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-Emoções, sentimentos e afetos

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Emoções, sentimentos e afetos: repercussões no cotidiano do trabalho 
Você conhece bem as suas emoções? 
Os afetos determinam o nosso comportamento? 
Quais afetos acompanham seus pensamentos e fantasias?
Socorro, alguém me de um
coração,
Que esse já não bate nem apanha
Por favor, uma emoção pequena,
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta,
Tem tantos sentimentos, deve ter
algum que sirva
Arnaldo Antunes[1]
O mais inteligente será o melhor?
Inteligência emocional significa ser simpático?
Capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e dos outros, de motivar a nós mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos. 
Capacidades distintas e complementares da inteligência acadêmica (medidas pelo QI).
A emoção diz respeito a um estado agudo e transitório e o sentimento é um estado mais atenuado e durável, esclarece Bock, Furtado e Teixeira (1993).
Para Wallon, as emoções têm um poder de contágio e propiciam relações interindividuais nas quais se diluem os contornos da dimensão subjetiva de cada um. 
Emoções - alterações fisiológicas e corporais desencadeadas por estímulos internos ou externos que parecem não estar sob total controle consciente da pessoa. 
Os afetos abarcariam os sentimentos, os humores e os temperamentos, que teriam em comum sua maior persistência no tempo e sua relação com aspectos cognitivos. 
Os sentimentos - interpretação subjetiva da situação que pela persistência do objeto na memória faria perdurar o afeto em relação a ele. (Gondim e Siqueira, 2004, p. 211) 
O humor - estado afetivo mais duradouro, mas não estaria relacionado especificamente a um objeto, repercutindo de modo significativo na maneira como a pessoa agiria em vários contextos de interação durante o período de permanência de seu estado afetivo. 
O temperamento- manifestação de um estado afetivo individual persistente no tempo, pouco passível de modificação por fatores circunstanciais e que estaria incorporado nas características subjetivas de cada pessoa. 
(Gondim e Siqueira, 2004, p. 211) 
O modo como interpretamos o contexto tem um importante papel nas emoções e que essas diferenças estão muito baseadas na aprendizagem através das interações que ocorrem na cultura.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O termo “inteligência emocional” foi utilizado pela primeira vez num artigo de mesmo nome, no qual é apresentado como uma subclasse da Inteligência Social, cujas habilidades estariam relacionadas ao “monitoramento dos sentimentos e emoções em si mesmo e nos outros, na discriminação entre ambos e na utilização desta informação para guiar o pensamento e as ações” (Salovey & Mayer, 1990, p. 189). 
DEFINIÇÃO ATUAL...
A Inteligência Emocional envolve a capacidade de perceber acuradamente, de avaliar e de expressar emoções; a capacidade de perceber e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento; a capacidade de compreender a emoção e o conhecimento emocional; e a capacidade de controlar emoções para promover o crescimento emocional e intelectual. (Mayer & Salovey, 1997, p. 15)
i. e. - Competências pessoais e sociais
1. Autopercepção 
2. Motivação 
3. Autoregulação 
4. Empatia 
5. Aptidão natural para os relacionamentos
Auto-regulação: lidar com os próprios estados interiores, impulsos e recursos. 
 Auto-controle: emoções perturbadoras; 
Merecer confiança: padrões de honestidade e integridade; 
Ser consciencioso: assumir a responsabilidade pelo desempenho pessoal;
Auto-percepção: conhecer os próprios estados interiores, preferências, recursos e intuições. 
Percepção emocional: reconhecer as próprias emoções; 
 Auto-avaliação precisa: conhecer os próprios pontos fortes e limitações;
• Motivação: Tendências emocionais que guiam ou facilitam o alcance de metas 
Vontade de realização: Esforçar-se para melhorar ou satisfazer um padrão de excelência; 
Dedicação: alinhar-se com as metas do grupo ou organização; 
Iniciativa: estar pronto para agir diante das oportunidades; 
Otimismo: Persistência na perseguição das metas
Empatia: Percepção dos sentimentos, necessidades e preocupações dos demais.
Aptidões Sociais: Aptidão natural para induzir nos outros as respostas desejáveis. 
