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Didatismo e Conhecimento
Índice
Polícia Militar do Estado do Paraná.
PM - PR
Curso de Formação de Oficiais
Políciais e Bombeiros Militares
VOL. I
EDITAL N.º 28/2015 (REPUBLICAÇÃO)– NC
ARTIGO DO WILLIAM DOUGLAS
BIOLOGIA
Professor Márcio André Emídio
BIOLOGIA CELULAR .....................................................................................................................................................01
Espera-se que o candidato reconheça a inter-relação das funções celulares, relacionando-as às estruturas celulares e 
identifique a importância funcional das substâncias químicas para a manutenção da homeostase celular.
TÓPICOS:
- Estrutura e função dos componentes das células.
- Organização molecular e Bioquímica da célula.
- Fisiologia celular.
- Ciclo de vida celular.
SERES VIVOS ....................................................................................................................................................................10
Espera-se que o candidato tenha uma visão geral das principais características e da organização dos reinos da 
natureza, identificando as diversas funções vitais que viabilizam sua existência.
TÓPICOS:
- Variedade dos seres vivos – sistemas de classificação e níveis de organização.
- Caracterização dos principais grupos de organismos.
- Tipos de reprodução.
- Desenvolvimento embrionário.
- Estrutura e função dos tecidos: características principais dos tecidos vegetais e animais.
- Fisiologia animal e vegetal.
ESTUDO DAS POPULAÇÕES .......................................................................................................................................49
Espera-se que o candidato identifique os principais mecanismos de herança genética e os mecanismos evolutivos.
TÓPICOS:
- Conceito geral de herança.
- Citogenética: cromossomas, genes, mutações gênicas e anomalias cromossômicas.
Didatismo e Conhecimento
Índice
- Evolução, principais teorias do processo evolutivo.
- Origem da vida.
- Mecanismos evolutivos.
ECOLOGIA .........................................................................................................................................................................69
Espera-se que o candidato identifique o papel de cada ser vivo na manutenção do equilíbrio do ecossistema.
TÓPICOS:
- Relações tróficas entre os seres vivos.
- Ecossistema e seus componentes.
- Ciclos biogeoquímicos.
- Os principais biomas.
- Desequilíbrio ecológico e suas causas.
- Fluxo de matéria e energia.
SAÚDE, HIGIENE E SANEAMENTO BÁSICO .........................................................................................................88
Espera-se que o candidato tenha um conhecimento atualizado da saúde pública brasileira.
TÓPICOS:
- Principais endemias encontradas no Brasil e meio de combatê-las.
- Doenças de carência.
- Higiene pessoal e social.
- Noções elementares de imunidade.
FÍSICA
Professor Márcio André Emídio
GRANDEZAS FÍSICAS ....................................................................................................................................................01
Conceito. Medidas. Operações. Ordens de grandeza. Algarismos significativos. Sistemas correntes de unidades. 
Sistema Internacional. Inter-relações entre grandezas e as leis físicas. Análise dimensional.
MECÂNICA ........................................................................................................................................................................22
- Mecânica da Partícula: Conceito de partícula. Cinemática escalar e vetorial. Queda livre e movimento de projéteis. 
Movimento circular. Conceitos de massa e de força. Referenciais inerciais e não-inerciais. Sistema de Forças. Leis de 
Newton e aplicações. Conservação de momento linear. Colisões unidimensionais. Lei da Gravitação Universal. Conceito 
de peso. Leis de Kepler. Movimento de planetas e satélites em órbitas circulares. Trabalho e potência. Energia cinética. 
Energia potencial. Lei de Conservação da Energia Mecânica. Movimento oscilatório. Oscilador harmônico simples.
- Sistemas de Muitas Partículas: Centro de massa; Estática de sólidos: momento de uma força, momento resultante, 
condições de equilíbrio de um corpo rígido; massa específica e densidade; conceito de pressão hidrostática: Princípios de 
Pascal e de Arquimedes, teorema fundamental; corpos flutuantes.
TERMODINÂMICA ..........................................................................................................................................................64
- Equilíbrio térmico. Conceito de temperatura. Escalas termométricas. Dilatação térmica de líquidos e sólidos. 
Transmissão do calor. Calor específico e capacidade calorífica. Calorimetria. Mudança de estado. Transformação de 
energia mecânica em térmica. Conceito de gás ideal. Lei dos gases ideais. A 2º lei da Termodinâmica – máquinas térmicas.
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS E ACÚSTICA .......................................................................................................74
- Tipos de onda. Propagação de um pulso numa corda. Princípio da superposição. Reflexão. Refração e interferência. 
Comprimento de onda, frequência, amplitude e velocidade de onda. Ondas senoidais. Ondas estacionárias. Harmônicos. 
Propagação do som. Fontes sonoras. Efeito Doppler
ELETRICIDADE E MAGNETISMO ............................................................................................................................94
- Carga elétrica. Constituição atômica. Condutores e isolantes. Lei de Coulomb. Campo elétrico. Linhas de força. 
Potencial elétrico. Superfícies equipotenciais. Campo elétrico uniforme: superfícies equipotenciais associadas; diferença 
Didatismo e Conhecimento
Índice
de potencial entre dois pontos do campo; movimento de uma carga puntiforme. Corrente elétrica. Geradores. Resistores. 
Lei de Ohm. Associação de resistores. Energia e potência. Efeito Joule. Circuitos elementares. Capacitores. Associações 
de capacitores. O Campo magnético: linhas de força do campo magnético. Ação do campo magnético sobre cargas 
elétricas. Campos magnéticos gerados por correntes elétricas. Magnetização. Indução eletromagnética: Lei de Lenz e Lei 
de Faraday. Noções de corrente alternada.
ÓPTICA ..............................................................................................................................................................................116
- Modelo ondulatório da luz. Dispersão da luz. Velocidade de propagação. Índice de refração. Óptica geométrica: leis 
da reflexão e da refração; reflexão total; espelhos planos e esféricos; lentes delgadas. Óptica física: dispersão, interferência, 
difração e polarização da luz.
FÍSICA MODERNA .........................................................................................................................................................130
- A radiação do corpo negro. O efeito fotoelétrico. Dualidade onda-partícula.
GEOGRAFIA
Professor Rafael Perez
A Terra, um planeta em transformação, o homem e o meio ambiente. Aspectos naturais e sua interação com a sociedade 
- A Terra no espaço: características determinantes para a manutenção da vida: Conceitos básicos de astronomia. - 
Geologia: · Tempo Geológico. · Estrutura da Terra. · Tectônica de placas. · Vulcanismo e abalos sísmicos. · Minerais e 
rochas. · Bens minerais, matéria-prima e fontes de energia no Brasil e no mundo. Riscos geológicos no Brasil e no mundo. 
· Relevo: · Formas de relevo, identificação, classificação, localização no Brasil e no mundo. · Evolução do relevo: processos 
erosivos, identificação, classificação e localização no Brasil e no mundo. · Áreas de risco de ocupação no Brasil. · Tempo 
e clima: · Características da atmosfera e implicações para a vida na superfície terrestre. · Movimentos atmosféricos 
e estados de tempo. · Elementos e fatores climáticos. Ritmo sazonário. · Classificações climáticas e sua aplicação em 
nível local, regional e global. · Alterações climáticaspela ação antrópica em nível local, regional e global. · A água na 
superfície terrestre: · O ciclo da água. · A distribuição da água no planeta, e características de seus diversos reservatórios. 
· Recursos hídricos no Brasil e no mundo. · O solo: · Processos de formação. · Características, classificação e localização. 
· Uso e ocupação dos solos no Brasil e no mundo. · A vegetação: Domínios e diversidade da vegetação. Classificação da 
vegetação brasileira. ...................................................................................................................................................................01
Importância da vegetação para a manutenção da vida. · Alteração da vegetação natural pela ação antrópica. 
· Gerenciamento dos recursos naturais: · Recursos naturais e conflitos no Brasil e no mundo. · Recursos naturais e 
planejamento no Brasil. · Legislação ambiental brasileira. · Unidades de Conservação no Brasil. ...................................22
A Terra, um planeta humanizado · A ocupação humana: · Teorias demográficas. · Conceitos básicos em demografia. 
· Distribuição da população e fatores determinantes. · Características da população mundial e do Brasil. · Países jovens, 
intermediários e velhos. · Mobilidade populacional: movimentos transitórios, movimentos pendulares e migrações. · 
Etnias, cultura e religião. · Políticas demográficas no Brasil e no mundo. · O mundo geopolítico e geoeconômico: · O 
Estado, características e funções. · O Estado-Nação, origem e desenvolvimento. · Características e funções das fronteiras 
no mundo globalizado. · A geopolítica mundial: da origem da Guerra Fria à queda do Muro de Berlim. · Os conflitos 
geopolíticos contemporâneos. · Os blocos econômicos. · A divisão internacional do trabalho. · Regionalização do espaço 
mundial. · A globalização e os organismos multilaterais. ........................................................................................................24
Organização do espaço geográfico · O espaço urbano brasileiro e mundial: · A urbanização em países desenvolvidos e 
subdesenvolvidos. · Rede urbana: hierarquia e funções. · Metropolização no Brasil e no mundo. · Planejamento e gestão 
das cidades. · Os centros urbanos frente à globalização. · O espaço rural: · A organização da produção agropecuária no 
Brasil e no mundo. · A questão fundiária. · As novas dimensões do espaço rural: turismo, lazer e conservação ambiental. 
· O espaço da produção industrial: · Os fatores de localização e do desenvolvimento industrial. · Tipos de Indústrias. · 
O novo paradigma industrial: a produção flexível. · O impacto das novas tecnologias sobre o mercado de trabalho. · A 
divisão territorial do trabalho no Brasil. ..................................................................................................................................29
A representação do espaço terrestre · Representações gráficas e cartográficas: · Identificação, leitura e interpretação 
de tabelas, gráficos, perfis, plantas, cartas e mapas. · Sistema de coordenadas geográficas. Orientação.· Fusos horários. · 
Projeções cartográficas. · Escalas, reconhecimento e cálculo. ................................................................................................32
Didatismo e Conhecimento
SAC
HISTÓRIA
Professor Rafael Perez
GRÉCIA E ROMA NA ANTIGUIDADE .......................................................................................................................01
- Os gregos: Colonização grega; evolução política e social de Atenas e Esparta; helenismo; cultura helenística.
