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Hedonismo em diferentes contextos

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Hedonismo Cristão
O Hedonismo Cristão ensina que o desejo de ser feliz é dado por Deus e, portanto, não deve ser negado ou resistido, mas direcionado a Deus para sua satisfação. O Hedonismo Cristão não prega que qualquer coisa que você desejar será bom. Pelo contrário, que Deus lhe mostrou o que é bom e que está operando para lhe trazer alegria (Miquéias 6:8). E, uma vez que fazer a vontade de Deus lhe trará alegria, a busca da felicidade é uma parte essencial de todo esforço moral. Se você abandonar a busca por alegria (e assim se recusar a ser um hedonista, como uso o termo), você não poderá realizar a vontade de Deus. O Hedonismo Cristão não une a cultura da autogratificação que torna você um escravo de seus impulsos pecaminosos. Hoje, quero desvendar o fundamento do Hedonismo Cristão: a felicidade de Deus. Tentarei apoiar três observações das Escrituras: 1) Deus é feliz porque Ele Se deleita em Si mesmo. 2) Deus é feliz porque Ele é soberano. 3) A felicidade de Deus é o fundamento do Hedonismo Cristão porque ela transborda misericórdia sobre nós.
Hedonismo do Renascimento
Entre os séculos XIV e XVI, observamos o desenvolvimento de uma série de transformações que atingiram profundamente a forma pela qual o homem europeu encarava o mundo à sua volta. Condensada sob o nome do Renascimento, essa série de mudanças determinaram o reconhecimento de novos modos de pensar e executar as artes, as ciências e as relações político-sociais. O termo Renascimento, que advém da ideia de se “nascer outra vez”, tem sua origem fixada no expresso interesse que os homens dessa época tinham nas manifestações da cultura greco-romana. Para alguns que vivenciaram tal época, a renascença buscava recuperar uma visão de mundo que havia sido deixada de lado com o forte sentimento religioso desenvolvido na Idade Média. Além da tendência antropocêntrica, o renascimento também esteve próximo ao hedonismo, quando o corpo, os prazeres terrenos, a busca pelo belo e perfeição se tornaram vigentes no campo das artes. Paralelamente, o renascimento também teve um traço naturalista ao explorar os mínimos detalhes da natureza, das plantas, animais e da própria anatomia humana. 
Hedonismo psicanálise 
O hedonismo psicanálise pretende fazer uma análise do lugar que a contemporaneidade oferece ao sofrimento psíquico, a partir da figura do hedonismo, avaliando o lugar da psicanálise diante do panorama social da atualidade. Observa-se hoje uma mudança nas formas de subjetivar-se, principalmente no modo que o sujeito relaciona-se com a dor como algo a ser evitado. Pode-se fazer uma relação direta do hedonismo com o individualismo, na medida em que o primeiro se associa à sociedade de consumo. É nosso dever sermos felizes e a felicidade implica o consumo. Dentro dessa perspectiva, apresenta-se uma genealogia do individualismo. Do individualismo possessivo de Hobbes, no século dezesseis, ao utilitarismo de Bentham, no século dezenove, demonstra-se que há uma linhagem histórica para a compreensão do hedonismo contemporâneo.

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