 Influência: Implementar táticas eficazes de persuasão; 
Comunicação: Emitir mensagens claras e convincentes; 
Liderança: Inspirar e guiar grupos e pessoas;
 Catalisador de mudanças: Iniciar ou administrar as mudanças;
 Gerenciamento de conflitos: Negociar ou solucionar desacordos;
Formação de vínculos: Estimular os relacionamentos produtivos; 
Colaboração e cooperação: Trabalhar com os outros, rumo a metas compartilhadas; Capacidade de equipe: criar uma sinergia de grupo buscando atingir metas coletivas.
percepção, avaliação e expressão da emoção
... abrangem desde a capacidade de identificar emoções em si mesmo, em outras pessoas e em objetos ou condições físicas, até a capacidade de expressar essas emoções e as necessidades a elas relacionadas, e ainda, a capacidade de avaliar a autenticidade de uma expressão emocional, detectando sua veracidade, falsidade ou tentativa de manipulação.
Disponível: http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v16n2/a08v16n2.pdf
A emoção como facilitadora do ato de pensar
... diz respeito à utilização da emoção como um sistema de alerta que dirige a atenção e o pensamento para as informações (internas ou externas) mais importantes.
Disponível: http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v16n2/a08v16n2.pdf
A compreensão e análise de emoções
... (conhecimento emocional) incluem desde a capacidade de rotular emoções, englobando a capacidade de identificar diferenças e nuances entre elas (como gostar e amar), até a compreensão da possibilidade de sentimentos complexos, como amar e odiar uma mesma pessoa, bem como as transições de um sentimento para outro, como a de raiva para a vergonha, por exemplo. 
Disponível: http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v16n2/a08v16n2.pdf
controle reflexivo das emoções
... para promover o crescimento emocional e intelectual refere-se à capacidade de tolerar reações emocionais, agradáveis ou desagradáveis, compreendê-las sem exagero ou diminuição de sua importância, controlá-las ou descarregá-las no momento apropriado.
Disponível: http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v16n2/a08v16n2.pdf
Você é mais emoção, razão ...?
Tipos psicológicos – JUNG, Carl.
Tipo – disposição que se observa na pessoa quanto aos interesses, referências e habilidades.
Formas de atitudes/disposição:
Introvertido e Extrovertido 
Extrovertido vai confiante em relação ao objeto; 
Introvertido – retraimento, direcionado para o mundo interno, impressões, sentimentos...
Jung 
A distinção que Jung faz entre introvertidos e extrovertidos reside na direção que seus interesses possuem e no movimento da libido, que Jung entende como sendo energia psíquica. Podemos, então, entender extroversão como o enfoque dado ao objeto e introversão como o enfoque dado ao sujeito. Assim, em relação ao tipo introvertido e extrovertido ele revelou: “um encarrega-se da reflexão; o outro, da iniciativa e da ação prática.” Jung (1971b: 47)
Ambas coexistem ...
“ambas as atitudes existem dentro dele, mas só uma delas foi desenvolvida como função de adaptação; logo podemos supor que a extroversão cochila no fundo do introvertido, como uma larva, e vice -versa.” Jung (1971b, 48)
Funções psíquicas - direcionamento
 Tipo Psicológico - determinado pela introversão ou extroversão - quatro funções conscientes que o ego habitualmente emprega, as funções psíquicas.
Sentimento, intuição, sensação e pensamento
Sensação, Pensamento, Sentimento e Intuição - maneiras opostas através das quais percebemos as coisas - Sensação e Intuição - e existem outras duas, que usamos para julgarmos os fatos - Pensamento e Sentimento.
Sensação
É a função dos sentidos, a função do real, a função que traz as informações (percepções) do mundo através dos órgãos do sentidos. 
Pessoas do tipo Sensação acreditam nos fatos, têm facilidade para lembrar-se deles e dão atenção ao presente. 
Tem enfoque no reale no concreto, são voltadas para o “aqui - agora” e costumam ser práticas e realistas. 
Preocupam-se mais em manter as coisas funcionando do que em criar novos caminhos. 
Intuição
O oposto é a função Intuição -percepção se dá através do inconsciente e a apreensão do ambiente geralmente acontece por meio de “pressentimentos”, “palpites” ou “inspirações”. 