- Os romanos: evolução política e social de Roma; conquistas romanas no Mediterrâneo; expansão territorial e 
escravidão; instituições romanas; o direito romano; o cristianismo.
- Artes e cultura no Mundo Clássico (filosofia, dramaturgia, arquitetura e escultura).
O MUNDO MEDIEVAL ....................................................................................................................................................10
- A alta Idade Média: reinos germânicos; evolução política e religiosa.
- Teocracia papal, ordens religiosas e heresias no medievo.
- O feudalismo: relações políticas e produtivas.
- A sociedade medieval e seu universo mental e cultural.
- A baixa Idade Média: a Europa, o Império bizantino e o mundo islâmico; a igreja medieval; a cultura medieval; 
urbanização; a formação das monarquias ibéricas.
O MUNDO NA ÉPOCA MODERNA ..............................................................................................................................20
- A preponderância ibérica: reconquista cristã e rivalidades entre Portugal e Castela; as grandes navegações; África, 
Ásia e América; o Antigo Sistema Colonial.
- Conhecimento, arte e magia: renascimento; humanismo; reforma e contra-reforma.
- Cultura barroca; revolução científica; Ilustração.
- O Estado moderno e a sociedade do Antigo Regime: guerras senhoriais e de religião; colonização, escravidão e 
sociedade nas Américas espanhola, inglesa e francesa; os Países Baixos e as Companhias de Comércio; a África e o tráfico 
de escravos.
- A América portuguesa: sociedades indígenas; atividades produtivas; escravidão africana; administração; sociedade 
e cultura.
O MUNDO OCIDENTAL NA ÉPOCA CONTEMPORÂNEA ...................................................................................51
- As revoluções: Revolução Inglesa; Revolução Francesa; Revolução americana; crises do antigo regime na Europa e 
nas Américas; a Revolução Russa e seus desdobramentos; descolonização e revoluções na África, nas Américas e na Ásia;
- Ordenação da vida material: o processo de industrialização capitalista; capitalismo e escravidão nas Américas; a 
formação do trabalhador urbano; movimentos de contestação à ordem burguesa; Imperialismo e globalização; ascensão 
e crise do Estado de Bem Estar; a sociedade de consumo; a industrialização brasileira; movimentos sociais rurais e 
urbanos no Brasil republicano.
- Ideologias e práticas políticas: Liberalismo, socialismo, nacionalismo e totalitarismo: Ilustração e liberalismo na 
Europa; Império e Repúblicas nas Américas; socialismos reformista e revolucionário; do sentimento nacionalista aos 
extremismos (fascismo, nazismo, stalinismo); do Modernismo ao Multiculturalismo; ditaduras e experiências democráticas 
no Brasil Republicano e na América Latina.
- Estado e guerra: a formação do Estado-nação; guerras de independência e projetos dos Estados e nações pós-coloniais; 
primeira guerra mundial; segunda guerra mundial; guerra fria e o fim do estado soviético e seus desdobramentos; a 
hegemonia militar norte-americana.
- Os episódios pós-1968 no Brasil e no mundo: revolução e contestação cultural; a queda do muro de Berlim e o 
descenso das propostas revolucionárias; anarquismo, comunismo e anticomunismo no Brasil Republicano.
- A globalização e as tendências socioeconômicas no mundo contemporâneo. A emergência das economias periféricas 
e a nova ordem social. O Brasil da redemocratização pós-ditadura militar e da atualidade. Os dilemas da América Latina 
na contemporaneidade. Artes e manifestações culturais na virada do século XX.
Didatismo e Conhecimento
Índice
INGLÊS
Professor Gustavo Brambila Peixoto
As questões deverão verificar até que ponto o candidato ............................................................................................01/46
- Identifica ideias principais e ideias específicas do texto;
- Estabelece relações entre diferentes partes do texto;
- Estabelece relações entre texto e contexto;
- Identifica diferentes pontos de vista apresentados no texto.
ESPANHOL
Professor Márcio André Emídio
As questões deverão verificar até que ponto o candidato ............................................................................................01/38
- Identifica ideias principais e ideias específicas do texto;
- Estabelece relações entre diferentes partes do texto;
- Estabelece relações entre texto e contexto;
- Identifica diferentespontos de vista apresentados no texto.
MATEMÁTICA
Professor Evelise Akashi
ESTUDO DE FUNÇÕES...................................................................................................................................................01
O conceito matemático de função tem papel de grande destaque em várias áreas do conhecimento, por servir de 
ferramenta na modelagem de problemas e fornecer formas eficientes de estudá-los.
Frequentemente, o comportamento de uma função é mostrado de maneira mais clara por um simples gráfico, logo a 
capacidade de leitura, interpretação e análise de gráficos são ferramentas fundamentais para tornar mais significativo o 
estudo de função. A partir dessas informações pode-se extrair novos dados, estimar valores e fazer previsões de problemas 
relacionados, inclusive questionando-se sobre o que poderia ocorrer em situações em que o parâmetro envolvido cresce 
arbitrariamente ou se aproxima de um valor pré-estabelecido.
TÓPICOS:
- A noção de função como instrumento para trabalhar com a variação de grandezas. Caracterizações e representações 
gráficas das funções módulo, polinomiais de 1º e 2º graus, raiz quadrada, xn (com n inteiro), exponenciais, logarítmicas e 
trigonométricas. Aplicações.
- Funções injetora, sobrejetora, bijetora e inversa. Determinação algébrica da inversa de uma função bijetora.
- Interpretação de gráficos de funções. Valores destacados no gráfico (máximos, mínimos e zeros). Periodicidade. 
Intervalos de crescimento e decrescimento. Aplicações em situações-problema de contexto variado, incluindo estimativas 
e previsão de valores.
- Progressões aritméticas e geométricas. A idéia intuitiva de limite em problemas envolvendo sequências e funções.
GEOMETRIA .....................................................................................................................................................................15
Uma boa visão espacial, o domínio das idéias de proporcionalidade, semelhança e congruência e a compreensão 
dos conceitos de comprimento, área e volume são pré-requisitos para a compreensão de situações-problema e para o 
encaminhamento da estratégia adotada na resolução dos problemas. A resolução exige também o conhecimento dos 
procedimentos de cálculo de comprimentos, áreas e volumes.
TÓPICOS:
- Características, elementos e propriedades geométricas de figuras planas e espaciais: polígonos, círculo, prismas, 
pirâmides, esfera, cilindros, cones e troncos. Poliedros e fórmula de Euler.
Didatismo e Conhecimento
Índice
- Razões entre comprimentos e áreas de figuras semelhantes. Teorema de Tales e aplicações. Semelhança e congruência 
de triângulos. Trigonometria no triângulo retângulo. Aplicações.
- Círculo: circunferência, arco, ângulo inscrito, ângulo central, medidas de ângulos e de arcos, área do círculo e de 
suas partes.
- Relações métricas em triângulos. Teorema de Pitágoras, lei dos senos, lei dos cossenos. Aplicações.
- Cálculo de perímetros e áreas de polígonos.
- Cálculo de área e volume de prismas, pirâmides, cilindros, cones, troncos e esferas. Seções planas de sólidos 
geométricos.
ÁLGEBRA ...........................................................................................................................................................................29
O estudo de procedimentos para se resolver certos tipos de problema, nos quais se fazem necessários a manipulação de 
incógnitas e constantes e o estudo das propriedades das operações com números reais e polinômios, tem sua importância. 
Entretanto, este aspecto da álgebra não pode se reduzir à memorização e manipulação de expressões. Deve-se enfatizar 
o significado destes procedimentos e propriedades, dando lugar também ao estudo de relações entre grandezas, onde se 
contemple a ideia de variação (de uma grandeza em relação à outra).
TÓPICOS:
- Sistemas de numeração, números naturais, números primos e divisibilidade. Números Inteiros.
- Números racionais e irracionais e sua representação decimal. Aproximações de irracionais por meio de racionais.
- Propriedades dos números reais e das operações fundamentais com números reais.
- Significados algébrico e geométrico das raízes de polinômios e implicações na fatoração, incluindo o completamento 
de quadrados.
- Operações com polinômios, com ênfase à divisão de polinômios.
- Representações algébrica e geométrica dos números complexos. Operações com números complexos. Potências de 
números complexos. Conjugado e módulo de um número complexo. Forma trigonométrica.
- Sistemas lineares e matrizes. Discussão e resolução de sistemas lineares (até 4 equações e 4 incógnitas) por 
escalonamento e substituição de variáveis.
- Operações com matrizes, matriz inversa, determinantes de ordem 2 e 3 e regra de Laplace.
GEOMETRIA ANALÍTICA .............................................................................................................................................50
A ideia fundamental da Geometria Analítica é a introdução de um sistema de coordenadas que permite caracterizar 
a forma e a posição de um objeto geométrico no plano ou no espaço por meio de números e equações. Saber utilizar o 
sistema de coordenadas cartesianas permite-nos a utilização das ferramentas algébricas para a resolução de problemas 
geométricos.
TÓPICOS:
- Coordenadas cartesianas de pontos no plano. Distância entre pontos. Equações da reta e posições relativas entre 
duas retas. Distância de ponto a reta e entre duas retas. Aplicações.
- Equações da circunferência. Posições relativas entre reta e circunferência. Posições relativas entre circunferências. 
Aplicações.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ............................................................................................................................60
Estatísticas e probabilidades, na forma de pesquisas de opinião ou coletas de dados a respeito de assuntos relevantes 
em nosso dia-a-dia, estão cada vez mais presentes nos meios de comunicação como forma de apresentação de informações. 
A capacidade de interpretar a linguagem apresentada por gráficos e tabelas com o objetivo de extrair as informações 
desejadas e inferir prováveis consequências é fundamental para um bom desempenho em diversas profissões.
