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S1e S2 Segurança e boas práticas de laboratório

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[CONFIDENTIAL AND PROPRIETARY] 
BIANCA CURZIO 
 
 
19/08/2013 
Campinas 
Treinamento SB Óleos 
Analista de Microbiologia e Análise de Risco Sr. - Solazyme BR 
 
 
• Bióloga (UFJF) 
• Mestre em Oncologia – Ênfase em Biologia Molecular e Celular (INCA) 
• Especialista em Meio Ambiente (UFRJ) 
 
[CONFIDENTIAL AND PROPRIETARY] 
SEGURANÇA EM LABORATÓRIO 
E 
BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO 
19/08/2013 
Campinas 
Treinamento SB Óleos 
3 
SEGURANÇA EM LABORATÓRIO 
Ambiente laboratorial: Sistema complexo 
 
• Apresenta no mesmo espaço: 
 Equipamentos 
 Reagentes, soluções 
 Microrganismos, amostras 
 Pessoas 
 Papéis, livros e outros elementos 
 
• Existem interações constantes entre os fatores humanos, ambientais, tecnológicos, educacionais e 
normativos. Essas interações podem favorecer a ocorrência de acidentes. 
 
• Para que o sistema do laboratório funcione de forma adequada e segura, existem alguns fatores 
necessários: 
1. Disciplina 
2. Respeito às normas e legislações pertinentes 
3. Trabalhar no contexto da qualidade e da Biossegurança 
4. Consciência ética 
 
4 
BIOSSEGURANÇA 
Biossegurança: instrumento para a minimização de ocorrências desagradáveis 
 
Definição: 
 
“Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às 
atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que 
podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos 
trabalhos desenvolvidos.” (Teixeira & Valle, 2010). 
 
 
No Brasil a biossegurança possui duas vertentes: legal e praticada 
 
Legal: Trata das questões envolvendo a manipulação de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) 
e pesquisas com células-tronco embrionárias, e que tem uma lei no. 11.105 – Lei de Biossegurança, 
sancionada em 24 de Março de 2005. 
 
Praticada: Desenvolvida em laboratórios em geral. Envolve os riscos por agentes químicos, físicos, 
biológicos, ergonômicos e psicossociais presentes nesses ambientes  contexto da segurança 
ocupacional. 
 
5 
CONCEITOS 
Perigo, Risco e Acidente 
• Perigo é uma possibilidade de causar danos 
• Risco é a probabilidade de concretização desse perigo 
• Acidente é a concretização desse risco 
 
 
Exemplo: 
Perigo = Reagente químico corrosivo 
Risco = Probabilidade de uma pessoa derramar o reagente 
Acidente = Quando uma pessoa de fato derrama o reagente corrosivo e se machuca gravemente 
 
 
 
6 
GERENCIAMENTO DE RISCOS 
 
• Etapas para gerenciamento eficaz de riscos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
• RISCO = probabilidade de ocorrência x severidade 
 (número de vezes) (consequencias) 
 
7 
TIPOS DE RISCO - 5 TIPOS 
 
• Químicos: Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que podem ser absorvidos por via 
respiratória ou através da pele. 
 
• Físicos: Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações e outros. 
 
• Biológicos: Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros microrganismos. 
 
• Ergonômicos: Trabalho físico pesado, movimentos repetitivos, jornada prolongada, postura 
incorreta, tensões emocionais, monotonia, exigência de uma maior atenção, responsabilidade e 
concentração, jornadas longas de trabalho, treinamento inadequado ou inexistente, conflitos, etc. 
 
• Acidentes: Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, iluminação 
inadequada, eletricidade, animais peçonhentos, probabilidade de incêndio ou explosão, etc. 
 
8 
 CONTENÇÃO E INFRAESTRUTURA LABORATORIAL 
 
 
Objetivo: reduzir exposição dos profissionais que trabalham em laboratório (bancada ou limpeza) a riscos 
biológicos, químicos e físicos. 
 
