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Profa. Ma. Telma Di Pietro UNIDADE I Fisioterapia em Terapia Intensiva Unidade de terapia intensiva. Histórico. Atuação fisioterapêutica: evolução desde 1970. Especialização. Unidade de terapia intensiva Experiências com a traqueostomia. Intubação orotraqueal: início do século XVIII. Definição: procedimento em que é introduzida uma cânula estéril e maleável na luz da traqueia. Orotraqueal, nasotraqueal e transtraqueal (traqueostomia). Vias aéreas artificiais Fonte: https://www.cpapvital.com.br/blog/o- que-e-a-traqueostomia-e-para-que-serve/ Fonte:_https://www.emergencia usp.com.br/intubacao-traqueal- precoce-na-parada-cardiaca/ Cavidade oral. Cavidade nasal: divisão e funções. Faringe: constituição e divisões. Anatomia da cavidade oral e das vias aéreas superiores Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Palato duro Fauce Palato mole Úvula Tonsila (amídala) Língua Orofaringe Arco palatofaríngeo (pilar amidaliano posterior) Arco palatoglossal (pilar amidaliano anterior) Cavidade nasal Nasofaringe Orofaringe Laringofaringe Fonte: adaptado de: https://sites.google.com/site /sistdigestorio/home/faringe Laringe: nove cartilagens e cordas vocais. Traqueia. Anatomia da cavidade oral e das vias aéreas superiores Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Osso hioide Cartilagem tireoide Cartilagem cricoide Membrana tireo-hioidea Membrana cricotireoidea Traqueia Ligamento cricotireoideo mediano Traqueia Cartilagens traqueais Brônquio principal direito Cartilagem tireoidea Cartilagem cricoide Ligamentos anulares de traqueia Bifurcação traqueal Carina da traqueia Brônquio lobar superior direito Brônquio lobar médio direito Brônquio principal esquerdo Brônquio lobar superior esquerdo Dispositivos que auxiliam na permeabilização da via aérea. Dispositivos básicos: Podem ser manipulados pelos profissionais de Saúde. Cânula orofaríngea: cânula de Guedel. Dispositivos avançados: Supraglóticos: máscara laríngea e tubo laríngeo – dispositivos de transição. Infraglóticos: tubo traqueal e traqueostomia. Dispositivos de vias aéreas artificiais Fonte: Livro-texto. Profissionais não médicos. Máscara laríngea. Tubo laríngeo. Dispositivos avançados: supraglóticos Cuff orofaríngeo Traqueia Esôfago Cuff esofágico Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Profissionais médicos. Via aérea “definitiva”. Tubo ou cânula traqueal com balonete (cuff). Calibre: vários diâmetros. Fixação. Estéril e flexível. Teste da cânula. Importância do cuff e pressão: 20-30 cmH2O. Dispositivos avançados: infraglóticos Fonte: Livro-texto. Cânula traqueal com balonete Fonte: https://docs.google.com/document/preview ?hgd=1&id=1DYlGVocxbJ8PtqrERNwqkhl KZm9si1GhtI-CngKQb44 Fonte: https://catalogohospitalar.com.br/ cufflator-cufometro-medidor-de- pressao-de-cuff-cod-221.html Fonte: Livro-texto. O que pode acontecer se a pressão do cuff estiver acima de 30 cmH2O? E se estiver abaixo de 20 cmH2O? Interatividade O que pode acontecer se a pressão do cuff estiver acima de 30 cmH2O? E se estiver abaixo de 20 cmH2O? Se a pressão do cuff estiver acima de 30 cmH2O, acontece uma compressão traqueal, edema celular, perda de cílios, hemorragia, ulceração, descamação do epitélio e até necrose (traqueomalácea). Se a pressão do cuff estiver abaixo de 20 cmH2O, pode acontecer vazamento pela boca, o que gera assincronia com o ventilador mecânico e aumento da possibilidade de broncoaspiração e infecção respiratória. Resposta Realizada pelo médico e auxiliada por outros profissionais. Indicações: relacionadas à incapacidade de manter a permeabilidade das vias aéreas e à necessidade de ventilação mecânica. Complicações: traumas, intubação seletiva e intubação do esôfago. Intubação endotraqueal Classificação de Cormack-Lehane: Grau I – glote totalmente visível e cordas vocais; Grau II – porção posterior da glote visível; Grau III – somente epiglote visível; Grau IV – nem glote nem epiglote visíveis. Avaliação da via aérea Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Grau I Grau II Grau III Grau IV EPIs e monitorização. Dispositivo bolsa-valva-máscara. Fio guia. Seringa e cuffômetro. Laringoscópio. Fixação para cânula. Sistema de aspiração. Ventilador mecânico. Materiais necessários para intubação Fonte: