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Cultura Brasileira 6

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1.
		Acerca do conceito de identidade cultural, pode-se dizer que trata-se de um tipo de sentimento de pertencimento a um grupo ou cultura, ou de um indivíduo, que se perceba como parte de um grupo ou cultura; é a sensação de ser igual, de se saber igual e de, portanto, se reconhecer igual a todos. No Brasil, se o imaginário nacional instaura uma suposta igualdade entre seus membros, isso não se confirma no espaço real, onde as desigualdades entre as classes sociais não permitem que todos usufruam dos mesmos recursos. Tal fato pode ser explicado à luz da história país.
Assim senso, não é válido afirmar:
	
	
	
	Para Silvio Romero, a tradição colonial era um fardo, pois de lá provinham as raças inferiores e a pesada herança escravocrata
	
	
	Gilberto Freyre, no que tange à identidade cultural brasileira, examina as relações de convivência e influência que determinaram as relações de dominação dos senhores de engenho sobre os negros.
	
	
	Euclides da Cunha, ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem fraco, rude e atrasado, no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	
	Os discursos que narram uma nação, e com o Brasil não é diferente, serão ambivalentes ideologicamente por serem produtos de um processo histórico contínuo.
	
	
	A identidade nacional brasileira é construída permanentemente e nunca completada, e nesta construção estão envolvidos intelectuais, artistas, povo e Estado.
		
	Gabarito
Coment.
	
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Homenagem ao malandro   (Chico Buarque de Holanda) 
" Eu fui fazer um samba em homenagem / À nata da malandragem / Que conheço de outros carnavais /// Eu fui à Lapa e perdi a viagem / Que aquela tal malandragem / Não existe mais /// Agora já não é normal / O que dá de malandro regular, profissional / Malandro com aparato de malandro oficial / Malandro candidato a malandro federal / Malandro com retrato na coluna social / Malandro com contrato, com gravata e capital / Que nunca se dá mal /// Mas o malandro pra valer / - não espalha / Aposentou a navalha / Tem mulher e filho e tralha e tal /// Dizem as más línguas que ele até trabalha / Mora lá longe e chacoalha / Num trem da Central."
 Após uma leitura atenta, podemos dizer que o texto da canção afirma que:
	
	
	
	Não existem mais malandros no país, uma vez que, ao longo do século XX, a consolidação do capitalismo no Brasil fez triunfar uma ética do trabalho entre nós.
	
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica evidente que só prosperam em nosso país aqueles que recebem apoio do governo.
	
	
	Existem sentidos diferentes para a palavra "malandro" e fica sugerido que a prosperidade é mais fácil para os privilegiados.
	
	
	Somente no final do texto se fala no malandro de verdade, que precisa trabalhar duro para sustentar os filhos.
	
	
	Seria muito interessante para o futuro do país se todos agissem como o malandro de verdade, que trabalha para sustentar os filhos.
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O ficcionista romântico Bernardo Guimarães observa que: "Em nossa terra é uma sandice querer a gente gloriar-se de ser descendente de ilustres avós; é como dizia um velho tio meu: no Brasil ninguém pode gabar-se de que entre seus avós não haja quem não tenha puxado flecha ou tocado marimba".(BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira.)
A menção ao "puxado flecha ou tocado marimba" refere-se ao...
	
	
	
	passado medieval europeu repleto de glórias e conquistas históricas na América Portuguesa.
	
	
	aos antepassados caboclos colonizados por Portugal e Espanha por intermédio de imperadores ibéricos
	
	
	processo de miscigenação composto pelo elemento étnico negro e indígena
	
	
	O processo português de colonização
	
	
	ao entrecruzamento racial oriundo do apetite sexual português afeito ao virginal corpo selvagem
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A ideia que se tem de literatura é notadamente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Isso significa dizer que a arte literária carrega uma articulação entre:
 
 
	
	
	
	A história e a sociologia
 
	
	
	A ficção e a estética
	
	
	O social e o histórico
 
	
	
	A estética e o fator social
 
	
	
	A realidade e a história
 
	
Explicação:
A concepção de literatura, como hoje é entendida, está intrinsecamente relacionada a um momento histórico, que proporcionou o desencadeamento de todo o processo de produção, distribuição e circulação do artefato literário. Desse modo, a literatura concretiza-se no interior de uma prática social específica de leitura e escrita de uma sociedade necessariamente formada aos moldes que correspondem àquele momento. A ideia que se tem de literatura é especialmente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Considerando essas premissas, a literatura, portanto, enquanto arte, assinala uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Nenhuma alternativa é verdadeira.
	
	
	Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
	
	
	Todas as alternativas são verdadeiras.
	
	
	Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
	
	
	Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
	
	
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
	
	
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
	
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Dois pressupostos são importantes para entender a Formação da Subjetividade Moderna e as suas relações com as artes e a Literatura, que são os conceitos do:
	
	
	
	Renascimento e Barroco
	
	
	Iluminismo e Barroco
	
	
	Iluminismo e Arcadismo
	
	
	Renascimento e Iluminismo
	
	
	Barroco e Arcadismo
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sabemos que a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo deum processo cumulativo de articulação com a sociedade. A respeito dessa afirmação, é correto afirmar:
	
	
	
	Não há fundamento histórico que sustente uma articulação entre a estética e o fator social.
	
	
	Antonio Candido em seu artigo ¿Dialética da Malandragem¿ trata desse modo de existir do brasileiro, a malandragem, a partir da leitura do romance Memórias de um Sargento de Milícias, no qual, segundo esse autor, a dialética da malandragem, ou da ordem e da desordem, aparece como uma forma social.
	
	
	Uma reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) não deve ser entendida como uma articulação entre o social e artístico, pois literatura é uma linguagem independente da realidade social.
	
	
	As formas artísticas não expõem os problemas sociais, logo, não ajuda no conhecimento da realidade.
	
	
	As formas de existir do brasileiro, ou seja, a brasilidade (a casa e a rua, a comida, a religião, o carnaval e o futebol) não se prestam à literatura, visto que as formas desta são independente das formas da realidade social.

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