TÓPICOS:
- População e amostra. Estatística descritiva. Tratamento da informação obtida com a organização e interpretação 
de dados em tabelas e gráficos. Medidas de tendência central (média, mediana e moda) e de dispersão (desvio-médio, 
desvio-padrão e variância).
- Probabilidade de um evento. Amostras. Representação através de frequências relativas. Aplicação de probabilidade 
em situações-problema.
- Problemas de contagem: o princípio fundamental de contagem, o princípio aditivo, a divisão como processo de 
redução de agrupamentos repetidos. Princípio da casa dos pombos. Resolução de problemas envolvendo a contagem de 
diferentes tipos de agrupamento. Binômio de Newton
- Matemática Financeira: porcentagem, desconto, juros simples e compostos.
Didatismo e Conhecimento
SAC
Atenção
SAC
Dúvidas de Matéria
A NOVA APOSTILA oferece aos candidatos um serviço diferenciado - SAC (Serviço de Apoio ao Candidato).
O SAC possui o objetivo de auxiliar os candidatos que possuem dúvidas relacionadas ao conteúdo do edital.
O candidato que desejar fazer uso do serviço deverá enviar sua dúvida somente através do e-mail: professores@
novaapostila.com.br.
Todas as dúvidas serão respondidas pela equipe de professores da Editora Nova, conforme a especialidade da 
matéria em questão.
Para melhor funcionamento do serviço, solicitamos a especificação da apostila (apostila/concurso/cargo/
Estado/matéria/página). Por exemplo: Apostila do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Cargo Escrevente. 
Português - paginas 82,86,90.
Havendo dúvidas em diversas matérias, deverá ser encaminhado um e-mail para cada especialidade, podendo 
demorar em média 05 (cinco) dias para retornar. Não retornando nesse prazo, solicitamos o re-envio do mesmo.
Erros de ImpressãoAlguns erros de edição ou impressão podem ocorrer durante o processo de fabricação deste volume, caso 
encontre algo, por favor, entre em contato conosco, pelo nosso e-mail, nova@novaapostila.com.br.
Alertamos aos candidatos que para ingressar na carreira pública é necessário dedicação, portanto a NOVA 
APOSTILA auxilia no estudo, mas não garante a sua aprovação. Como também não temos vínculos com a 
organizadora dos concursos, de forma que inscrições, data de provas, lista de aprovados entre outros independe 
de nossa equipe.
Havendo a retificação no edital, por favor, entre em contato pelo nosso e-mail, pois a apostila é elaborada com 
base no primeiro edital do concurso, teremos o COMPROMISSO de enviar gratuitamente a retificação APENAS por 
e-mail e também disponibilizaremos em nosso site, www.novaapostila.com.br, na opção ERRATAS.
Lembramos que nosso maior objetivo é auxiliá-los, portanto nossa equipe está igualmente à disposição para 
quaisquer dúvidas ou esclarecimentos. 
CONTATO COM A EDITORA:
2242-7998 / 2242-7743
nova@novaapostila.com.br
/NOVAConcursosOficial
NovaApostila
@novaconcurso
Atenciosamente,
NOVA CONCURSOS
Grupo Nova Concursos
novaconcursos.com.br
Didatismo e Conhecimento
Artigo
O conteúdo do artigo abaixo é de responsabilidade do autor William Douglas, autorizado gentilmente e sem cláusula 
de exclusividade, para uso do Grupo Nova.
O conteúdo das demais informações desta apostila é de total responsabilidade da equipe do Grupo Nova.
A ETERNA COMPETIÇÃO ENTRE O LAZER E O ESTUDO
Por William Douglas, professor, escritor e juiz federal.
Todo mundo já se pegou estudando sem a menor concentração, pensando nos momentos de lazer, como também já deixou de 
aproveitar as horas de descanso por causa de um sentimento de culpa ou mesmo remorso, porque deveria estar estudando.
Fazer uma coisa e pensar em outra causa desconcentração, estresse e perda de rendimento no estudo ou trabalho. Além da 
perda de prazer nas horas de descanso.
Em diversas pesquisas que realizei durante palestras e seminários pelo país, constatei que os três problemas mais comuns de 
quem quer vencer na vida são:
• medo do insucesso (gerando ansiedade, insegurança), 
• falta de tempo e
• “competição” entre o estudo ou trabalho e o lazer.
E então, você já teve estes problemas?
Todo mundo sabe que para vencer e estar preparado para o dia-a-dia é preciso muito conhecimento, estudo e dedicação, mas 
como conciliar o tempo com as preciosas horas de lazer ou descanso?
Este e outros problemas atormentavam-me quando era estudante de Direito e depois, quando passei à preparação para concursos 
públicos. Não é à toa que fui reprovado em 5 concursos diferentes!
Outros problemas? Falta de dinheiro, dificuldade dos concursos (que pagam salários de até R$ 6.000,00/mês, com status e 
estabilidade, gerando enorme concorrência), problemas de cobrança dos familiares, memória, concentração etc.
Contudo, depois de aprender a estudar, acabei sendo 1º colocado em outros 7 concursos, entre os quais os de Juiz de Direito, 
Defensor Público e Delegado de Polícia. Isso prova que passar em concurso não é impossível e que quem é reprovado pode “dar a 
volta por cima”.
É possível, com organização, disciplina e força de vontade, conciliar um estudo eficiente com uma vida onde haja espaço para 
lazer, diversão e pouco ou nenhum estresse. A qualidade de vida associada às técnicas de estudo são muito mais produtivas do que a 
tradicional imagem da pessoa trancafiada, estudando 14 horas por dia.
O sucesso no estudo e em provas (escritas, concursos, entrevistas etc.) depende basicamente de três aspectos, em geral, 
desprezados por quem está querendo passar numa prova ou conseguir um emprego:
1º) clara definição dos objetivos e técnicas de planejamento e organização;
2º) técnicas para aumentar o rendimento do estudo, do cérebro e da memória;
3º) técnicas específicas sobre como fazer provas e entrevistas, abordando dicas e macetes que a experiência fornece, mas que 
podem ser aprendidos.
O conjunto destas técnicas resulta em um aprendizado melhor e em mais sucesso nas provas escritas e orais (inclusive entrevistas). 
Aos poucos, pretendemos ir abordando estes assuntos, mas já podemos anotar aqui alguns cuidados e providências que irão 
aumentar seu desempenho.
Para melhorar a “briga” entre estudo e lazer, sugiro que você aprenda a administrar seu tempo. Para isto, como já disse, basta 
um pouco de disciplina e organização.
O primeiro passo é fazer o tradicional quadro horário, colocando nele todas as tarefas a serem realizadas. Ao invés de servir 
como uma “prisão”, este procedimento facilitará as coisas para você. Pra começar, porque vai levá-lo a escolher as coisas que não são 
imediatas e a estabelecer suas prioridades. Experimente. Em pouco tempo, você vai ver que isto funciona.
Também é recomendável que você separe tempo suficiente para dormir, fazer algum exercício físico e dar atenção à família ou 
ao namoro. Sem isso, o estresse será uma mera questão de tempo. Por incrível que pareça, o fato é que com uma vida equilibrada o 
seu rendimento final no estudo aumenta.
Outra dica simples é a seguinte: depois de escolher quantas horas você vai gastar com cada tarefa ou atividade, evite pensar em 
uma enquanto está realizando a outra. Quando o cérebro mandar “mensagens” sobre outras tarefas, é só lembrar que cada uma tem 
seu tempo definido. Isto aumentará a concentração no estudo, o rendimento e o prazer e relaxamento das horas de lazer.
Aprender a separar o tempo é um excelente meio de diminuir o estresse e aumentar o rendimento, não só no estudo, como em 
tudo que fazemos.
*William Douglas é juiz federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 30 obras, dentre elas o best-seller 
“Como passar em provas e concursos” . Passou em 9 concursos, sendo 5 em 1º Lugar
www.williamdouglas.com.br
Conteúdo cedido gratuitamente, pelo autor, com finalidade de auxiliar os candidatos.
BIOLOGIA 
Didatismo e Conhecimento 1
BIOLOGIA
A prova de Biologia do Processo Seletivo tem por objetivo 
avaliar a capacidade do candidato de: 
- Conhecer os fundamentos em Biologia, compreendendo a 
vida como manifestação de sistemas organizados e integrados, 
em constante interação com o meio ambiente; 
- Reconhecer que esses sistemas se reproduzem e se modifi-
cam em função de fatores evolutivos; 
- Reconhecer a Ciência como uma atividade em constante 
transformação; 
- Interpretar impactos do desenvolvimento científico e tecno-
lógico na sociedade e no meio ambiente.
BIOLOGIA CELULAR
Espera-se que o candidato reconheça a inter-relação das 
funções celulares, relacionando-as às estruturas celulares e 
identifique a importância funcional das substâncias químicas 
para a manutenção da homeostase celular. 
TÓPICOS: 
- Estrutura e função dos componentes das células. 
- Organização molecular e Bioquímica da célula. 
- Fisiologia celular. 
- Ciclo de vida celular. 
Teoria Celular
“Todos os seres vivos são constituídos por células”
Na biologia atual, não há quem, conteste essa afirmação. Ela 
resume o que os biólogos denominam de Teoria Celular, verdadei-
ra para todos os seres vivos, excetuando-se apenas os vírus, cuja 
estrutura é bem mais simples que a de uma célula.
Apesar de a célula ter sido observada pela primeira vez no sé-
culo XVII, por Robert Hooke a Teoria Celular foi enunciada ape-
nas no século XIX, por Mathias Sechleiden e Theodor Schwann. 
Schleiden, botânico, havia percebido a existência de células em 
todos os tecidos vegetais que estudara. Ao entrar em contato com 
Schwann, especialista no estudo de tecidos animais, expôs-lhe o 
que observara. Schawann deu-se conta, então, de que todos os or-
ganismos vivos, animais e vegetais, são constituídos do mesmo 
“tijolinho” básico: a célula.
Dessa forma, a Botânica e a Zoologia foram unidas por impor-
tantíssima generalização: a Teoria Celular.
