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Fichamento de Hermenêutica Constitucional

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DIRETORIA ACADÊMICA
COLEGIADO DE DIREITO
	ALUNO:
DANIELA SOUZA BARBOSA DA SILVA
	TURMA:
B
	TURNO:
NOT (X ) CAL ( )
	DISCIPLINA:
HERMENÊUTICA E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICAS 
	PROFESSOR:
FERNANDO SANTANA
As informações acima devem permitir ao professor e ao CCAF localizarem a turma que esteja sendo ministrada a disciplina. Assim, o aluno de período diferente ao da turma correspondente ao fichamento não deverá informar seu período, mas o período e a turma correspondentes à obra indicada.
FICHAMENTO
“HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL: A sociedade aberta dos interpretes para Constituição pluralista e procedimental”
	Itens avaliados
	Nota Máxima
	Nota obtida
	Nota de Recurso
	Não atende(1)
	N/A
	
	
	Metodologia e Estrutura
	1,0
	
	
	Citações representativas por capítulo
	3,0
	
	
	Parecer Crítico, correlacionando teorias/conceitos/argumentos das obras do fichamento e aspectos levantados pelo Relatório do Projeto Integrador
	6,0
	
	
	Total
	10,0
	
	
(1) Plágio; somente citações; ausência de relação direta e fundamentada com a disciplina que propôs a obra no parecer crítico; fichamento não atingir o mínimo de três laudas; parecer crítico com menos de uma lauda completa.
	Nota
	Recurso
	
	
Observações do professor:
	
