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Tutelas Provisórias no Processo Civil

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Processo civil
Continuação
A)Poder geral do juiz de proceder tutelas provisórias
O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória, conforme estabelece o art. 297 do CPC.
Atribui-se ao juiz um poder/dever de conceder a medida adequada sendo ela cautelar ou satisfativa. O juiz, então tem o caso concreto o poder de ver” de examinar qual a providencia que se mostre mais eficaz e adequada ao processo (sendo ela satisfativa ou cautelar).
Logo, o poder geral atribui ao juiz o deferimento da medida mais apropriada, em respeito ao princípio da fungibilidade. 
b) Tipo de processo que cabe tutela provisória:
Em princípio, as tutelas provisórias podem ser deferidas em qualquer tipo de processo. Eventualmente, é possível haver incompatibilidade entre a tutela provisória e o tipo de processo que ela pode ser postulada. 
C) Competência 
A regra geral de competência para o deferimento de tutelas provisórias é dada pelo art. 299 do CPC que prevê: A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal. 
Ressalvada disposição especial, na ação de competência originaria de tribunal e nos recursos a tutela provisória será requerida ao órgão jurisdicional competente para apreciar o mérito. 
Interposto o recurso bastará ao interessado que requeira a tutela provisória por petição dirigida ao relator, acompanhada das cópias necessárias para que ele possa apreciar o pedido.

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