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psicopatologia np1 e np2

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Definição de síndrome
São conjuntos de sinais e sintomas que se agrupam de forma recorrente e são observados na prática clínica diária. São agrupamentos estáveis de sintomas que podem ser produzidos por várias causas.
Loucura
-Primórdios da loucura: Grécia Antiga. Três concepções de loucura (muitas predominam até hoje):
1) Concepção mítica-religiosa: tudo era explicado a partir da mítica. Mecanismo de elaboração de fenômenos naturais e humanos. Os deuses (politeísta) explicavam a vida de maneira geral. O louco como porta voz da palavra dos deuses (intermediário, canal de comunicação direta), como uma pessoa com dom de passagem entre a vida terrena e a divina. É a concepção mais antiga e ainda prevalece em algumas culturas).
2) Concepção organicista: Hipócrates, pai da medicina, falou dos tipos de personalidade a partir de alguns fluídos (exemplo: excesso de sangue, bílis, ar. Falou da “hysteria” como patologia exclusiva feminina (relacionada ao útero).
3) Concepção psicológica: presença de um conflito psíquico (paixões, forças ocultas, códigos coletivos – ética, norma, princípios, valores) à época das grandes tragédias gregas que retratavam isto.
-Idade média: passa de politeísmo para monoteísmo. A igreja católica utiliza a determinação divina para controle. O que a igreja explicava, era divino, o que não, era inimigo. Retorna a concepção mítico-religiosa. É criado o “primeiro manual psicopatológico”, usado pela inquisição: 1° Malles Maleficarum. Quem falava do louco era a cultura (povo), mas não havia um saber específico.
-Renascimento: reforma protestante; crítica ao catolicismo; homem saindo dos fundos (se abrem); homem vende força de trabalho (sistema de trocas não dava mais conta do sustento de famílias); homem se afastando da sua origem, agora as incertezas surgem; homem busca ser o centro do universo (com a capacidade de investigar, pensar, criar, modificar a natureza). Questão do “controle” passa a ser um valor muito forte. O louco é visto de outra forma.
CID 10 vs DSM- 5
Publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e visa padronizar a codificação de doenças e outros problemas relacionados à saúde. A CID 10 fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de saúde é atribuída uma categoria única à qual corresponde um código CID 10.
DSM 5
O DSM-V utiliza os códigos do CID-9 (caíram em 2015) e do CID-10, nesta ordem (CID-11 só saiu em 2018 e não como previsto em 2015).
Em sua reformulação, o Manual compreende que os transtornos são fluidos durante a vida da pessoa – uma mudança crucial do DSM-IV para o 5.
Sugerem que incluamos dimensões que vão além das categorias propostas.
O manual reconhece que nem sempre uma pessoa está dentro dos limites de um único transtorno.
A elaboração foi feita por profissionais diversos: médicos, psicólogos, estatísticos, assistentes sociais etc
Mas também foram consultados advogados, pacientes e famílias
O manual admite que suas versões anteriores eram restritas demais
Afirma-se que qualquer diagnóstico precisa levar em consideração questões culturais
Essa proposta é para oferecer maior liberdade e flexibilidade ao clínico de não precisar se ater necessariamente aos limites que o DSM-5 traz para os transtornos por ele categorizados
A formulação caso deve incluir: história clínica, fatores sociais, psicológicos e biológicos que podem ter contribuído para o quadro
Critérios de Normalidade
Normalidade como bem-estar. De acordo com a OMS, a saúde é definida “como o completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença” (Dalgalarrondo, 2008, p.33).
Patos – ligado a sintomas, doença, problemas
Pathos – uma forma de ser no mundo, o que é vivido
O paciente é “alguém que necessita ser conduzido a encontrar o significado de si mesmo num mundo de incongruência”
A partir do contato com este Outro, pode ocorrer uma série de reações em nós: paranoia, dor, sofrimento, apatia, empatia, raiva, nojo, descaso
Todos sentimentos humanos, mas que precisam ser trabalhados para que o encontro possa ser benéfico
Diagnósticos clínicos gerais
Psicoses: Inclui esquizofrenia e outros diversos transtornos psicóticos e esquizotípica. Definidos por: delírios, alucinações, pensamentos desorganizados, comportamento motor desorganizado e sintomas negativos.
Bipolaridade: Tipo I: comp. maníacos prevalecem. Tipo II: comp. depressivos prevalecem, mas ambos os tipos apresentam comp. maníacos e depressivos.
Transtornos Depressivos: 
Transtorno disruptivo da desregulação do humor: irritabilidade crônica grave (explosões de raiva)
Transtorno depressivo maior
Transtorno depressivo persistente (distimia): humor depressivo que ocorre na maior parte do dia, na maioria dos dias, por pelo menos dois anos ou um ano para crianças e adolescentes.
Transtorno disfórico pré-menstrual
Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento
Transtorno depressivo devido a outra condição médica
Transtornos Ansiosos: 
Transtorno de ansiedade de separação
Mutismo seletivo: crianças com essa condição costumam falar com família direta, mas não com demais pessoas
Fobias
Ansiedade social (fobia social)
Transtorno de pânico: ataques de pânico inesperados e recorrentes, surto enorme de medo, sensação de morte 
Transtorno de ansiedade generalizada
Transtorno de ansiedade induzido por substância/medicamento
Transtorno de ansiedade devido a outra condição médica
Transtorno Obssessivo Compulsivo
TOC: obsessão (pensamento) e compulsão (comportamento)
Transtorno dismórfico corporal: sensação de feiura, deformação, anormalidade e sem atrativos
Transtorno de acumulação
Tricotilomania: arrancar cabelos
Transtorno de escoriação (skin-picking): beliscar a própria pele
 
Transtornos Alimentares
Pica: ingestão de objetos e substâncias não alimentares
Transtorno de ruminação: regurgitação repetida de alimento
Transtorno alimentar restritivo/evitativo: ocorre na primeira infância
Anorexia nervosa – três características essenciais: restrição persistente da ingestão calórica, medo intenso de ganhar peso, perturbação da percepção do próprio peso e/ou forma
Bulimia nervosa – três aspectos recorrentes: compulsão alimentar, comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes para impedir ganho de peso e autoavaliação indevidamente influenciada pela forma ou pelo peso corporais.
Transtornos de Personalidade
Grupo A: paranoide (padrão de desconfiança e de suspeita), esquizoide (padrão de distanciamento das relações sociais e uma faixa restrita de expressão emocional) e esquizotípica (padrão de desconforto agudo nas relações íntimas, distorções cognitivas e excentricidade do comportamento).
Grupo B: antissocial (desrespeito e violação do direito dos outros), borderline (instabilidade nas relações interpessoais, na autoimagem e nos afetos, com impulsividade acentuada), histriônica (emocionalidade e busca de atenção em excesso) e narcisista (grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia).
Grupo C: evitativa (inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade a avaliação negativa), dependente (comportamento submisso e apegado relacionado a uma necessidade excessiva de ser cuidado) e obsessivo-compulsiva (preocupação com ordem, perfeccionismo e controle).

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