	
JACOBINA/2019-2
1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DA OBRA FICHADA 
HABERLE, Peter. Hermenêutica Constitucional. A Sociedade Aberta dos intérpretes da Constituição para Interpretação Pluralista e “Procedimental” da Constituição. Tradução de Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris Editor, 2002.
2. CITAÇÕES POR CAPÍTULO 
“Se se considerar que uma teoria da interpretação constitucional deve encarar seriamente o tem “constituição e realidade constitucional” – aqui se pense na exigência de incorporação das ciências sociais e também nas teorias jurídicos-funcionais, bem como nos métodos de interpretação voltados para atendimento do interesse público e do bem-estar geral -, então há de se perguntar, de forma mais decidida, sobre os agentes conformadores da ‘realidade constitucional”.(p.26)
“Interpretação constitucional tem sido, ate agora, conscientemente, coisa de uma sociedade fechada. Dela tomam parte apenas os interpretes jurídicos “vinculados às corporações” e aqueles participantes formais do processo constitucional. A interpretação constitucional é, em realidade, mais um elemento da sociedade aberta, estão nela envolvidas, sendo ela a um só tempo, elemento resultante da sociedade aberta e um elemento formador ou constituinte dessa sociedade. Os critérios de interpretação constitucional hão de ser tanto mais abertos quanto mais pluralista for a sociedade.” (p.27)
“Todo aquele que vive no contexto regulado por uma norma e que vivi com este contexto é, indireta, ou até mesmo diretamente, intérprete dessa norma. O destinatário da norma é participante ativo, muito mais ativo do que se pode supor tradicionalmente do processo hermenêutico. Como não são apenas os intérpretes jurídicos da constituição que vivem a norma, não detêm eles o monopólio da interpretação da constituição.” (p.28)
“O processo político não é um processo liberto da Constituição; ele formula pontos de vistas, provoca e impulsiona desenvolvimento que, depois, se revelam importantes da a perspectiva constitucional reconhece que é missão do legislador, no âmbito das alternativas compatíveis com a Constituição, atuar desta ou daquela forma.” (p.34)
“Fator essencial e muito ativo é a própria ciência do direito constitucional. A jurisdição é um catalisador essencial ainda que não o único, da ciência do direito constitucional como interpretação constitucional. A sua efetiva influência interpretativa suscita indagação sobre a sua legitimação, questão que também se aplica para outras forças participantes do processo de interpretação e que reclama uma analise dos pontos ate aqui desenvolvidos.” (p.35)
“Povo não é apenas um referencial quantitativo que se manifesta no dia da eleição e que enquanto tal, confere legitimidade democrática ao processo de decisão. Povo é também um elemento pluralista para a interpretação que se faz presente de forma legitimadora no processo constitucional: como partido político, como opinião cientifica, como grupo de interesses, como cidadão. A sua competência objetiva para a interpretação constitucional é um direito da cidadania, no sentindo do art. 33 da lei fundamental (NT 8). (p.40)
“A democracia do cidadão está muito próxima da idéia que concebe a democracia a partir dos direitos fundamentais, e não a partir da concepção segundo a qual o povo soberano limita-se apenas a assumir o lugar do monarca. Essa perspectiva é uma conseqüência da relativização do conceito de povo – termo sujeito a entendimentos equivocados – a partir da idéia de cidadão! Liberdade para a constituição democrática. Essa capitis dimiutio da concepção monárquica exacerbada de povo situa-se sob o signo da liberdade do cidadão e do pluralismo.” (p.41)
 “Um minus de efetiva participação deve levar a um plus de controle constitucional. A intensidade do controle de constitucionalidade há de variar segundo as possíveis formas de participação.” (p.46)
“É legítimo indagar se se poderia cogitar, ainda que de forma relativizada, de uma interpretação correta. Para a teoria constitucional coloca-se a questão fundamental sobre a possibilidade de vincular normativamente as diferentes forças políticas, isto é, de apresenta-lhes “bons” métodos de interpretação.” (p.48)
“Constitucionalizar formas e processos de participação é uma tarefa especifica de uma teoria constitucional (procedimental). Para conteúdos e métodos, isto se aplica de forma limitada. Fundamentalmente, o processo político deve ser (e deve permanecer), tanto quanto possível, aberto, devendo, também, uma interpretação “ diversionista” ter oportunidade de ser sustentada em algum momento. É verdade que o processo político é um processo de comunicação de todos para todos, no qual a teoria constitucional deve tentar ser ouvida, encontrando um espaço próprio e assumindo a sua função enquanto instância critica. Porém, a ausência pode levar a uma perda de autoridade. A teoria constitucional democrática aqui enunciada tem também uma peculiar responsabilidade para a sociedade aberta dos intérpretes da Constituição.” (p.50)
3. PARECER CRÍTICO DA OBRA 
4. Estefânia Paula Tiepo - 01710144 - 3º CMA 
5. Hermenêutica Constitucional - A Sociedade Aberta dos Intérpretes da Constituição: 
6. Contribuição para a Interpretação Pluralista e "Procedimental" da Constituição 
7. Peter Häberle 
8. O autor do livro em epígrafe propõe uma hermenêutica constitucional a uma sociedade 
9. aberta, em virtude que esta entenda, que a interpretação da constituição não é e não deve ser única. 
10. De outro modo, o complexo normativo constitucional deve ter a participação de cidadãos, opinião 
11. pública, grupos de interesse, dentre outros. 
12. Essa ideia se baseia no fato da norma jurídica só existir quando for interpretada, e esta 
13. regalia é de todos aqueles nos quais a norma constitucional incide pois, quem vive a norma deve 
14. interpretá-la. 
15. Prosseguindo a leitura, depara-se com a Teoria da Interpretação Constitucional que visa duas 
