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Inicial de Regulamentação de Guarda Compartilhada

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA DA REGIONAL DE JACAREPAGUÁ-RJ.
E. LIVEIRA, brasileiro, casado, estudante, portador da carteira de identidade nº
, expedida pelo, inscrito no CPF/MF sob o nº, residente e domiciliado na Rua, CEP nº, com endereço eletrônico eduardomo@kkkk.com, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado infra-assinado, propor a presente
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE GUARDA COMPARTILHADA E VISITAÇÃO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Em face de VANESSA , brasileira, casada, secretária, portadora da carteira de identidade nº, inscrita no CPF/MF sob o nº, residente e domiciliada na Rua, CEP nº, genitora de ............................... impúbere, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
Preliminarmente, afirma o Autor sob as penas da Lei, que não possui condições financeiras para arcar com as custas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de seu filho, requerendo desde já que lhe seja concedido o benefício da Gratuidade de Justiça, nos termos da Lei nº 1.060/50, e do §2º do art. 1º da Lei nº 5.478/68. (declaração de rendimentos anexa).
DOS FATOS
O Autor esclarece inicialmente que manteve um casamento com a Demandada, conforme se depreende da certidão de casamento que segue anexa, rompido faticamente em agosto de 2017, muito embora o ex-casal continuasse coabitando no mesmo endereço.
Desta união surgiu como fruto o menor ......................., nascido em 01/06/2012 (primeiro de junho de dois mil e doze), conforme demonstra a identidade do menor que também segue anexa. 
Entretanto, diante da impossibilidade do prosseguimento da vida em comum de forma harmônica e em nome da preservação do bem estar do filho do casal devido a sucessivos conflitos no ambiente familiar, o Autor em fevereiro de 2018, mudou-se para o endereço situado na Rua.........................., e ela residindo com o filho do casal no imóvel onde coabitavam, ambos localizados na mesma rua. 
 Importante mencionar, que desde fevereiro de 2018, data em que o Autor mudou-se, a guarda do menor permaneceu de forma fática com a Demandada, mesmo buscando o Autor, de forma amigável, regulamentar com a genitora a guarda de forma compartilhada e o período de convivência. Acrescenta-se ainda que o Autor vem procurando manter contato com o menor diariamente, seja de forma presencial ou via telefone.
Vale ressaltar que o Autor da presente, sempre cumpriu seu dever de sustento, educação e afeto. Inclusive sempre presente em eventos escolares, como reuniões, festas comemorativas. Tanto é verdade, que buscando dar continuidade a isso, conforme acima mencionado, o Autor está ajuizando a presente ação e também outra de Oferecimento de Alimentos ao menor. 
Porém, a atual sistemática de visitas tem restringido a saudável e necessária convivência da criança com o Autor, que sempre prestou e continua prestando toda assistência a seu filho e que em diversas ocasiões vem sendo privado de estar com o mesmo, por motivos insubsistentes, razão pela qual, a regulamentação da guarda compartilhada e o período de convivência (visitação) é medida que se impõe.
DO DIREITO
Inicialmente cumpre destacar que o direito busca, precipuamente, resguardar os interesses do menor, devendo ser conduzida a presente ação ao fim de atendê-los.
1. Da Guarda compartilhada do filho.
O conflito existente entre as partes é inequívoco, o que acaba somente por tumultuar a vida da criança. Em processos de guarda, como é o caso, deve-se ter em conta a solução que atenda ao melhor interesse do menor, para fins de garantir o seu sustento, segurança, saúde e educação.
Pelos fatos narrados, documentos que junta e pela oitiva de testemunhas que irá compor o processo, restará demonstrado o direito da criança em ter um ambiente saudável e garantidor de suas necessidades.
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.
§ 1º Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, §5º) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. 
Deve-se definir a guarda com primordial atenção aos interesses do menor.
Sob a ótica deste princípio, a Lei 13.058/14 instituiu como obrigatória a guarda compartilhada "quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, (...)".
Nesse sentido, objetiva-se com o presente pedido, seja determinada a guarda compartilhada, permitindo o acompanhamento integral da criança por ambos os genitores.
A guarda compartilhada é o ideal a ser buscado no exercício do Poder Familiar entre pais separados, mesmo que demandem deles reestruturações, concessões e adequações diversas, para que seus filhos possam usufruir, durante sua formação, do ideal psicológico de duplo referencial.