De Onde Provêm as Células?
Em 1858, ao propor que “todas as células provêm de célu-
las preexistentes”,Rudolf Virchow ampliou a Teoria Celular. Essa 
nova generalização deixou claro, então, que há uma continuidade 
genética entre as células, transferida de uma para a outra através 
da divisão celular.
Essa continuidade é garantida pelos cromossomos, estruturas 
portadoras dos genes, partículas responsáveis pela hereditariedade.
Procariontes e Eucariontes
Os seres vivos, dependendo de sua organização celular, po-
dem ser classificados em procariontes e eucariontes. As células 
procarióticas, existentes apenas em bactérias e algas azuis, são 
mais simples; as eucarióticas, presentes nos demais organismos, 
têm maior grau de sofisticação. Na célula procariótica, ao contrário 
da eucariótica, não há membrana separando o material genético do 
citoplasma.
Bactéria: A Célula Simplificada
A ilustração seguinte mostra uma célula procariótica típica: 
a célula bacteriana. Repare na extrema simplicidade de sua orga-
nização: de fora para dentro, uma parede celular; em seguida, a 
membrana plasmática, que envolve um material gelatinoso, o 
hialoplasma, dentro do qual estão mergulhados os ribossomos e 
um filamento de cromatina, material genético da célula, que não 
está separado do citoplasma por nenhuma membrana.
Célula da bactéria Escherichia coli. Note a ausência de cario-
teca e de organoides revestidos por membranas.
luz
Didatismo e Conhecimento 2
BIOLOGIA
Membrana Plasmática ou Celular
A membrana plasmática ou celular é uma delgada película 
visível somente ao microscópio eletrônico que esta presente em 
todas as células. Ela é formada por uma estrutura de aspecto tri-
laminar, devido à deposição dos corantes usados em microscopia 
eletrônica para a observação da membrana, geralmente o tetróxido 
de ósmio. Sua função geral é a de delimitar o conteúdo celular do 
meio que a envolve.
A membrana também é a responsável pelo controle da entrada 
e saída de substâncias da célula, mantendo a concentração celular 
adequada para as suas atividades, selecionando o que deve entrar 
ou sair da célula de acordo com suas necessidades, propriedade 
esta denominada de permeabilidade seletiva da membrana.
Nos vegetais existem duas membranas que envolvem as célu-
las: a membrana plasmática e a membrana celulósica (ou parede 
celular), sendo que a segunda é sempre morta e formada por po-
lissacarídeos (celulosa). Já a plasmática é sempre viva e dinâmica, 
ou seja, seleciona todos os materiais que devem entrar e sair das 
células.
Composição química da membrana plasmática
A membrana plasmática é de composição química lipoprotei-
ca, isto é, ela é constituída por lipídios (fosfolipídios e colesterol) 
e proteínas.
Através do MOSAICO FLUIDO podemos entender como os 
lipídios e as proteínas estão organizados na membrana plasmática. 
Segundo esse modelo, a membrana plasmática, bem como as de-
mais membranas celulares, como a das mitocôndrias, dos plastos, 
do retículo endoplasmático, do complexo golgiense e de outros 
componentes, é constituída por uma bicamada molecular de lipí-
dios, com proteínas dissolvidas nessa massa lipídica.
Sendo assim, a membrana apresenta-se com duas camadas 
de lipídios, com proteínas mergulhadas integralmente nessas ca-
madas, ou apenas na periferia da face externa ou interna, e ou-
tras ainda atravessando a totalidade da espessura da membrana, 
lembrando a arte de um mosaico, e em constante movimentação. 
Portanto, ela é altamente dinâmica e fluida, daí o nome dado a essa 
estrutura: mosaico fluido.
Algumas proteínas de membrana podem funcionar também 
como enzimas, podendo alterar sua forma, abrindo ou fechando os 
poros da membrana para a passagem de substâncias, permitindo ou 
não o fluxo através dela.
A membrana também é bastante flexível e tem grande capaci-
dade de regeneração.
Especializações Da Membrana Plasmática
As especializações são modificações da membrana destinadas 
a uma outra função que não apenas de delimitar o conteúdo celular. 
As mais importantes são: as microvilosidades, os desmossomos e 
as interdigitações. 
Microvilosidades
São especializações da superfície da membrana, caracteriza-
das por projeções de aspecto digitiforme que aumentam a superfí-
cie celular. São encontradas em vários tipos de células como, por 
exemplo, hepáticas, uterinas e especialmente nas células do reves-
timento da mucosa intestinal, onde são numerosíssimas. Cada cé-
lula pode apresentar aproximadamente 3000 microvilosidades. A 
superfície da célula com essa formações fica aumentada em torno 
de 10 000 vezes em relação às células que não as possuem.
Desmossomos
Surgem em células intimamente unidas, tais como as epite-
liais. São formações proteicas, densas que permitem maior aderên-
cia entre células vizinhas. Não é correto pensar que sejam estrutura 
responsáveis pela continuidade de uma célula com a outra, como 
se acreditava antes da microscopia eletrônica. Nos desmossomos, 
surgem pequenas fibras proteicas de sustentação, além de espes-
samentos internos das membranas vizinhas e um cemento inter-
celular. Por isso, os desmossomos têm por finalidade aumentar a 
coesão entre as células, sendo visíveis apenas ao ME.
Interdigitações
São expansões laterais emitidas pelas membranas das células 
vizinhas que se encaixam com a finalidade de fortalecer a união 
dessas células.
Permeabilidade Seletiva
A membrana plasmática é dotada de capacidade de selecionar 
aquilo que deve entrar e sair da célula.
Sabe-se que através da membrana plasmática existem passa-
gens ininterruptas nos dois sentidos (para dentro e para fora da 
célula) de íons e de outras moléculas. Esse intercâmbio é regulado 
por dispositivos que possuem a característica de “não errar”, isto é, 
só entra aquilo que é útil e só sai o que não mais interessa à célula.
O controle da entrada e saída de substâncias da célula é feita 
através da própria membrana.
Transporte Passivo
O transporte através da membrana plasmática pode ocorrer 
sem gasto de energia para a célula (transporte passivo) ou com 
gasto de energia (transporte ativo).
O transporte é passivo quando ocorre a favor do gradiente de 
concentração. Em outras palavras, quando a substância sai do lado 
onde ela se encontra em maior quantidade e vai para o meio onde 
está em menor concentração.
Já no transporte ativo, a substância atravessa a membrana 
plasmática contra o gradiente de concentração, ou seja, do meio 
onde há pouca substância para onde há muita substância.
O transporte passivo pode ser representado pela osmose e pela 
difusão, que consistem, respectivamente, na passagem do solvente 
e soluto pela membrana plasmática.
Mitocôndrias
Para as nossas necessidades diárias, extraímos energia quei-
mando um combustível (gasolina, carvão). É exatamente o que 
ocorre nas células, mas em condições especiais, dado que não 
podem ser alcançadas as temperaturas exigidas para queimar, 
por exemplo, o carvão. Tudo deve decorrer a uma temperatura de 
37ºC, em um ambiente aquoso (lembremo-nos de qe a célula se 
constitui, em 40 – 80%, de água), sem que sua composição seja, 
praticamente, modificada.
O “carburante” da célula é a glicose e sua energia é extraída 
mediante sucessivas degradações enzimáticas. Muitas passagens 
dessa operação são conhecidas e foram até localizadas em organe-
las citoplasmáticas: as mitocôndrias.
Didatismo e Conhecimento 3
BIOLOGIA
A energia extraída é acumulada em moléculas especiais de 
ATP (trifosfato de adenosina), que a transfere para onde se faz ne-
cessário. Na matriz mitocondrial, desenvolvem-se os processos do 
ciclo de Krebs, uma das etapas do processo de respiração celular, 
realizado pelas mitocôndrias para a produção de energia.
A mitocôndria apresenta-se revestida de dupla membrana, 
uma externa, lisa e contínua, e uma interna, com dobras chamadas 
de cristas mitocondriais.
Preenchendo espaços no interior da mitocôndria, há uma subs-
tância semelhante ao hialoplasma, a matriz mitocondrial onde en-
contram-se dissolvidas moléculas de proteínas, açúcares, enzimas, 
ribossomos e os ácidos nucleicos, RNA eDNA mitocondrial, este 
último, exclusivamente de herança materna, isto é, somente a mãe 
contribui com o DNA mitocondrial, para todos os filhos, meninos 
e meninas. Isso ocorre porque as mitocôndrias paternas (do es-
permatozoide) são destruídas pouco tempo depois da fertilização.
Respiração Celular Aeróbia
A respiração celular aeróbia é um processo fornecedor de 
energia que tem como aceptador final de hidrogênios o oxigênio. 
Esse processo é dividido em três fases: glicólise, ciclo de Krebs e 
cadeia respiratória.
1- Glicólise
A glicólise ocorre no hialoplasma, ou seja, fora da mitocôn-
dria, e tem o seu início a partir da molécula de glicose, sem a par-
ticipação do oxigênio. No hialoplasma encontram-se uma série de 
enzimas responsáveis pelo processo.
No início do processo, a glicose precisa ser ativada e sofre 
uma transformação. Para que isso ocorra é necessário um consumo 
de energia de dois ATP. Em seguida, a molécula de glicose perde 
hidrogênios, que não podem ficar livres na célula para não deixar 
o pH celular ácido. Esses hidrogênios são, então, capturados por 
um aceptador intermediário chamado de NAD, que se liga aos hi-
drogênios e transforma-se em NADH ou NADH². As moléculas de 
glicose são finalmente quebradas em duas moléculas de piruvato 
ou ácido pirúvico e libera nessa quebra, energia suficiente para 
formar quatro ATP.
2- Ciclo de Krebs
O ciclo de Krebs ocorre na matriz mitocondrial e inicia-se a 
partir das moléculas de ácido pirúvico que foram produzidas no 
final da glicólise.