Para se definir a contenção necessária análise de risco da atividade a ser desenvolvida nesse local 
(agentes químicos, biológicos e físicos que serão manipulados) 
 
Aqui vamos tratar de: 
• Análise de risco biológico  perigos relativos aos microrganismos 
• 4 classes de risco 
• Nível de biossegurança de um laboratório será determinado de acordo com a classe de risco 
biológico 
 
9 
CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO 
 
 
 
• Classe 1 : Microrganismos com fraco risco na escala individual e coletiva. Dificilmente contaminam os 
homens e animais, plantas e meio ambiente; 
 
• Classe 2 : Microrganismos com moderado risco individual e limitado para a comunidade. Tratamento 
eficaz e capacidade de propagação baixa; 
 
• Classe 3 : Microrganismos com elevado risco na escala individual e limitado na escala coletiva. 
Existem medidas de prevenção e tratamento, mas medidas profiláticas não são eficazes; 
 
• Classe 4 : Microrganismos com elevado risco individual e para a comunidade. Geralmente, não existe 
tratamento ou prevenção satisfatória 
10 
Classificação de risco do OGM Prototheca moriformis 
 
• Solazyme utiliza linhagens GM de Prototheca moriformis: microorganismo de classe de risco 1 
baixo risco individual e baixo risco para a coletividade 
 
• OGM Classe de risco 1  contém sequências de DNA de organismo doador e receptor que não 
causem agravos à saúde humana e animal e efeitos adversos aos vegetais e meio ambiente. 
 
Instalações de laboratório necessárias para manipulação: nível de biossegurança 1. 
• Laboratório Nível de biossegurança 1: adequado ao trabalho que envolva agentes bem 
caracterizados e conhecidos por não provocarem doença em seres humanos e que possuam mínimo 
risco ao pessoal do laboratório e ao meio ambiente. O pessoal do laboratório deverá ter treinamento 
específico nos procedimentos realizados no laboratório e deverão ser supervisionados por um 
cientista com treinamento em microbiologia geral ou ciência correlata. 
 
• Como trabalhamos com volumes superiores a 10 litros de OGM, as instalações são consideradas 
Nível de Biossegurança em Grande Escala-1 (NBGE-1) e devem ter supervisão e medidas de 
confinamento adicionais. 
 
 
11 
BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO – NÍVEL BIOSSEGURANÇA 1 
• Elemento de contenção mais importante: adesão rígida às práticas e técnicas microbiológicas padrão 
 conscientização sobre os riscos potenciais, treinamento para exercer as técnicas e práticas 
necessárias para o manuseio seguro dos materiais. 
• ACESSO AO LABORATÓRIO 
12 
ACESSO AO LABORATÓRIO 
Nome/Assinatura 
Empresa 
Finalidade visita 
Horário entrada/saída 
• Só o pessoal autorizado deve entrar nas áreas de trabalho do laboratório. 
• As portas do laboratório devem permanecer fechadas. 
• Crianças não podem entrar nas áreas de trabalho do laboratório 
• Nenhum animal deve entrar no laboratório, além dos que se inserem nas atividades do mesmo. 
 
13 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 
• Protetores faciais – Proteção à face do trabalhador contra risco de impactos , de substâncias nocivas 
e radiações. 
 
• Protetores oculares – Proteção aos olhos contra impactos, respingos e aerossóis. 
 
• Protetores respiratórios – Proteção ao aparelho respiratório. Devem ser selecionados conforme o 
risco da atividade. 
 
• Luvas – Previnem a contaminação das mãos do trabalhador ao manipular material biológico e 
produtos químicos. 
 **Luvas de borracha nitrílica  material sintético de alta resistência à abrasão e tem boa 
resistência a agentes químicos. 
 ** Luvas resistentes a altas/baixas temperaturas 
 
• Jalecos – Uso obrigatório para todos que trabalham nos ambientes laboratoriais. Devem ser de 
mangas compridas, cobrindo os braços, o dorso, as costas e a parte superior das pernas. 
 
• Calçados de segurança – Proteção dos pés (umidade, respingos, derramamentos e impactos de 
objetos diversos). Só é permitido o uso de calçados fechados. Tamancos, sandálias e chinelos (sapatos 
abertos)  uso proibido em laboratórios. 
 
 
14 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)  AMBIENTE E TRABALHADORES 
Dois tipos:• Uso rotineiro  cabines de segurança biológica e capelas de exaustão química 
 
• Situações emergenciais  extintores de incêndio, chuveiro e lava-olhos  devem estar instalados 
em locais de fácil acesso e bem sinalizados. 
 
