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UNIDADE 3: MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA CONVERSÃO DA ENERGIA E MÁQUINAS ELÉTRICAS Máquina CC Elementar: O exemplo mais simples de máquina rotativa CC está mostrado na Figura 1. Ele consiste em uma única espira de fio girando em torno de um eixo fixo. A parte rotativa dessa máquina é denominada rotor e a parte estacionária é denominada estator. O campo magnético da máquina é alimentado pelos pólos norte e sul mostrados na Figura 1. A espira de fio do rotor está colocada em uma ranhura encaixada em um núcleo ferromagnético. O rotor de ferro, juntamente com a forma curvada das faces dos pólos, propicia um entreferro de ar com largura constante entre o rotor e o estator, minimizando a relutância do fluxo através da máquina (o fluxo magnético deve percorrer o caminho mais curto possível entre a face do pólo e a superfície do rotor). 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 2 Figura 1: Uma espira simples girando entre as faces curvadas dos pólos. (a) vista em perspectiva; (b) vista das linhas de campo; (c) vista superior; (d) vista frontal. Máquina CC Elementar: 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 3 Tensão Induzida na Espira: Se o rotor dessa máquina girar, uma tensão será induzida na espira de fio. Para determinar o valor e a forma da tensão, examine a Figura 1-c e 1-d. A espira de fio mostrada é retangular, com os lados ab e cd perpendiculares ao plano da página e com os lados bc e da paralelos ao plano da página. O campo magnético é constante e perpendicular à superfície do rotor em todos os pontos debaixo das faces polares e rapidamente cai a zero além das bordas dos pólos. A tensão total induzida na espira é a soma das tensões em cada parte que forma a espira. Para isso pode-se utilizar da equação de tensão de variação de fluxo pelo velocidade. 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 4 Tensão Induzida na Espira: Examinando a Figura 1-c e 1-d, nota-se que só haverá tensão induzida nos condutores ab e cd, sendo que devido ao movimento relativo entre as mesmas, as tensões terão polaridades opostas (comprove com a regra da mão direita: dedos é o campo B, palma da mão é o sentido da velocidade v e a polaridade “+” será dado pelo polegar ). Com o campo B constante ao longo do entreferro e a velocidade imposta na espira constante: Os lados bc e da não sofrem ação do campo, portanto a tensão induzida nesses condutores será zero. 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 5 Tensão Induzida na Espira: Assim a tensão induzida total na espira será: A Figura 2 mostra como é a tensão induzida a medida que a espira gira com velocidade ω constante. Nota-se que a tensão induzida vai se aproximando de zero quando a espira está próximo de 90°. Isso pode ser explicado pelo fato que nas bordas polares o campo ir enfraquecendo até se tornar zero. Também a uma inversão na polaridade da tensão na espira após 180° de rotação. Isso ocorre porque as tensões induzidas relativas a cada condutor da espira (ab e cd) inverterem a sua polaridade. 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 6 Figura 2: Tensão induzida na espira. Tensão Induzida na Espira: 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 7 Obtenção de uma Tensão CC na Espira: Um das formas para se obter uma tensão CC na espira é a utilização de uma mecanismo chamado comutador. O comutador apresentando na Figura 3 é formado por dois anéis semicirculares e os contatos elétricos são feitos através de escovas. Os contatos fixos, realizados pelas escovas, são posicionados de tal forma que no instante em que a tensão na espira é zero, os contatos põem em curto-circuito os dois segmentos (plano neutro da máquina CC). 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 8 Figura 3: Tensão induzida na espira. Obtenção de uma Tensão CC na Espira: 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 9 Obtenção de uma Tensão CC na Espira: Desse modo, sempre que a tensão na espira muda de sentido, os contatos também mudam de segmento e a saída de tensão dos contatos sempre tem a mesma forma de onda (Figura 4). Esse processo de troca de conexões é conhecido como “comutação”. Os segmentos semicirculares rotativos são denominados “segmentos comutadores” ou “anel comutador”, e os contatos fixos são denominados “escovas”. 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 10 Figura 4: Tensão induzida na espira com o comutador e escovas. Obtenção de uma Tensão CC na Espira: 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 11 Geração de Conjugado na Espira: Suponha que uma bateria seja conectada à máquina da Figura 5. Quanto conjugado será produzido na espira quando a chave for fechada e uma corrente circular nela? Para determinar o conjugado, examine a espira detalhadamente como está mostrado na Figura 6. A abordagem a ser adotada para determinar o conjugado sobre a espira é a de examinar um segmento de cada vez e depois somar os efeitos de todos os segmentos individuais. A força que atua sobre um dado segmento da espira é dada pela equação: 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 12 Geração de Conjugado na Espira: Figura 5: Produção de conjugado em uma espira alimentada em CC. 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 13 Geração de Conjugado na Espira: Figura 6: Análise das forças magnéticas nos condutores para a produção de conjugado em uma espira alimentada em CC. 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 14 Geração de Conjugado na Espira: Como no caso da tensão, a geração de conjugado só ocorrerá nos lados ab e cd da espira que cortam o fluxo B. O fluxo “B” e a espira “l” estão em um ângulo de 90°, exceto na linha de comutação (neutra). Usando a regra do “Tapa” ou de “Bio-Savart” tem-se o surgimento das forças de origem magnética nos lados ab e cd da espira, com direção conforme mostrados na Figura 6. O produto das forças “Fab e Fcd” pelo raio “r” da espira da origem ao conjugado. Como as forças produzem momentos (conjugados) no mesmo sentido (anti-horário), a espira irá girar sobre o seu eixo. Assim o conjugado total produzido pela espira será: 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 15 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 16 Geração de Conjugado na Espira: Figura 7.6: Exemplo 7.1. 3.1- Fundamentos de Máquinas CC 17 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Prof. Armando Souza Guedes .[..()] angulo entre e ind elBvsenvB qq == .. indabindcd eeBlv -- == 0 indbcindds ee -- == 2... ou 2.... indind eBlveBlr w == ...() FBilsen q = 2.... TrBil =
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