O ácido pirúvico para entrar na mitocôndria libera uma molé-
cula de CO² e transforma-se em acetil coenzima A. O grupo acetil 
dentro da mitocôndria sofre duas descarboxilações, isto é, perde 
duas moléculas de CO² e sucessivas desidrogenações (perda de 
hidrogênios), estes são também capturados pelo NAD, transfor-
mando-se em NADH+. Durante o processo são produzidas duas 
moléculas de ATP, a partir das duas moléculas de piruvato, en-
quanto que o CO² é liberado.
3- Cadeia respiratória (fosforilação oxidativa)
A cadeia respiratória ou transportadora de elétrons ocorre nas 
cristas mitocondriais e com a participação do O². Na cadeia respi-
ratória, os NADH+, produzidos nas duas etapas anteriores, cedem 
os seus hidrogênios com energia acumulada para o oxigênio. No 
entanto, o NAD nunca se combina diretamente com o oxigênio, já 
que essa reação liberaria muita energia, prejudicial à célula. O que 
ocorre de fato é que os NADH+ liberam os hidrogênios carregados 
de energia a um grupo de substâncias chamadas de citocromos, 
que são enzimas presentes nas cristas mitocondriais. 
Ao longo dessa cadeia ocorre a liberação de energia em eta-
pas, sendo que a energia liberada é utilizada para produzir 34 no-
vas moléculas de ATP.
No final, os hidrogênios já sem o excesso de energia combi-
nam-se com os oxigênios, formando água e impedindo que a cé-
lula morra pelo excesso de hidrogênios liberados que alterariam o 
pH celular, deixando o meio extremamente ácido.
Retículo Endoplasmático Celular
O retículo endoplasmático celular constitui-se de uma grande 
rede de tubos e vesículas achatadas e interligadas, distribuindo-se 
por todo o hialoplasma, desde a membrana nuclear até a membra-
na plasmática. O retículo é semelhante ao encanamento da nossa 
residência, uma rede de tubos interligados que servem para o trans-
porte de água. A rede de tubos das nossas células não tem a função 
específica de transportar água, principalmente porque a água tem 
trânsito livre pela célula, mas sim, outras substâncias, como por 
exemplo proteínas e lipídios.
Tipos de retículo endoplasmático (R.E.)
O retículo pode apresentar-se de dos tipos morfológicos na 
célula, um sem grânulos (ribossomos) aderidos à sua membrana 
externa e uma outra variedade com grânulos aderidos à sua face 
externa.
Retículo Endoplasmático Granular Ou Rugoso (Granuloso)
Pode também ser chamados apenas de ergastoplasma. O retí-
culo granular encontra-se bem desenvolvido nas células que atuam 
na síntese de proteínas, por apresentar grânulos que são ribosso-
mos aderidos à face externa da sua membrana, responsáveis pela 
síntese proteica.
Retículo Endoplasmático Agranular Ou Liso (Não-Granu-
loso)
O retículo endoplasmático agranular é uma variedade do re-
tículo endoplasmático que não apresenta grânulos aderido à face 
externa da membrana, por isso, conhecido por agranular ou liso. A 
maioria das células não possui o retículo liso bem desenvolvido, 
ele vai ser observado com facilidade em células que têm a fun-
ção de sintetizar lipídios, como os hormônios sexuais chamados 
de esteroides. Portanto, o retículo agranular é bem desenvolvido 
nas células das glândulas sexuais (testículos e ovários). Uma outra 
função do retículo endoplasmático liso, nas células do fígado, é 
auxiliar no processo de desintoxicação de substâncias tóxicas ao 
organismo, como na metabolização do álcool e medicamentos em 
doses excessivas.
Didatismo e Conhecimento 4
BIOLOGIA
Funções do retículo endoplasmático:
- Transporte e armazenamento de substâncias;
- Síntese de esteroides pelo REL e demais lipídios para a cé-
lula;
- Participa da síntese das proteínas – REG;
- Aumento da superfície intracelular.
Ribossomos
Os ribossomos são organelas citoplasmáticas não membrano-
sas, visíveis somente à microscopia eletrônica. São formados por 
duas subunidades, uma maior e uma menor, que estão presentes 
em todas as células, tanto nas procarióticas, como nas eucarióticas, 
apresentando a mesma função: síntese de proteínas.
Composição Química
Os ribossomos são formados basicamente pela associação de 
proteínas e um tipo especial de RNA, O RNA (ribossômico).
Complexo Golgiense (Complexo De Golgi)
O complexo golgiense foi descrito pela primeira vez por um 
cientista italiano chamado Camilo Golgi quando estudava células 
nervosas. Essa estrutura celular é formada por um conjunto de 
vesículas ou sáculos achatados não interligados, distribuídos no 
interior da estrutura celular e revestidos por uma membrana lipo-
proteica única, como a membrana plasmática, mas sem continui-
dade com ela.
O complexo golgiense pode ser observado pelo microscópio 
óptico, porém as suas características morfológicas principais só 
foram bem estudadas e evidenciadas pela microscopia eletrônica. 
A cada conjunto de sáculos empilhados deu-se o nome de golgios-
somos ou de dictiossomos, este último nas células vegetais. O ta-
manho e o seu número variam de uma célula para outra, podendo 
existir apenas um ou vários golgiossomos ou dictiossomos (con-
junto de vesículas) dispersos no hialoplasma. O complexo gol-
giense vai se apresentar mais desenvolvido nas células secretora, 
células glandulares que realizam secreção celular, já que essa é a 
sua principal função.
Funções do complexo golgiense:
- Secreção celular;
- Armazenamento de substâncias;
- Síntese de polissacarídeos;
- Formação do acrossomo dos espermatozoides;
- Formação dos lisossomos primários.
Secreção Celular
A principal função do complexo é a secreção celular, ou seja, a 
eliminação de substâncias que foram produzidas pela célula. Para 
que ocorra a secreção, a substância deve ser colocada dentro de 
vesículas que brotam do complexo golgiense. É a vesícula, agora, 
que se locomove até a membrana plasmática e secreta a substância. 
Lisossomos
Os lisossomos são vesículas lipoproteicas formadas pelo com-
plexo golgiense, geralmente arredondadas, que armazenam em seu 
interior enzimas digestivas ou hidrolases ácidas, que fazem a hi-
drólise, ou seja, a quebra de substâncias ingeridas pela célula ou 
de partes da própria célula, processo esse denominado digestão 
intracelular.
Centríolos
Orgânulos citoplasmáticos em forma de bastonetes são encon-
trados em células animais e em vegetais inferiores. Um centríolo 
é formado por nove túbulos triplos, ligados entre si e dispostos de 
maneira a formar um cilindro. Cada túbulo do conjunto triplo nada 
mais é do que um microtúbulo. Há em geral dois centríolos por 
célula, dispostosperpendicularmente, formando um diplossomo.
Quando a célula entra em divisão, os centríolos já se encon-
tram duplicados. Ao redor de cada par, aparecem fibras brilhantes, 
o áster. Em seguida, os dois pares de centríolos se afastam um do 
outro; entre eles, aparecem fibras proteicas, formando assim o fuso 
de divisão. Tanto as fibras do áster como as do fuso de divisão são 
feixes de microtúbulos.
Os centríolos também originam os cílios e os flagelos, orgâ-
nulos móveis que existem em certas células, como protozoários 
e espermatozoides. A estrutura dos cílios e dos flagelos é muito 
semelhante à dos centríolos, sendo também formada por feixes de 
microtúbulos, porém apresentando, além de nove conjuntos duplos 
periféricos, dois microtúbulos centrais.
Vacúolos
Por vacúolo entendemos genericamente qualquer espaço no 
citoplasma delimitado por membrana lipoproteica. As variedades 
mais comuns de vacúolos são:
a) Vacúolos relacionados à digestão intracelular
O fagossomo ou vacúolo alimentar; o vacúolo digestivo, que 
é um fagossomo ao qual se funde um lisossomo; o vacúolo auto-
fágico; e finalmente o vacúolo residual, são todos relacionados 
aos lisossomos.
b) Vacúolos contráteis (ou pulsáteis)
Em protozoários de água doce, a entrada de água por osmose é 
constante. Neles, existem vacúolos que se contraem ritmicamente, 
expulsando por meio de um poro a água em excesso existente no 
citoplasma. Isso evita que a célula se rompa, sofrendo quebra, ou 
lise.
c) Vacúolos vegetais
As células vegetais apresentam vacúolos particularmente de-
senvolvidos, na realidade parte do retículo endoplasmático que ar-
mazenam água e nutrientes e que têm importante papel osmótico. 
A figura abaixo mostra a evolução dos vacúolos ao longo da vida 
de uma célula vegetal típica.
Repare que a célula jovem exibe vacúolos relativamente pe-
quenos. À medida que a célula cresce, ocorrem fusões entre eles, 
originando na célula adulta um vacúolo único, grande e central, 
que ocupa a maior parte do volume celular. Assim, na célula adul-
ta, citoplasma e núcleo estão deslocados para a periferia.
Didatismo e Conhecimento 5
BIOLOGIA
Os Plastos
Os plastos são organelas citoplasmáticas verificadas em célu-
las vegetais ou de certos microrganismos. Os principais tipos de 
plastos são os leucoplastos e os cloroplastos.
Leucoplastos
São plastos incolores, desprovidos de pigmentos, que se ca-
racterizam por acumular substâncias nutritivas. Os leucoplastos 
que acumulam o amido, por exemplo, são comuns em órgãos de 
reserva das plantas, como a batata, a mandioca etc.
Cloroplastos
São plastos verdes, responsáveis pela realização da fotossín-
tese. Essas organelas possuem vários tipos de pigmentos, entre os 
quais se destacam as clorofilas, que têm a função de absorver a 
energia luminosa.
Fotossíntese 
A fotossíntese consiste basicamente na conversão da energia 
luminosa em energia química. Por meio desse fenômeno, os orga-
nismos clorofilados assimilam o carbono, na forma de gás carbô-
nico, e transformam a energia luminosa em energia química, além 
de liberar gás oxigênio. 
