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QUESTÕES GABARITADAS 950 questões RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS ALFACON RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 2 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 SUMÁRIO PARTE GERAL 4 INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL 4 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL 5 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PENAL E INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL (ART. 1º) 6 LEI PENAL NO TEMPO (ARTS. 2º AO 4º) 8 LEI PENAL NO ESPAÇO (ARTS. 5º AO 7º) 10 PENA E EFICÁCIA DE SENTEÇA ESTRANGEIRA; CONTAGEM DE PRAZO E FRAÇÕES NÃO COMPUTÁVEIS (ARTS. 8º AO 11) 11 CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS (ART. 12) 12 RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (ART. 13) 13 CRIME CONSUMADO E TENTADO (ART. 14) 14 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL (ARTS. 15 AO 17) 15 CRIME DOLOSO E CULPOSO E AGRAVAÇÃO PELO RESULTADO (ARTS. 18 E 19) 17 ERRO DE TIPO, DE PROIBIÇÃO E DESCRIMINANTES PUTATIVAS (ARTS. 20 E 21) 19 COAÇÃO IRRESISTÍVEL E OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA (ART. 22) 20 EXCLUDENTES DE ILICITUDE (ARTS. 23 AO 25) 21 CULPABILIDADE E SUAS EXCLUDENTES (ARTS. 26 AO 28) 22 AUTORIA/PARTICIPAÇÃO DO CRIME E CONCURSO DE PESSOAS (ARTS. 29 AO 31) 23 CONCURSO DE CRIMES (ARTS. 69 AO 76) 25 PARTE ESPECIAL 27 TÍTULO I – DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 27 CAPÍTULO I – DOS CRIMES CONTRA A VIDA 27 CAPÍTULO II – DAS LESÕES CORPORAIS 33 CAPÍTULO III – DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE 34 CAPÍTULO IV – DA RIXA 35 CAPÍTULO V – DOS CRIMES CONTRA A HONRA 35 CAPÍTULO VI – DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL 36 TÍTULO II – DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 37 CAPÍTULO I – DO FURTO 37 CAPÍTULO II – DO ROUBO E DA EXTORSÃO 41 CAPÍTULO III – DA USURPAÇÃO 45 CAPÍTULO IV – DO DANO 45 CAPÍTULO V – DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA 46 CAPÍTULO VI – DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES 47 CAPÍTULO VII – DA RECEPTAÇÃO 49 CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES GERAIS 51 TÍTULO V – DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS 52 TÍTULO VI – DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 52 CAPÍTULO I – DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL 52 CAPÍTULO II – DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE VULNERÁVEL 53 RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 3 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 CAPÍTULO V – DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL 55 CAPÍTULO VI – DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR55 TÍTULO VIII – DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA 55 TÍTULO IX - DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA 56 TÍTULO X – DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA 56 CAPÍTULO I – DA MOEDA FALSA 56 CAPÍTULO II – DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS 58 CAPÍTULO III – DA FALSIDADE DOCUMENTAL 58 CAPÍTULO IV – DE OUTRAS FALSIDADES 61 CAPÍTULO V – DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO 62 TÍTULO XI – DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 62 CAPÍTULO I – DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 62 CAPÍTULO II – DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 73 CAPÍTULO II-A – DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA 77 CAPÍTULO III – DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA 77 CAPÍTULO IV – DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS 82 GABARITOS 84 PARTE GERAL 84 RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 4 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 PARTE ESPECIAL 88 PARTE GERAL INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL (CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA) 1. O brasileiro nato, maior e capaz, que praticar vias de fato contra outro brasileiro nato: a) Será considerado reincidente, caso tenha sido condenado, em território estrangeiro, por contravenção penal. b) Poderá ser condenado a penas de reclusão, de detenção e de multa. c) Responderá por contravenção penal no Brasil, ainda que a conduta tenha sido praticada em território estrangeiro. d) Responderá por contravenção, na forma tentada, se tiver deixado de praticar o ato por circunstâncias alheias a sua vontade. e) Responderá por contravenção penal e, nesse caso, a ação penal é pública incondicionada. (FUNCAB - 2016 - SEGEP-MA - AGENTE PENITENCIÁRIO) 2. As contravenções penais: a) Podem ser punidas com pena de detenção. b) Não prescrevem. c) Não são punidas na forma tentada. d) Constituem meros ilícitos administrativos. e) Estão inseridas na Parte Especial do Código Penal. (CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o item a seguir. 3. Na legislação pátria, adotou-se o critério bipartido na definição das infrações penais, ou seja, estas se subdividem em contravenções penais e crimes ou delitos, inexistindo diferença conceitual entre as duas últimas espécies. (VUNESP - 2014 - PC-SP - INVESTIGADOR DE POLÍCIA) 4. Com relação ao crime e à contravenção, assinale a alternativa correta: a) A contravenção penal somente pode ser apenada com detenção. b) O crime é infração penal menos grave do que a contravenção. c) A contravenção poderá ser dolosa ou culposa. d) A contravenção penal poderá ser apenada com prisão simples. e) O crime é doloso e a contravenção, culposa. (CESPE - 2011 - PC-ES - PERITO PAPILOSCÓPICO) Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o item a seguir. 5. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa. (CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO) Em relação à aplicação da lei penal e aos diversos aspectos do crime, julgue o item seguinte. 6. No Código Penal brasileiro, adota-se, em relação ao conceito de crime, o sistema tricotômico, de acordo com o qual as infrações penais são separadas em crimes, delitos e contravenções. (CESPE - 2009 - SEJUS-ES - AGENTE PENITENCIÁRIO) Acerca dos institutos relativos à parte especial do Código Penal, julgue o item. 7. A tipicidade, elemento do fato típico, é a correspondência entre o fato praticado pelo agente e a descrição de cada espécie de infração contida na lei penal incriminadora, de modo que, sem tipicidade, não há antijuridicidade penal, pois, comportadas as exclusões legais, todo fato típico é antijurídico. (CESPE - 2009 - PC-RN - ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) 8. Em relação à infração penal, assinale a opção correta. a) Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão, de detenção ou prisão simples, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa. b) Considera-se contravenção penal a infração penal a que a lei comina pena máxima não superior a dois anos de reclusão. RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 5 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 c) No ordenamento jurídico brasileiro, a diferença entre crime e delito está na gravidade do fato e na pena cominada à infração penal. d) A infração penal é gênero que abrange como espécies as contravenções penais e os crimes, sendo estes últimos tambémidentificados como delitos. e) Os crimes apenados com reclusão se submetem aos regimes fechado e semiaberto, enquanto os apenados com detenção se submetem aos regimes aberto e prisão simples. (CESPE - 2009 - PC-PB - AGENTE DE INVESTIGAÇÃO) 9. A respeito da infração penal no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta. a) Crimes, delitos e contravenções são termos sinônimos. b) Adotou-se o critério tripartido, existindo diferença entre crime, delito e contravenção. c) Adotou-se o critério bipartido, segundo o qual as condutas puníveis dividem-se em crimes ou contravenções (como sinônimos) e delitos. d) O critério distintivo entre crime e contravenção é dado pela natureza da pena privativa de liberdade cominada. e) A expressão infração penal abrange apenas crimes e delitos. (CESPE - 2009 - DPF - AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL) Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade, julgue o item a seguir. 10. São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade e culpabilidade, de forma que, ausente qualquer dos elementos, a conduta será atípica para o direito penal, mas poderá ser valorada pelos outros ramos do direito, podendo configurar, por exemplo, ilícito administrativo. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL (CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR) A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, tomando como base a doutrina majoritária e tribunais superiores, julgue o item subsecutivo. 11. Conforme o entendimento doutrinário dominante relativamente ao princípio da intervenção mínima, o Direito Penal somente deve ser aplicado quando as demais esferas de controle não se revelarem eficazes para garantir a paz social. Decorrem de tal princípio a fragmentariedade e o caráter subsidiário do Direito Penal. (CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR) Julgue o item, acerca dos princípios e fontes do direito penal. 