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Atividade M2 BZD e Barbituricos

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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UNC - CAMPUS DE MAFRA - 
FARMÁCIA 
Disciplina de Química Farmacêutica 
Prof. Dr. Antonio C. Mattar Munhoz 
7ª Fase do Curso de Farmácia – 18/05/2020 
 
Trabalho M2 - 02 – Hipnóticos e Sedativos 
 
Acadêmico (a): Poliana Martins, Thais Machado, Thainá Mayara de Souza. 
 
1. Pesquisar e desenhar as estruturas de Zolpidem, Eszopiclona 
e Melatonina (Ramelteon). 
 
Zolpidem é um hipnótico de 2ª geração, um imidazopiridina. 
Possivelmente, por ser o primeiro agonista seletivo do receptor GABA-A para a 
subunidade α1, foi apontado como o hipnótico mais prescrito no mundo. 
Apresenta uma meia vida de 2, 4 horas e não tem metabólitos ativos. Sua 
principal indicação é para rápida indução, com algum efeito na consolidação 
sono. Sua eliminação é renal e está reduzida em pacientes com insuficiência 
renal crônica. A dose terapêutica média para insônia em adultos é de 10mg e de 
5mg para idosos. Tem como principais efeitos colaterais a sonolência, cefaleia e 
cansaço. 
Eszopiclona (drogas-z), assim como Zolpidem, é modulador do receptor 
GABA-A, os quais agem de forma seletiva na subunidade α1, exibindo, desta 
forma, mecanismos similares de ação, porém, evidências recentes sugiram que 
a eszopiclona não seja tão seletiva para a subunidade α1 quanto o zolpidem. 
Deve ser administrado imediatamente antes de se deitar e apenas se houver 
disponibilidade de 7 a 8 horas de sono. Via oral. Seu efeito colateral comum é a 
dor de cabeça, distorção ou diminuição do paladar e tonturas. 
Melatonina, um hormônio produzido pela glândula pineal, diminui com a 
idade e influi sobre o ritmo sazonal e circadiano, sobre o ciclo sono-vigília e sobre 
a reprodução. Apresenta um padrão de secreção dia-noite, sensível a 
luminosidade, com início de elevação no início da noite e queda no final. 
A melatonina funciona como indutor do sono e estudos recentes sugerem 
que ela age mais como um agente que prepara o indivíduo para o sono talvez 
sinalizando para uma redução da temperatura corporal. Nesse sentido, ela 
atuaria através de suas propriedades cronobióticas. Uma metanálise recente 
mostrou que a melatonina não altera substancialmente as medidas do sono 
reforçando o conceito anterior. Efeitos hípnicos e cronobióticos da administração 
da melatonina. Os efeitos colaterais mais comuns é a fadiga e sonolência 
excessiva, falta de concentração, agravamento da depressão, dor de cabeça e 
enxaqueca, dor de barriga e diarreia, irritabilidade, nervosismo, ansiedade e 
agitação, sonhos anormais. A ingestão recomendada pode variar entre de 1mg 
a 5 mg de melatonina, pelo menos 1 hora antes de dormir ou conforme 
recomendação médica. 
 
 
https://consultaremedios.com.br/dor-febre-e-contusao/dor-de-cabeca-e-enxaqueca/c
2. Relação Estrutura Atividade (REA). 
 
Quanto a Relação Estrutura Atividade das moléculas de Zolpidem, 
Eszopiclona, e Melatonina podemos observar em suas estruturas químicas que 
estas possuem em comum a função orgânica amida, esta possui ação sedativa 
e hipnótica, em geral é utilizada como miorrelaxantes ou ansiolíticos. 
 
3. Mecanismo de ação e principais diferenças, vantagens ou 
desvantagens entre estes e barbitúricos e benzodiazepínicos. 
 
Mecanismo de ação: 
 
 Os benzodiazepínicos atuam potencializando a ação inibitória do 
neurotransmissor Ácido Gama Aminobutiírico (GABA). 
Seus alvos são os receptores do ácido γ-aminobutírico tipo A GABAA, que é o 
principal neurotransmissor inibitório no sistema nervoso central, esses 
receptores do GABA A são compostos de uma combinação, no somatório de 
cinco subunidades α, β e γ inseridas na membrana pós-sináptica. 
O complexo formado entre o GABA e o seu receptor (GABA-R) aumenta 
o número de canais de cloreto, aumentando sua condução intracelular e 
afetando a membrana do neurônio, despolarizando-a, os receptores do GABA 
são mantidos em estado de baixa afinidade pela ação de um peptídio endógeno 
modulador (GABAmodulina). 
 O mecanismo de ação dos barbitúricos é semelhante ao dos 
Benzodiazepínicos, atuam aumentando a atividade do neurotransmissor ácido 
gama-aminobutírico – GABA, que induz a inibição do Sistema Nervoso Central 
(SNC), causando a sedação. Os Barbitúricos aumentam o tempo de abertura 
dos canais de Cl- não dependem do GABA para abrir o canal de Cl- do receptor 
GABAA. Possuem, portanto, ação depressora do SNC, levando a diminuição do 
metabolismo cerebral, do consumo de oxigênio, do fluxo sanguíneo cerebral, 
com consequente diminuição da pressão intracraniana, efeito benéfico em 
determinadas situações clínicas. 
 
 
Principais diferenças, vantagens e desvantagens: 
 
Os benzodiazepínicos e barbitúricos são as classes que mais se 
destacam entre os ansiolíticos, sendo os BDZs primeira escolha para o 
tratamento dos estados de ansiedade e insônia por possuírem baixo índice de 
intoxicação quando comparados com os barbitúricos e elevado índice 
terapêutico. Os protótipos são o diazepam e o clordiazepóxido, mas a classe é 
representada também pelos seguintes fármacos: Alprazolam, Clonazepam, 
Oxazepam, Triazolam, Flurazepam e Lorazepam. 
Os Benzodiazepínicos são um grupo de medicamentos que apresentam 
propriedades farmacológicas (ansiolíticas, sedativo-hipnóticas e/ou 
anticonvulsivantes) e efeitos tóxicos que parecem ser consequentes de sua ação 
direta sobre o Sistema Nervoso Central. Apesar de existirem diferenças 
significativas de farmacocinética entre seus numerosos compostos, não parece 
haver superioridade de um sobre outro quando se toma por base apenas a 
farmacocinética. O álcool e barbitúricos podem potencializar os efeitos tóxicos. 
Estudos clínicos iniciais comprovaram sua eficácia nos transtornos 
ansiosos, além de ação hipnótica, amnésica, anticonvulsivante e relaxante 
muscular. Contudo, ao menos parte de sua popularidade no meio médico se 
deveu à margem de segurança oferecida por essa classe de fármacos, 
substituindo, assim, os barbitúricos como tranquilizantes e hipnóticos. Assim, os 
BZD logo se tornaram os fármacos mais prescritos. 
Barbitúricos não possuem efeito analgésico. Induzem desde 
excitabilidade, sedação leve, incoordenação motora até coma profundo. Em 
dose terapêutica alta ocorre anestesia. Uso continuado pode causar tolerância e 
dependência.

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