Buscar

A existência para além do sujeito - MARIA LETICIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A existência para além 
do sujeito. 
A crise da subjetividade moderna
e suas repercussões para a 
Possibilidade de uma clínica
Psicológica com fundamentos 
fenomenológicos-existenciais
	
Capítulo I – Da consciência intencional de Husserl à desconstrução da subjetividade em Heidegger
A fenomenologia tal como elaborada por Husserl, propõe um método que consiste em uma vez frente ao fenômeno poder assumir uma atitude analítica e reflexiva para chegar as coisas em sua originalidade. (Feijó 2011, pg 26).
Aponta para as ciências europeias, que segundo ele perdem a capacidade de compreensão do existir, preocupa-se também com a psicologia moderna, aponta para o desproposito de pensar a psiquismo em termos de objetividade.
Husserl rompe a ideia de uma psicologia pensada psicofisicamente, passando a pensa-la a luz
da psicanálise. Acredita na intencionalidade, ou seja, busca a partir do método fenomenológico compreender a essência, o mais profundo da consciência.
Capítulo I – Da consciência intencional de Husserl à desconstrução da subjetividade em Heidegger
Levanta consideráveis argumentos contrários a psicologia, primeiro refere-se ao equivoco de apresentar-se com pretensão de cientificidade plena, segundo, aponta para importância que a psicologia atribui a mensuração indireta dos fenômenos psíquicos, afirmando que o processo se dava por meio da dedução ou interferência, e em terceiro lugar, diz que a psicologia atribui ao seu objeto uma natureza psicofísica, com leis que determinam a sua formação e transformação (Feijó 2011, pg 27 e 28).
Refere-se a duas visadas sobre os fenômenos sensos comum e o científico.
A primeira refere-se a uma atitude ingênua, obscura, vista imediatamente. A segunda, numa tentativa de clarificar e objetivar a visada do senso comum, pressupõe que o eu se dá como substância possível de ter suas verdades confirmadas, como uma substância fechada em si mesma. (Feijó 2011, pg 28).
Capítulo I – Da consciência intencional de Husserl à desconstrução da subjetividade em Heidegger
Husserl busca deixar o campo emergir sem teoriza-lo, seria sair do campo empírico, ou seja, daquilo que diz respeito ao senso comum, do que só pode ser observado pelo o que se apresenta, seria uma forma de olhar o fenômeno dando um passo para traz, para poder voltar a originalidade do mesmo, abandonando a naturalidade, partindo para antinaturalidade.
Nos ensina a deixar as coisas como verdades estruturadas naturalmente, dando falsas ideias de que a verdade dessas coisas estão acima de qualquer fenômeno que possa apresentar-se. (Feijó 2011, pg 29).
Para Hsserl o psiquismo não possui nenhuma determinação prévia, é transcendente. O eu vem a tona em meio a sua imersão em sua essência, vivencias do passado, presente e futuro, essa concepção aparece da seguinte maneira:
Primeiro eu como transcendente, fluxo temporal, segundo a destruição do eu em meio a intencionalidade de base do ser-aí/mundo. (Feijó 2011, pg 33 e 34). 
Agora trataremos de Heidegger que mesmo inspirado em Husserl, vai além, trazendo as questões existências. Começaremos falando do ser-aí, que não pode ser explicado por discussões cientificas, muito menos ser acessado por meio da universalização. 
Fala-se de uma psicologia sem psiquismo, já que abandona uma sede ou estrutura psíquica, colocando em jogo o seu ser. (Feijó 2011, pg 35).
A partir da impropriedade do ser, ou seja, de algo que simplesmente se revela através de suas próprias experiências, Heidegger postula algumas questões.
A primeira seria os primórdios do existir que indicam que sua essência consiste em sua essência, o ser aí a partir de suas próprias movimentações, segundo, o ser aí é sempre meu, algo singular, dai a impossibilidade investiga-lo ônticamente, terceiro, lógica de ter que ser, responsabilidade com seu existir, abre o mundo como horizonte do qual os entes lhe vem ao encontro determinando tais comportamentos, quarto, caráter de poder ser EK-sistente, ser para fora, ser para o mundo, ser no mundo. (Feijó 2011, pg 37 e 38).
