pública e do Instituto Geral de Perícia, para o desempenho de suas atividades.
§ 1º O órgão de segurança pública participante das ações de investigação ou repressão da infração penal que ensejou a constrição do bem terá prioridade na sua utilização.
§ 2º Fora das hipóteses anteriores, demonstrado o interesse público, o juiz poderá autorizar o uso do bem pelos demais órgãos públicos.
§ 3º Se o bem a que se refere o caput deste artigo for veículo, embarcação ou aeronave, o juiz ordenará à autoridade de trânsito ou ao órgão de registro e controle a expedição de certificado provisório de registro e licenciamento em favor do órgão público beneficiário, o qual estará isento do pagamento de multas, encargos e tributos anteriores à disponibilização do bem para a sua utilização, que deverão ser cobrados de seu responsável.
§ 4º Transitada em julgado a sentença penal condenatória com a decretação de perdimento dos bens, ressalvado o direito do lesado ou terceiro de boa-fé, o juiz poderá determinar a transferência definitiva da propriedade ao órgão público beneficiário ao qual foi custodiado o bem."
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Nucci, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal - 11. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro. Forense, 2014.
https://julianamoreira9461.jusbrasil.com.br/artigos/338969892/medidas-Assecuratorias
Vídeo “Processo Penal II - Medidas Assecuratórias” – Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tTvYilWPU10 – Acesso em: 04/05/2020.
Lei 13.964/2019 “Pacote AntiCrime” - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm
Link “Pacote "anticrime" e as mudanças no Código de Processo Penal” – Disponível em: https://goncarlosjr.jusbrasil.com.br/artigos/801300810/pacote-anticrime-e-as-mudancas-no-codigo-de-processo-penal - Acesso em: 06/05/2020.
Vídeo “Alteração nas medidas assecuratórias do CPP” – Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Md0b1LhDn0Y – Acesso em: 06/05/2020.
Silva, Marcos Antônio Marques; Freitas, Jayme Walmer. Código de Processo Penal Comentado. 1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
Silva, Osmar Vieira da, Universidade Estadual de Londrina, Brasil, 1998/1999.
Código de Processo Penal. Planalto. Brasilia,2019.
Baddauy, Letícia de Souza. Revista do Direito Privado da UEL – Volume 1 - O ARRESTO CAUTELAR NO DIREITO BRASILEIRO.2004 - Disponível em: http://www.uel.br/revistas/direitoprivado/artigos/ArrestoCautelarnoDireitoBrasileiroLet%C3%ADciaBaddauy.pdf - Acesso em: 05 maio 2020.
VELASCO, Liziane Bainy. Medidas assecuratórias. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF - Disponível em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/47688/medidas-assecuratorias. Acesso em: 06 maio 2020.
Moreira, Juliana. Medidas assecuratórias. JusBrasil, São Paulo -SP Disponível em:https://julianamoreira9461.jusbrasil.com.br/artigos/338969892/medidas-assecuratorias. Acesso em: 06 maio 2020.
Zuza, Diego dos Santos. Requisitos da cautelar de arresto e possibilidade de concessão de arresto com base no poder geral de cautela segundo o CPC. JusBrasil, São Bernardo do Campo -SP: Disponível em: https://dizuza.jusbrasil.com.br/artigos/229921759/requisitos-da-cautelar-de-arresto-e-possibilidade-de-concessao-de-arresto-com-base-no-poder-geral-de-cautela-segundo-o-cpc-1973. Acesso em: 06 maio 2020.
MEDIDAS ASSECURATÓRIAS (SEQUESTRO, ARRESTO, HIPOTÉCA)
 
 
Beatriz Azevedo
 
Pinto
 
 
 
 
 
RA: 170000672
 
Débora
 
Letícia da Silva André
 
 
 
 
RA: 170000672
 
Geovana 
Codinhoto 
Lú
 
 
 
 
 
RA: 170000606
 
Stefanie Gonsales 
de Carvalho
 
 
 
 
RA: 170000144
 
 
 
1.
 
MEDIDAS 
ASSECURATÓRIAS
 
 
‘’São as providências tomadas, no processo criminal, para garantir a futura 
indenização ou reparação à vítima da infração penal, o pagamento das despesas 
processuais ou das penas pecuniárias ao Estado ou mesmo para evitar que o acusado 
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nha lucro com a prática criminosa. Dividem
-
se em sequestro, arresto e 
especialização de hipoteca legal. Fazem parte dos procedimentos incidentes, 
merecedores de decisão em separado, na pendência do processo principal, onde se 
apura a responsabilidade do ré
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.
’’ (NUCCI, 2014)
 
 
1.1 
SEQUESTRO
 
É a medida assecuratória consistente em reter os bens imóveis e móveis do 
indiciado ou acusado, ainda que em poder de terceiros, quando adquiridos com o 
proveito da infração penal, para que deles não 
se desfaça, durante o curso da ação 
penal, a fim de se viabilizar a indenização da vítima ou impossibilitar ao agente que 
tenha lucro com a atividade criminosa (art. 125, CPP). (NUCCI, 2014). Nesse sentido 
menciona o artigo 125 do CPP
 
 
Art.
 
125
.
 
Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo 
indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido 
transferidos a terceiro
.
 
1.2
 
PRESSUPOSTOS 
 
Conform
e
 
menciona o artigo 126 do CPP, para a decretação do sequestro são 
necessários alguns pre
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Art. 126
. Para a decretação do sequestro, bastará a existência de 
indícios veementes da proveniência ilícita dos bens.
 
 
MEDIDAS ASSECURATÓRIAS (SEQUESTRO, ARRESTO, HIPOTÉCA) 
 
Beatriz Azevedo Pinto RA: 170000672 
Débora Letícia da Silva André RA: 170000672 
Geovana Codinhoto Lú RA: 170000606 
Stefanie Gonsales de Carvalho RA: 170000144 
 
 
1. MEDIDAS ASSECURATÓRIAS 
 
‘’São as providências tomadas, no processo criminal, para garantir a futura 
indenização ou reparação à vítima da infração penal, o pagamento das despesas 
processuais ou das penas pecuniárias ao Estado ou mesmo para evitar que o acusado 
obtenha lucro com a prática criminosa. Dividem-se em sequestro, arresto e 
especialização de hipoteca legal. Fazem parte dos procedimentos incidentes, 
merecedores de decisão em separado, na pendência do processo principal, onde se 
apura a responsabilidade do réu pela infração penal.’’ (NUCCI, 2014) 
 
1.1 SEQUESTRO 
É a medida assecuratória consistente em reter os bens imóveis e móveis do 
indiciado ou acusado, ainda que em poder de terceiros, quando adquiridos com o 
proveito da infração penal, para que deles não se desfaça, durante o curso da ação 
penal, a fim de se viabilizar a indenização da vítima ou impossibilitar ao agente que 
tenha lucro com a atividade criminosa (art. 125, CPP). (NUCCI, 2014). Nesse sentido 
menciona o artigo 125 do CPP 
 
Art. 125. Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo 
indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido 
transferidos a terceiro. 
1.2 PRESSUPOSTOS 
Conforme menciona o artigo 126 do CPP, para a decretação do sequestro são 
necessários alguns pressupostos. 
Art. 126. Para a decretação do sequestro, bastará a existência de 
indícios veementes da proveniência ilícita dos bens.

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