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resenha 12 homens e uma sentença

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ANALISE DO FILME “12 HOMENS E UMA SENTENÇA”
 O filme “12 homens e uma sentença” relata a história de um julgamento onde o réu é acusado de homicídio contra o próprio pai, e a pena proposta para este crime seria a pena de morte, antes de encaminhar os jurados a sala, o juiz afirma que se for considerado culpado o réu não terá direito a clemencia. E o filme se passa na sua maioria dentro da sala dos jurados; jurados estes que são 12 homens bem distintos entre si, têm vários perfis como o senhor de idade, o malandro, o homem de origem humilde, mas o enredo da história inicia quando eles decidem iniciar a votação para definir a culpa ou inocência do réu.
 Inicia-se a votação com todos os homens votando por culpado, pois eles tem certeza da culpa do réu, até que um dos homens se posiciona de maneira contraria, afirmando que não tem certeza desta culpa e propõe um debate sobra a inocência ou culpa do réu, o que leva os outros jurados a ficarem irritados pois então trancados em uma sala com um único banheiro e sem ventilação apropriada e se tratava de um dia de muito calor, e sendo eles tão distintos entre si acaba acarretando em um ambiente desconfortável, porem o homem se mantem firme porem sereno a todo momento e ele pede apenas uma hora para que eles cheguem a uma conclusão. Ai então eles começam um a um a expor os motivos que os fazem acreditar na culpa do acusado. Todos os que são favoráveis a condenação do acusado defendem de forma superficial a sua culpa com base nos fatos apresentados no tribunal, porem o homem favorável a inocência do réu faz uma analise profunda do perfil do acusado, ressaltando a sua história de vida, como o fato de ter perdido a mãe e ter vivido em orfanato, mas o que chama a atenção dos jurados é o fato de ele ser morados de favela, o que leva os outros jurados a debater o caráter do acusado com a base na sua origem, um dos jurados levanta a ideia de que uma pessoa que nasce em favela já esta condicionado a ser uma pessoa ruim, até que um dos membros do júri afirma que passou a infância e a juventude em favelas e nem por isso deixou de ter caráter, a partir dai os jurados iniciam uma analise mais criteriosa, pois percebe-se que não se pode condenar uma pessoa a pena de morte com base apenas na sua origem ou em impressões superficiais, pois a pena em questão era a pena de morte e o jurado favorável a absolvição faz um apelo ao lado humano dos outros jurados, se colocando no lugar do acusado e apelando ao bom senso dos outros jurados quando analisa a postura do advogado de defesa e ao afirmar que mesmo parecendo culpado ele merece pelo menos a o beneficio da duvida. E propõe uma nova votação onde um segundo jurado muda a sua opinião e a partir dai inicia um novo debate, pois na sua maioria os jurados estão convencidos da culpa acusado e por tanto consideram uma perda de tempo permanecer ali em discussão, porem são levados novamente a analisar os fatos por diferentes ângulos e passam a analisar o depoimento das testemunhas que em primeiro momento é consistente, pois os jurados estão analisando de forma superficial e mais uma vez são levados a analisar de uma forma mais minuciosa afinal de contas o que esta em questão é a vida de um homem, e passam também a analisar o depoimento do acusado, levantando a hipótese de ele estar falando a verdade, quando os demais jurados começam a discordar, pois uma das testemunhas afirma ter ouvido o acusado gritar a plenos pulmões “ eu vou te matar” e mais tarde naquela mesma noite esta testemunha ouve a briga que leva a morte da vitima e ouve o corpo caído ao chão e ainda consegue ver o acusado fugindo; novamente este homem ao perceber que os demais jurados se apoiam nisso o jurado responsável pelo debate de forma sutil usa o temperamento explosivo de um dos jurados para provocando uma discussão acalorada que se encaminha para uma luta física e quando impedido de agredir o outro homem ele grita “me solte que eu quero matar ele!” isso serve para ilustrar a defesa, pois ele demonstra de forma pratica que nem sempre as nossas intenções podem ser medidas pelas nossas palavras principalmente ao que se o momento de grande tensão ;É neste momento os jurados passam a considerar a ideia de inocência do réu.
 Passam também a analisar de forma minuciosa o depoimento da segunda testemunha que afirma ter visto o crime e reconhecido o acusado, porém esta mulher teria visto o crime do outro lado da rua, tarde da noite, e através das janelas de um trem em movimento. O depoimento desta testemunha seria de grande valor para a promotoria, pois ela conhecia o acusado desde a sua infância, mas ao discutir os vários pontos de vista percebem que o depoimento desta senhora anularia o da outra testemunha pois percebem que seria impossível o outra testemunha ter ouvido de fato e ainda mais conseguido reconhecer a voz do acusado, pois a segunda testemunha afirma ter “visto” o crime através das janelas de um trem que passava no local, e isso faria muito barulho o que significaria que não seria possível ouvir de forma clara o que estava se passando dentro do outro apartamento, gerando assim um ambiente de muita duvida entre os jurados, e então passam novamente a analisar o depoimento do acusado, reconstituindo assim o crime e levantando os fatos que são: 
1º o acusado admitia ter saído de casa por volta das 20:00 depois de ter sido socado pelo pai.