Manutenção semanal 
• Abrir chuveiro e lava-olhos para garantir que apresentam bom funcionamento 
 
Manutenção 
• Extintores de gás carbônico devem ser inspecionados semestralmente. 
• Os demais, anualmente; 
15 
NORMAS 
• Utilizar jalecos, luvas, óculos de segurança e sapatos de segurança nos trabalhos de laboratório. 
 
• Manter os cabelos presos para evitar contato com agentes químicos e biológicos. 
 
• Após utilização, retirar as luvas de forma asséptica e lavar bem as mãos. 
 
• Não manusear celular, abrir portas ou atender o telefone do laboratório com luvas. 
 
• Não tocar boca, rosto, olhos e cabelo com luvas. 
 
• É proibido utilizar jaleco fora do laboratório 
 
• Sandálias e chinelos não devem ser utilizados nos laboratórios 
 
• É proibido comer, beber, fumar, passar cremes, maquiar-se e pôr lentes de contato nas áreas de 
trabalho do laboratório. **Uso de lentes de contato  uso de óculos de segurança. 
 
• É proibido guardar comidas e bebidas nas áreas de trabalho do laboratório. 
 
• Os jalecos não deve ser retirados do laboratório e devem ser lavados dentro do mesmo. 
 
• Pipetar com a boca é proibido. 
 
 
16 
NORMAS 
• Nenhum material deve ser colocado na boca. Não lamber rótulos. 
 
• Todos os procedimentos técnicos devem ser efetuados de forma a minimizar a formação de aerossóis 
e gotículas. 
 
• A utilização de agulhas e seringas hipodérmicas deve ser limitada; estas não devem ser utilizadas 
como substitutos de pipetas ou qualquer outro fim. 
 
 
• Qualquer derrame, acidente, exposição efetiva ou potencial a materiais infecciosos deve ser 
notificado ao supervisor do laboratório. Deve manter-se um registo escrito de tais acidentes e 
incidentes. 
 
• Devem ser elaboradas normas escritas para a limpeza destes derrames e devidamente aplicadas. 
 
• Os líquidos contaminados devem ser (química ou fisicamente) descontaminados antes de serem 
lançados nos esgotos sanitários. Pode ser necessário um sistema de tratamento de efluentes, 
segundo a avaliação de riscos do agente (ou agentes) manuseado. 
 
• Os documentos escritos susceptíveis de saírem do laboratório precisam de ser protegidos de 
contaminação dentro do laboratório. 
 
 
 
17 
ÁREA DE TRABALHO 
• O laboratório deve estar arrumado e limpo. 
 
• Somente devem estar presentes os materiais pertinentes para as atividades. 
 
• As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas após qualquer derrame de material 
potencialmente perigoso e no fim de um dia de trabalho ou atividade. 
 
• Todos os materiais contaminados, espécimes e culturas devem ser descontaminados antes de serem 
descartados ou limpos para reutilização. 
 
• A embalagem e o transporte devem obedecer aos regulamentos nacionais e/ou internacionais 
pertinentes. 
 
• As janelas devem ser fechadas. 
 
18 
CONTROLE DA SEGURANÇA BIOLÓGICA 
• O diretor do laboratório deve elaborar e adotar um plano de controle da segurança biológica. 
 
• Deve elaborar um manual de segurança ou de operações. 
 
• O supervisor do laboratório deve assegurar que o pessoal recebe uma formação regular em 
segurança laboratorial. 
 
• O pessoal deve ser alertado para os perigos especiais e deve ler o manual de segurança ou de 
operações e seguir as práticas e normas-padrão. 
 
• O supervisor deve assegurar que o pessoal compreende bem estas instruções. 
 
• Um exemplar do manual de segurança deve estar disponível no laboratório. 
 
• O laboratório deve ter um programa de controle de artrópodes e roedores. 
 
• O pessoal deve dispor de observação médica, vigilância e tratamento adequados, sempre que 
necessário, devendo assegurar-se a manutenção do histórico médico. 
 
19 
CARACTERÍSTICAS DA ÁREA LABORATORIAL 
• Espaço amplo para realizar as atividades, limpeza e manutenção de forma segura. 
 
• Paredes, teto e chão devem ser lisos, fáceis de limpar, impermeáveis e resistentes a produtos 
químicos e desinfectantes normalmente utilizados em laboratórios. O chão deve ser anti-derrapante. 
 
• Bancadas devem ser impermeáveis e resistentes (desinfetantes, ácidos, álcalis, solventes orgânicos e 
calor moderado). 
 
