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RESUMO CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
ELEMENTOS TRIBUTÁRIOS
OBJETO – obrigações que o contribuinte deve cumprir. 
Obrigação principal – recolhimento do tributo
Obrigação acessória – prestar contas
FATO GERADOR – motivo pelo qual ocorre a incidência do tributo.
SUJEITO PASSIVO – Pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária.
Contribuinte – empregado, quem realmente desembolsa
Responsável – Responsável pelo recolhimento, quem desconta do empregado.
BASE DE CÁLCULO – valor que se aplica a alíquota
ALIQUOTA – percentual aplicado 
Um tributo é pecuniária (pago em dinheiro), dever fundamental, exigido de quem tenha realizado o fato gerador expresso em lei, tem o propósito de obter receitas para as necessidades publicas.
IMPOSTO – serve para custear parte das despesas de adm, investimento, serviços essencial para a população. IRPF – IPVA – IPTU
TAXA - tributo vinculado (quem paga tem direito) TAXA DE LICENCIAMENTO DE VEICULOS, PEDÁGIO, ALVARÁ.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA – tributo vinculado, tem por fato gerador uma situação que representa a valorização imobiliária auferida pelo contribuinte.
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
COMPETENCIA – UNIÃO
FUNÇOES EXTRAFISCAIS: 
REGULADORA – modifica as alíquotas de acordo com os produtos –supérfluos e necessários-
PROTECIONISTA – Modifica alíquotas a fim de estimular ou não a produção de alguns produtos.
O IPI incide sobre produtos industrializados, tanto produzidos no Brasil quanto no exterior. Sendo um imposto por fora, a alíquota incide sobre o preço do produto, e é somada ao valor dele. 
Base de calculo IPI = preço do produto + seguros + fretes + demais importâncias + bonificações. Não são inclusos os descontos na base de calculo
	Ex: produto = 1.000 
Alíquota IPI = 10%
	IPI = 100
Valor total da NF = 1.100
	CONTABILIZAÇÃO NA COMPRA: 
D- ESTOQUE 1.000
D-IPI A RECUPERAR 100
C-FORNECEDORES 1.100
	CONTABILIZAÇÃO NA VENDA:
D-CLIENTES 1.100
C-RECEITA 1.000
C-IPI A RECOLHER 100
SE A EMPRESA NÃO FOR CONTRIBUINTE DE IPI, O VALOR CONSTITUIRÁ O VALOR DO ESTOQUE.
ICMS – IMPOSTO SOBRE OPERAÇOES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS DE TRANSPORTES INTERESTADUAL, INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇOES.
COMPETENCIA –ESTADOS
IMPOSTO POR DENTRO – INTEGRA O VALOR DA MERCADORIA
Todas as despesas fazem parte integrante do preço da mercadoria, seguros, fretes, juros, demais importâncias pagas, desconto condicional, bonificações, etc.
O desconto condicional (financeiro) inclui-se na base de calculo, porém não diminui a base de calculo. Exemplo: preço da mercadoria – 1.000, desconto condicional – 100 – Base de calculo = 1.000
Desconto incondicional (comercial) é uma redução no custo de aquisição. Não compõe a base de calculo, mas diminui o preço da mercadoria, então é como se “entrasse negativo”. Exemplo:
Preço da mercadoria – 1.000, desconto incondicional – 100 – valor do produto: 900, base de calculo: 900
Base de calculo ICMS – valor da mercadoria + seguros + fretes + juros + demais importâncias pagas, desconto condicional(não diminui a base), bonificações.... + 
O IPI fará parte da base de calculo do ICMS caso a mercadoria seja destinada a CONSUMIDOR FINAL. Se for para revenda, não fará parte da base de calculo, apenas constituirá o valor da mercadoria.
Mercadoria + IPI = base de calculo do ICMS 
DIFAL – DIFERENCIAL DE ALIQUOTA
É o resultado a pagar que obtemos da diferença entre as aliquotas interna e interestadual de ICMS. Incide sobre as operações que destinem bens e serviços ao CONSUMIDOR FINAL, contribuinte ou não do imposto, LOCALIZADO EM OUTRO ESTADO. 
DESTINATARIO – quem compra
REMETENTE – quem vende
O recolhimento do difal é obrigação do destinatário quando contribuinte do ICMS, quando não contribuinte é obrigação do remetente.
Calculo do difal –
ICMS ORIGEM = BC X ALIQUOTA INTERESTADUAL
ICMS DESTINO = [BC X ALIQUOTA INTERNA] – ICMS ORIGEM
Onde: BC = base de calculo do imposto, sendo a mesma do ICMS.
EXEMPLO:
Origem : SP
Destino : RJ
Valor da mercadoria: 100,00
ICMS PROPRIO = 18%
BC ICMS =100,00
VALOR ICMS = 18,00
ALIQUOTA DESTINO = 12%
VALOR ICMS UF DESTINO = 12,00
Diferencial de alíquota devida na uf de destino: 6,00 (18-12)
Contabilização:
COMPRA
D-ESTOQUE 82,00
D-ICMS A RECOLHER 12,00
C-ICMS DIFAL A RECOLHER 6,00
C-FORNECEDORES 100,00
VENDA
D-CAIXA 100,00
C-RECEITA SOBRE VENDAS 82,00
C-ICMS A RECOLHER 12,00
E AS VEZES: C-ICMS DIFAL A RECOLHER 6,00
ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Substituto tributário – é o contribuinte obrigado a calcular, cobrar e recolher o imposto que será devido nas obrigações posteriores, é a antecipação do imposto.
