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AJES- Faculdade do Vale do Juruena Ana Lucia da Silva Sales, Daiane Monteiro Freire, Elia Mariana Prante e Rayra Rafaela Elias de Lima Acidente Vascular Cerebral Juína-MT Abril/2020 AJES- Faculdade do Vale do Juruena Acidente Vascular Cerebral Trabalho realizado pelos alunos Ana Lucia da Silva Sales, Elia Mariana Prante, do III termo por Daiane Monteiro Freire, do X termo e por Rayra Rafaela Elias de Lima do VII termo de Fisioterapia, para obtenção de nota na matéria de Fisioterapia Preventiva e Ergonômica, administrada pelo professor Pedro Salvador Neto. JUÍNA-MT Abril/2020 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como principal objetivo, mostrar as demais pessoas o que é um acidente vascular cerebral (AVC), os tipos existentes, como uma pessoa pode adquirir esta patologia no decorrer da vida, os principais fatores que leva a um AVC e um pouco da conduta de quem presta os primeiros socorros dentro de uma atenção básica. Será abordado também o tratamento para estes tipos de patologia dentro da fisioterapia (exercícios que pode ser feito com o paciente para que ele possa ser novamente inserido na sociedade). ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) O AVC é uma condição médica com risco de vida, na qual o tecido cerebral é danificado, conhecido popularmente como “Derrame”, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença cerebrovascular, considerada a segunda maior causa de morte no Brasil e no mundo. “A cada ano, 17 milhões de pessoas tem um AVC no mundo. Destas, 6,5 milhões morrem e 26 milhões ficam com incapacidade permanente. No Brasil, o AVC é principal causa de morte e incapacidade, com enorme impacto econômico e social, podendo ocorrer em qualquer idade, incluindo crianças.” https://saude.es.gov.br/2018. TIPOS Existe dois tipos de Acidente Vascular Cerebral, o AVC isquêmico, e o AVC hemorrágico. O AVC isquêmico é o mais frequente e ocorre quando há obstrução da irrigação sanguínea de determinada área cerebral. Em geral, a isquemia é de origem trombótica, usualmente por processo de aterosclerose, ou embólica, quando trombos de origem cardíaca ou arterial, como as carótidas, migram para as artérias encefálicas. O AVC hemorrágico pode se manifestar como hemorragia subaracnóide ou hemorragia cerebral. A primeira ocorre quando há extravasamento de sangue para o espaço subaracnóideo, geralmente por ruptura de aneurisma intracraniano. A hemorragia cerebral é a principal forma de AVC hemorrágico e usualmente está associada à hipertensão arterial. Causas menos comuns, mas de relevância no diagnóstico, são os sangramentos sobrepostos a neoplasias ou por ruptura de malformação de vasos. CAUSAS Hábitos de vida como o tabagismo, o consumo de alimentos ricos em gorduras, frituras, sal, carboidratos e açúcares, aumentam o risco de desenvolver o acúmulo de placas de gordura, nos vasos sanguíneos do https://saude.es.gov.br/2018 cérebro e em vasos importantes para a circulação cerebral. Doenças como pressão alta, colesterol, triglicerídeos altos, obesidade ou diabetes são os maiores riscos para a formação de acúmulo de placas de gordura, assim como o desenvolvimento de inflamações nos vasos sanguíneos e doenças cardíacas, sendo importantes riscos para o AVC. OS PRINCIPAIS SINTOMAS Início súbito de: Fraqueza ou dormência em um lado do corpo. Confusão, dificuldade para falar ou entender. Dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos. Dificuldade para andar, tontura ou incoordenação. Cefaleia intensa e súbita sem causa aparente. Quando o usuário procura um centro de atenção com quadro de suspeita de AVC, os primeiros atendimentos terão que ser efetuados pela equipe, que a qual avaliara o paciente para a confirmação de um quadro de acidente vascular cerebral. Fonte: Adaptado de Manual de rotinas para atenção ao AVC, Ministério da Saúde (2013). TRATAMENTO DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) O comprometimento cognitivo é comum em paciente com AVC agudo, exerce forte impacto no desempenho ocupacional do paciente. Como fisioterapeuta, trabalharemos com a parte neurocognitiva do paciente para verificar as partes afetadas, e teremos então o objetivo que este paciente volte a ter uma vida normalmente. Dentro da conduta fisioterapêutica para ajudar na reabilitação, podemos realizar testes de raciocínio como cálculos, jogos de memória, atividades básicas de vida diária como, por exemplo, abrir cadeados, vestir, calçar, pentear o cabelo entre outras atividades do dia a dia. É importantíssimo trabalhar com a reabilitação cognitiva de um paciente que sofreu um AVC, pois pode haver evolução para um quadro de demência vascular. As linguagens também são frequentemente afetadas no paciente que teve AVC, pois pode haver uma obstrução da artéria cerebral media no hemisfério esquerdo. O fisioterapeuta tem como objetivo trabalhar a fala para que este paciente possa voltar a se comunicar novamente. A conduta fisioterapêutica pode trabalhar com músicas e já que a música é estimulante, estimular o paciente a falar e cantar. Trabalhar com a sensibilidade motora do paciente que teve um quadro de AVC, é de extrema necessidade pois as sequelas do AVC, pode ter afetado a mobilidade física. O fisioterapeuta tem como objetivo aumentar a força muscular, ajudar que esse paciente tenha uma melhor coordenação motora possível. A conduta fisioterapia, pode ser trabalhar com crioterapia, modulação de tônus que pode