Importância Da Fotossíntese
A partir de substâncias simples e de baixo conteúdo energé-
tico, como o gás carbônico (CO²) e a água (H²O), verifica-se na 
fotossíntese a produção de substâncias orgânicas de alto teor de 
energia, como as moléculas de glicose (C6H12O6), além da forma-
ção de gás oxigênio (O²). Esse fenômeno depende do pigmento 
clorofila, que absorve a energia luminosa. Essa energia é poste-
riormente transformada em energia química, que é armazenada nas 
moléculas orgânicas produzidas.
De maneira simplificada, a equação da fotossíntese pode ser 
representada assim:
6 CO² + 6 H²O C6 H12 O6 + 6 O²
A fotossíntese é de fundamental importância para a manu-
tenção do equilíbrio biológico nos mais diversos ecossistemas de 
nosso planeta.
As substâncias orgânicas fabricadas por meio da fotossínte-
se são utilizadas como “matéria-prima” na construção da matéria 
viva; além disso, atuam como “combustíveis”, pois fornecem a 
energia necessária para o desempenho das diversas funções vitais 
tanto dos próprios organismos clorofilados, que sintetizam esse 
material orgânico, como dos organismos heterótrofos, que se nu-
trem diretamente ou indiretamente dos organismos clorofilados. 
Assim, pode-se considerar que os seres fotossintetizantes consti-
tuem verdadeiras “fábricas de alimento” para o mundo vivo, o que 
justifica o fato de sua presença ser indispensável para a manuten-
ção de vida em qualquer ecossistema em equilíbrio.
Consumindo gás carbônico e liberando gás oxigênio, a fotos-
síntese esta estreitamente associada à manutenção das taxas desses 
gases na biosfera. É a fotossíntese que compensa a constante libe-
ração de gás carbônico e o consumo de gás oxigênio que ocorrem 
em consequência de diversos fatores, como a atividade respiratória 
dos seres vivos em geral e a combustão (queima) de materiais or-
gânicos (gasolina, álcool etc.).
Órgão Sede Da Fotossíntese
Nas plantas em geral, o órgão sede da fotossíntese é normal-
mente a folha. Nela se encontram as células verdes, que consti-
tuem o chamado parênquima clorofiliano. Essas células contêm 
inúmeros cloroplastos, organelas citoplasmáticas dotadas de clo-
rofila e responsáveis pela realização da fotossíntese.
Para que a fotossíntese ocorra na folha, é fundamental que as 
células verdes disponham de um suprimento contínuo de água e de 
gás carbônico. Nas plantas terrestres geralmente a água é absorvi-
da do solo, através das raízes, e transportada até as folhas por meio 
de inúmeros vasos condutores.
O gás carbônico é obtido diretamente do atmosférico. Por di-
fusão, esse gás penetra nas folhas através dos estômatos, que são 
poros existentes na epiderme foliar. Uma vez no interior da folha, e 
também por difusão, o gás carbônico penetra nas células verdes do 
parênquima clorofiliano e chega até os cloroplastos, sendo então 
utilizado como “matéria-prima” na fotossíntese.
ATP – “Bateria Energética” Da Célula
Na fotossíntese, a energia luminosa não é transferida direta-
mente para as moléculas orgânicas produzidas. Nesse caso, verifi-
ca-se a participação de uma molécula que atua como “bateria ener-
gética”, funcionando como um elo intermediário nos processos de 
transferência de energia. Essa molécula, denominada trifosfato de 
adenosina (ATP), tem o poder de armazenar energia em suas liga-
ções químicas e liberá-la de acordo com as necessidades da célula.
Vemos que a adenosina compreende o conjunto formado pela 
base nitrogenada adenina e pela pentose ribose.
Aderidos à adenosina, observa-se a presença de três radicais 
fosfato, o que justifica o nome da molécula: trifosfato de adeno-
sina. 
Quando uma célula desenvolve certo tipo de trabalho, o ATP 
atua como fonte imediata para que o trabalho se realize. Então, 
uma das ligações entre os radicais de fósforo se desfaz e a energia 
é cedida para a atividade celular. O ATP, desprovido de m radical 
de fósforo, transforma-se em ADP (disfosfato de adenosina). O 
ADP, no entanto, pode se transformar novamente em ATP. Basta, 
para isso, que seja “recarregado” com energia e um radical fosfato. 
A esse processo dá-se o nome de fosforilação.
Quando a energia usada na fosforilação provém da luz, o fenô-
meno é chamado de fotofosforilação. Quando a energia se origina 
da oxidação (queima) de compostos orgânicos, o fenômeno é cha-
mado fosforilação oxidativa.
Assim, na fotofosforilação a energia luminosa absorvida pela 
clorofila é transferida e armazenada sob a forma de energia quí-
mica nas moléculas de ATP. Posteriormente, o ATP cede a energia 
química que contém, permitindo que sejam sintetizadas moléculas 
orgânicas de elevado conteúdo energético.
Didatismo e Conhecimento 6
BIOLOGIA
A Etapa Fotoquímica
Também chamada de fase luminosa ou fase clara, a etapa fo-
toquímica ocorre nos grana dos cloroplastos, sendo indispensável 
a presença de luz para que ela se processe. Essa etapa compreende 
dois conjuntos de reaçõesem que se realizam as fotofosforilações 
e a consequente produção de moléculas de ATP.
Existem dois tipos de fotofosforilação: cíclica e acíclica. Nas 
plantas em geral, os cloroplastos abrigam dois tipos de clorofila: A 
ou α (alfa) e B ou β (beta).
Fotofosforilação Cíclica
A fotofosforilação cíclica incia-se quando a energia luminosa 
é absorvida pela clorofila A e se acumula em certos elétrons des-
sa molécula. Um elétron, assim ativado, abandona a clorofila e é 
capturado por outro tipo de molécula – que chamaremos cofator –, 
como a ferridoxina, um pigmento portador de Fe+++. Este, “aceitan-
do” o elétron, transforma-se em Fe++. Do cofator, o elétron passa 
por uma cadeia de pigmentos proteicos denominados citocromos, 
também dotados de Fe+++ e, portanto, também capazes de “aceitar” 
elétrons. À medida que caminha de um citocromo para outro, o 
elétron perde parte da energia que contém; essa energia liberada é 
empregada por enzimas fosforilantes na fabricação de ATP. Final-
mente, o elétron deixa a cadeia de citocromos e retorna à clorofila. 
Note que o sistema funciona como um mecanismo fechado ou cí-
clico, já que o elétron que deixou a clorofila é o mesmo que retorna 
a ela; a fotofosforilação cíclica é considerada autossuficiente, por 
não necessitar de uma fonte externa de elétrons.
O termo fotofosforilação define muito bem o processo, pois 
a síntese de ATP, a partir de ADP e fosfato (Pi = fósforo orgâni-
co), ocorre à custa da energia liberada pelo elétron que, em última 
análise, corresponde à energia luminosa absorvida pela clorofila.
Fotofosforilação Acíclica
A fotofosforilação acíclica envolve a participação das clorofi-
las A e B. Da mesma maneira que a cíclica, começa com a absorção 
de energia luminosa pela clorofila A. Observemos a descrição do 
texto abaixo:
- A clorofila A absorve energia luminosa e emite dois elétrons 
ricos em energia, que são capturados por um aceptor, como a fer-
ridoxina. Do aceptor, os dois elétrons são transferidos para outro 
aceptor denominado NADP (nicotinamida adenina dinucleótido 
fosfato), que se transforma em NADP reduzido (ou NADPH²).
- Algumas moléculas de água são ionizadas por ação da luz, 
fenômeno chamado de fotólise, originando íons H+ e OH-. Os íons 
H+ unem-se ao NADP, promovendo a sua redução NADPH² (2 elé-
trons oriundos da clorofila mais 2H+ oriundos da água formam H2)
- A clorofila B, absorvendo energia luminosa, emite dois elé-
trons ricos em energia. Esses elétrons passam através de uma ca-
deira de citocromos, onde perdem a energia absorvida, que será 
empregada na síntese de ATP, a partir de ADP e fosfato. Após pas-
sarem pelos citocromos, os elétrons emitidos pela clorofila B são 
capturados pela clorofila A, restaurando-a. (A clorofila A, cedendo 
elétrons para o NADP, torna-se aceptora. Assim, recupera os elé-
trons perdidos pela clorofila B).
- A clorofila B, doando elétrons para a clorofila A, torna-se 
aceptora. Então, os íons OH- (com excesso de elétrons) doam elé-
trons para a clorofila B, recompondo assim a molécula. Os radicais 
(OH), muito instáveis, combinam-se uns com os outros, produzin-
do água e oxigênio molecular, que é liberado.
O processo é chamado de fotofosforilação porque também 
neste caso a energia utilizada na síntese de ATP (fosforilação) é 
proveniente da luz (foto). Observe que os elétrons que retornam à 
clorofila A não são os mesmos elétrons emitidos por ela. Os elé-
trons emitidos pela clorofila A foram capturados pelo NADP e usa-
dos para a síntese de NADPH². Os elétrons que retornam à clorofi-
la A são cedidos pela clorofila B; esta, por sua vez, recebe elétrons 
da água, uma fonte externa ao sistema de clorofilas. Assim, o fluxo 
de elétrons não constitui um sistema fechado, daí a denominação 
de fotofosforilação acíclica.
A Etapa Química
Enquanto a etapa fotoquímica ocorre nos grana do cloroplas-
to, a etapa química é processada no estroma. Bem mais lenta que 
a etapa fotoquímica, essa etapa se realiza tanto em presença de luz 
como no escuro. Por isso, é também chamada de etapa escura; 
pelo fato de envolver a participação acentuada de uma complexa 
rede de enzimas, essa fase é também conhecida por etapa enzimá-
tica.
Na fase química o gás carbônico (CO²) é transformado em 
moléculas orgânicas (glicose). Para tanto, o organismo clorofila-
do utiliza o ATP (produzido na fase fotoquímica) como doador de 
energia e o NADPH² como fonte de hidrogênios (H²). Os hidro-
gênios doados pelo NADPH² promovem a redução de CO² e sua 
consequente transformação em carboidratos.
