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História e Legislação da EJA no Brasil

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Disciplina Fundamentos da 
Educação de Jovens e 
Adultos 
 
Cursos de Licenciatura – CEDERJ 
 
Um pensamento... 
 Nenhuma realidade é porque tem que ser. A realidade 
pode e deve ser mutável, deve ser transformável. [...] O 
discurso da impossibilidade é, portanto, um discurso 
ideológico e reacionário. Para confrontar o discurso 
ideológico da impossibilidade de mudar tem-se de fazer 
um discurso também ideológico de que pode mudar, 
mas fundado, inclusive, na verdade científica de que é 
possível mudar. (FREIRE, Paulo et al. Pedagogia da 
libertação em Paulo Freire. São Paulo: Ed. da UNESP, 
2001, p. 169).) 
Aula n° 2 
História e Legislação da 
Educação de Jovens e 
Adultos no Brasil 
(1ª Parte) 
Prof. José Carlos Lima de Souza 
Bibliografia 
• BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Bases Legais das Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos e Bases 
históricas da Educação de Jovens e Adultos no 
Brasil In: Parecer CEB/CNE 11/2000. Diretrizes curriculares nacionais 
para a educação de jovens e adultos. Brasília: MEC, 2000 , p. 12-29 e 48-
52; 
• Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, 
Alfabetização e Diversidade. Desafios da Educação de Jovens e 
Adultos no Brasil In: Documento Nacional Preparatório à VI Conferência 
Internacional de Educação de Adultos (VI CONFINTEA) / Ministério da 
Educação (MEC). – Brasília: MEC; Goiânia: FUNAPE/UFG, 2009, p. 27-
43; 
• ORSO, José Paulino e MALANCHEN, Julia. Pedagogia Histórico-Crítica 
e a defesa do saber objetivo como centro do currículo escolar. 
Trabalho apresentado no X Seminário Internacional de HISTEDBR, 30 
anos do HISTEDBR (1986-2016) Contribuições para a História e a 
Historiografia da Educação Brasileira, Eixo: Pedagogia Histórico-Crítica. 
UNICAMP: 18 a 21 de Julho de 2016, 16 páginas. 
 
Por que estudar a história de 
alguma coisa? 
• Qual é a importância? Contextualização 
• A que nos pode levar esse estudo? 
Movimento espaço/tempo do sujeitos. 
• No caso específico da EJA, o que 
podemos dizer sobre sua história? 
Dentre outras possibilidades entender o 
tempo presente, ou seja, nos interessa 
uma história que nos permita o exercício 
da crítica, da análise de conjuntura, 
perspectiva de intervenção na realidade. 
Por fim a questão do método: 
• Dentre outras possibilidades, o 
materialismo histórico e a concepção 
dialética da História (perspectiva 
crítica). 
• O que isto implica? A questão social, 
política e cultural girando em torno da 
base material que organiza a sociedade 
brasileira em diferentes contextos 
Preocupações, ideias, 
objetos, palavras chaves... 
• Sujeitos históricos/ Atores sociais: 
trabalhadores 
• Luta de classes: o processo histórico de 
formação da classe trabalhadora no 
Brasil. 
• A educação como elemento 
superestrutural importante para a 
organização estrutural do modo de 
produção capitalista. 
Problematização: a EJA como 
educação inclusiva (sentidos) 
imagem 
Karl Marx In : MARX, K. O capital 
(livro III, 2º tomo), São Paulo: Abril, 
1983. 
Frase/pensamento... 
https://www.pensador.com/autor/karl_marx/
https://www.pensador.com/autor/karl_marx/
https://www.pensador.com/autor/karl_marx/
Uma questão de concurso... 
 A respeito do contexto histórico em que surgiram os primeiros 
 debates sobre a EJA no Brasil, podemos afirmar que nos remetem: 
(A) à vitória projeto descolonizador em 1822, que se voltou para a 
incorporação de amplos segmentos dos setores populares da 
sociedade brasileira, incluindo os negros escravizados. (Parecer 
11/2000, p . 13, “A Constituição de 1824...”) 
(B) à abolição da escravidão, quando o governo imperial de D. Pedro 
II demonstra preocupação com a integração cidadã dos negros 
recém libertos na sociedade brasileira. (Parecer 11/2000, p . 13-
14, “Durante o Império...”) 
(C) à proclamação da República, quando foram definitivamente 
superados os entraves à implantação de uma educação pública, 
laica e universal sem qualquer forma de distinção. (Parecer 
11/2000, p . 14, “A Primeira Constituição Republicana...”) 
(D) à Era Vargas, quando teve início o projeto de industrialização do 
país, necessitando, portanto, formar e educar amplos segmentos 
da classe trabalhadora. (Parecer 11/2000, p . 17, “A Constituição 
de 1934...”) 
 