ser feita usando mobilização passiva. A hemiparesia permanece por períodos longos, havendo um platô em termos de ganho de aproximadamente doze meses. Além disso, 60 % dos indivíduos que sofrem AVC ficam com disfunção motora que se torna um déficit “permanente” um ano após a lesão. Esses problemas resultam em dificuldades para a execução dos movimentos funcionais, prejudicando a qualidade de vida individual, principalmente a independência relativa à realização das AVDs e ao desempenho ocupacional. Os sintomas mais comuns na instalação de um AVC são: Alteração de força e sensibilidade em um ou ambos os lados do corpo, dificuldade para falar, confusão ou dificuldade para entender e se comunicar, dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos, cefaleia súbita e atípica. O processo da conduta fisioterápica objetiva maximizar a capacidade funcional e evitar complicações secundárias, possibilitando ao paciente reassumir todos os aspectos da vida em seu próprio meio. Trabalhando como um cientista clínico do movimento, o fisioterapeuta é capaz de identificar e avaliar as estratégias fisioterápicas apropriadas. Esse processo inclui lidar com os fatores sociais e psicológicos que afetam o paciente com AVC. Atualmente, os recursos terapêuticos da fisioterapia possuem como base estudos científicos e, o aprimoramento dos mesmos tem sido observado na última década. Podemos citar como seus principais recursos fisioterapêuticos: Cinesioterapia; Hidroterapia; Massoterapia; Equoterapia; Eletroterapia. Objetivos: Manter ou ganhar amplitude de movimento; tratar subluxação de ombro; prevenir contraturas; deformidades e dor articular; Ganho de força muscular; Propriocepção e melhora do equilíbrio estático e dinâmico; normalizar tônus em hemicorpo; Analgesia. Condutas Fisioterapêutica: Alongamentos passivos ou ativo- assistido de acordo com o quadro do paciente; Mobilizações passivas; Massagem no ventre muscular; Facilitação neuromuscular proprioceptiva (Kabat); Estimulação elétrica funcional (FES), Bobath, Hidroterapia, Tipoias, órteses e Bandagem elástica (Kinesio Taping); Mobilizações passivas de membros superiores e membros inferiores; Exercícios ativos- assistidos; Exercícios isométricos; Descargade peso; Infra- vermelho; Neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS), também podemos trabalhar com a Equoterapia nesses paciente, a técnica consiste um método terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais. Orientações: Orientar cuidador e/ou família a avaliar a integridade da pele, dos cabelos, das unhas e a higiene bucal do paciente, principalmente quando o mesmo encontra- se em leito, orientar a família a estimular o paciente a utilizar o lada afetado, como por exemplo, ao dialogar com o paciente posicionar-se o lado do membro comprometido, incentivar o treino em ações bimanuais. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA Então devidos cuidados rigorosos deverão ser tomados por algum ente da família, entre ele a atenção é o maior objetivo, ou seja, ajudar ou auxiliar durante um banho, troca-lo, fazer suas devidas refeições saudáveis, mesmo que o de os seus devidos medicamentos em horário correto, um certo ponto deveras tratar do indefeso na boca ou seja, ele verá que está tendo mais atenção por mesmo sabendo que sozinho não iria dar conta. Alguns casos se o indefeso estiver deitado sobre seu leito em sua casa o ente da família deverá ter o super cuidado de virar a pessoa em 2 em 2 horas para decúbito dorsal, lateral e ventral para que se evita as escaras. Ter um apoio emocional ao indefeso é algo importantíssimo pelo fato de que ele pode sim se sentir triste pela longa situação que está e irá enfrentar, um carinho dizer que os dias estão se passando e ele esteja evoluindo que a cada dia que se passa algo novo acontece e que com as devidas atenções do ente que esta zelando e cuidando do indefeso tudo ira ficar bem. Levar e acompanhar na sua fisioterapia ou consultas medicas seja ela trocar medicamentos ou avalição do fisioterapeuta que muito se mudou até o momento. CONCIDERAÇÕES FINAIS Dependendo do grau em que o AVC, ele pode apagar uma parte da rede de neurônios causando sérias sequelas, por exemplo, sequelas motoras e de raciocínio entre outras ao paciente. A fisioterapia é importantíssima na reabilitação completa do paciente. Ainda que ele venha a parar com este tratamento, deve realizar exercícios diários, a fim de não regredir, perdendo as capacidades que adquiriu. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003690. pub4/full: Acessado dia 13 de março 2020. https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/protocolos_resumos/neur ologia_resumo_avc_TSRS.pdf: Acessado dia 26 de março 2020. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rotinas_para_atenc ao_avc.pdf: Acessado dia 26 de março 2020. file:///C:/Users/User/Downloads/8511-Texto%20do%20artigo-35954-1- 10-20190410.pdf: Acessado dia 01 de abril 2020. file:///C:/Users/User/Downloads/diretrizes_atencao_reabilitacao_acidente _vascular_cerebral.pdf: Acessado dia 01 de abril de 2020. de Paula Piassaroli, C. A., de Almeida, G. C., Luvizotto, J. C., & Suzan, A. B. B. M. (2010). Modelos de reabilitação fisioterápica em pacientes adultos com sequelas de AVC isquêmico. Revista Neurociências, 18(1), 128-137: Acessado dia 31 de março 2020. https://www.scielosp.org/article/physis/2008.v18n1/143-158/: Acessado dia 02 de abril 2020.
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