Livro-texto. Agentes de indução: são drogas hipnóticas que têm a função de induzir a sedação. Propofol, Tiopental, Midazolan. Agente bloqueador neuromuscular de ação rápida: tem a função de causar paralisia momentânea na musculatura. Rocurônio. Drogas vasopressoras: têm como função a restauração da pressão de perfusão tecidual. Noradrenalina. Medicações Separar o material. Oferta de oxigênio. Escolha da cânula e preparo das medicações. Fisioterapeuta: cuida da bolsa-valva-máscara, aspiração e ventilador mecânico. Posicionamento do paciente. Procedimentos de intubação nasotraqueal e orotraqueal Fonte: Livro-texto. Pré-oxigenação com a máscara. Posicionamento do laringoscópio e visualização da laringe. Introdução da cânula. Insuflação do cuff. Ventilação e ausculta pulmonar. Conexão no ventilador mecânico. Radiografia de tórax. Procedimentos de intubação orotraqueal Fonte: https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/intubacao Semelhante à intubação orotraqueal. Anestésicos locais. Calibre menor. Indicação: se o acesso à via oral está prejudicado por tumores ou massas, há restrição de mobilidade cervical, trauma de face com comprometimento mandibular. Procedimentos de intubação nasotraqueal Fonte: Livro-texto Observe esta radiografia realizada logo após a intubação e explique o que deve ter acontecido com a cânula orotraqueal. Interatividade Fonte: Acervo pessoal. Observe esta radiografia realizada logo após a intubação e explique o que deve ter acontecido com a cânula orotraqueal. Observamos a cânula orotraqueal seletiva à direita. Isso significa que a cânula está posicionada no brônquio principal direito e pode gerar atelectasia contralateral e pneumotórax homolateral. Resposta Fonte: Acervo pessoal. Primeiros relatos de Paracelsus. Epidemia de poliomielite. Bird Mark7. 1967: PEEP. 2000: ventiladores microprocessados. Ventilação mecânica invasiva – histórico Fonte: Livro-texto. Circuito. Painel de controle. Ventiladores microprocessados Fonte: Adaptado de: Livro-texto. CIRCUITO RESPIRATÓRIO Ramo inspiratório Ramo expiratório PACIENTE VENTILADOR Válvula de fluxo Válvula de exalação Transdutor de pressão Transdutor de fluxo Rte Rva Cp Cct CPU MONITOR Pva Fluxo PAINEL DE CONTROLES Reanimação cardiopulmonar devido à parada cardiorrespiratória (PCR). Hipoventilação pulmonar: retenção de CO2. Insuficiência respiratória devido à doença pulmonar intrínseca e hipoxemia. Falência mecânica do aparelho respiratório: doenças neuromusculares. Prevenção de complicações respiratórias: necessidade de ventilação no pós-operatório. Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular. Incapacidade de proteção das vias aéreas. Insuficiência respiratória refratária à utilização de ventilação mecânica não invasiva. Ventilação mecânica invasiva – indicações SpO2 < 90% e PaO2 < 60 mmHg mesmo com suporte elevado de oxigenoterapia (fração inspirada de oxigênio > 50%) ou necessidade de elevadas frações de oxigênio (superior a 60%) para manutenção de uma SpO2 adequada (92-95%). PaCO2 > 45 mmHg com pH < 7,30 refratária à utilização da VNI. Rebaixamento do nível de consciência e falta de proteção das vias aéreas: escala de coma de Glasgow ≤ 8. Instabilidade hemodinâmica: pressão arterial sistólica < 90 mmHg, queda da PAS > 40 mmHg, dose elevada de vasopressores e arritmias de difícil controle. Indicações na prática clínica Diminuição do retorno venoso. Diminuição da pré-carga. Diminuição do débito cardíaco. Diminuição da pressão arterial. Aumento da resistência vascular pulmonar. Hipertensão pulmonar. Sobrecarga do ventrículo direito. Efeitos da pressão positiva na hemodinâmica 1. Fase inspiratória. 2. Ciclagem. 3. Fase expiratória. 