A intuição busca os significados, as relações e possibilidades futuras da informação recebida. Pessoas do tipo intuição tendem a ver o todo e não as partes, e, por isso, costumam apresentar dificuldades na percepção de detalhes. 
Pensamento
A função Pensamento - conexão lógica e conceitual entre os fatos percebidos.
 Análise lógica e racional dos fatos: julgam, classificam e discriminam uma coisa da outra sem maior interesse pelo seu valor afetivo. Procuram se orientar por leis gerais aplicáveis às situações, sem levar em conta a interferência de valores pessoais. 
Naturalmente voltadas para a razão, procuram ser imparciais em seus julgamentos. 
Sentimento
Quem usa o Sentimento julga o valor intrínseco das coisas, tende a valorizar os sentimentos em suas avaliações, preocupa-se com a harmonia do ambiente e incentiva movimentos sociais. 
Utilizam-se de valores pessoais (seus ou de outros) na tomada de decisões, mesmo que essas decisões não tenham lógica do ponto de vista da causalidade. 
 É a lógica do coração”. Silveira (1988,p. 54)
Como conciliar as diferentes emoções com as obrigações do trabalho? O que controla a sua emoção? É a cognição? Qual a sua importância no estudo sobre as emoções?
No contexto de trabalho, os aspectos afetivos sempre foram desconsiderados em prol da objetividade, da previsibilidade, da estabilidade e do controle. Neste contexto, pensar um espaço em que exista a espontaneidade, a impulsividade e a expressão de emoções tem sido possível nos dias de hoje, por conta da valorização da afetividade e da sua importância nas análises sobre motivação e satisfação no trabalho.
A cognição e a emoção são processos imbricados e inseparáveis no contexto de uma organização e em todos os outros em que estejam presentes as ações humanas. A abordagem da cognição e do papel das emoções no campo dos estudos organizacionais ampliou o debate sobre as pessoas, os seus processos psicológicos e rompeu com a ideia da ênfase na racionalidade no ambiente de trabalho. 
É possível um trabalho emocional para compreender e redirecionar essas manifestações? É possível padronizar a expressão das emoções no ambiente de trabalho para que todos demonstrem alegria e satisfação?
Uma perspectiva de estudo no campo da Psicologia sobre a afetividade é a teoria sobre as atitudes, explicam Gondim e Siqueira (2004), que compreende as atitudes como uma rede de sentimentos, crenças, tendências para agir em direção a pessoas, grupos, ideias e objetos. 
Principais representantes para discutir afetividade no trabalho
Satisfação no trabalho: grau de contentamento com chefia, colegas, salário, promoções e trabalho realizado.
Envolvimento com o trabalho: nível de identificação com o trabalho realizado.
Comprometimento organizacional afetivo: afetos dirigidos à empresa empregadora. (GONDIM; SIQUEIRA, 2004, p. 225)
satisfação no trabalho
Resulta de experiências no meio organizacional e tem os seus desdobramentos na vida social da pessoa é um aspecto a ser destacado por ser um indicador de influências do trabalho na saúde mental, na relação entre trabalho e vida familiar e entre trabalho e vínculos afetivos. A satisfação no trabalho, afirmam Siqueira e Gomide Junior (2004) abrange um bem-estar semelhante à satisfação geral com a vida, estado de ânimo, otimismo e autoestima.
Referências
BASTOS, Antonio Virgilio Bitencourt. Cognição nas organizações de trabalho. In. ZANNELI, Jose Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo; BASTOS, Antonio Virgilio Bittencourt. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
FREUD, S. O mal-estar na civilização. Rio Janeiro: Imago, 1930. 
GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
GONDIM, Sonia Maria Guedes; SIQUEIRA, Mirlene Maria Matias. Emoções e afetos no trabalho In: ZANNELI, Jose Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo; BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SIBILIA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
SIQUEIRA, Mirlene Maria Matias; GOMIDE JUNIOR, Sinésio. Vínculos do individuo com o trabalho e com a organização. In: ZANNELI, Jose Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo; BASTOS, Antonio Virgilio Bittencourt. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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