12. Do princípio da individualização da pena decorre a exigência de que a dosimetria obedeça ao perfil do sentenciado, não havendo correlação do referido princípio com a atividade legislativa incriminadora, isto é, com a feitura de normas penais incriminadoras. (CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR) Julgue o item, a respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal. 13. Dado o princípio da intranscendência da pena, o condenado não pode permanecer mais tempo preso do que aquele estipulado pela sentença transitada em julgado. (CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR) A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o item subsecutivo. 14. Em decorrência do princípio da confiança, há presunção de legitimidade e legalidade dos atos dos órgãos oficiais de persecução penal, razão pela qual a coletividade deve guardar confiança em relação a eles. (CESPE - 2016 - TCE-PR - AUDITOR) A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o item subsecutivo. 15. Ao se referir ao princípio da lesividade ou ofensividade, a doutrina majoritária aponta que somente haverá infração penal se houver efetiva lesão ao bem jurídico tutelado. (CESPE - 2015 - TJ-PB - JUIZ SUBSTITUTO) Com base nos princípios e fontes do direito penal, julgue a assertiva. 16. Depreende-se da aplicação do princípio da insignificância a determinado caso que a conduta em questão é formal e materialmente atípica. (CESPE - 2015 - TJ-PB - JUIZ SUBSTITUTO) Julgue o item, acerca dos princípios e fontes do direito penal. 17. Depreende-se do princípio da lesividade que a autolesão, via de regra, não é punível. (CESPE - 2015 - TJ-DFT - TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, julgue o item que se segue. 18. Sob o prisma formal, crime corresponde à concepção do direito acerca do delito, em uma visão legislativa do fenômeno; sob o prisma material, o conceito de crime é pré-jurídico, ou seja, é a concepção da sociedade a respeito do que pode e deve ser proibido. (CESPE - 2015 - TCU - AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE) No que se refere aos princípios do direito penal e às causas de exclusão da ilicitude, julgue o próximo item. 19. Em consequência da fragmentariedade do Direito Penal, ainda que haja outras formas de sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a criminalização, pelo Direito Penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada e recomendável. (CESPE - 2014 - TJ-SE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Acerca dos princípios do direito penal, julgue o item. 20. A prática constante de comportamentos contrários à lei penal, ainda que insignificantes, implica a perda da característica de bagatela desses comportamentos, devendo o agente submeter-se ao Direito Penal, dada a reprovabilidade da conduta. (CESPE - 2014 - TJ-SE - TÉCNICO JUDICIÁRIO) RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 6 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 Com base na jurisprudência atual e acerca dos princípios e fontes do direito penal, julgue o item. 21. Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, consequentemente, seja afastada a recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão e nenhuma periculosidade social. (CESPE - 2014 - MPE-AC - PROMOTOR DE JUSTIÇA) No tocante aos princípios constitucionais penais. 22. No que se refere à aplicação do princípio da insignificância, o STF tem afastado a tipicidade material dos fatos em que a lesão jurídica seja inexpressiva, sem levar em consideração os antecedentes penais do agente. (CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o item a seguir. 23. O princípio da insignificância, com previsão legal expressa na parte geral do Código Penal (CP), é causa excludente da ilicitude do crime e exige, nos termos da jurisprudência do STF, mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada. (CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do Direito Penal, julgue o item subsecutivo. 24. Dado o princípio da fragmentariedade, o Direito Penal só deve ser utilizado quando insuficientes as outras formas de controle social. (CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do Direito Penal, julgue o item subsecutivo. 25. Decorre do princípio da ofensividade a vedação ao legislador de criminalizar condutas que causem potencial lesão a bem jurídico relevante. (CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o item que se segue. 26. De acordo com o entendimento pacificado no STJ e no STF, a venda de CDs e DVDs piratas é conduta atípica, devido à incidência do princípio da adequação social. (CESPE - 2013 - TJ-BA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) O Direito Penal só deve se preocupar com a proteção dos bens jurídicos mais essenciais à vida em sociedade, constituindo a sua intervenção a ultima ratio, ou seja, tal intervenção somente será exigida quando não se fizer suficiente a proteção proporcionada pelos demais ramos do direito. 27. Tal conceito tem relação com o princípio da: a) Anterioridade. b) Reserva legal. c) Intervenção mínima. d) Proporcionalidade. e) Intranscendência. (CESPE - 2013 -PG-DF - PROCURADOR) À luz das fontes do direito penal e considerando os princípios a ele aplicáveis, julgue o item abaixo. 28. Segundo a jurisprudência do STF e do STJ, a aplicação do princípio da insignificância no Direito Penal está condicionada ao atendimento, concomitante, dos seguintes requisitos: primariedade do agente, valor do objeto material da infração inferior a um salário mínimo, não contribuição da vítima para a deflagração da ação criminosa, ausência de violência ou grave ameaça à pessoa. (CESPE - 2012 - AGU - ADVOGADO DA UNIÃO) Julgue o item subsecutivo, a respeito dos efeitos da condenação criminal e de crimes contra a administração pública. 29. A jurisprudência do STF e do STJ é dissonante, para este é inaplicável o princípio da insignificância aos crimes contra a administração pública, pois a punição do agente, nesse caso, tem o propósito de resguardar não apenas o aspecto patrimonial, mas, principalmente, a moral administrativa. Por outro lado, aquele tribunal tem admitido. (CESPE - 2003 - TJ-DFT - ANALISTA JUDICIÁRIO) Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do Direito Penal, julgue o item subsecutivo. 30. O indivíduo que, surpreendido por policiais, após consumir um cigarro de substância entorpecente, ainda se encontre sob influência do tóxico de forma a demonstrar a utilização pretérita, responderá pela conduta típica de trazer consigo. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PENAL E INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL (ART. 1º) (CESPE - 2016 - PC-GO - AGENTE DE POLÍCIA SUBSTITUTO) Julgue o item a seguir com base no direito penal. 31. O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma. (CESPE - 2015 - TRE-MT - ANALISTA JUDICIÁRIO) Julgue o item a seguir com base no direito penal. 32. Dado o princípio da legalidade estrita, é proibido o uso de analogia em Direito Penal. (CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL) Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei penal, julgue o item seguinte. 33. No Código Penal, a exposição de motivos é exemplo de interpretação autêntica, pois é realizada no próprio texto legal. (CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL) Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei penal, julgue o item seguinte. 34. Em se tratando de Direito Penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna a ser preenchida e sua aplicação for favorável ao réu. Constitui exemplo de RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 7 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 analogia a aplicação ao companheiro em união estável da regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem pertencente ao outro cônjuge, na constância da sociedade conjugal. (CESPE - 2014 - TJ-SE - TÉCNICO JUDICIÁRIO) A respeito do princípio da legalidade, julgue o item. 35. É legítima a criação de tipos penais por meio de decreto. (CESPE - 2014 - TJ-DFT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Julgue o item a seguir com base no direito penal. 36. Em caso de omissão legal, o uso de analogia não é admitido em Direito Penal, ainda que seja para favorecer o réu. (CESPE - 2014 - MPE-AC - PROMOTOR DE JUSTIÇA) No tocante aos princípios constitucionais penais, julgue o item a seguir. 37. Prevalece na doutrina o entendimento de que constitui ofensa ao princípio da legalidade a existência de leis penais em branco heterogêneas, ou seja, daquelas cujos complementos provenham de fonte diversa da que tenha editado a norma que deva ser complementada. (CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) Com referência a fundamentos e noções gerais aplicadas ao direito penal. 