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O QUE É PSICOMETRIA? É uma área da psicologia, que se utiliza de metodologias estatísticas para avaliar, medir ou quantificar, com o auxílio de números, aspectos da personalidade humana, habilidades, traços latentes ou emoções. TESTAGEM PSICOLÓGICA É quando se usa testes psicológicos pra fazer psicodiagnóstico. É um processo que tem sido usado com muita frequência, principalmente nos processos de psicodiagnóstico. Ele não substitui a anamnese, mas é um instrumento que, em alguns casos, complementa o processo. Mesmo não sendo obrigatório, ele é muito usado com crianças. PSICODIAGNÓSTICO Processo de investigar alguma queixa, quando alguém procura um psicólogo. Ele vai avaliar e faz todo o processo de avaliação psicológica, e pode-se utilizar de testagem psicológica (somente testes validos). TESTES SÃO PADRONIZADOS Eles têm toda normatização e padronização, tanto pra aplicar quanto na correção. Os testes passam por uma série de processos antes de poder ser aplicados pelos psicólogos Validação, fidedignidade, consistente, conciso, forte, se consegue se manter durante o tempo Testes de inteligência são padronizados (com exceção dos testes projetivos). Ex. Binet, Wisc, Rav TESTES PROJETIVOS HTP, CAT, Rorschach – que ela vai falar a partir da tarefa que ela é convidada a fazer Rorschach – lê as gravuras e vai falar o que vê HTP – criança vai desenhar CAT – vai contar uma história CRIAR TESTES Pode-se criar testes psicológicos ou validar testes já existentes. Para validar um teste que vem de outra cultura, com outra linguagem, vícios, características da população, etc. é preciso adequá-lo ao contexto cultural ou grupo que se pretende intervir, seguindo o rigor de adaptação da cultura vigente. Para construir um teste, pega-se um traço que se queira mensurar, e vamos ver se esse traço latente, como ele se dá de uma cultura pra outra cultura. Construir um teste pode ser um caminho mais tranquilo, porque pode-se fazer o teste adequado a cultura e ao ambiente, de acordo com as particularidades daquela população. IMPORTANCIA DOS TESTES Eles ajudam na avaliação psicológica, mostrando resultados que podem nortear a nossa conduta e nos facilitam entender as características das pessoas, ajudando na hora de propor ações, desenvolver determinadas habilidades ou aspectos que foram observados, buscar algumas estratégias de cuidados, ajuda a tomar decisões, ver as hipóteses, validar as hipóteses São importantes porque ajudam a gente na avaliação psicológica como um todo. A partir do momento que a gente faz todo o processo de psicodiagnóstico, testagem psicológica, podemos, a partir dos resultados, sugerir, propor ações pra conseguir desenvolver determinadas habilidades ou aspectos que foram observados, e buscar algumas estratégias de cuidados. As avaliações psicológicas podem nortear a nossa conduta, ajudar a tomar decisões, ver as hipóteses, validar as hipóteses, entender as características das pessoas E observa-las no seu contexto como um todo para propor estratégias. USO DOS TESTES Toda vez que usamos teste, usamos num contexto de avaliação. Vamos formas impressões, identificar hipóteses, ver aspectos da subjetividade, traços latentes, e isso nos ajuda a tomar melhores decisões, fazer encaminhamentos, tratamentos. Testes fazem parte das avaliações psicológicas em alguns casos. NORMATIZAÇÃO E PADRONIZAÇÃO Quando montamos, construímos ou aplicamos um teste, entende-se que esses testes tem 2 aspectos, a normatização e a padronização. Normatização está relacionada nos padrões de como devemos interpretar o score do teste, ou seja, tem a ver com a correção dos scores dos testes. Analise do resultados do score, ajuda a ter respostas mais fidedignas. Padronização tem a ver com a técnica de aplicação dos testes, que vai desde o manual de aplicação, o tempo de aplicação, ambiente físico, dos aspectos psicológicos tanto do testando quanto do analista, é importante que haja uma atmosfera boa, um ambiente sem ruídos, com boa luminosidade, que faça um bom vinculo antes de aplicar o teste, que seja o mais neutra possível, que não induza a nada CUIDADOS COM USO DOS TESTES Toda vez que vamos aplicar um teste, temos que verificar no SATEPSI se o teste está com todos os processos de validade e fidedignidade ok, ou seja, se ele está liberado para aplicação, se usarmos o teste sem se atentar para isso, se o teste não está validado, se ele não tem qualificação para ser usado, pode-se se sofrer uma falta ética e pode ser penalizado por isso. Quando o teste é fidedigno e realmente avalia aquilo que propõe, pode-se usar em processos de avaliação psicológica, quando for necessário. Só se aplica um teste psicológico se ele tiver finalidade dentro do processo testagem que está sendo feito. VALIDADE E FIDEDIGNIDADE Existem 3 