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Prof.ª Tatiane Barcellos Tatibarcellos.fisio@gmail.com CINESIOLOGIA DA MARCHA CONTROLE POSTURAL Praticamente passivo Alinhamento influi a atividade do Locomotor Cabeça, Tronco e MMSS são carregados (70% do peso) Ação mm do pescoço e tronco Balanço dos MMSS MARCHA HUMANA Deslocamento de um local para outro Percorrer curtas distâncias. Versatilidade funcional dos MMII para se acomodar a: Degraus; mudanças de superfícies; outros obstáculos. MARCHA HUMANA É um andar bípede no qual os membros se movem num padrão alternado e simétrico. Passo: Distância entre os dois toques no solo, um de cada pé. Passada: Distância entre os dois toques no solo do mesmo pé. MARCHA HUMANA Eficiência da Marcha depende: Mobilidade articular Atividade muscular adequada Marcha normal = ótima conservação de energia CICLO DA MARCHA Intervalo de tempo ou sequência de movimentos que ocorrem entre dois contatos iniciais consecutivos do mesmo pé. (Magee, 2005) Para cada pé, o ciclo da marcha apresenta duas fases: FASE DE APOIO (60% do ciclo) FASE DE BALANÇO (40% do ciclo) Fases da Marcha Barela AMF, 2005 PERÍODO DE APOIO PERÍODO DE APOIO Ocorre quando o pé encontra-se em contato com o solo e sustenta o peso. Permite que o membro inferior suporte o peso e possibilite o avanço do corpo sobre o membro que está sustentado. Dividido em cinco fases: contato inicial, resposta a carga, apoio médio, apoio terminal e pré-balanço. Contato Inicial É o período de descarregamento ou aceitação do peso do corpo pelo membro inferior de apoio. Responsável pelos 10% iniciais do ciclo da marcha. Resposta a Carga e Apoio Médio Apoio Terminal e Pré-Balanço * PERÍODO DE BALANÇO Barela AMF, 2005 PERÍODO DE BALANÇO Ocorre quando o pé não está mais sustentando o peso e se move para frente. Permite que os pododáctilos do membro saiam do solo e que ocorra o ajuste de comprimento do membro. Permite que o membro se mova para frente levando o corpo. Balanço Inicial ou Aceleração Ocorre quando o pé é elevado do solo. Ocorre a flexão do joelho e dorsiflexão do tornozelo permitindo que o membro acelere pra frente. Balanço Médio Ocorre quando o membro inferior encontra-se adjacente ao membro inferior que está sustentando o peso, o qual se encontra na subfase de apoio médio. Balanço Final ou Desaceleração Membro inferior desacelera, preparando-se para realizar o contato inicial com o solo. O músculo quadríceps controla a extensão do joelho e os posteriores da coxa controlam a flexão. Alterações na Marcha Alterações na Marcha ALONGAR: Fibular Longo; Fibular Curto; Extensores dos dedos; FORTALECER: Tibial Anterior e Posterior; Plantares Intrínsecos; Flexores longo e curto dos dedões; Tríceps Sural ALONGAR: Tibial Anterior e Posterior; Tríceps Sural FORTALECER: Fibular curto e longo; Extensores dos dedos; PÉ PRONADO PÉ SUPINADO Alterações na Marcha Alterações na Marcha Alterações na Marcha Alterações na Marcha MARCHAS ATÍPICAS Podem ser temporárias: Ex: tornozelo luxado Podem ser permanentes: Ex: AVC, PARKINSON MARCHAS ATÍPICAS Marcha Antálgica: Autoprotetora; Fase de Apoio do membro acometido é + curta; Fase de Balanço do membro não comprometido diminui; do comprimento do passo; da velocidade. MARCHAS ATÍPICAS Marcha de Trendelemburg: (Anserina) Apresenta inclinação lateral excessiva do tronco; Acometimento Bilateral: marcha titubeante. Fraqueza Glúteo Médio MARCHAS ATÍPICAS Marcha Atáxica: Paciente apresenta base alargada, onde as pernas são projetadas para frente e para os lados e os movimentos são largos e imprecisos. Apresentam desequilíbrios e o olhar voltados para os membros inferiores. MARCHAS ATÍPICAS Marcha de Glúteo Máximo: Glúteo máximo enfraquecido; Paciente empurra o tórax para trás no contato inicial (para manter a extensão do quadril do membro de apoio); Queda do tronco para trás. MARCHAS ATÍPICAS Marcha Hemiplégica ou Hemiparética: membro inferior plégico para fora e para frente em círculo (circundução); membro superior afetado levado através do tronco para equilíbrio. marcha “ceifante”. MARCHAS ATÍPICAS Marcha Parkinsoniana: pescoço, tronco e joelhos flexionados; arrastar dos pés e, algumas vezes, passos curtos e rápidos. Observação Avaliação Postural: procurar assimetrias; Velocidade normal X velocidade rápida; Pedir para o paciente andar habitualmente, usando qualquer auxílio; Observar a marcha nas 3 vistas (anterior, posterior e lateral). Observar de proximal para distal, de modo a dispor de uma avaliação mais completa. GRATA!!
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