38. O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às normas penais incriminadoras, excluindo-se de sua incidência as normas penais não incriminadoras. (CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) A respeito dos princípios do direito penal, julgue o item. 39. É permitida a criação de tipos penais por meio de medida provisória. (CESPE - 2013 - TJ-DFT - OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL) Julgue o item seguinte, referentes à interpretação da lei penal. 40. Pela analogia, meio de interpretação extensiva, busca-se alcançar o sentido exato do texto de lei obscura ou incerta, admitindo-se, em matéria penal, apenas a analogia in bonam partem. (CESPE - 2013 - PRF - POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP), julgue o item seguinte. 41. O princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo das normas penais incriminadoras, ou seja, os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei em sentido estrito. (CESPE - 2012 - TJ-AC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - AUXILIAR) Com base nas disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 42. Dado o princípio da legalidade, o Poder Executivo não pode majorar as penas cominadas aos crimes cometidos contra a administração pública por meio de decreto. (CESPE - 2012 - PC-AL - AGENTE DE POLÍCIA) A respeito de princípios gerais do direito penal, julgue o item seguinte. 43. Em caso de urgência, a definição do que é crime pode ser realizada por meio de medida provisória. (CESPE - 2012 - PC-AL - AGENTE DE POLÍCIA) A respeito de princípios gerais do direito penal, julgue o item seguinte. 44. As leis penais devem ser interpretadas sem ampliações por analogia, salvo para beneficiar o réu. (CESPE - 2012 - DPF - AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL) Julgue o item a seguir com base no direito penal. 45. O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime. (CESPE - 2011 - TJ-ES - ANALISTA JUDICIÁRIO) Com relação aos princípios de direito penal, à aplicação da lei penal e ao crime, julgue o item subsecutivo. 46. Uma das funções do princípio da legalidade refere-se à proibição de se realizar incriminações vagas e indeterminadas, visto que, no preceito primário do tipo penal incriminador, é obrigatória a existência de definição precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, com base em tal princípio, a criação de tipos que contenham (CESPE - 2009 - PGE-PE - PROCURADOR DO ESTADO) A respeito dos princípios constitucionais penais, julgue o item. 47. Fere o princípio da legalidade, também conhecido por princípio da reserva legal, a criação de crimes e penas por meio de medida provisória. (CESPE - 2009 - AGU - ADVOGADO DA UNIÃO) Julgue o item a seguir, a respeito da aplicação da lei penal, dos princípios da legalidade e da anterioridade. 48. O princípio da legalidade, que é desdobrado nos princípios da reserva legal e da anterioridade, não se aplica às medidas de segurança, que não possuem natureza de pena, pois a parte geral do Código Penal apenas se refere aos crimes e contravenções penais. (CESPE - 2008 - TCU - ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO) Considere que tenha sido editada uma lei que descriminaliza um fato anteriormente descrito como infração penal, por não ser mais interessante, legítima e justa a punição dos autores de tal conduta. 49. Nessa situação, a lei de abolitio criminis é retroativa e extingue o jus puniendi do Estado. (CESPE - 2008 - STF - ANALISTA JUDICIÁRIO) Julgue o item a seguir, relativos à interpretação da lei penal. 50. Se o presidente do STF, em palestra proferidaem seminário para magistrados de todo o Brasil, interpreta uma lei penal recém-publicada, essa interpretação é considerada interpretação judicial. RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 8 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 LEI PENAL NO TEMPO (ARTS. 2º AO 4º) (CESPE - 2016 - TJ-DFT - JUIZ) Com relação à aplicação da lei penal. 51. O direito penal, quanto ao tempo do crime, considera praticado o crime no momento do seu resultado. (CESPE - 2016 - PC-PE - AGENTE DE POLÍCIA) Acerca dos princípios básicos do direito penal brasileiro. 52. É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime. (CESPE - 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO) No que concerne à lei penal no tempo, julgue o item a seguir. 53. A revogação expressa de um tipo penal incriminador conduz a abolitio criminis, ainda que seus elementos passem a integrar outro tipo penal, criado pela norma revogadora. (CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL) Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei penal, julgue o item seguinte. 54. Não retroage a lei penal que alterou o prazo prescricional de dois anos para três anos dos crimes punidos com pena máxima inferior a um ano. (CESPE - 2015 - TJ-DFT - OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL) No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 55. O instituto da abolitio criminis refere-se à supressão da conduta criminosa nos aspectos formal e material, enquanto o princípio da continuidade normativo-típica refere-se apenas à supressão formal. (CESPE - 2014 - TJ-SE - ANALISTA JUDICIÁRIO) Julgue o item subsecutivo, acerca de crime e aplicação de penas. 56. Na hipótese de crime continuado ou permanente, deve ser aplicada a lei penal mais grave se esta tiver entrado em vigor antes da cessação da continuidade ou da permanência. (CESPE - 2014 - DPF - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL) No que se refere à aplicação da lei penal o item abaixo apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. 57. Sob a vigência da lei X, Lauro cometeu um delito. Em seguida, passou a viger a lei Y, que, além de ser mais gravosa, revogou a lei X. Depois de tais fatos, Lauro foi levado a julgamento pelo cometimento do citado delito. Nessa situação, o magistrado terá de se fundamentar no instituto da retroatividade em benefício do réu para aplicar a lei X, por ser esta menos rigorosa que a lei Y. (CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) Julgue o item subsequente, relativos ao direito penal. 58. Em relação à aplicação da lei penal no tempo e no espaço, no Código Penal adotaram-se, respectivamente, as teorias da atividade e da ubiquidade. (CESPE - 2013 - TJ-PI - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Túlio sequestrou Caio com o intuito de obter vantagem pecuniária por meio da exigência de resgate. Durante o período em que a vítima permaneceu presa no cativeiro, entrou em vigor uma nova lei penal que agravou a pena referente ao crime de extorsão mediante sequestro. Alguns meses depois, a vítima foi solta em virtude do pagamento do resgate. 59. Com base nessa situação hipotética e na jurisprudência firmada pelos Tribunais Superiores, assinale a opção correta. a) Se Túlio for condenado por extorsão mediante sequestro, deve ser aplicada a nova lei penal mais gravosa. b) Se Túlio for condenado por extorsão mediante sequestro, não se deve aplicar a nova lei penal mais gravosa, em razão do princípio da irretroatividade da lei penal mais severa. c) Se Túlio for condenado por extorsão mediante sequestro, aplica-se uma combinação da lei antiga com a lei nova, para que sejam determinadas as disposições mais favoráveis das duas leis. d) O crime de extorsão mediante sequestro consumou-se com o pagamento do resgate. e) O crime de extorsão mediante sequestro consumou-se com a exigência do resgate. (CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei penal no espaço e no tempo. 60. A lei penal, depois de revogada, não pode continuar a regular fatos ocorridos durante a sua vigência ou retroagir para alcançar os que tenham ocorrido anteriormente à sua entrada em vigor. (CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei penal no espaço e no tempo. 61. No Código Penal (CP), é adotada a teoria da ubiquidade, segundo a qual tanto o momento da ação quanto o do resultado são relevantes para a definição do momento do crime. (CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei penal no espaço e no tempo, julgue o item que se segue. 62. Em se tratando de crime continuado ou de crime permanente, será aplicada a lei penal mais benéfica caso surja lei penal mais grave antes da cessação da continuidade ou permanência da conduta criminosa. (CESPE - 2013 - TJ-DFT - TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal. 63. De acordo com o Código Penal, considera-se praticado o crime no momento em que ocorreu seu resultado. (CESPE - 2013 - TC-DF - PROCURADOR) RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 9 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 Julgue os itens seguintes, relativos a aspectos diversos do direito penal. 64. De acordo com o CP, com relação à sucessão das leis penais no tempo, não se aplicam as regras gerais da irretroatividade da lei mais severa, tampouco a retroatividade da norma mais benigna, bem como não se aplica o preceito da ultra-atividade à situação caracterizada pela chamada lei penal em branco. (CESPE - 2013 - STF - ANALISTA JUDICIÁRIO) Acerca dos princípios gerais que norteiam o direito penal, das teorias do crime e dos institutos da Parte Geral do Código Penal brasileiro, julgue o item a seguir. 