A empresa que vende deve recolher o ICMS próprio e o ICMS de substituição.
Deve ser verificada a margem de lucro de cada tipo de produto previsto em lei, e ai aplicado a alíquota. Mesmo que a empresa revenda o produto por um preço diferente da margem de lucro, não haverá alteração na despesa de ICMS.
Caso não ocorra o fato gerador que foi presumido (venda) a empresa pode restituir o ICMS com o governo.
Exemplo: margem de lucro 20%
Mercadoria = 2.000
Margem de lucro = 20%
Alíquota = 18%
Mercadoria x margem = base de calculo do ICMS substituto
Base de calculo do ICMS substituto x alíquota = ICMS substituição tributaria
Valor a ser recolhido = ICMS pago na empresa – ICMS substituição 
2.000 x 20% = 400 ---- 2.400
2.400 x 18% = 432
432 – 360 = 72
Assim, a nota fiscal emitida para o comprador será no valor de 2.072 (mercadoria + ICMS subs)
Contabilização:
NA EMPRESA VENDEDORA
D-CAIXA 2.072
C-RECEITA DE VENDA 2.000
C-ICMS ST A RECOLHER 72
D-ICMS SOBRE VENDAS 360,00
C-ICMS A RECOLHER 360,00
NA EMPRESA COMPRADORA
D-ESTOQUE DE MERCADORIA 2.000
D-ICMS A APROPRIAR 72
C- CAIXA 2.072
REVENDA DE MERCADORIA COM O RECONHECIMENTO DO ICMS ST
D-CAIXA 150,00
C- RECEITA BRUTA 150,00
D-CMV -82,00
C-ESTOQUE – 82,00
D-ICMS SOBRE VENDA 27,00
C – ICMS A APROPRIAR 27,00
PIS-PASEP
PIS-PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL
PASEP – PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO PATRIMONIO DO SERVIDOR PUBLICO
DIRECIONADO AO PAGAMENTO DE SEGURO DESEMPREGO E ABONO SALARIAL.
INCIDENCIA:
-Faturamento de receita de pessoas jurídicas de direito privado
-pagamento da folha de salários para relevância social determinada em lei
-arrecadação e recebimento mensal de receitas recorrentes de recursos para entidades de direito publico.
 CUMULATIVA – LUCRO PRESUMIDO OU ARBITRADA
Efeito cascata
Base de calculo = RECEITA DA PESSOA JURIDICA 
ALIQUOTA = 0,65%
APURAÇÃO :
D-PIS SOBRE FATURAMENTO(DRE)
C-PIS A RECOLHER
NÃO CUMULATIVA – LUCRO REAL
PIS a recuperar
Base de calculo = LUCRO LIQUIDO
ALIQUOTA = 1,65%
Na entrada:
D-ESTOQUE
D-PIS A RECUPERAR
C-CAIXA
Na saída:
D-CAIXA
C-PIS A RECUPERAR
C-RECEITA DE VENDAS
SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO: 
ALIQUOTA 1%
BASE DE CALCULO = TOTAL DA FOLHA DE PAGAMENTO MENSAL DE SALÁRIOS
OU SEJA, TODOS OS PROVENTOS - salário – adicional –dsr (remuneração de servidor público) estará na parte de vencimentos.
Insuficiência de liquido não compõe a base, vales não compõe, adiantamento...
D-PIS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO
C-PIS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO A RECOLHER
COFINS 
A ARRECADAÇÃO É DIRECIONADA A SEGURIDADE SOCIAL (SAUDE, PREVIDENCIA, ASSITENCIA SOCIAL ETC)
Incidência: são contribuintes da cofins as pessoas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas púbicas, mistas, subsidiarias.
Regime de incidência cumulativa - Lucro presumido ou arbitrado.
Não possibilita o credito do imposto
Efeito cascata
Base de calculo: receitas de pessoas jurídicas
Alíquota: 3%
Regime de incidência não cumulativa - Lucro real
Tem credito de imposto
Base de calculo: receita liquida
Alíquota: 7,6%
Não cumulativa – compra e venda de mercadorias
Compra-10.000 icms-1.700 e PIS/COFINS IPI-1.000
Nf = 11.000
Industria (PEGA O VALOR DA MERCADORIA E TIRA OS IMPOSTOS POR DENTRO = ESTOQUE)
 A BASE DE CALCULO É O VALOR DA MERCADORIA+ICMS(?)
D-ESTOQUE 7.375
D-IPI A RECUPERAR 1.000
D-ICMS A RECUPERAR 1.700
D-PIS A RECUPERAR (CALCULAR, ALIQUOTA) 165,00
D-COFINS A RECUPERAR (CALCULAR) 760
C-CAIXA 11.000

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