2º admite ter ido a uma loja de quinquilharias e ter comprado uma faca de mola, faca esta de um modelo bem especifico.
3ºencontrou com alguns amigos por volta das 20h45min e ficou com eles até as 21h45min.
4ºestes amigos identificaram a arma do crime.
5º ele afirma ter voltado para casa por volta das 22h00min e ter saído novamente por volta das 13:45 para ir ao cinema.
E é proposto novamente que seja analisado todos os pontos, pois se trata da vida de um homem, e neste momento os candidatos estão mais envolvidos com o caso e também começa a chover o que acaba refrescando um pouco o clima dentro da sala, os homens que defendem a culpa do réu se baseiam no fato do acusado dizer ter perdido a faca, e o dono da loja onde ele comprou ter dito que aquela era a única faca em estoque, porem neste momento o jurado responsável por promover o debate tira do seu bolso uma faca igual a usada para cometer o crime, e mais uma vez ilustra de forma pratica que o réu merece o beneficio da duvida, pois ele não teve dificuldade para comprar aquela faca, a esta altura a votação já esta empatada, e eles começam a discutir os motivos que levariam o acusado a cometer o crime, pois se sua motivação foi a vida difícil e as constantes agressões sofridas pelo pai porque esperar ate aquela noite para cometer o crime? E se o crime foi cometido por volta da 00h00min porque o acusado voltaria para casa as 03:00 da manha? 
A esta altura os candidatos estão preocupados de fato com a decisão final e tem de fato o interesse de se chegar a verdade sobre aquela noite. E passam também a analisar de forma cada vez mais minuciosa os depoimentos das testemunhas, e partindo disto voltam a rever o depoimento da primeira testemunha que afirma ter ouvido o crime e depois visto o acusado fugindo, e neste momento eles percebem que não teria como um senhor em idade avançada ter ouvido o crime a atravessado o apartamento em 15 segundos, que foi o tempo relatado para ver o acusado fugindo, o senhor de idade presente no júri faz uma observação que só seria possível para alguém de idade semelhante, ele afirma que possivelmente a testemunha esta esganada, porem esta aproveitando da atenção recebida, pois um senhor de idade que vive sozinho provavelmente não teria muitos momentos de atenção, e decidem refazer os passos do senhor e percebem que realmente não teria tempo de ouvir e ver o acusado fugindo, e neste momento a votação vira a favor da absolvição do réu, e um dos senhores que compõem se manifesta de forma preconceituosa baseando-se apenas na origem pobre do acusado, porem diferente do inicio do filme, não recebe apoio, pois os jurados já estão de fato envolvidoscom o compromisso com a verdade.
 E voltam a analisar agora o testemunho do acusado, que no momento que foi pego não se recordava o nome do filme que havia ido assistir no cinema e nem os atores que atuaram no filme, e mais uma vez o jurado responsável pelo debate usa as características de um dos membros do júri para demostrar que quando pressionados acabamos esquecendo detalhes importantes, quando propõe que ele lembre de fatos da sua vida ocorridos dentro de uma semana porem ele faz com que este homem se sinta pressionado, e uma vez pressionado ele acaba esquecendo fatos, e isso serve para ilustrar a defesa.
 E por fim agora que já estão cada vez mais envolvidos com a justiça o ventilador que havia na sala passa a funcionar deixando o ambiente na sala mais confortável eles analisam agora o depoimento da outra testemunha que afirma ter visto o crime, porem o senhor de idade faz menção a uma característica física da testemunha que havia passado despercebida, ela tinha covas na parte superior do nariz que demonstra que ela usa óculos, porem talvez para parecer mais jovem ela não os usou durante o julgamento, e como no depoimento ela afirmava estar deitada e se levantou e foi para a janela no momento exato do crime seria pouco provável de ela ter colocado os óculos, então como seria possível ela afirma com certeza que aquele era de fato o acusado, e passam a considerar realmente a inocência do réu. E repassam todos os pontos do crime e percebem que de fato o réu pode ser inocente, porque nesta altura os seus interessem e impressões pessoais não tem mais importância pois a justiça que tem que ser levada em conta principalmente no que se trata de decidir entre a vida ou a morte de um homem. E apenas um dos membros do júri mantem o voto de culpado, e como agora a história se inverteu ele é convidado a convencer os demais membros do júri da culpa do réu, como foi proposto no inicio, porem um dos membros deveria convencer da inocência do réu; porem ele não consegue pois ele mantem a sua postura baseado apenas nas suas conclusões pessoais e deixa que o seu temperamento o dominar e quando confrontado acaba expondo isso e se da conta de que não tem argumentos para sustentar a sua ideia e indo contra o seu temperamento declara o réu inocente.
 Esse filme nos fala do beneficio da duvida, pois um homem que decidiu conceder este beneficio ao réu, este benéfico da duvida os levou a justiça, pois o homem justo pratica a justiça, e não há justiça sem um compromisso com ela.

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