16. funções: tarefa e objetivo bem como os métodos e o processo de interpretação. E, historicamente, o 
17. processo de interpretação se mostrou difuso e vinculado a uma sociedade fechada. Assim, as 
18. ciências sociais e as teorias jurídico-funcionais alertam para a necessidade de que a interpretação 
19. seja feita por uma sociedade aberta, que terá critérios igualmente abertos quanto mais plural for. 
20. Já a interpretação, nesse caso, é uma atividade que carece de um conceito mais amplo da 
21. hermenêutica, de modo que haja uma participação daTeoria Democrática, onde todos aqueles que 
22. vivem regulados pela norma lhe dão um caráter lato e estrito. Não há monopólio (o que gera uma 
23. mediação entre Estado e sociedade). 
24. Para a prática da ideia plural de interpretação, deve-se levar em conta que o tempo gera a 
25. experiência que explicará aos grupos os fatores que formam o direito público, o tipo de realidade com 
26. suas necessidades e possibilidades. A partir disso, Häberle sugere um catálogo de participantes: os 
27. da função estatal e os participantes da lide, além da opinião pública, que permite a todos acessar 
28. esse processo. Quanto ao processo político, ele não é liberto da Constituição, onde o legislador atua 
29. como elemento precursor da interpretação. 
30. Em seguida, o autor elabora possíveis objeções e críticas como: dependendo da sua forma, a 
31. interpretação se dissolve com um grande número de intérpretes. Porém, essa ideia é denegada uma 
32. vez que a "unidade política" deve ser posta à prova, pela característica da interpretação ativa, que se 
33. orienta pela teoria e pela práxis. Permitindo-se, assim, uma legitimação da interpretação isenta de 
34. livre-arbítrio, pois a Constituição, enquanto processo público, ressalva a observação de regras 
35. básicas de interpretação, que resultarão em uma conjugação de diferentes intérpretes da mesma, 
36. formando a Unidade da Constituição. 
37. Neste sentido, a práxis atuará legitimando a teoria, tornando a Constituição um espelho da 
38. publicidade e realidade. Realidade esta que, sendo democrática, desenvolve-se a partir de 
39. controvérsias (conflito e compromisso) sobre alternativas, possibilidades e necessidades do cidadão 
40. plural. Cidadão que, em associação, forma a democracia e envolve os direitos fundamentais (dentre 
41. eles a liberdade de pensar e agir), possibilitando um desenvolvimento interpretativo das normas 
42. constitucionais. 
43. Destarte, a Hermenêutica Constitucional Jurídica indica que o juiz não interpreta de forma 
44. isolada, há uma interpretação anterior, levando a Corte Constitucional a interpretar em consenso com 
45. a atualização pública e com a possibilidade de alternativas elaboradas pela sociedade livre e aberta, 
46. principalmente quando questões materiais não são abordadas e levam o processo interpretativo ao 
47. extremo. 
48. Aplicando a teoria contida na doutrina a Constituição Brasileira, nota-se que esta apresenta 
49. uma série de dispositivos com caráter democrático e pluralista, como tratado nos artigos 1º, inciso V 
50. (pluralismo político), 170, parágrafo único (pluralismo econômico) e 206 (pluralismo de ideias). 
51. Apesar desses pluralismos, o diploma não previa uma participação social efetiva. Surge, 
52. então a Lei nº 9.868/99 disciplinando a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e a A
53. Estefânia Paula Tiepo - 01710144 - 3º CMA 
54. Hermenêutica Constitucional - A Sociedade Aberta dos Intérpretes da Constituição: 
55. Contribuição para a Interpretação Pluralista e "Procedimental" da Constituição 
56. Peter Häberle 
57. O autor do livro em epígrafe propõe uma hermenêutica constitucional a uma sociedade 
58. aberta, em virtude que esta entenda, que a interpretação da constituição não é e não deve ser única. 
59. De outro modo, o complexo normativo constitucional deve ter a participação de cidadãos, opinião 
60. pública, grupos de interesse, dentre outros. 
61. Essa ideia se baseia no fato da norma jurídica só existir quando for interpretada, e esta 
62. regalia é de todos aqueles nos quais a norma constitucional incide pois, quem vive a norma deve 
63. interpretá-la. 
64. Prosseguindo a leitura, depara-se com a Teoria da Interpretação Constitucional que visa duas 
65. funções: tarefa e objetivo bem como os métodos e o processo de interpretação. E, historicamente, o 
66. processo de interpretação se mostrou difuso e vinculado a uma sociedade fechada. Assim, as 
67. ciências sociais e as teorias jurídico-funcionais alertam para a necessidade de que a interpretação 
68. seja feita por uma sociedade aberta, que terá critérios igualmente abertos quanto mais plural for. 
69. Já a interpretação, nesse caso, é uma atividade que carece de um conceito mais amplo da 
70. hermenêutica, de modo que haja uma participação da Teoria Democrática, onde todos aqueles que 
71. vivem regulados pela norma lhe dão um caráter lato e estrito. Não há monopólio (o que gera uma 
72. mediação entre Estado e sociedade). 
73. Para a prática da ideia plural de interpretação, deve-se levar em conta que o tempo gera a 
74. experiência que explicará aos grupos os fatores que formam o direito público, o tipo de realidade com 
75. suas necessidades e possibilidades. A partir disso, Häberle sugere um catálogo de participantes: os 
76. da função estatal e os participantes da lide, além da opinião pública, que permite a todos acessar 
77. esse processo. Quanto ao processo político, ele não é liberto da Constituição, onde o legislador atua 
78. como elemento precursor da interpretação. 
79. Em seguida, o autor elabora possíveis objeções e críticas como: dependendo da sua forma, a 
80. interpretação se dissolve com um grande número de intérpretes. Porém, essa ideia é denegada uma 
81. vez que a "unidade política" deve ser posta à prova, pela característica da interpretação ativa, que se 