Experiências ou ensaios... 
• A Educação de Jovens e Adultos no Brasil começou 
com os Jesuítas na época do Brasil Colônia, através da 
catequização dos povos indígenas. Essa educação 
dada pelos jesuítas tinha preocupação com os ofícios 
necessários ao funcionamento da economia colonial, 
constando de trabalhos manuais e ensino agrícola e, 
muito raramente, de leitura e escrita. 
• Poderíamos citar também ainda neste período as 
experiências interculturais realizadas nas Quilombos; 
• Já no Período Imperial (1822 a 1889), em 1876, os 
primeiros apontamentos do Ensino Noturno para 
Adultos foram denominados Educação ou Instrução 
Popular. 
 
 
Outras experiências e ensaios 
• a partir do decreto n. 7.031 de 6 de setembro de 1878 
foram criados cursos noturnos para adultos 
analfabetos nas escolas públicas de educação 
elementar, para o sexo masculino, no município da 
corte. 
• Com a Lei Saraiva (1882), houve a proibição do voto do 
analfabeto. Detalhe: a escolarização, na época, é 
vinculada à ascensão social e o analfabetismo à 
incapacidade e inabilidade social. 
• Surgiu nos anos de transição do Império - República 
(1887-1897). Houve a expansão da rede escolar, e as 
“ligas contra o analfabetismo” anos 1910, visavam a 
imediata supressão do analfabetismo, por interesse no 
voto do analfabeto. 
 
Mais experiências e ensaios 
• Nos anos 1920, foram iniciadas mobilizações em torno 
da educação como dever do Estado, sendo um período 
de intensos debates políticos, culturais, e da questão 
da identidade nacional e definição de nação. 
• O Entusiasmo pela Educação e Otimismo Pedagógico 
foram dois movimentos ideológicos formados por 
iniciativa das classes dominantes. 
• O Otimismo Pedagógico surgiu nos anos 1920, e 
culminou a partir de 1930, com o Movimento Escola 
Nova. A discussão sobre o caráter qualitativo e a 
otimização do ensino tiveram como palco as melhorias 
das condições didáticas e pedagógicas da rede escolar 
(Manifesto dos Pioneiros – 1932) 
Anos 1940 
• A educação passa a ser uma questão de segurança 
nacional, pois o atraso do país é relacionado à falta de 
instrução de seu povo. Foi somente a partir daí que a 
Educação de Jovens e Adultos, começou a se delinear e 
se constituir como política educacional. (Parecer 11/2000, 
p. 18, “A Lei Orgânica do Ensino Secundário...”) 
• Em 1942, temos a criação do SENAI vinculando a 
Educação de Adultos à Educação Profissional. 
• O término da Segunda Guerra Mundial e o fim da 
Ditadura Vargas em 1945, ocorreu grande efervescência 
política, era preciso redemocratizar o país. Era urgente 
a necessidade de aumentar as bases eleitorais, por isso 
à educação de adultos, virou prioridade governamental. 
• (Parecer 11/2000, p. 48-52, “A Lei Orgânica do Ensino 
Secundário...”) 
• . 
 
Etapas históricas seguintes... 
• Em 1947 aconteceu o I Congresso Nacional de 
Educação de Adultos, com o slogan: “ ser brasileiro é 
ser alfabetizado”. Ainda nesse ano, aconteceu à 
primeira “Campanha de educação de adultos”. Tal ação 
previa alfabetização em até três meses, seguida pela 
“ação em profundidade”, voltada para a capacitação 
profissional e desenvolvimento comunitário. Nesse 
período surgiram inúmeras escolas supletivas, para a 
população mais carente. 
• Em 1949, a I Conferência Internacional sobre Educação 
de Adultos (Dinamarca) tendo como linha central a 
educação de adultos para “ o respeito aos direitos 
humanos e para a construção de uma paz duradoura, 
que seria uma educação continuada, mesmo depois da 
escola. 
Paulo Freire despontano cenário 
• Em 1950, ocorreram inúmeras críticas às propostas 
de educação de adultos, devido suas deficiências 
administrativas. Essas críticas convergiram para uma 
nova visão sobre o analfabetismo do país. 
• O educador pernambucano apresenta novas ideias e 
propostas de alfabetização de adultos. Essas 
propostas visavam à adequação de métodos que 
respeitasse a diversidade de regiões e pessoas do 
país. 
• As propostas de Freire inspiraram os principais 
programas do governo, no que diz respeito à 
alfabetização e educação popular de adultos até 
década de 1960. 
 