• Iluminação deve ser adequada a todas as atividades. 
 
• Mobiliário deve ser robusto. O espaço entre e debaixo de bancadas, câmaras e equipamentos deve 
ser acessível para a limpeza. 
 
• Espaço de armazenamento  apropriado para guardar material de uso corrente e evitar assim 
amontoados nas bancadas e passagens. Espaço de armazenagem a longo prazo  localizado fora da 
área de trabalho do laboratório. 
 
• Deve se ter espaço e meios para um manuseamento seguro e armazenagem de solventes, material 
radioativo e gás comprimido e liquefeito. 
 
20 
CARACTERÍSTICAS DA ÁREA LABORATORIAL 
• Devem existir instalações, fora da área de trabalho do laboratório, para: 
Guardar roupas e objetos pessoais. 
Comer, beber e descansar. 
 
• Em cada sala de laboratório deve existir uma pia, de preferência perto da porta de saída. 
 
• As portas devem ter painéis transparentes, proteção anti-fogo adequada 
 
• Deve existir uma autoclave dentro do laboratório para descontaminação de resíduos. 
 
• Os sistemas de segurança devem prever o combate a incêndios, emergências elétricas, chuveiros de 
emergência e meios de lavagem dos olhos. 
 
• É necessário que o laboratório disponibilize kits para limpeza em caso de derramamento biológico, 
químico ou radioativo. 
 
• É necessário que o laboratório possua um Kit de primeiros socorros. O kit é composto por ítens que 
podem ser necessários em situações diversas e deve se mantido em caixa localizada em local de fácil 
acesso e bem sinalizado. Geralmente não se incluem medicamentos. 
 
21 
VIGILÂNCIA MÉDICA 
 
• Assegurar a vigilância apropriada da saúde do pessoal do laboratório. O objetivo desta vigilância é 
controlar o aparecimento de doenças do trabalho. 
 
• Todo o pessoal de laboratório deve ser submetido a um controle de saúde pré-emprego, onde se 
registe a sua história médica. 
 
• É aconselhável a notificação imediata de doenças ou acidentes laboratoriais e deve chamar-se a 
atenção de todo o pessoal para a importância de manter boas técnicas de microbiologia. 
 
• Todos os trabalhadores envolvidos no trabalho em laboratório devem ser submetidos a exames 
médicos anuais para monitoramento. 
 
 
22 
FORMAÇÃO 
• Erros humanos e más práticas podem comprometer a segurança do pessoal de laboratório. 
 
• Pessoal consciente da importância da segurança, bem informado sobre a forma de reconhecer e 
controlar os perigos eventuais nos laboratórios  fundamental para prevenir infecções, incidentes e 
acidentes nos laboratórios. 
 
• É essencial assegurar uma formação contínua in loco sobre medidas de segurança. 
 
Biossegurança: Educação contínua, repetição de conceitos, reciclagem de conteúdos... 
23 
DESCONTAMINAÇÃO 
• Todo o material que entrou em contato com o microrganismo deve ser inativado por agentes 
químicos ou físicos antes de expô-lo ao contato externo ao laboratório. 
 
• Todas as superfícies de trabalho devem ser desinfetadas com etanol 70% antes e após qualquer 
procedimento. 
 
• Derramamentos  cloro ativo 
 
 
Resíduos sólidos (inclusive perfurocortantes)  INATIVAÇÃO FÍSICA 
Calor úmido (Autoclavagem por 60 min. a 121oC dentro do laboratório)  Parasitas, bactérias, fungos, 
vírus, inclusive as formas vegetativas e esporuladas de bactérias e fungos. 
 
• O material deve ser colocado em sacos plásticos apropriados para autoclave (resistentes a altas 
temperaturas) e depois destinados a incineradores em embalagem apropriada. 
 
Resíduos líquidos: INATIVAÇÃO FÍSICA  INATIVAÇÃO QUÍMICA 
• Autoclavagem por 60 min a 121 oC 
• Tanque de contenção: Tratamento com cloro ativo, 1 hora de agitação 
• Todoo líquido que é jogado na pia, é direcionado para o tanque de contenção 
 
24 
SEGURANÇA QUÍMICA 
Reagentes Químicos 
Cuidados com: 
• Armazenagem 
• Movimentação 
• Uso nas atividades 
• Resíduos gerados 
 
• Fichas de Informações de Segurança de Produto Químico (FISPQ) deverão estar em local acessível a 
todos os trabalhadores. 
 