tipos de processo de validade: São formas de fazer analise pra saber se o teste é bom, é preciso, é conciso. Validade Convergente – os dois convergem para o mesmo resultado. (Eu quero saber se o meu teste é bom, então vou pegar testes que vão avaliar os mesmos aspectos (Alegria e Felicidade, Amor e Paixão, Tristeza e disforia), eu vou usar testes que avaliam aspectos semelhantes, e se eles tiverem boa correlação, se eles forem iguais as variáveis, significantes, então entende-se que o teste é bom, é preciso. ) Validade Divergente – usa-se um teste novo e outro existente que avaliam coisas semelhantes, mas eles não têm uma boa correlação. Validade Discriminante – usa-se testes diferentes, sem correlação teórica nenhuma, que avaliam coisas opostas, e eles realmente tem que dar uma correlação baixa. (Ex. se num teste dá amor, no outro tem que dar ódio, alegria/tristeza), eles não devem se combinar, devem dar uma correlação menor do que 0,05. Ex. Se um teste dá amor, no teste oposto deve dar ausência de ódio. (Não cai na Prova) Fidedignidade: Validade de Constructo - avaliar a construção teórica do teste (consiste em fazer um exame sistemático do conteúdo do teste, do construto do teste (se ele está medindo um determinado comportamento, se está pegando todos os aspectos fundamentais do comportamento ou do traço que se está medindo), a fim de assegurar que esse teste tenha uma representatividade boa, ou seja, os aspectos fundamentais do comportamento que se está medindo (proporção correta) Fazer perguntas que meçam os traços (ex. depressão), as questões precisam ter aspectos fundamentais do sintoma medido (depressão), como reação física, emocional, se come mais ou menos, se perde o sono, tem irritação, etc. O construto teórico vai ter que que estar dentro do teste Consiste num exame sistemático do conteúdo do teste, a fim de assegurar a representatividade dessa amostra. Todos os aspectos fundamentais do comportamento, adequados em proporções corretas, atendidas pelo item do teste. Validade de Critério – avaliar a eficácia que o teste tem em predizer um comportamento futuro a partir do desempenho do teste. Pode-se predizer que a pessoa com depressão pode ter problemas com isso, então se o teste consegue avaliar a partir das respostas todas que a pessoa tem depressão, eu estou predizendo um comportamento, um sintoma futuro que pode trazer consequência. Vai validar se o teste indica o grau de eficácia que tem pra dizer um desempenho especifico de um sujeito. Vai predizer o comportamento futuro a partir do desempenho do teste. Validade de conteúdo – é a habilidade que o instrumento tem de medir o conceito abstrato, que não conseguimos quantificar, mas que está quantificando por intensidade. (Ex. chora as vezes, chora sempre, não consegue mais chorar) TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM / TEORIA CLASSICA DO TESTE Teoria de resposta ao item – avalia item por item (não avalia score total), usa a curva característica do item ( X/Y). Não é simétrica, pode ser pra cima, ou pra baixo, mas é umacurva característica do item, não usa simetria, não tem medida de tendência central. Consegue mensurar vários níveis de fácil, intermediário ou grande habilidade. Consegue avaliar item por item e correlacionar com traço latente ou algum aspecto que está sendo avaliado. Dá pra utilizar varias formas pra ver se esse teste é bom ou não. É o modelo de teste usado pelo enem. Faz um perfil do que espera de determinada população, construo os itens/questões em fácil, moderado e difícil (criar padrões diversos de intensidade de algum comportamento/habilidade/conhecimento), vai a campo para validade de forma empírica, e vai saber se o teste é bom quando se aplica numa amostra de forma empírica, e obtêm-se resultados diferentes entre as pessoas (ninguém acerta tudo que é difícil / ninguém acerta tudo que é fácil – existe diferenças porque as pessoas tem habilidades diferentes) Se conseguir ver as diferenças, meu teste é bom. Se der tudo igual, o teste não está conseguindo discriminar as pessoas, então ele não é bom. Teoria Clássica dos testes – avalia o score total dos testes, usa a curva simétrica, curva do sino, com medida de tendência central (media) e com desvios padrões, e vai ter metades iguais pra ambos os lados. Consegue fazer comparação entre grupos - Você consegue ver o resultado do paciente, quando coloca na curva, em relação ao grupo dele. Usa análise estatística (media – moda – mediana) MÉDIA Soma todos os números e divide pela quantidade de números. Ex. 2, 2, 2, 3, 4, 5 = 18 : 6 = 3 MODA Moda é aquilo que aparece mais Ex. 2, 2, 2, 3, 4, 5 = 2 MEDIANA Quando a quantidade é par, soma os números que do meio e divide por 2 Ex. 2, 2, 2, 3, 4, 5 = 2 + 3 = 5 : 2 = 2,5 Quando a quantidade é ímpar, a mediana é o número central. 2, 2, 3, 4, 5 = 3