65. Considere que Manoel, penalmente imputável, tenha sequestrado uma criança com o intuito de receber certa quantia como resgate. Um mês depois, estando a vítima ainda em cativeiro, nova lei entrou em vigor, prevendo pena mais severa para o delito. Nessa situação, a lei mais gravosa não incidirá sobre a conduta de Manoel. (CESPE - 2013 - SEGESP-AL - PAPILOSCOPISTA) Com relação à lei penal no tempo, julgue o item seguinte 66. Considere que uma pessoa tenha sido denunciada pela prática de determinado fato definido como crime, que, em seguida, foi descriminalizado pela lei A. Posteriormente, foi editada a lei B, que revogou a lei A e voltou a criminalizar aquela conduta. Nessa situação, a última lei deve ser aplicada ao caso. (CESPE - 2013 - PRF - POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP), julgue o item seguinte. 67. A extra-atividade da lei penal constitui exceção à regra geral de aplicação da lei vigente à época dos fatos. (CESPE - 2013 - PC-DF - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Julgue o item seguinte, relativo à teoria da norma penal, sua aplicação temporal e espacial, ao conflito aparente de normas e à pena cumprida no estrangeiro. 68. A lei penal que, de qualquer modo, beneficia o agente tem, em regra, efeito extra-ativo, ou seja, pode retroagir ou avançar no tempo e, assim, aplicar-se ao fato praticado antes de sua entrada em vigor, como também seguir regulando, embora revogada, o fato praticado no período em que ainda estava vigente. A única exceção a essa regra é a lei penal excepcional ou temporária que, sendo favorávelao acusado, terá somente efeito retroativo. (CESPE - 2013 - PC-DF - AGENTE DE POLÍCIA) Em relação a sucessão de leis penais no tempo, julgue o item. 69. A abolitio criminis faz cessar todos os efeitos penais, principais e secundários, subsistindo os efeitos civis. (CESPE - 2013 - PC-BA - INVESTIGADOR DE POLÍCIA) Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal. 70. No delito continuado, a lei penal posterior, ainda que mais gravosa, aplica-se aos fatos anteriores à vigência da nova norma, desde que a cessação da atividade delituosa tenha ocorrido em momento posterior à entrada em vigor da nova lei. (CESPE - 2013 - PC-BA - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal. 71. Suponha que Leôncio tenha praticado crime de estelionato na vigência de lei penal na qual fosse prevista, para esse crime, pena mínima de dois anos. Suponha, ainda, que, no transcorrer do processo, no momento da prolação da sentença, tenha entrado em vigor nova lei penal, mais gravosa, na qual fosse estabelecida a duplicação da pena mínima prevista para o referido crime. Nesse caso, é correto afirmar que ocorrerá a ultratividade da lei penal. (CESPE - 2013 - DPF - ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL) Julgue o item subsequente, relativo à aplicação da lei penal e seus princípios. 72. No que diz respeito ao tema lei penal no tempo, a regra é a aplicação da lei apenas durante o seu período de vigência; a exceção é a extra-atividade da lei penal mais benéfica, que comporta duas espécies: a retroatividade e a ultra- atividade. (CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ) No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 73. A abolitio criminis, que possui natureza jurídica de causa de extinção da punibilidade, conduz à extinção dos efeitos penais e extrapenais da sentença condenatória. (CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ) No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 74. Desde que em benefício do réu, a jurisprudência dos Tribunais Superiores admite a combinação de leis penais, a fim de atender aos princípios da ultratividade e da retroatividade in mellius. (CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ) No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 75. Em relação ao tempo do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria da atividade, considerando-o praticado no momento da ação ou omissão. (CESPE - 2011 - TRE-ES - ANALISTA JUDICIÁRIO) Julgue os itens que se seguem, à luz dos dispositivos do Código Penal (CP). 76. A lei penal que beneficia o agente não apenas retroage para alcançar o fato praticado antes de sua entrada em vigor, como também, embora revogada, continua a reger o fato ocorrido ao tempo de sua vigência (CESPE - 2011 - TCU - AUDITOR DE OBRAS PÚBLICAS) Acerca da parte geral do direito penal, julgue o item seguinte. 77. A lei penal que, de qualquer modo, beneficie o agente deve retroagir, desde que respeitado o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. (CESPE - 2008 - STF - ANALISTA JUDICIÁRIO) Com base na parte geral do direito penal, julgue o item abaixo. 78. Com relação ao tempo do crime, o CP adotou a teoria da atividade, pela qual se considera praticado o crime no RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 10 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 momento da ação ou da omissão, exceto se outro for o momento do resultado. (CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DE POLÍCIA) Acerca dos princípios constitucionais que norteiam o direito penal, da aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 79. Na hipótese de o agente iniciar a prática de um crime permanente sob a vigência de uma lei, vindo o delito a se prolongar no tempo até a entrada em vigor de nova legislação, aplica-se a última lei, mesmo que seja a mais severa. (CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DE POLÍCIA) Acerca dos princípios constitucionais que norteiam o direito penal, da aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 80. Considere que um indivíduo seja preso pela prática de determinado crime e, já na fase da execução penal, uma nova lei torne mais branda a pena para aquele delito. Nessa situação, o indivíduo cumprirá a pena imposta na legislação anterior, em face do princípio da irretroatividade da lei penal. (CESPE - 2007 - AGU - PROCURADOR FEDERAL) Acerca da parte geral do direito penal, julgue o item seguinte. 81. Em caso de abolitio criminis, a reincidência subsiste, como efeito secundário da infração penal. LEI PENAL NO ESPAÇO (ARTS. 5º AO 7º) (CESPE - 2016 - TCE-SC - AUDITOR FISCAL DE CONTROLE) Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir. 82. No Código Penal brasileiro, adota-se a teoria da ubiquidade, conforme a qual o lugar do crime é o da ação ou da omissão, bem como o lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. (CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) No que se refere à aplicação da lei penal no espaço. 83. De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados. (CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) No que se refere à aplicação da lei penal no espaço. 84. De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a aplicação da lei penal brasileira a fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior. (CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) No que se refere à aplicação da lei penal no espaço. 85. A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível, de acordo com o princípio da defesa. (CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) No que se refere à aplicação da lei penal no espaço. 86. De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil. (CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) No que se refere à aplicação da lei penal no espaço. 87. Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro. (CESPE - 2015 - TRE-MT - ANALISTA JUDICIÁRIO) Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, bem como à aplicação e interpretação da lei penal no tempo e no espaço. 88. A lei penal brasileira aplica-se ao crime perpetrado no interior de navio de guerra de pavilhão pátrio, ainda que em mar territorial estrangeiro, dado o princípio da territorialidade. (CESPE - 2015 - TJ-DFT - TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, julgue o item que se segue. 89. Ainda que se trate de tentativa delituosa, considera-se lugar do crime não só aquele onde o agente tiver praticado atos executórios, mas também aquele onde deveria produzir-se o resultado. (CESPE - 2015 - TCE-RN - ASSESSOR TÉCNICO JURÍDICO) Acerca da aplicação da lei penal, dos princípios de direito penal e do arrependimento posterior, julgue o item a seguir. 90. O crime contra a fé pública de autarquia estadual brasileira cometido no território da República Argentina fica sujeito à lei do Brasil, ainda que o agente seja absolvido naquele país. (CESPE - 2014 - TJ-DFT - JUIZ) A respeito da aplicação da lei penal no espaço. 91. Caso, a bordo de embarcação privada, em alto-mar, de propriedade de uma organização não governamental que ostente bandeira de país onde o aborto seja legalizado,um médico brasileiro provoque aborto em uma gestante brasileira, com seu consentimento, ambos responderão pelo crime de aborto previsto na lei penal brasileira. (CESPE - 2014 - TJ-DFT - JUIZ) A respeito da aplicação da lei penal no espaço. 