4. Disparo. Ciclo ventilatório na ventilação mecânica Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Curva de fluxo – Ventilação controlada por volume Fluxo = 0 1 2 3 4 4 Tempo Frequência respiratória (FR): número de respirações por minuto (rpm). Sensibilidade ou disparo: sensor que identifica o esforço inspiratório do paciente e que pode ser a fluxo ou pressão. Volume corrente (VC): é a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões a cada ciclo respiratório. Fluxo. Pressão inspiratória. Tempo inspiratório: duração da fase inspiratória. Variáveis na ventilação mecânica PEEP: pressão positiva expiratória final. Fração inspirada de oxigênio: concentração de oxigênio ofertada ao paciente. Pressão de pico: valor de pressão máxima na via aérea durante o ciclo respiratório. Pressão platô ou pressão de pausa: representa a pressão de equilíbrio do sistema respiratório na ausência de fluxo. Relação inspiração/expiração (I:E): relação entre o tempo inspiratório e expiratório durante o ciclo respiratório. Variáveis na ventilação mecânica Fonte: Autoria própria. Volume corrente. Sexo masculino: 50 + 0,91 X (altura em centímetros – 152,4). Sexo feminino: 45,5 + 0,91 X (altura em centímetros – 152,4). Pressão. PEEP. Fração inspirada de oxigênio: SaO2 > 92%. Pressão de distensão < 15 cmH2O. Alarmes. Ajustes da ventilação mecânica Fonte: Adaptado de: Livro-texto. V o lu m e ( m l) F lu x o ( L /m in ) P re s s ã o ( c m H 2 O ) 600 500 400 300 200 100 0 90 60 30 0 -30 -60 20 10 0 Pva: 15 cmH2O PEEP: 5 cmH2O Você participou da intubação de um paciente e, logo após o procedimento, ao conectá-lo ao ventilador mecânico com pressão positiva, percebeu que sua pressão arterial era de 90 x 50 mmHg. Explique qual a relação da ventilação com pressão positiva e a hipotensão arterial apresentada pelo paciente. Interatividade Você participou da intubação de um paciente e logo após o procedimento, ao conectá-lo ao ventilador mecânico com pressão positiva, percebeu que sua pressão arterial era de 90 x 50 mmHg. Explique qual a relação da ventilação com pressão positiva e a hipotensão arterial apresentada pelo paciente. A pressão positiva gera um aumento da pressão intratorácica, o que diminui o retorno venoso e consequentemente a pré-carga, o débito cardíaco e a pressão arterial. Resposta Modo controlado. Modo assisto-controlado. SIMV. Modo espontâneo. Modos e modalidades ventilatórias convencionais Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Modo Controlado Modo Assistido/Controlado Modo SIMV/(CPAP) Ciclo controlado Ciclo controlado Ciclo controlado Ciclo controlado Janela 1 Janela 2 Janela 3 Janela 4 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 5 Janela 1 Janela 2 Janela 3 Janela 4 Ciclo controlado Ciclo controlado Ciclo assistido Ciclo assistido Ciclo controlado Esforço Inspiratório Esforço Inspiratório Ciclo controlado Ciclo assistido Ciclo espontâneoCiclo assistido Ciclo assistido Janela 1 Janela 2 Janela 3 Janela 4 Ciclo controlado Esforço Inspiratório Esforço Inspiratório Esforço Inspiratório 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 40 30 20 10 0 P re s s ã o ( c m H 2 O ) 40 30 20 10 0 40 30 20 10 0 P re s s ã o ( c m H 2 O ) P re s s ã o ( c m H 2 O ) Ventilação controlada a volume; Ventilação controlada à pressão; Ventilação assisto-controlada a volume; Ventilação assisto-controlada à pressão; SIMV a volume + pressão de suporte; SIMV à pressão + pressão de suporte; Pressão de suporte; CPAP. Modalidades ventilatórias convencionais Ventilação controlada a volume: disparo, ciclagem e ajustes. Ventilação assisto-controlada a volume: disparo, ciclagem e ajustes. Modalidades ventilatórias a volume Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Volume 0 Fluxo 0 Pressão 0 Volume 0 Fluxo 0 Pressão 0 Ventilação controlada à pressão: disparo, ciclagem e ajustes. Ventilação assisto-controlada à pressão: disparo, ciclagem e ajustes. Modalidades ventilatórias à pressão Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Volume 0 Fluxo 0 Pressão 0 Volume 0 Fluxo 0 Pressão 0 SIMV a volume com PS. SIMV à pressão com PS. Modalidade ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV) Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Modo SIMV/(CPAP) 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 5 Ciclo controlado Ciclo assistido Ciclo espontâneoCiclo assistido Ciclo assistido Janela 1 Janela 2 Janela 3 Janela 4 Ciclo controlado Esforço Inspiratório Esforço Inspiratório Esforço Inspiratório 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 40 30 20 10 0P re s s ã o ( c m H 2 O ) Tempo (s) Disparo, ciclagem e ajustes. Ventilação com pressão de suporte – PSV Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Volume Fluxo Pressão 0 0 0 Espero vocês em seguida no Chat para discussão da aula Orientação para atividade do chat ATÉ A PRÓXIMA!
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