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É atribuída a Hermann Rorschach a primazia de ter utilizado manchas fortuitas de tinta para a investigação da personalidade. Antes dele, já haviam lançado a mão do uso de tal técnica, entre outros: Leonardo Da Vince; Justino Kerner, em 1857; Binet e Simon, em 1895; Rybakoff, em 1913 e Barlett, em 1916. Esses verificavam, em geral, imaginação e criatividade, através das respostas obtidas pelas manchas. Rorschach no entanto foi mais além, preocupando- se não só com o que a pessoa via, mas como via cada uma das figuras, relacionando tais observações com as funções psíquicas. Hermann Rorschach nasceu em Zurique, Suíça, em 1884; apreciava as artes, exposições; concluiu a faculdade de medicina em 1909; casou-se em 1910, com Olga Stempelin, tendo 02 filhos; apresenta sua tese em medicina em 1912; tema: “Alucinações reflexas e fenômenos Associados”; como, a partir de uma imagem puramente visual, podem-se eliciar sensações profundas e claras de outra natureza perceptual. Como médico psiquiatra, trabalhou em diversos hospitais. Em 1918 elaborou as Pranchas de Rorschach, no início eram 15 pranchas, com cores definidas e bem uniformes em preto, preto e vermelho e coloridas. Porém, para a publicação, o editor solicitou somente 10 pranchas. Devido a precariedade de recursos gráficos da época as pranchas ficaram em tamanho reduzido, com cores alteradas e nuances; Seu livro Psicodiagnóstico foi publicado em 1921. Hermann Rorschach faleceu bruscamente em abril/1922, de peritonite aguda; A Prova de Rorschach envolve um processo de construção e não somente de identificação de imagens; os borrões de tinta são bastante diferentes entre si, porém, mantém como elementos estruturantes: o eixo e a simetria, favorecendo a percepção de formas. A apresentação das pranchas estimula a visão que juntamente com a audição e os outros sentidos, fornecem uma noção da realidade, considerando as disposições próprias, internas e externas, do examinando, condições psicológicas, ambiente, interesse e motivação O doutor Aníbal Silveira interpreta o Método de Rorschach segundo um quadro teórico genético estrutural que permite fornecer informações preciosas sobre o modo segundo o qual o examinando se integra à realidade, dá vazão aos seus impulsos instintivos, expressa suas emoções e patologias, utiliza a sua capacidade de ação e reflexão. Nas mãos de Silveira, este instrumento de análise permitiu elucidar quadros clínicos psiquiátricos, distúrbios psicológicos e até mesmo desordens estruturais e funcionais do sistema nervoso. Hermann RorschachHermann Rorschach rorschach no brasilrorschach no brasil 1932 a 1952 – Introduzido no Brasil (Hospital do Juqueri). 1952 – Criação da Sociedade Rorschach de São Paulo pelo Dr. Aníbal Silveira. Aníbal elaborou uma padronização brasileira, sendo reconhecida e aprovada pelo Conselho Federal de Psicologia. A nomenclatura desenvolvida permanece até os dias de hoje, nos cursos de Especialização na Sociedade Rorschach de São Paulo método de Rorschachmétodo de Rorschach
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