Equação Geral Da Fotossíntese
Utilizando oxigênio marcado (O18), as técnicas experimen-
tais demonstraram que o gás oxigênio liberado na fotossíntese ori-
gina-se da água. A equação
mostra que na fotossíntese são consumidas 6 moléculas de 
H²O, que contem 6 átomos de oxigênio. Como, então, justificar o 
fato de as 6 moléculas de O², com 12 átomos de oxigênio, origina-
rem-se das 6 moléculas de H²O com apenas 6 átomos de oxigênio?
Para compreender bem essa questão, vamos relembrar a equa-
ção da etapa química da fotossíntese:
Ou, de maneira simplificada:
Observe que para cada molécula de glicose que se forma na 
etapa química da fotossíntese são consumidas 6 moléculas de CO² 
e produzidas 6 moléculas de H²O.
Didatismo e Conhecimento 7
BIOLOGIA
Considerando que todo o gás oxigênio origina-se da água e 
considerando também a formação de água na etapa química, pode-
se concluir que a equação mais correta da fotossíntese (equação 
geral) é esta:
Ou, mais simplificadamente:
Luz E Clorofila Na Fotossíntese
Do espectro eletromagnético da luz branca, a clorofila é capaz 
de absorver apenas as radiações componentes do chamado espec-
tro visível, que compreende as radiações cujos comprimentos de 
onda estão entre 390 e 760 μm.
Ponto De Compensação Luminoso Ou Fótico
O ponto de compensação luminoso corresponde à taxa de luz 
em que a atividade fotossintetizante é igual à atividade respirató-
ria. Isso significa que, nesse ponto, a planta consome na respiração 
uma quantidade de O² equivalente à produzida na fotossíntese; ou 
que consome na fotossíntese uma quantidade de CO² equivalente à 
liberada pela respiração.
Uma planta encontra-se acima do ponto de compensação 
quando a intensidade luminosa é tal que a fotossíntese supera a 
respiração. Por outro lado, a planta está abaixo do ponto de com-
pensação quando a atividade respiratória supera a atividade fotos-
sintetizante, devido à carência de luz.
Núcleo Celular
O núcleo (do grego nux = semente) é o componente celular 
que abriga os genes. Estes constituem o material genético que co-
difica a síntese de proteínas e “programa” a atividade celular. Por 
isso, o núcleo é considerado o portador dos fatores hereditários e o 
controlador das atividades metabólicas da célula.
Experiência De Balbiani
A função reguladora do núcleo foi evidenciada nos experi-
mentos de merotomia realizados por Balbiani, no final do século 
XIX. A merotomia consiste na secção (divisão ou corte) de uma 
célula viva para se estudarem as modificações que vão ocorrendo 
nos fragmentos. Trabalhando com amebas seccionadas, Balbiani 
verificou que a porção nucleada regenerava-se e sobrevivia, ao 
contrário da porção anucleada, que degenerava. Quando, porém, 
numa porção anucleada era enxertado um núcleo transplantado de 
outra ameba, aquela porção sobrevivia e se reproduzia.
Essa experiência demonstrou a importância do núcleo para a 
manutenção das atividades normais de uma célula. Observe o es-
quema da figura.
Estrutura Do Núcleo
A estrutura nuclear varia conforme a célula esteja ou não em 
divisão. Assim, consideraremos, inicialmente, uma célula em in-
térfase, isto é, uma célula que não está se dividindo. A intérfase 
compreende o espaço de tempo existente entre duas divisões ce-
lulares sucessivas. Nesse período, o núcleo é denominado inter-
fásico.
O núcleo interfásico apresenta os seguintes componentes: ca-
rioteca, cariolinfa, cromatina e nucléolo.
Carioteca: Também chamada decariomembrana, essa estru-
tura envolve o conteúdo nuclear e é formada por duas membranas 
lipoproteicas – lamela interna e lamela externa –, entre as quais 
existe um espaço denominado perinuclear.
A carioteca é dotada de numerosos poros – os annuli –, que 
permitem a comunicação entre o material nuclear e o citoplasma. 
Através desses poros ocorre o intercâmbio de substâncias diversas 
entre o núcleo e o citoplasma, inclusive macromoléculas. De ma-
neira geral, quanto maior a atividade celular, maior é o número de 
poros da carioteca.
Cariolinfa: Conhecida também como nucleoplasma ou suco 
nuclear, é uma massa incolor constituída principalmente de água e 
proteínas, que preenche o núcleo celular.
Cromatina: Representa o material genético contido no nú-
cleo. Quimicamente, as cromatinas são proteínas conjugadas (nu-
cleoproteínas), resultantes da associação entre proteínas simples e 
moléculas de DNA.
A cromatina aparece, no núcleo interfásico, com o aspecto de 
um emaranhado de filamentos longos e finos, denominados cro-
monemas.
Durante a divisão celular, os cromonemas ficam mais grossos. 
Podem não ser vistos individualmente e passam a ser chamados de 
cromossomos.
Nucléolo: Trata-se de um corpúsculo esponjoso e desprovi-
do de membranas, que se encontra em contato direto com o suco 
nuclear.
O nucléolo é constituído basicamente de RNA ribossômico 
associado a proteínas. Na síntese proteica, o nucléolo pode atuar 
como fonte de grânulos de ribonucleoproteínas, que migram para o 
citoplasma, originando os ribossomos, organelas que representam 
a sede da síntese de proteínas numa célula. Compreende-se, então, 
por que células muito ativas na produção de proteínas costumam 
possuir nucléolos bem desenvolvidos.
Tipos De Cromossomos
Os cromossomos possuem um estrangulamento onde se loca-
liza o centrômero ou cinetócoro, estrutura onde se inseres as fibras 
proteicas do fuso. Essas fibras relacionam-se com o movimento 
cromossômico durante a divisão celular, conforme veremos com 
mais detalhes adiante.
Geralmente, o centrômero localiza-se numa posição defini-
da do cromossomo, conferindo-lhe uma forma característica. De 
acordo com a posição do centrômero, têm-se os seguintes tipos de 
cromossomos:
Didatismo e Conhecimento 8
BIOLOGIA
- Metacêntricos –– cromossomos com o centrômero locali-
zado na região média, formando dois braços do mesmo tamanho.
- Submetacêntricos –– cromossomos com o centrômero lo-
calizado próximo a uma das extremidades, formando dois braços 
de tamanhos diferentes.
- Acrocêntricos –– cromossomos com o centrômero locali-
zado quase numas das extremidades, formando um braço longo e 
outro muito curto.
- Telocêntricos –– cromossomos com o centrômero localiza-
do na região terminal, o que determina a existência de um único 
braço.
Procariontes E Eucariontes
Os seres vivos apresentam uma grande diversidade de células, 
com uma notável variedade de formas, tamanhos e funções. Ape-
sar disso, podem-se reconhecer apenas dois tipos básicos de célu-
las, em termos estruturais: as células procariotas e as eucariotas.
Procariontes são os organismos dotados de células procario-
tas; compreendem as bactérias e as cianobactérias (também co-
nhecidas como cianofíceas ou algas azuis). As células procariotas 
apresentam um conjunto de componentes que constituem o arsenal 
mínimo que uma célula deve possuir para o desempenho de suas 
atividades vitais. Esses componentes compreendem a membrana 
plasmática, o hialoplasma, os ribossomos e o material genético. 
Essas células não possuem núcleo individualizado, isto é, delimi-
tado por uma membrana; o material genético encontra-se disperso 
no hialoplasma. Além disso, as células procariotas são destituídas 
de organelas membranosas (mitocôndrias, retículo endoplasmáti-
co, etc.).
Já os eucariontes são os organismos formados por células 
eucariotas. Essas células possuem núcleo individualizado, deli-
mitado por uma membrana (carioteca), além de organelas mem-
branosas; os eucariontes compreendem todos os seres vivos, com 
exceção das bactérias e das cianobactérias, além dos vírus (que não 
possuem organização celular).
A Relação Entre Cromossomos E Genes
Como já vimos, um gene corresponde à sequencia de bases do 
DNA cromossômico, capaz de determinar a síntese de uma pro-
teína; o local ocupado pelo gene no cromossomo chama-se lócus 
gênico. Um cromossomo pode abrigar inúmeros genes.
Nas células somáticas, isto é, que constituem o corpo, existem 
vários tipos de cromossomos, conforme a espécie considerada. Es-
ses cromossomos podem ser agrupados dois a dois, e cada par é 
constituído por dois cromossomos chamados homólogos, por pos-
suírem genes que se correspondem.
Um exemplo: na espécie humana as células somáticas contêm 
46 cromossomos. Logo, existem 23 pares de cromossomos homó-
logos. Considerando um único par de homólogos, imagine, num 
dos cromossomos, um gene que condiciona a síntese de uma en-
zima relacionada com a produção de pigmentos que determinam a 
coloração do olho. No outro cromossomo homólogo, no lócus cor-
respondente, existirá também um gene com as mesmas funções, 
isto é, relacionado com a produção de pigmentos do olho. Esses 
genes, situados em lócus correspondentes de cromossomos homó-
logos, são chamados de genes alelos. É importante, porém, saber 
que a qualidade dos genes não será necessariamente a mesma, o 
que se explica pelo fato de cada cromossomo homólogo originar-
se de um dos pais; assim, se um cromossomo é de origem materna. 
Portanto, se um gene condiciona coloração clara para os olhos, seu 
alelo pode condicionar coloração escura.
Divisão Celular
Mitose
A mitose é uma divisão equacional, ou seja, forma 2 células-
filhas com o mesmo número de cromossomos que a célula-mãe e 
geneticamente idênticas.
A célula que realiza a mitose pode ter qualquer número de 
genomas e vai sempre manter, nas células-filhas, o número de cro-
mossomos da célula-mãe.
Características:
- Ocorre em células somáticas (soma = corpo) dos eucarion-
tes;
- Tem como objetivo o crescimento de pluricelulares, reposi-
ção de células mortas e reprodução em unicelulares.
- Manutenção do número de cromossomos;
- No final são formadas 2 células-filhas idênticas à célula-mãe.
