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2
E.E. ANSELMO BERTONCINI
Hellen Cardoso – Nº10
2°B
"Eugenia e Direito Humano"
 BOFETE
2019
SUMÁRIO
Introdução										 3
1. A Eugenia 
2. Qualquer pessoa considerada ‘um obstáculo para a sociedade’ 4
estava em risco.
3. Eugenia e Direitos humanos 5
Bibliografia									 6
Introdução
Os eugenistas defendiam que ‘raças superiores’, ‘de estirpes nobres’,
prevaleceriam de maneira mais adequada no ambiente social.
Assim a Eugenia ocupou o centro do debate e das pesquisas
científicas no início do Século XX, com o objetivo de
determinar como as características humanas eram herdadas
e como influenciariam o meio social e vice-versa.
Francis Galton, por exemplo, propunha um sistema de
casamentos arranjados em que o resultado seria uma ‘raça
mais bem-dotada’ e ‘mais adequada ao meio’, a denominada
‘Eugenia Positiva’.
Duas outras contribuições foram fundamentais para a elaboração da teoria da herança galtoniana. Primeiramente, o pensamento de Herbert Spencer (1820-1903) contribuiu com as noções de existência de um processo evolutivo teleológico, no sentido de uma direção progressiva a que tudo no universo, e de existência de unidades fisiológicas que registrariam as modificações, transmitindo-as às próximas gerações
Francis Galton propôs a sua teoria da herança em estreita sintonia com o desenvolvimento do debate biológico em curso, no sentido de oferecer um procedimento objetivo que, pela utilização de instrumental laboratorial e matemático/estatístico, pudesse identificar as unidades responsáveis por determinadas características e criar procedimentos de controle reprodutivo selecionadores das características que representariam o melhoramento genético do ser humano.
A Eugenia 
O termo ‘Eugenia’ foi usado pela primeira vez,
em 1883 pelo inglês Francis Galton (1822 – 1911) 
A palavra deriva do grego antigo ‘Eugeneía’ e significa
‘bom na origem’ ou ‘bom nascimento’ ou ‘bem-nascido’
e por extensão ‘boa raça’; ‘de origem nobre’; ‘de boa extirpe’.
Do Final do Século IX até Meados do Século 20, a ‘Eugenia’
foi considerada uma Ciência, definida por Galton como ‘o
estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar
ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações
seja física ou mentalmente’. 
Em 1910, foi criado um laboratório perto da cidade de Nova York
que se chamava “Oficina de Registro de Eugenia”.
Lá, as informações eram coletadas, processadas e arquivadas.
Os eugenistas estavam interessados em todo tipo de característica:
desde a cor dos cabelos e dos olhos até o daltonismo e a epilepsia,
além de curiosidades como ‘genes de guerreiros’, ‘o amor pelo mar’, algo
que chamavam de ‘ciganismo’, até outros menos exóticos, como o ‘crime’,
a ‘promiscuidade’, a ‘sobriedade’, a ‘vagabundagem’. Isto é, o Controle Moral
sobre o que era preconcebido como causas da Criminalidade, ou seja, a
Prostituição, o Alcoolismo e a Pobreza.
A Eugenia deu uma estrutura biológica para a compreensão da situação
nos EUA: tudo se resumiria a ‘Problemas Hereditários’.
Assim foi que se converteu em uma palavra familiar nos Estados Unidos:
aparecia nos jornais, no rádio, nos filmes. Nas feiras agrícolas, começaram a
aparecer alguns ‘concursos de famílias mais aptas’, como os de gado só que
as famílias se submetiam a provas médicas, psicológicas e de inteligência,
além de entregarem um histórico familiar. Em determinadas localidades os
ganhadores recebiam até uma medalha com a seguinte frase bíblica: ‘Tenho
uma bela herança’ (Salmo 16:6).
Em meados da Década de 1920, esterilizar pessoas era legal em alguns Estados, mas ainda a esterilização compulsiva não havia sido legalizada em todo o País.
Mesmo muitas leis estaduais foram anuladas porque juízes consideravam
inconstitucional a esterilização sem consentimento.
Se a eugenia era popular antes desse veredito, a partir desse momento, era lei. 
Nos anos 30 a esterilização disparou. Os surdos, cegos, epiléticos, ‘débeis mentais’
e até pobres eram esterilizados, já que a Pobreza tinha seu Próprio “Diagnóstico Médico: o Pauperismo”. 
Eugenia e Direitos humanos
A problemática referente à eugenia é que conforme a teoria pioneira que subsidia essa prática existe um grupo de indivíduos considerado superior a outros. Os indivíduos superiores têm suas características genéticas perpetuadas, já os inferiores, devem ser de alguma forma, impossibilitados de transcender a sua herança genética para as gerações futuras.
Diante desta contextualização, justifica-se a realização deste estudo sob a ótica bioética, uma vez que, a prática eugênica como instrumento de melhoramento genético provoca violação dos Direitos Humanos e do princípio da solidariedade partindo do pressuposto de que a proteção da vida e da dignidade da pessoa humana é direito fundamental inerente à humanidade e, essa prática, por sua vez, pode comprometer a diversidade humana, colocando em risco a existência da humanidade.
A relevância deste estudo está, pois, na possibilidade de que, a partir de seus resultados, seja possível maximizar as reflexões acerca das implicações bioéticas advindas das práticas eugênicas e, que estas possam fortalecer os mecanismos de controle do Estado, por meio da legislação e regulamentos vigentes que proíbem essas práticas no cenário brasileiro.
Para tanto, este estudo tem como questões norteadoras: o que versam as produções científicas sobre eugenia e qual sua vinculação com aspectos bioéticos? Na tentativa de responder a esse questionamento, a pesquisa objetiva, analisar o que versam as produções científicas sobre eugenia vinculando-as com aspectos bioéticos.
Dentre outros princípios para aplicar técnicas eugênicas no homem, encontra-se a de ‘corrigir’ a causa de algumas doenças (por exemplo, doença fibrocística, algumas imunodeficiências, talassemia). Esta portanto, seria uma maneira de eugenia moralmente aceitável por alguns indivíduos da sociedade que consideram estas técnicas como soluções aceitáveis para se obter seres humanos perfeitos vivendo em um conjunto social
A partir desta perspectiva, os seres humanos estariam classificados em indivíduos segregados da perfeição ou degeneração da raça humana e, assim, o objetivo da eugenia seria colaborar evitando a proliferação dos piores e a reprodução dos melhores. Nesta ideologia, de racismo predominante, esta segregação seguia critérios, do tipo habilidades intelectuais, onde o branco era tido como mais inteligente do que o negro, além de outros aspectos a serem observados, a exemplo da loucura, feiura, idiotice, deficientes auditivos e vocais, pessoas com epilepsia, paraplégicos, entre outros
Bibliografia
(https://www.viomundo.com.br/blogdasaude)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia
https://www.todamateria.com.br/eugenia/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Jim_Crow
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-39625619
https://pt.wikipedia.org/wiki/Experimentos_humanos_nazistas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_contra_os_m%C3%A9dicos

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