Aula de Rorschach

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Rorschach
Histórico
● Hermann Rorschach nasceu em Zurique, Suíça, em 1884;
● Apreciava as artes, exposições;
● Conclui medicina em 1909;
● Casou-se em 1910, com Olga Steplim, tendo 02 filhos;
● Apresenta sua tese em medicina em 1912;
● Tema: “Alucinações reflexas e fenômenos Associados”;
● Como, a partir de uma imagem puramente visual, 
 podem-se eliciar sensações profundas e claras 
 de outra natureza perceptual.
● Como médico psiquiatra, trabalhou em diversos hospitais;
● Em 1918 elaborou as Pranchas de Rorschach;
● No início eram 15 pranchas, com cores definidas e bem
 uniformes;
● Em preto, preto e vermelho e coloridas;
● Para publicação, o editor solicitou 10 pranchas;
● Devido a precariedade de recursos gráficos da época
 as pranchas ficaram em tamanho reduzido, com cores
 alteradas e nuances;
● O Livro Psicodiagnóstico foi publicado em 1921;
● Faleceu bruscamente em abril/1922, de peritonite aguda;
Rorschach no Brasil
● 1932 a 1952 – Introduzido no Brasil
 (Hospital do Juqueri);
● 1952 – Criação da Sociedade Rorschach de São Paulo
 pelo Dr. Aníbal Silveira.
 
● Cientista renomado. Psiquiatra, Neurologista e Psicólogo;
● Elaborou uma padronização brasileira, sendo reconhecida
 e aprovada pelo Conselho Federal de Psicologia;
● A nomenclatura desenvolvida permanece até os dias de 
 hoje, nos cursos de Especialização na Sociedade 
 Rorschach de São Paulo.
● A Prova de Rorschach envolve um processo de construção
 e não somente de identificação de imagens;
● Ele foi bastante explícito enfatizando que seu alvo era descobrir “como“ antes de “o quê” a pessoa experimenta; 
● Os borrões de tinta são bastante diferentes entre si;
● Porém, mantém como elementos estruturantes: o eixo
 e a simetria, favorecendo a percepção de formas;
● A apresentação das pranchas estimula a visão que 
 juntamente com a audição e os outros sentidos, 
 fornecem uma noção da realidade, considerando as
 disposições próprias, internas e externas, do examinando, condições psicológicas, ambiente, interesse e motivação.
PREOCUPAÇÃO NÃO TANTO COM O QUE A 
 PESSOA VIA, MAS COMO VIA CADA UMA DAS 
FIGURAS, RELACIONANDO COM AS FUNÇÕES
 PSÍQUICAS.
Procedimentos de Aplicação
● Respeitar as condições básicas de uma prova
 psicológica:
 ► sala arejada, tranquila e bem iluminada;
 ►estabelecimento de um “rapport”, privacidade;
 ► manter sigilo sobre as informações.
● Um conjunto de dez pranchas; 
● Cronômetro;
● Folhas de localização;
 
● Canetas de cores diferentes;
● Folhas sulfite para registro.
 O material este que deve ser organizado previamente 
 pelo examinador.
 
Deve-se deixar claro para o examinando:
● Avaliação de traços de personalidade;
● Aplicada em qualquer pessoa, de qualquer idade, grau de escolaridade, nível cultural ou socioeconômico;
● O caráter sigiloso da prova;
● A finalidade pela qual está se submetendo à prova: aprendizado, pesquisa, diagnóstico psicológico, seleção profissional, etc;
Coleta de Dados
 
 Deve ser feita de modo descontraído, pois faz parte do “rapport”, que só termina quando encerramos a aplicação. É importante pesquisar:
● Dados de identificação do sujeito;
● Saúde: se faz uso de medicações, verificar a frequência e efeitos colaterais;
● Disposição: orientar o sujeito que venha descansado, alimentado, caso faça, uso de óculos que traga na aplicação.	
Modelo Teórico de Personalidade
Silveira considera a natureza social da espécie humana onde todo processo biológico requer a interação social;
Modelo 
Afetividade (coordenação subjetiva de processos indispensáveis à sobrevivência do indivíduo e da espécie;
Conação – iniciativa, controle seletivo e manutenção dos propósitos;
Cognitivas – observação, elaboração e comunicação.
Compreensão dos aspectos dinâmicos e estruturais da personalidade
Integração dos resultados dos testes e elementos da história pessoal e do contexto de vida do sujeito;
Rorschach – prova psicológica oferece o modo com que o examinando observa, sente, elabora e categoriza suas experiências no ambiente interpessoal; 
Mobilização de diferentes processos psíquicos – emoção, memória, atenção, julgamento – o que permite a construção de imagens mentais