Etapas Da Mitose
A mitose compreende quatro fases fundamentais: prófase, 
metáfase, anáfase e telófase.
Prófase
A célula entra em prófase quando os cromossomos se tornam 
visivelmente distintos, como longos e delgados fios. O núcleo 
lembra um novelo de lã e os filamentos de cromatina aparecem 
duplicados, longitudinalmente, formando as cromátides dos cro-
mossomos.
Na prófase corre, portanto, o início da espiralização da cro-
matina, formando os cromossomos. A carioteca começa a se frag-
mentar; o nucléolo vai se desfazendo, fornecendo material para 
o citoplasma onde novos ribossomos vão sendo formados para 
duplicar todas as proteínas para as células-filhas; os centríolos já 
duplicados na fase S da intérfase migram para os polos da célula e 
vão organizar o áster e o fuso de divisão.
Os cromossomos iniciam a migração para o equador celular 
auxiliado pelos filamentos do citoesqueleto. A fase de prófase é a 
fase mais longa da mitose. Se uma mitose ocorresse em 10 minu-
tos hipoteticamente, 7 minutos, aproximadamente, se passariam 
na prófase.
Metáfase
Na metáfase os cromossomos vão ocupar a região central da 
célula, constituindo a chamada placa equatorial. Nesse momento, 
os cromossomos encontram-se com o grau máximo de condensa-
ção e são bem visíveis com suas duas cromátides. Por esse motivo, 
a fase da metáfase é a fase mais utilizada para estudos de citogené-
tica, já que é mais fácil observar os cromossomos.
É na metáfase que os filamentos do fuso vão ligar-se aos cen-
trômeros dos cromossomos para iniciar a sua separação.
Didatismo e Conhecimento 9
BIOLOGIA
Anáfase
A anáfase se caracteriza pela divisão dos centrômeros se-
parando as cromátides-irmãs e pela migração dos cromossomos 
filhos recém-formados para os polos opostosna estrutura celular, 
puxados pelas fibras do fuso.
Momentaneamente, o número de cromossomos na anáfase 
fica duplicado, a célula 2n passa para 4n para depois se dividir e 
voltar para 2n na telófase.
Na anáfase observa-se também a redução da quantidade de 
DNA por núcleo celular (cariocinese – divisão do núcleo), cada 
cromossomo que era formado por duas moléculas de DNA com 
dois filamentos passa a ser formado por um filamento simples, ou 
seja, por uma única molécula de DNA.
Telófase
A telófase é a última faz da mitose e é praticamente o inverso 
da prófase.
Na telófase ocorre a reorganização da membrana nuclear, a 
partir do retículo endoplasmático.
Ocorre o reaparecimento do nucléolo a partir da região orga-
nizadora nucleolar de alguns cromossomos.
Ocorre ainda a desespiralização dos cromossomos e final-
mente a citocinese (divisão do citoplasma), formando duas novas 
células-filhas com o mesmo número de cromossomos da célula 
original.
Diferenças Entre Mitose Animal E Vegetal
Nas células dos animais, os pares de centríolos migram para 
os polos opostos, surgindo, ao redor deles, os filamentos do áster 
que formarão o fuso mitótico. Por isso, a mitose é chamada astral. 
Nas células vegetais, que não possuem centríolos, o fuso não terá 
a contribuição dos ásteres do centro celular. Por isso, a mitose é 
chamada anastral. 
Ainda nas células dos animais, a citocinese é por estrangu-
lamento, de fora para dentro (centrípeta). Nas células vegetais, 
por causa da parede celular, a citocinese é feita pela lamela mé-
dia, constituída de pectina (polissacarídeo), que se forma do centro 
para a periferia (centrífuga) a partir de secreções do complexo 
golgiense.
Meiose
A meiose (do grego meiosis = divisão ao meio) caracteriza-
se pela formação de células haploides (n), gametas nos animais e 
esporos nos vegetais, a partir de células diploides (2n), reduzin-
do à metade o número de cromossomos nas células-filhas. Se não 
ocorresse a redução do número de cromossomos na formação de 
gametas, quando um espermatozoide (2n) fecunda um óculo (2n), 
ocorreria a formação de uma nova célula (4n), depois (8n) e assim 
sucessivamente. A meiose é, portanto, o mecanismo que possibili-
ta a manutenção do número de cromossomos da espécie.
No final da meiose ocorre a formação de quatro novas células 
haploides a partir de uma célula diploide inicial.
A meiose é dividida em duas etapas: a meiose I ou reducional 
e a meiose II ou equacional. Essas etapas apresentam uma série 
de subdivisões didáticas, marcadas por eventos biológicos espe-
ciais, como podemos observar abaixo:
Meiose I Ou Reducional
As células produzidas por meiose, a partir da divisão de uma 
célula 2n, deverão conter a metade do numero de cromossomos 
da célula-mãe, isso significa que elas terão apenas um cromosso-
mo ao invés de um par de cada tipo de homólogo. O mecanismo 
que foi desenvolvido para efetuar essa escolha durante a prófase 
I, necessita de um reconhecimento e emparelhamento físico entre 
os cromossomos homólogos no período do zigóteno, chamado de 
sinapse cromossômica.
Esse emparelhamento de cada cópia dos cromossomos mater-
no e paterno é único na meiose. Cada homólogo duplicado durante 
a intérfase une-se a seu par pelas sinapses, formando um bivalente, 
que mostra as quatro cromátides bem visíveis, isso já no paquí-
teno. Esse emparelhamento permite a permuta ou crossing-over, 
processo biológico no qual os cromossomos homólogos trocam 
segmentos de genes aumentando com isso a variabilidade (as di-
ferenças) das espécies dos seres vivos. No diplóteno são vistos 
com clareza os pontos de crossing, onde ocorreu permuta, e são 
chamados de quiasmas cromossômicos.
Na metáfase I os bivalentes são alinhados no centro da célula 
ligados às fibras do fuso aos pares na placa equatorial, e na anáfa-
se I, os dois cromossomos homólogos se separam e são movidos 
para os polos opostos. Esses cromossomos são idênticos, exceto 
onde ocorreu a permuta. A telófase I caracteriza-se principalmente 
pela primeira divisão do citoplasma em duas novas células, agora 
com a metade do número de cromossomos da célula original.
Meiose II Ou Equacional
A formação dos gametas ou esporos prossegue por uma se-
gunda divisão celular, (divisão II da meiose), sem que haja uma 
duplicação do DNA.
Como vimos, após o término d alonga prófase I ocorre a me-
táfase I, anáfase I e a telófase I que culmina com a formação de 
duas novas células-filhas com a metade do número cromossômico 
do início da divisão. As membranas nucleares são regeneradas e os 
cromossomos tornam-se menos condensados seguindo uma breve 
intercinese sem duplicação do material genético (DNA).
Na prófase II, que é bastante rápida, o envoltório nuclear é 
removido e forma-se um novo fuso, seguindo-se as três últimas 
fases do processo como na mitose normal: uma metáfase II, onde 
os cromossomos encontram-se no centro da célula com grau má-
ximo de espiralização, uma anáfase II com a separação das cro-
mátides-irmãs para os polos da célula, diferente da anáfase I onde 
os homólogos se separam, e finalmente uma telófase II, dividindo 
as duas células resultantes da meiose I em quatro células-filhas 
haploides.
Sendo assim, está terminada a meiose, um processo que pos-
sibilita a formação de células que podem continuar o ciclo repro-
dutivo das espécies.
Didatismo e Conhecimento 10
BIOLOGIA
SERES VIVOS
Espera-se que o candidato tenha uma visão geral das principais características e da organização dos reinos da natureza, identifi-
cando as diversas funções vitais que viabilizam sua existência. 
TÓPICOS: 
- Variedade dos seres vivos – sistemas de classificação e níveis de organização. 
- Caracterização dos principais grupos de organismos. 
- Tipos de reprodução. 
- Desenvolvimento embrionário. 
- Estrutura e função dos tecidos: características principais dos tecidos vegetais e animais. 
- Fisiologia animal e vegetal. 
Variedade dos seres vivos – sistemas de classificação e níveis de organização
Existem vários níveis hierárquicos de organização entre os seres vivos, começando pelos átomos e terminando na biosfera.
Átomos e moléculas
Os átomos formam toda a matéria existente. Eles se unem por meio de ligações químicas para formar as moléculas, desde as mais 
simples como a água (H2O), até moléculas complexas, como proteínas, que possuem de centenas a milhares de átomos. A matéria viva é 
formada principalmente pela união dos átomos (C) Carbono, (H) Hidrogênio, (O) Oxigênio e (N) Nitrogênio.
Organelas e Células
As organelas são estruturas presentes no interior das células, que desempenham funções específicas. São formadas a partir da união de 
várias moléculas. A célula é a unidade básica da vida, sendo imprescindível para a existência dela. Existem vários tipos de células, cada uma 
com sua função específica.
Tecidos
Os tecidos são formados pela união de células especializadas. Os tecidos estão presentes apenas em alguns organismos multicelulares 
como as plantas e animais. Um exemplo de tecido é o muscular, que tem a função de produzir os movimentos de um organismo; o tecido 
ósseo, formado pelas células ósseas, tem a função de sustentar o organismo.
Didatismo e Conhecimento 11
BIOLOGIA
Órgãos
Os tecidos se organizam e se unem, formando os órgãos. Eles 
são formados de vários tipos de tecidos. Por exemplo, o coração 
é formado por tecido muscular, sanguíneo e tecido nervoso. Os 
ossos são formados por tecido ósseo, sanguíneo e nervoso.
Sistemas
Os sistemas são formados pela união de vários órgãos, que se 
trabalham em conjunto para exercer uma determinada função cor-
poral; por exemplo, o sistema digestório, que é formado por vários 
órgãos, como boca, estômago, intestinos, glândulas, etc.
Organismo
A união de todos os sistemas forma o organismo, que pode ser 
uma pessoa, uma planta, um peixe, um cachorro, um pássaro, um 
verme etc.
População
Dificilmente um organismo vive isolado, ele interage com ou-
tros organismos da mesma espécie e de outras espécies,

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