92. Dado o princípio da extraterritorialidade incondicionada, estará sujeito à jurisdição brasileira aquele que praticar, a bordo de navio a serviço do governo brasileiro em águas territoriais argentinas, crime contra o patrimônio da União. (CESPE - 2013 - SEGESP-AL - PAPILOSCOPISTA) Acerca de aplicação da lei penal, julgue o item que se segue. 93. Segundo o princípio da territorialidade, se uma pessoa comete latrocínio em embarcação brasileira mercante em alto-mar, aplica-se a lei brasileira. (CESPE - 2013 - PC-BA - INVESTIGADOR DE POLÍCIA) RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 11 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 Julgue o item seguinte, com relação ao tempo, à territorialidade e à extraterritorialidade da lei penal. 94. A extraterritorialidade da lei penal condicionada e a da incondicionada têm como elemento comum a necessidade de ingresso do agente no território nacional. (CESPE - 2013 - PC-BA - DELEGADO DE POLÍCIA) Acerca da parte geral do direito penal e seus Institutos, julgue o item seguinte. 95. Somente mediante expressa manifestação pode o agente diplomático renunciar à imunidade diplomática, porquanto o instituto constitui causa pessoal de exclusão da pena. (CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO) Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal. 96. A lei penal brasileira será aplicada aos crimes cometidos no território nacional ainda que praticados a bordo de aeronaves estrangeiras de propriedade privada em voo no espaço aéreo correspondente, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional. (CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO) Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal. 97. A lei penal brasileira será aplicada a crime cometido contra a administração pública por servidor público em serviço, ainda que seja praticado no estrangeiro. (CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ) No que se refere à aplicação da lei penal. 98. Em relação ao lugar do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria do resultado, considerando praticado o crime no lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. (CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSOR PÚBLICO) Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP. 99. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a administração pública praticados por quem esteja ao seu serviço, exceto se o agente for absolvido no estrangeiro. (CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSOR PÚBLICO) Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP. 100. Os crimes praticados no estrangeiro, em embarcações brasileiras mercantes, ficam sujeitos à lei brasileira, desde que, entre outras condições, não sejam julgados no estrangeiro. (CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSOR PÚBLICO) Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP. 101. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes de genocídio praticados por brasileiros natos, mas não os praticados por estrangeiros, ainda que residentes no Brasil. (CESPE - 2011 - DPE-MA - DEFENSOR PÚBLICO) Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP. 102. Os crimes cometidos no exterior por agente estrangeiro contra o patrimônio de sociedade de economia mista instituída pelo poder público federal brasileiro não se sujeitam à lei brasileira. (CESPE - 2007 - TJ-PI - JUIZ) Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal. 103. O embaixador de um país estrangeiro que praticar um crime contra a vida do presidente da República Federativa do Brasil, neste país, deverá ser processado e julgado segundo as leis brasileiras. PENA E EFICÁCIA DE SENTEÇA ESTRANGEIRA; CONTAGEM DE PRAZO E FRAÇÕES NÃO COMPUTÁVEIS (ARTS. 8º AO 11) (CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZ SUBSTITUTO) Acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença estrangeira, julgue o item seguinte. 104. Sentença penal estrangeira pode ter eficácia no Brasil, possibilitando, inclusive, a reparação civil ex delicto. A sua eficácia depende de homologação pelo STJ, desde que haja comprovação da ocorrência do seu trânsito em julgado no país de origem. (FCC - 2015 - CNMP - ANALISTA DE DIREITO) Para fins da contagem do prazo no Código Penal: 105. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam- se as horas, os dias, os meses e os anos.do prazo no Código Penal. (CESPE - 2013 - PC-DF - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Julgue o item seguinte, relativo à teoria da norma penal, sua aplicação temporal e espacial, ao conflito aparente de normas e à pena cumprida no estrangeiro. 106. Considere a seguinte situação hipotética. Jurandir, cidadão brasileiro, foi processado e condenado no exterior por ter praticado tráfico internacional de drogas, e ali cumpriu seis anos de pena privativa de liberdade. Pelo mesmo crime, também foi condenado, no Brasil, a pena privativa de liberdade igual a dez anos e dois meses. Nessa situação hipotética, de acordo com o Código Penal, a pena privativa de liberdade a ser cumprida por Jurandir, no Brasil, não poderá ser maior que quatro anos e dois meses. (CESPE - 2013 - PC-DF - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Acerca do direito penal, julgue o item subsecutivo. 107. Na contagem dos prazos de prescrição e decadência, e assim também na contagem do prazo de cumprimento da pena privativa de liberdade, deve-se incluir o dia do começo. (CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO) Acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença estrangeira, julgue o item seguinte. 108. A homologação de sentença estrangeira no Brasil, nos casos em que a aplicação da lei brasileira produza na espécie as mesmas consequências, independe de pedido da RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 12 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 parte interessada, a fim de obrigar o condenado a reparar o dano. (CESPE - 2012 - TJ-RO - TÉCNICO JUDICIÁRIO) Com relação à aplicação da lei penal, julgue o item. 109. Na contagem do prazo penal, incluem-se o dia do início e o dia do final; por essa razão, incluem-se no cômputo das penas privativas de liberdade as frações de dia. (CESPE - 2012 - TJ-PI - JUIZ) No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte. 110. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, mas, nas de multa, não se desconsideram as frações da moeda. (CESPE - 2012 - TJ-AL - AUXILIAR JUDICIÁRIO) Determinado cidadão brasileiro praticou delito de genocídio na Argentina, tendo matado membros de um grupo étnico daquele país, onde foi condenado definitivamente à pena máxima de oito anos de reclusão, segundo a legislação argentina. Após ter cumprido integralmente a pena, esse cidadão retornou a Maceió, cidade onde sempre estabeleceu domicílio. 111. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta em relação à extraterritorialidade da lei penal, à pena cumprida no estrangeiro e à eficácia da sentença estrangeira. a) A hipótese revela situação de extraterritorialidade da lei penal brasileira, que seria aplicada apenas se o brasileiro não tivesse sido condenado na Argentina. b) Se tivesse sido absolvido pela justiça argentina, o brasileiro não deveria ser submetido à aplicação da lei penal brasileira, sob pena de violação doprincípio da anterioridade. c) Nesse caso, o brasileiro poderá ser condenado novamente pela justiça do Brasil e, se a pena aplicada no Brasil for superior àquela cumprida na Argentina, será atenuada. d) A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, não pode ser homologada no Brasil para fins de reparação civil. e) Por se tratar de delito de genocídio, a utilização da lei penal argentina afasta a aplicação da lei penal brasileira, que só seria aplicada caso as vítimas fossem brasileiras. (CESPE - 2011 - TJ-ES - JUIZ SUBSTITUTO) Julgue o item a seguir, a respeito das relações jurisdicionais com autoridades estrangeiras. 112. A sentença estrangeira não pode ser homologada apenas para obrigar o condenado à reparação do dano e a outros efeitos meramente civis. CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS (ART. 12) (MPE-RS - 2016 - MPE-RS - PROMOTOR DE JUSTIÇA) À luz do direito penal, julgue o item subsequente. 113. A polícia, no cumprimento de mandado judicial, apreendeu na casa de Antônio, guardadas em lugares distintos, cem gramas de cocaína e uma balança de precisão para venda de cocaína, configurando-se, nessa hipótese, mais de um crime de tráfico de entorpecentes. (CESPE - 2014 - TJ-DFT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, bem como às normas penais e seu conflito aparente, julgue o item seguinte. 114. De acordo com a atual jurisprudência do STJ, a aplicação do princípio da consunção pressupõe a existência de ilícitos penais que funcionem como fase normal de preparação ou de execução de outro crime com evidente vínculo de dependência ou subordinação entre eles. (CESPE - 2014 - PGE-BA - PROCURADOR DO ESTADO) Julgue o item que se segue, referente aos diversos tipos penais. 