A virada dos anos 1950 para 
1960 
• Alguns acontecimentos internacionais que 
refletiram nas organizações nacionais em 
meio a forte discussão sobre um projeto 
nacional-desenvolvimentista no Brasil: as 
revoluções de libertação nacional, como em 
Cuba (1959) e Argélia (1962); a Guerra Civil 
no Vietnã; e as lutas anticolonialistas na 
África. 
• (Parecer 11/2000, p. 49-50, “Nesse período, 
estudantes...”) 
Os movimentos sociais e a 
educação popular 
• Parecer 11/2000, p. 19, “A presença do Brasil na 2ª Guerra 
Mundial...” 
• O Movimento de Cultura Popular (MCP) do Recife; 
• A “possibilidade de ruptura com a ordem burguesa”, 
apoiada na ideia de desenvolvimento nacional, na 
mobilização das massas e nos exemplos de lutas contra-
hegemônicas advindas do cenário internacional, formam um 
contexto de efervescência política e cultural sem 
precedentes na história do país, impulsionando a criação de 
diferentes movimentos de educação e cultura popular – 
entre eles, os Centros Populares de Cultura (CPC da UNE), 
que produziu filmes, peças de teatro, músicas e livros que 
tiveram grande influência no meio estudantil, e o Movimento 
de Educação de Base (MEB). 
 
Educação popular e as 
teorias críticas 
• Segundo, Osmar Fávero, o MEB, através de escolas 
radiofônicas, nos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste 
do Brasil, desenvolveu um trabalho de educação de base que 
tinha como o objetivo não apenas a alfabetização, mas 
também a “conscientização do povo levando o a despertar 
para os seus próprios problemas e provocar uma mudança 
da situação” (FÁVERO, Osmar, MEB movimento em 
Educação de Base: primeiros tempos de 1961 -1966. V 
Encontro Luso-Brasileiro de História da Educação, Portugal, 
abril, 2004, p.10). O MEB se pautava no ideário de uma 
educação libertadora, presente nos movimentos de cultura e 
educação popular no início dos anos de 1960. 
• PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil – 
Educação popular e Educação de Adultos. 6ª edição. São 
Paulo: Edições Loyola, 2003. 
 
O Golpe Civil-Militar 
• Em 1964, começa o regime militar, com isso foram 
suspensos grande parte dos projetos educacionais 
voltados para os adultos. (Parecer 11/2000, p. 50, “O 
golpe de 1964...”) 
• No ano de 1966, o governo cria o Plano Complementar 
ao Plano Nacional de Educação e a Comissão Nacional 
de Alfabetização e Educação Assistemática (CNAED), 
com objetivo central de auxiliar financeiramente as 
ações na Educação de Jovens e Adultos e de fazer o 
controle ideológico. 
• A desvinculação do analfabetismo de dimensões 
estruturais da situação econômica, social e política do 
país passando a legitimar uma visão do adulto 
analfabeto como incapaz e marginal, identificado 
psicologicamente com a criança. 
 
Outras estratégias do 
autoritarismo: a controle da 
rádio difusão, dos exames e da 
certificação 
• Cruzada ABC (Parecer 11/2000, p. 50, “A 
desconfiança e a repressão reinantes...”) 
Lei 5540/68: alistamento alfabetização 
 militar obrigatória 
• Projeto Minerva 
• Cursos de Madureza diferente de maturidade 
(ideia retomada da Reforma Benjamin Constant 
- 1834) 
O Regime Militar e o Mobral 
• Somente em 15 de Dezembro de 1967, foi criado o 
Movimento brasileiro de alfabetização – Fundação 
Mobral, nos termos da lei 5.379. A criação do MOBRAL 
foi arquitetado como norma de controle da população. 
• Nos anos 1970, a Educação de Jovens e Adultos é 
enquadrada como suplência da educação formal, 
tendo por objetivo a oportunidade de acesso de jovens 
e adultos ao sistema formal de educação. 
• VOLUNTARIADO Honra ao mérito 
• O MOBRAL acabou extinto pelo decreto: 91.980 de 25 
de Novembro de 1985, tendo durou dezoito anos sem 
alcançar dar conta da questão do analfabetismo. Em 
1985 foi instituída a fundação EDUCAR, em 
substituição ao Mobral. 
 