82. orienta pela teoria e pela práxis. Permitindo-se, assim, uma legitimação da interpretação isenta de 
83. livre-arbítrio, pois a Constituição, enquanto processo público, ressalva a observação de regras 
84. básicas de interpretação, que resultarão em uma conjugação de diferentes intérpretes da mesma, 
85. formando a Unidade da Constituição. 
86. Neste sentido, a práxis atuará legitimando a teoria, tornando a Constituição um espelho da 
87. publicidade e realidade. Realidade esta que, sendo democrática, desenvolve-se a partir de 
88. controvérsias (conflito e compromisso) sobre alternativas, possibilidades e necessidades do cidadão 
89. plural. Cidadão que, em associação, forma a democracia e envolve os direitos fundamentais (dentre 
90. eles a liberdade de pensar e agir), possibilitando um desenvolvimento interpretativo das normas 
91. constitucionais. 
92. Destarte, a Hermenêutica Constitucional Jurídica indica que o juiz não interpreta de forma 
93. isolada, há uma interpretação anterior, levando a Corte Constitucional a interpretar em consenso com 
94. a atualização pública e com a possibilidade de alternativaselaboradas pela sociedade livre e aberta, 
95. principalmente quando questões materiais não são abordadas e levam o processo interpretativo ao 
96. extremo. 
97. Aplicando a teoria contida na doutrina a Constituição Brasileira, nota-se que esta apresenta 
98. uma série de dispositivos com caráter democrático e pluralista, como tratado nos artigos 1º, inciso V 
99. (pluralismo político), 170, parágrafo único (pluralismo econômico) e 206 (pluralismo de ideias). 
100. Apesar desses pluralismos, o diploma não previa uma participação social efetiva. Surge, 
101. então a Lei nº 9.868/99 disciplinando a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e a Ação 
102. ção 
O autor Peter Haberle, em seu livro apresenta uma hermenêutica constitucional à sociedade, mostrando que a interpretação da constituição não é e não deve ser única. Por outro lado às partes da normatividade da constituição necessita ter a participação de cidadãos, opinião pública, grupos de interesse, entre outros.
Partindo dessa idéia, a norma jurídica só existe quando é interpretada, e isso é direito para todos aqueles em que a norma constitucional atinge, portanto quem vive a norma deve interpretá-la.
A teoria da interpretação constitucional tem duas funções: tarefa e objetivo assim como os métodos e o processo de interpretação. No contexto histórico o processo de interpretação se espalhou ligando-se a uma sociedade fechada. Com isso, as ciências sociais e as teorias jurídicas advertem que há uma necessidade para que a interpretação seja feita por uma sociedade aberta, e que tenham os parâmetros.
A interpretação é uma atividade que necessita uma definição maior no âmbito da hermenêutica, de forma que se tenha uma presença da teoria democrática, principalmente para aqueles que vivem sob a regulação da norma e com as características muito abrangentes e rigorosas. Gerando uma situação de negociação entre a sociedade e o Estado, já que não há monopólio.
Se levado em conta que o tempo gera experiência isso explica para os grupos as características que foram o direito público, sua realidade, suas necessidades e possibilidades. Com isso, o autor possibilita uma lista dos participantes: os de função estatal e os participantes da líder, e também a opinião pública, permitindo o acesso a todos a este processo. No processo político, ele é não é livre da Constituição, pois o legislador atua à frente da interpretação.
Diante disto o autor criar possíveis criticas como: dependendo da sua forma, a interpretação se dissolve como um grande número de interpretes. Porém, mesmo essas idéias não sendo permitida sendo que a unidade política deve ser provada, com suas características de interpretação ativa, e orientada pela teoria e conduta. A constituição sendo um processo público, as suas regras de observação básicas da interpretação se resulta em diferentes interpretes da mesma.
Partindo desse sentido a conduta atua legitimando a teoria, colocando a constituição como um espelho da publicidade e realidade. Sendo essa realidade democrática, e esta se desenvolvendo a partir de conflitos criando assim possibilidades e alternativas para as necessidades do cidadão. A democracia é o que forma o cidadão o envolvendo em direitos fundamentais, criando desenvolvimentos da interpretação das normas da constituição.
Dessa maneira, a hermenêutica constitucional jurídica mostra que a interpretação do juiz é uma interpretação anterior, tendo consenso com a atualização pública e com possíveis alternativas da sociedade livre e aberta, sobretudo nas questões materiais que não são questionadas, colocando esse processo de interpretação no seu máximo. 
Por fim, por todo o que foi exposto, o controle da participação dos grupos, os instrumentos de informações de juízes, conformação legislativa e a interpretação do direito constitucional processual, garante uma legitimação constitucional na teoria da democracia, favorecendo uma sociedade aberta dos intérpretes da constituição, aonde possibilita compreensão e entendimento.
Ademais, a teoria possui aplicabilidade na Constituição Federal Brasileira, mesmo precisando de dispositivos efetivos, para atender ao processo de democratização da interpretação constitucional, uma vez que, o que acontece atualmente é um esclarecimento da norma, e a concretização dos direitos fundamentais. Pode – se perceber claramente que a disciplina de Hermenêutica jurídica sendo a teoria de métodos de interpretação das normas jurídicas, tem o intuito de discutir os aspectos jurídicos, sociológicos, filosóficos, e as suas metodologias da interpretação das leias e suas decisões judiciais que há nesse processo. O autor destaca também que os paradigmas atuais do pós-moderno e o papel da hermenêutica impulsiona as novas demandas sociais que chegam a avaliação do judiciário.

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