• Importante que seja incentivada a leitura dessas fichas por todos os que transportam, armazenam, 
manuseiam os produtos e recolhem os resíduos químicos. 
 
• FISPQ  informações diversas sobre um produto químico :proteção, segurança, saúde, meio 
ambiente e ações em situação de emergência. 
 
• Em alguns países, essa ficha é chamada de Material Safety Data Sheet (MSDS). 
 
• É importante que todas as pessoas envolvidas no manuseio de produtos químicos saibam seu grau 
de toxicidade, inflamabilidade, corrosividade, explosividade e demais riscos de periculosidade. 
 
 
25 
SIMBOLOGIAS DE RISCOS PARA PRODUTOS QUÍMICOS 
26 
MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS 
27 
ACIDENTES COM PRODUTOS QUÍMICOS 
• Ao se abrir um frasco de um reagente químico, ocorre a emissão de vapores em níveis prejudiciais, 
dependendo da natureza do produto  operador pode se contaminar lentamente através da 
respiração, contato com a pele ou via oral. 
 
• Para minimizar a possibilidade de acidentes graves nos laboratórios que trabalham com produtos 
químicos e demais materiais combustíveis, comburentes, inflamáveis e explosivos, existem algumas 
recomendações para a prevenção de incêndios que devem ser observadas. 
 
 
Classes de Incêndio 
• Os materiais combustíveis têm características diferentes e, portanto, queimam de modos diferentes. 
Deve-se identificar o material para que se possa determinar a classe de incêndio. 
 
• Devem ser utilizados agentes extintores específicos para cada uma das classes de incêndio. 
28 
DERRAMAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS 
• Identificar o produto derramado, saber se é tóxico, inflamável, corrosivo etc. 
 
• Isolar a área e comunicar a todos no setor. Acionar alarme dependendo da gravidade da situação ou 
recomendações da empresa. 
 
• Proteger-se com os devidos EPIs antes de entrar na área do acidente. 
 
• Caso seja líquido inflamável, não acender luz ou outras fontes de ignição. 
 
• Tomar providências para interromper o vazamento/derramamento 
 
• Desligar equipamentos que possam produzir faíscas ou ignição e iniciar um incêndio. 
 
• Adicionar o absorvente adequado para o produto químico derramado . 
 
• Com o auxílio de uma vassoura e pá convenientes, recolher o material em recipiente adequado e 
encaminhar para o descarte. 
 
 
29 
DERRAMAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS 
• Promover a limpeza da área e ventilação/exaustão do local. Se o produto for muito nocivo, só voltar a 
usar a área após total remoção do mesmo. 
 
• Recomenda-se ter no laboratório um ou mais kits emergência, contendo absorventes adequados, 
conforme os tipos de produtos químicos que são utilizados no setor. 
 
• Existem diversos absorventes disponíveis no mercado, na forma de pós, granulados , meias ou 
mantas. 
30 
RECOMENDAÇÕES PARA DESCARTE DE LÍQUIDOS 
• Não misturar resíduos diferentes que você não conhece. 
 
• O manuseio errado de resíduos químicos pode trazer graves conseqüências. 
 
• Em caso de dúvida, consulte seu supervisor. 
 
 
Os reagentes químicos a serem descartados devem ser segregados em bombonas diferentes e 
encaminhados para a empresa responsável pelo descarte e destinação correta dos resíduos: 
 
• Solventes Orgânicos 
• Soluções Ácidas 
• Soluções Básicas 
 
31 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 
http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=122# 
 
 
http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=122
http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=122
32 
CORREÇÃO 
 Substituir ano 2004 por 2005. 
 
 
Página 1 
Legal: Trata das questões envolvendo a manipulação de Organismos 
Geneticamente Modificados (OGMs) e pesquisas com células-tronco 
embrionárias, e que tem uma lei no. 11.105 – Lei de Biossegurança, 
sancionada em 24 de Março de 2005. 
 
 Página 25 
Neste tópico será abordada a vertente legal da biossegurança, que trata das 
questões envolvendo a manipulação de Organismos Geneticamente 
Modificados (OGMs) e pesquisas com células-tronco embrionárias, e que 
tem uma lei no. 11.105 – Lei de Biossegurança, sancionada em 24 de Março 
de 2005.

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