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EXCERCICIO FILME INTOCÁVEIS

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UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO
Nome: 
RA: 
“EXERCÍCIO DE COMPREENSÃO DO FILME INTOCÁVEIS”
Campinas/SP
2019
1. A modo de Introdução, elabore um texto explicando, em termos gerais o que mais gostou e o que menos gostou do filme.
O que eu mais gostei no filme, é como ele mostra o quanto tanto o Philippe, quanto o Driss melhoram e evoluem com a convivência deles, o quanto um aprende com o outro. 
Acho que não tem nada que eu não tenha gostado.
2. No início do filme, há um processo seletivo em andamento. Diferencie por um lado o conjunto de todos os candidatos e por outro lado o Driss quanto à postura, experiência prévia, expectativas e motivação para estar participando desse processo.
De um lado havia candidatos com qualificações impecáveis, porém em nenhum momento os mesmos se deram ao trabalho de olhar o Philippe como uma pessoa além de suas limitações físicas. Do outro lado está o Driss, alguém que quando encontrou o Philippe, não o tratou como um incapaz apenas por ele esta na cadeira de rodas. 
Os outros candidatos estavam preocupados em impressionar a mulher que esta com o Philippe, em conseguir o emprego, tudo menos com o que o Philippe achava. 
Já o Driss, em nenhum momento teve a expectativa de ser contratado, e por isso não se preocupou o agiu diferente do que era. 
3. Se observarmos a atitude de Driss do ponto de vista de sua existência, de sua história, do seu passado de institucionalização e das suas limitadas escolhas neste momento de sua vida, em que ele recupera sua liberdade, podemos ver um sujeito que carrega vários estigmas em relação à sua existência: ele é negro, estrangeiro e da periferia. Apesar disto, ele é contratado. Como explicar?
Ele foi o único entre candidatos que conversou com o Philippe, o tratou como uma pessoa e não como um mero objeto, como um invalido incapaz de tomar decisões. Ele tratou e viu o Philippe como alguém além de suas limitações.
4. Não é raro encontrar nos técnicos que exercem a prática clínica do AT, uma sensação de não ter certeza se está trabalhando ou não, se está exercendo alguma função terapêutica ou não com o acompanhado, já que estão num parque olhando pássaros, ou fazendo uma caminhada ou assistindo o paciente na ida ao banco. Essa marca registrada do AT que é a de romper com o estereótipo do atendimento clínico de consultório faz crescer no técnico a sensação de estranheza, de não estar “realmente atendendo”. 
Estabeleça uma relação entre o trecho acima e o caso por você atendido neste bimestre.
O caso que eu estou atendendo explicita exatamente o que é dito acima, o paciente apesar das suas limitações tanto físicas quanto cognitivas, é muito independente, faz tudo de tudo sozinho, é independente na locomoção e para procurar as coisas que o interessam. Como tivemos apenas dois encontros é difícil se sentir realmente atendendo, ou estando numa função terapêutica, pois ainda não conseguimos estabelecer um vinculo seguro. 
5. Driss oferece a Philippe sua presença constante, sua persistência, a escuta, a presença física e a sua criatividade. Esse conjunto constitui o marco afetivo-relacional em que a relação dos dois se desenvolve... Winnicott chama isto de Função de Holding.... 
Explique com suas palavras qual paralelo pode ser estabelecido com seu caso, do ponto de vista do estabelecimento do Holding.
Acredito que no caso do meu paciente ainda estamos no processo de criação de um holding, uma vez que nas poucas vezes que nos encontramos o paciente ainda parece estar inseguro, parece querer não incomodar. Ainda não se sente a vontade para falar sem ser perguntado. 
6. Mauer e Resnizki (BARRETTO, p. 167) dizem que o at (...) mostra ao paciente, in situ, modos diferentes de atuar e reagir frente às vicissitudes da vida cotidiana. Isto resulta altamente terapêutico. (...) porque ajuda o paciente a aprender, a esperar e a postergar. E, finalmente, porque lhe oferece a possibilidade de adquirir, por identificação, mecanismos de defesa mais adaptáveis. 
Neste sentido, explique em que medida, em quais situações o Driss foi modelo de identificação para Philippe,. Explique também como mudou o comportamento do Philippe ao longo do processo em função desta relação. 
O Driss foi modelo de identificação para o Philippe, nas relações interpessoais, na sua forma de enfrentar as dificuldades que se apresentam, o seu modo mais leve de lidar com a vida. 
O Philippe no inicio do filme parecia ser um homem amargurado, de mal com a vida. Após a convivência com o Driss ele fica mais leve. Parece conseguir seguir em frente mesmo com as suas limitações.

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