Capítulo I – Da consciência intencional de Husserl à desconstrução da subjetividade em Heidegger
Capítulo I – Da consciência intencional de Husserl à desconstrução da subjetividade em Heidegger
O ser aí deve ser interpretado pela diferença de um modo determinado de existir, devemos olha-lo a partir da indiferença do cotidiano, ou seja, daquilo que se mostra de outra maneira, trata-se de um ente relacionado a outro ente. 
O ser aí se depara com a antecipação da morte, passa a pensar sobre ela e perceber que não é mais tão consolidado. 
Antecipa-se o fim, abre espaço para conquistar na totalidade do fenômeno, porque a relação da morte, revela plenamente o ser-aí na totalidade intransferêncial, intransponível do ser sendo. (Feijó 2011, pg 39).
Heidehher aponta para as várias possibilidades de ser no mundo, quando se dá conta de que em contato com ele, haverão muitas outras formas de relacionar-se e existir. 
Capítulo I – Da consciência intencional de Husserl à desconstrução da subjetividade em Heidegger
Refere-se ao Dasein, o ser no mundo como modo de ser do homem, modo esse determinado pelas “meras” possibilidade de lidar com aquilo que lhe vem ao encontro, conclui o Dasein como o ente que cuja essência é o existir. (Feijó 2011, pg 39).
Heidegger radicaliza o ser-aí, como ser aí humano a partir de suas historicidades e passar a pensar no aí, ou seja, no existir, nas formas desse existir. 
Diz que a psicologia normal, considera como sequelas de uma interioridade. (Feijó 2011, pg 43).
Fala sobre tonalidades afetivas, que seriam a forma de esvaziar os sentidos prescritos pelo mundo, pensa o ser-aí como poder-ser, dando abertura para as diversas formas desse poder-ser.
É na indiferença fenomenológica que todo e qualquer foco desaparece, é na total experiência do nada de sentido que se abre a possibilidade de um existir. (Feijó 2011, pg 45).
Capítulo I – Da consciência intencional de Husserl à desconstrução da subjetividade em Heidegger
Na diferença ontológica não nos reduzimos ao ente, pois busca-se fugir da angustia de não ser nada, já na tonalidade afetiva busca-se fugir do perigo, da ameaça de tudo que nos causa medo. (Feijo 2011 pg 45 e 46).
Discute-se sobre três tonalidade afetivas, angustia, tédio e temor. 
A angustia seria nos depararmos com o nada, ou seja, quando se da conta de que não há nada, não consegue dar nome a determinado sentimento derivado de uma escolha. 
Kierkegaard, conclui que a angustia consiste no nada, que abre o possível, caracterizando a sensação de liberdade, do mesmo homem que é livre, também é para o pecado, a angustia surge frente ao real estabelecido e ao possível. (Feijó 2011, pg 47).
Capítulo I – Da consciência intencional de Husserl à desconstrução da subjetividade em Heidegger
Ainda sobre a angustia, seria a forma de poder escolher, e dentro dessa escolha nasce a angustia de que sou o responsável das minhas decisões, e pela forma que estou interagindo com o mundo.
Para Heidegger consiste em uma atmosfera de ser-no mundo, abrindo o homem para o poder-ser, abrindo-lhe um mundo de possibilidades. (Feijó 2011, pg 48).
Sobre o tédio Heidegger traz três formas claras de pensa-lo. 
Primeiro, nos entediamos por algo que nos obriga a interromper o ritmo do tempo cotidiano, longa espera não programada, segundo, somos nós que nos entendíamos juntos a algo, não vem de fora e sim de dentro, terceiro, seria o tédio mais profundo, o nada torna-se presente, onde nada mais faz sentido para se entreter e sair dele. (Feijó 2011, pg 51).
Assim como descrito por Heiddegger, há formas de se viver o tédio, sendo o profundo o mais agressivo. 
Segundo Heidegger o tédio profundo mobiliza duas situações, o despertar para um sentido e ao mesmo tempo a tentativa de não deixar-se despertar. (Feijó 2011, pg 51) 
Temer seria a forma de ter medo de algo que pode acabar.
Para Heidegger o temor é sempre algo que se anuncia, esse anuncio diz respeito a algo ameaçador, à destruição, traz em si umapossibilidade de aniquilamento. (Feijó 2011, pg 54).
Capítulo I – Da consciência intencional de Husserl à desconstrução da subjetividade em Heidegger

Continue navegando