115. Aquele que utilizar laudo médico falso para, sob a alegação de possuir doença de natureza grave, furtar-se ao pagamento de tributo, deverá ser condenado apenas pela prática do delito de sonegação fiscal se a falsidade ideológica for cometida com o exclusivo objetivo de fraudar o fisco, em virtude da aplicação do princípio da subsidiariedade. (CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) No que concerne ao tempo e ao lugar do crime e ao conflito aparente de normas penais. 116. O princípio da consunção enseja a absorção de um delito por outro, sendo aplicável aos casos que envolvam crime progressivo, crime complexo, progressão criminosa, fato posterior não punível e fato anterior não punível. (CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) No que concerne ao conflito aparente de normas penais. 117. Aplica-se o princípio da especificidade aos tipos mistos alternativos, já que, mesmo havendo várias formas de conduta no mesmo tipo, somente um único delito será consumado, independentemente da quantidade de condutas realizadas no mesmo contexto. (CESPE - 2013 - TJ-BA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Considerando os princípios orientadores do direito penal. 118. Considera-se, em relação aos crimes de conteúdo múltiplo, que, se em um mesmo contexto, o agente realizar ação correspondente a mais de um dos verbos do núcleo do tipo penal, ele só deverá responder por um único delito, em virtude do princípio da alternatividade. (CESPE - 2013 - PRF - POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP), julgue o item seguinte. 119. Havendo conflito aparente de normas, aplica-se o princípio da subsidiariedade, que incide no caso de a norma descrever várias formas de realização da figura típica, bastando a realização de uma delas para que se configure o crime. (CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO) Com base nos princípios utilizados para a solução do conflito aparente de normas penais, julgue o item seguinte. RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 13 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 120. Considere que Alberto, querendo apoderar-se dos bens de Cícero, tenha apontado uma arma de fogo em direção a ele, constrangendo-o a entregar-lhe a carteira e o aparelho celular. Nessa situação hipotética, da mera comparação entre os tipos descritos como crime de constrangimento ilegal e crime de roubo, aplica-se o princípio da especialidade a fim de se tipificar a conduta de Alberto. (CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIÁRIO) Com base nos princípios utilizados para a solução do conflito aparente de normas penais, julgue o item seguinte. 121. Considere que Adolfo, querendo apoderar-se de bens existentes no interior de uma casa habitada, tenha adentrado o local e subtraído telas de LCD e forno micro- ondas. Nessa situação, aplicando-se o princípio da consunção, Adolfo não responderá pelo crime de violação de domicílio, mas somente pelo crime de furto. (CESPE - 2012 - TJ-BA - JUIZ) A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal. 122. Segundo Nelson Hungria, aplica-se o princípio da subsidiariedade aos crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado, ou seja, aos crimes plurinucleares. (CESPE - 2012 - TJ-AL - ANALISTA JUDICIÁRIO) Julgue o seguinte item no que diz respeito à lei penal no tempo, à lei penal no espaço e ao conflito aparente de normas. 123. Para o princípio da consunção não é importante a relação entre meio e fim, mas o grau de violação do mesmo bem jurídico. (CESPE - 2012 - MPE-RR - PROMOTOR DE JUSTIÇA) A respeito do concurso de pessoas, do concurso de crimes e do concurso aparente de normas penais, julgue o item seguinte com base na doutrina e no entendimento dos tribunais superiores. 124. Na consunção, há indispensável diferença de bens jurídicos tutelados, e a pena cominada na norma consunta deve ser maior e abranger a da norma consuntiva. (CESPE - 2012 - MPE-PI - ANALISTA MINISTERIAL) Em relação ao conflito aparente de normas penais, julgue o item seguinte. 125. O princípio da consunção, consoante posicionamento doutrinário e jurisprudencial, resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime menos grave é meio necessário, fase de preparação ou de execução de outro mais nocivo, respondendo o agente somente pelo último. Há incidência desse princípio no caso de porte de arma utilizada unicamente para a prática do homicídio. (CESPE - 2012 - DPF - AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL) Julgue o item a seguir com base no direito penal. 126. Conflitos aparentes de normas penais podem ser solucionados com base no princípio da consunção, ou absorção. De acordo com esse princípio, quando um crime constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime, aplica-se a norma mais abrangente. Por exemplo, no caso de cometimento do crime de falsificação de documento para a prática do crime de estelionato, sem mais potencialidade lesiva, este absorve aquele. (CESPE - 2012 - DPE-SE - DEFENSOR PÚBLICO) No que concerne ao conflito aparente de normas penais. 127. O princípio da especialidade, aplicado na solução do conflito aparente de normas penais, tem a finalidade específica de evitar o bis in idem e determina a prevalência da norma especial em comparação com a geral, ocorrendo apenas no confronto in concreto das leis que definem o mesmo fato. (CESPE - 2010 - MPE-RO - PROMOTOR DE JUSTIÇA) Com relação às normas penal e processual penal, julgue o item subsecutivo. 128. Caso haja antinomia entre duas leis penais, devem ser observados os seguintes critérios: especialidade, subsidiariedade, consunção, alternatividade e exclusão. RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (ART. 13) (CESPE - 2016 -PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA) A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, julgue o item seguinte. 129. O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é relevante, uma vez que se observa o elo entre a conduta humana propulsora do crime e o resultado naturalístico. (CESPE - 2015 - AGU - ADVOGADO DA UNIÃO) Acerca da aplicação da lei penal, do conceito analítico de crime, da exclusão de ilicitude e da imputabilidade penal, julgue o item que se segue. 130. Como a relação de causalidade constitui elemento do tipo penal no direito brasileiro, foi adotada como regra, no CP, a teoria da causalidade adequada, também conhecida como teoria da equivalência dos antecedentes causais. (CESPE - 2009 - DPE-ES - DEFENSOR PÚBLICO) Com relação a direito penal, julgue o seguinte item. Considere a seguinte situação hipotética. Alberto, pretendendo matar Bruno, desferiu contra este um disparo de arma de fogo, atingindo-o em região letal. Bruno foi imediatamente socorrido e levado ao hospital. No segundo dia de internação, Bruno morreu queimado em decorrência de um incêndio que assolou o nosocômio. 131. Nessa situação, ocorreu uma causa relativamente independente, de forma que Alberto deve responder somente pelos atos praticados antes do desastre ocorrido, ou seja, lesão corporal. (CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO) Em relação à aplicação da lei penal e aos diversos aspectos do crime, julgue o item seguinte. 132. Nos crimes omissivos próprios e impróprios, não há nexo causal, visto que inexiste resultado naturalístico atribuído ao omissor, que responde apenas por sua omissão se houver crime previsto no caso concreto. (CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA) RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 14 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, julgue o item seguinte. 133. Para os crimes omissivos impróprios, o estudo do nexo causal é relevante, porquanto o CP adotou a teoria naturalística da omissão, ao equiparar a inação do agente garantidor a uma ação. (CESPE - 2016 - PC-GO - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Considerando os aspectos legais, doutrinários e jurisprudenciais sobre a infração penal quanto aos elementos constitutivos, às espécies e aos sujeitos, bem como à ilicitude, às excludentes e ao excesso punível, à consumação e tentativa e ao concurso de pessoas, julgue o item seguinte. 134. Nos crimes materiais, a consumação só ocorre ante a produção do resultado naturalístico, enquanto que, nos crimes formais, este resultado é dispensável. (CESPE - 2011 - TJ-PB – JUIZ) A respeito da relação de causalidade, julgue o item seguinte. 135. O nexo causal consiste em mera constatação acerca da existência de relação entre conduta e resultado, tendendo a sua verificação apenas às leis da física, mais especificamente, da causa e do efeito, razão pela qual a sua aferição independe de qualquer apreciação jurídica, como a verificação da existência de dolo ou culpa por parte do agente. (CESPE - 2016 - PC-PE - DELEGADO DE POLÍCIA) A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, julgue o item seguinte. 136. O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada, dada a afirmação nele constante de que “o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa; causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”. (CESPE - 2008 - PGE-CE - PROCURADOR DO ESTADO) Denis desferiu cinco facadas em Henrique com intenção de matar. Socorrido imediatamente e encaminhado ao hospital mais próximo, Henrique foi submetido a cirurgia de emergência, em razão da qual contraiu infecção e, finalmente, faleceu. 137. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item, com base no entendimento majoritário dos Tribunais Superiores. a) Trata-se de causa absolutamente independente superveniente, que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por tentativa de homicídio. b) Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por tentativa de homicídio. c) Não houve rompimento do nexo de causalidade, devendo Denis responder por homicídio doloso consumado. d) Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por lesão corporal seguida de morte. e) Não houve rompimento do nexo causal, mas Denis deve responder apenas por tentativa de homicídio. (CESPE - 2016 - TCE-PR - ANALISTA DE CONTROLE) 138. Considerando a relação de causalidade prevista no Código Penal, assinale a opção correta. a) As causas supervenientes relativamente independentes possuem relação de causalidade com conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado. b) As causas preexistentes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e excluem a imputação do resultado. c) As causas preexistentes absolutamente independentes possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e não excluem o nexo causal. d) As causas concomitantes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado. e) As causas concomitantes absolutamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e excluem o nexo causal. CRIME CONSUMADO E TENTADO (ART. 14) (CESPE - 2016 - TCE-PR – AUDITOR) 139. Configura-se tentativa imperfeita ou crime falho se o agente esgota todos os atos executórios e, por circunstâncias alheias a sua vontade, o crime não se consuma. (CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) 140. Admite-se a tentativa nos crimes: a) Unissubsistentes. b) Culposos. c) Preterdolosos. d) Complexos. e) Omissivos próprios. (CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - PERITO) 141. Não se admite a tentativa aos crimes preterdolosos, unissubsistentes, culposos, complexos, de atentado, condicionados, habituais e omissivos próprios. (MPE-RS - 2016 - MPE-RS - PROMOTOR DE JUSTIÇA) À luz do direito penal, julgue o item subsequente. 142. Não configura início da conduta de matar alguém, e, portanto, não há tentativa de homicídio, na ação da empregada doméstica que, desejando matar o patrão, coloca veneno no alimento que deixa guardado na geladeira, para consumo a noite, tendo ela o dever de permanecer no emprego para servir-lhe o jantar. (CESPE - 2015 - TRE-RS - ANALISTA JUDICIÁRIO) Um agente alvejou vítima com disparo e, embora tenha iniciado a execução do ilícito, não exauriu toda a sua potencialidade lesiva ante a falha da arma de fogo empregada, fugindo do local do crime em seguida. Nessa situação hipotética, a atitude do agente configura. 143. Tentativa imperfeita, pois ele não conseguiu praticar todos os atos executórios necessários à consumação, por interferência externa. (CESPE - 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO) RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 15 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 No que concerne à tentativa, crimes omissivos, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item a seguir. 144. Configura-se tentativa incruenta no caso de o agente não conseguir atingir a pessoa ou a coisa contra a qual deveria recair sua conduta. (CESPE - 2015 - TJ-PB - JUIZ SUBSTITUTO) Relativamenteà classificação doutrinária de crimes, julgue o item seguinte. 145. O crime falho, também chamado de tentativa imperfeita, ocorre quando o agente voluntariamente desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza. (CESPE - 2015 - DPU - DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL) Com referência ao crime tentado, à desistência voluntária e ao crime culposo, julgue o próximo item. 146. Em relação à tentativa, adota-se, no Código Penal, a teoria subjetiva, salvo na hipótese de crime de evasão mediante violência contra a pessoa. (CESPE - 2014 - TJ-DFT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item seguinte. 147. Admite-se a tentativa nos delitos de imprudência (CESPE - 2013 - TJ-BA - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Considerando a classificação dos delitos e as normas atinentes à tentativa, julgue o item subsecutivo. 148. É admissível a tentativa tanto nos crimes plurissubsistentes quanto nos crimes unissubsistentes. (CESPE - 2013 - DPF - ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL) No que concerne a infração penal, fato típico e seus elementos, formas consumadas e tentadas do crime, culpabilidade, ilicitude e imputabilidade penal, julgue o item que se segue. 149. Considere que Aldo, penalmente capaz, após ser fisicamente agredido por Jeremias, tenha comprado um revólver e, após municiá-lo, tenha ido ao local de trabalho de seu desafeto, sem, no entanto, o encontrar. Considere, ainda, que, sem desistir de seu intento, Aldo tenha se posicionado no caminho habitualmente utilizado por Jeremias, que, sem nada saber, tomou direção diversa. Flagrado pela polícia no momento em que esperava por Jeremias, Aldo entregou a arma que portava e narrou que pretendia atirar em seu desafeto. Nessa situação, Aldo responderá por tentativa imperfeita de homicídio, com pena reduzida de um a dois terços. (FCC - 2013 - TCE-SP - AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS) 150. Há crime consumado quando o agente praticou todos os atos necessários à consumação do delito, que não ocorreu por circunstâncias alheias à sua vontade. (CESPE - 2012 - TJ-RO - ANALISTA PROCESSUAL) A respeito do iter criminis e do momento de consumação do delito, julgue o item a seguir. 151. A tentativa, uma norma de extensão temporal, não se enquadra diretamente no tipo incriminador; faz-se necessária uma norma que amplie a figura típica até alcançar o fato material. (CESPE - 2009 - SEAD-SE (FPH) – PROCURADOR) 152. O direito penal não pune os atos meramente preparatórios do crime, razão pela qual é atípica a conduta de quem simplesmente guarda aparelho especialmente destinado à falsificação de moeda sem efetivamente praticar o delito. (CESPE - 2002 - SEFAZ-AL - TÉCNICO EM FINANÇAS) À luz do direito penal, julgue o item subsequente. Considere a seguinte situação hipotética. Um indivíduo pretendia matar o seu desafeto, que se encontrava conversando com outra pessoa. Percebeu que, atirando na vítima, poderia também atingir a outra pessoa. Não obstante essa possibilidade, prevendo que poderia matar o terceiro e, sendo-lhe indiferente que este último resultado se produzisse, o indivíduo atirou contra o desafeto. Com o disparo, o desafeto e o terceiro vieram a falecer. 153. Nessa situação, o indivíduo agiu com dolo direto com relação ao desafeto, e dolo indireto com relação ao terceiro. DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL (ARTS. 15 AO 17) (CESPE - 2015 - TCE-RN - ASSESSOR TÉCNICO JURÍDICO) Com relação à teoria do crime e culpabilidade penal, julgue o seguinte item. 154. Se a preparação de flagrante pela polícia impedir a consumação do crime, estará caracterizado crime impossível. (CESPE - 2015 - DPE-RN - DEFENSOR PÚBLICO) A respeito de arrependimento posterior, crime impossível, julgue o item seguinte: 155. O arrependimento posterior, por ser uma circunstância subjetiva, não se estende aos demais corréus, uma vez reparado o dano integralmente por um dos autores do delito até o recebimento da denúncia. (CESPE - 2014 - TJDFT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item seguinte. 156. A desistência da tentativa inacabada deve ser entendida como arrependimento eficaz. (CESPE - 2014 - TJDFT - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e crime impossível, julgue o item seguinte. 