 
 
O Projeto Minerva 
• Com a função de radioeducação, o Regime Civil Militar 
criou o Projeto Minerva, em primeiro de setembro de 
1970, numa iniciativa do Serviço de Radiofusão 
Educativa do MEC, com abrangência nacional e 
transmissão obrigatória para todas as emissoras do 
país, o tendo mantido por quase vinte anos. O Projeto 
Minerva foi transmitido em rede nacional pelo rádio e 
era um curso preparatório para aqueles que iriam 
prestar os exames supletivos de Capacitação Ginasial 
e Madureza Ginasial. O objetivo do projeto era levar 
educação e cultura através da radiofusão em cobertura 
nacional e se impôs como uma alternativa ao 
Movimento de Educação de Base (MEB), criado pela 
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em 1961 
Curso(Exame) de Madureza 
• Nome do curso de educação de jovens e adultos – 
e também do exame final de aprovação do curso – 
que ministrava disciplinas dos antigos ginásio e 
colegial, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação (LDB), de 1961. Fixava em 16 e 19 anos 
as idades mínimas para o início dos cursos, 
respectivamente, de Madureza Ginasial e de 
Madureza Colegial. Exigia, porém, um prazo de 
dois a três anos para a sua conclusão em cada 
ciclo, exigência essa abolida posteriormente pelo 
Decreto-Lei n° 709/69 . 
Em resumo... 
• Anos 1970: a Lei LDB 5692 e a ideia de 
suplência 
 
 
• Educação de Adultos: suprir lacunas 
existentes, ou seja, educação com 
ênfase na falta. Portanto, uma 
formação com pouca ambição 
 
Anos 1970, 1980 e 1990 
• A tecnologia como difusora de conhecimento com caráter 
formativo na EJA, estabelece como marco cronológico os anos 1970, 
tomando como ponto de partida o Projeto Minerva, passando pela 
experiência dos telecursos, nas décadas de 1970 e 1980, até chegar 
à reformulação dos antigos CES – Centros de Estudos Supletivos 
que passam se chamar CEJA – Centros de Estudos do Estado do Rio 
de Janeiro – das características da oferta bem como dos avanços e 
limites do seu formato. Em meados da década de 1980, surge o PEJ – 
Programa de Educação Juvenil, criado no Governo Saturnino Braga 
do PDT, pelo Secretário de Educação Municipal Moacyr de Góes 
(Darcy Ribeiro), escritor e professor alfabetizador, antecessor do PEJA 
SME/RJ, uns dos primeiros no formato absolutamente presencial, que 
talvez só tenha sido alcançado em termos de solidez e concretude 
(estrutura) jamais em tamanho,ao Projeto Escola Cabana (1997/2003) 
(referência à Cabanagem 1837/1838), em Belém do Pará, no governo 
de Ana Júlia Carepa do PT. 
Concluindo essa etapa... As 
marcas históricas da EJA até 
aqui? 
 uma visão positivista da questão do analfabetismo: 
termos como “erradicação”; 
 a desqualificação dos jovens, adultos e idosos sem 
escolaridade: trazem pouco e têm pouco a alcançar; 
 Pouca responsabilidade do poder público com políticas 
de maior alcance (a questão da continuidade); 
 Ações de caráter incipiente isoladas marcadas pelo 
tecnicismo; 
 A prevalência do caráter de suplência: formação 
precária, aligeirada etc 
 Origem deste quadro? A natureza do povo brasileiro ou 
o projeto de país que se impôs em 1822? 
A redemocratização do Brasil e 
o fim da Guerra Fria 
• Na próxima aula desta disciplina, veremos 
como a mudança no cenário político 
brasileiro e as alterações na conjuntura 
internacional a partir de meados dos anos 
1980,inauguram no Brasil e no mundo, 
novas discussões acerca das políticas 
educacionais, e no meio delas, também a 
educação de jovens e adultos com 
destaque grandes conferências 
internacionais, que levaram à formulação 
de políticas públicas, documentos e 
diretrizes curriculares estruturais para a 
modalidade no tempo presente. 
• Além disso, faremos uma análise dos 
desafios e problemas da EJA tendo em 
vista os desafios do tempo presente!!! Até 
lá...!!!

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