157. Aquele que, por ato voluntário, porém não espontâneo, devolve a coisa furtada antes do recebimento da denúncia não pode beneficiar-se do arrependimento posterior. (CESPE - 2014 - TJ-CE - ANALISTA JUDICIÁRIO) A respeito do crime impossível, julgue o item seguinte. RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 16 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 158. Crime impossível e delito putativo são considerados pela doutrina como expressões sinônimas. (FCC - 2014 - TRT 18R - JUIZ) No que diz respeito aos estágios de realização do crime, é correto afirmar que: 159. Há desistência voluntária quando o agente, embora já realizado todo o processo de execução, impede que o resultado ocorra. (FCC - 2014 - TRT 18R - JUIZ) No que diz respeito aos estágios de realização do crime, é correto afirmar que: 160. Há arrependimento eficaz quando o agente, por ato voluntário, nos crimes sem violência ou grave ameaça à pessoa, repara o dano ou restitui a coisa até o recebimento da denúncia ou da queixa. (FCC - 2014 - TRT 18R - JUIZ) No que diz respeito aos estágios de realização do crime, é correto afirmar que: 161. Na desistência voluntária e no arrependimento eficaz o agente só responde pelos atos já praticados, se típicos. (CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) 162. Acerca da desistência voluntária, do arrependimento eficaz, do arrependimento posterior, do crime impossível e do crime preterdoloso, assinale a opção correta. a) O denominado crime impossível ocorre apenas na hipótese de absoluta ineficácia, no que se refere à produção do resultado desejado, do meio de execução utilizado pelo agente. b) Caracteriza-se crime preterdoloso ou preterintencional caso o agente cause um resultado mais grave que o desejado, em virtude da inobservância do cuidado objetivo necessário, inclusive na modalidade tentada. c) Em se tratando de crimes materiais, formais e de mera conduta, é possível a aplicação dos institutos da desistência voluntária e do arrependimento posterior. d) Para que fique caracterizado o arrependimento eficaz ou a desistência, a atitude do agente deve ser espontânea, ou seja, natural, sincera e verdadeira. e) O arrependimento posterior só pode ser aplicado se crime tiver sido cometido sem violência ou grave ameaça a pessoa, se houver reparação do dano ou restituição do objeto material antes do recebimento da denúncia ou da queixa e se o ato do agente for voluntário (CESPE - 2013 - TJ-RR - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Acerca da desistência voluntária, do arrependimento eficaz, do arrependimento posterior, do crime impossível e do crime preterdoloso, julgue o item seguinte. 163. O denominado crime impossível ocorre apenas na hipótese de absoluta ineficácia, no que se refere à produção do resultado desejado, do meio de execução utilizado pelo agente. (CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) A respeito dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior. 164. Aaplicação do arrependimento posterior restringe-se aos crimes dolosos e aos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à vítima. (CESPE - 2013 - TJ-PB - JUIZ LEIGO) A respeito dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior. 165. A desistência voluntária e o arrependimento eficaz constituem causas que excluem a antijuridicidade do fato típico. (CESPE - 2013 - TJ-ES - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz, do arrependimento posterior e do crime impossível. 166. Configura-se a desistência voluntária caso o agente seja induzido a desistir no prosseguimento da execução criminosa por circunstâncias externas, sem as quais teria ele consumado a infração penal. (CESPE - 2013 - TJ-ES - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS) Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz, do arrependimento posterior e do crime impossível. 167. Nos termos da lei, em se tratando do crime de furto qualificado pela destruição ou rompimento do obstáculo, não é possível a aplicação do instituto do arrependimento posterior. (CESPE - 2013 - BACEN - PROCURADOR) Em relação ao crime impossível, julgue o item seguinte. 168. O Brasil adota, em relação ao crime impossível, a teoria objetiva temperada, segundo a qual os meios empregados e o objeto do crime devem ser absolutamente inidôneos a produzir o resultado idealizado pelo agente. (CESPE - 2013 - BACEN - PROCURADOR) Em relação ao arrependimento posterior, julgue o item seguinte. 169. Em se tratando de arrependimento posterior, a reparação parcial do dano ou a restituição implica uma redução na aplicação da pena, a ser aferida pelo juiz sentenciante. (CESPE - 2013 - BACEN - PROCURADOR) Em relação ao crime impossível, julgue o item seguinte. 170. No crime impossível, o erro do agente recai sobre a idoneidade do meio ou do objeto material, o que exclui a tipicidade; no putativo, o agente acredita realizar um indiferente penal, o que exclui a culpabilidade, já que se trata do inverso da falta de consciência do ilícito. (CESPE - 2012 - DPE-ES - DEFENSOR PÚBLICO) Julgue o item a seguir, que versam sobre a desistência voluntária, o arrependimento eficaz e posterior e o crime impossível. 171. O crime impossível caracteriza-se pela ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, não ocorrendo a consumação do crime; nesse delito, considerado putativo pela doutrina, o agente acredita estar agindo ilicitamente, quando, na verdade, não está. RAFAEL ANDRADE DE MEDEIROS 17 ALFACON 10/10/2017 DIREITO PENAL TOTAL: 950 (CESPE - 2009 - DPE-PI - DEFENSOR PÚBLICO) Assinale a opção correta acerca da relação de causalidade, do crime impossível e da desistência voluntária. 172. A jurisprudência do STJ pacificou-se no sentido de que a presença de sistema eletrônico de vigilância no estabelecimento comercial torna o agente completamente incapaz de consumar o furto, a ponto de reconhecer configurado o crime impossível, pela absoluta ineficácia dos meios empregados. (CESPE - 2009 - DPE-PI - DEFENSOR PÚBLICO) Assinale a opção correta acerca da relação de causalidade, do crime impossível e da desistência voluntária. 173. Em relação à punição do fato que caracteriza crime impossível, o CP adotou a teoria subjetiva. (TJ-DFT - 2007 - TJ-DFT - JUIZ) 174. No tocante ao crime impossível é correto afirmar: a) No crime de concussão, configura-se o flagrante preparado, ainda que o crime já se tenha consumado anteriormente pela mera exigência da vantagem indevida. b) O flagrante esperado equipara-se ao flagrante forjado, pois tanto quanto nesta última situação, o agente da autoridade e a vítima deixam o sujeito agir, para surpreendê-lo no cometimento do fato. c) Não se pune a tentativa de crime quando, por qualquer ineficácia do meio ou impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. d) Se a autoridade policial, sem ter sido artificialmente provocada, vem a conhecer previamente a iniciativa do agente, criando a partir de então, situação de precaução no sentido de surpreender o agente quando este intentar o ato criminoso, evitando, em função do aspecto surpresa, o resultado criminoso, não há se falar em crime putativo. CRIME DOLOSO E CULPOSO E AGRAVAÇÃO PELO RESULTADO (ARTS. 18 E 19) (CESPE - 2016 - TJ-DFT - JUIZ) 175. A conduta será culposa quando o agente der causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia e só poderá ser considerada crime se houver previsão do tipo penal na modalidade culposa. (CESPE - 2016 - TJ-AM - JUIZ SUBSTITUTO) Júlio foi denunciado em razão de haver disparado tiros de revólver, dentro da própria casa, contra Laura, sua companheira, porque ela escondera a arma, adquirida dois meses atrás. Ele não tinha licença expedida por autoridade competente para possuir tal arma, e a mulher tratou de escondê- la porque viu Júlio discutindo asperamente com um vizinho e temia que ele pudesse usá-la contra esse desafeto. Raivoso, Júlio adentrou a casa, procurou em vão o revólver e, não o achando, ameaçou Laura, constrangendo-a a devolver-lhe a arma. Uma vez na sua posse, ele disparou vários tiros contra Laura, ferindo-a gravemente e também atingindo o filho comum, com nove anos de idade, por erro de pontaria, matando-o instantaneamente. Laura só sobreviveu em razão de pronto e eficaz atendimento médico de urgência. 176. Júlio cometeu homicídio doloso contra Laura e culposo contra o filho, porque não teve intenção de matá-lo. (CESPE - 2016 - TCE-SC - AUDITOR FISCAL DE CONTROLE) Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir. 177. Caracteriza-se o dolo eventual no caso de um caçador que, confiando em sua habilidade de atirador, dispara contra a caça, mas atinge um companheiro que se encontra próximo ao animal que ele desejava abater. (CESPE - 2015 - DPU - DEFENSOR PÚBLICO) Com referência ao crime tentado, à desistência voluntária e ao crime culposo, julgue o próximo item. 178. No direito penal brasileiro, admite-se a compensação de culpas no caso de duas ou mais pessoas concorrerem culposamente para a produção de um resultado naturalístico, respondendo cada um, nesse caso, na medida de suas culpabilidades. (CESPE - 2014 - TJ-CE - ANALISTA JUDICIÁRIO) 179. Todo crime qualificado pelo resultado é um crime preterdoloso. (CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) Julgue o item seguinte, relativo a fundamentos do direito penal. 180. Considere a seguinte situação hipotética. Ricardo, com o objetivo de matar Maurício, detonou, por mecanismo remoto, uma bomba por ele instalada em um avião comercial a bordo do qual sabia que Maurício se encontrara, e, devido à explosão, todos os passageiros a bordo da aeronave morreram. Nessa situação hipotética, Ricardo agiu com dolo direto de primeiro grau no cometimento do delito contra Maurício e dolo direto de segundo grau no do delito contra todos os demais passageiros do avião. (CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) Julgue o item subsequente, relativo ao direito penal. 181. Age com dolo eventual o agente que prevê possíveis resultados ilícitos decorrentes da sua conduta, mas acredita que, com suas habilidades, será capaz de evitá-los. (CESPE - 2014 - CÂMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA) Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o item a seguir. 182. Ocorre crime preterdoloso quando o agente pratica dolosamente um fato do qual decorre um resultado posterior culposo.
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