Na lição da Ministra Nancy Andrighi: 
“A custódia física conjunta é o ideal a ser buscado na fixação da guarda compartilhada, porque sua implementação quebra a monoparentalidade na criação dos filhos, fato corriqueiro na guarda unilateral, que é substituída pela implementação de condições propícias à continuidade da existência de fontes bifrontais de exercício do Poder Familiar”. (STJ – Resp: 1251000 Dje 31/08/2011.)
No mesmo sentido, Maria Berenice Dias ao mencionar sobre os benefícios da guarda compartilhada destaca:
Os fundamentos da guarda compartilhada são de ordem constitucional e psicológica, visando basicamente garantir o interesse da prole. Significa mais prerrogativas aos pais, fazendo com que estejam presentes de forma mais intensa na vida dos filhos. A participação no processo de desenvolvimento integral leva à pluralização das responsabilidades, estabelecendo verdadeira democratização de sentimentos. Indispensável manter os laços de afetividade, minorando os efeitos que a separação sempre acarreta nos filhos, conferindo aos pais o exercício da função parental de forma igualitária. (in Manual de Direito das Famílias. 12ª ed. Revista dos Tribunais: 2017. pg. 550).
Neste sentido, verificamos que na guarda compartilhada o poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, tendo ambos o dever de sustento, guarda e educação do filho menor, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais, de acordo com os arts. 21 e 22 da Lei 8.069/90.
Destaca-se ainda o art. 27 da Lei 6.515/77 que regulamenta a dissolução da sociedade conjugal e do casamento: “O divórcio não modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos”.
Na guarda compartilhada, não interessa quem estará detendo a custódia física do filho, mas a efetiva partilha da responsabilidade legal sobre ele, ao mesmo tempo. Apesar da ruptura do casal e das diferenças pessoais que daí possam decorrer, os pais continuam a exercer, em comum, a autoridade parental, mantendo, assim, o poder familiar, sempre buscando o melhor interesse da criança. O objetivo da guarda compartilhada é estender aos pais, após a separação, as mesmas prerrogativas na tomada de decisões acerca dos destinos de seus filhos. 
Trata-se de compreensão pacificada na jurisprudência, inclusive de outros estados, para fins de manter a saudável convivência familiar:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA C/C ALIMENTOS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. GUARDA COMPARTILHADA. PRETENSÃO DA GENITORA À MODIFICAÇÃO DA GUARDA EXCLUSIVA EM SEU FAVOR. AUSÊNCIA DE PROVAS ACERCA DE CONDUTA NEGLIGENTE POR PARTE DO GENITOR. PRINCÍPIO DA PREPONDERÂNCIA DOS INTERESSES DO MENOR. GUARDA UNILATERAL DESACONSELHADA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Na definição da guarda de menor, tem-se por escopo principal atender as suas necessidades, de ordem afetiva, emocional, psicológica, social, cultural e econômica. Nessa toada, diante do conjunto probatório amealhado aos autos, a guarda compartilhada do menor, em favor dos genitores,deve ser mantida, tendo-se como irrefutável que ambos têm interesse e condições de bem desempenhar esse elevado mister intrínseco ao poder familiar, pois esta, inclusive, é a regra insculpida no § 2º do art. 1.584 do Código Civil. A guarda unilateral ou exclusiva é medida a ser tomada apenas em situações excepcionais, em sintonia direta com os interesses do menor, hipóteses estas não vislumbradas no caso em exame. (TJ-SC - AC: 03002735320148240071 Tangará 0300273-53.2014.8.24.0071, Relator: Joel Figueira Júnior, Data de Julgamento: 07/12/2017, Quarta Câmara de Direito Civil).
Portanto, requer a imposição judicial das atribuições de cada um dos pais, e o período de convivência da criança sob guarda compartilhada.
2. Do plano de parentalidade.
Nas palavras de Rolf Madaleno, ao disciplinar sobre a guarda compartilhada e a necessária definição de um plano de parentalidade:
"o plano de parentalidade é um instrumento utilizado para concretizar a forma pela qual ambos os genitores pensam em exercer suas responsabilidades parentais, detalhando os compromissos que assumem a respeito da guarda, dos cuidados e com a educação dos seus filhos." (in Manual de Direito de Família. Forense. 2017. Kindle edition, p. 3282).
Desta forma, assegura-se a aproximação física e imediata dos filhos com ambos os genitores, mesmo quando cessado o vínculo da conjugalidade, garantindo de forma efetiva a corresponsabilidade parental, a permanência da vinculação mais estrita e a ampla participação destes na formação, educação do filho. 
3. Do Direito de Convivência (visitas). 
O Direito de Convivência (visitação) deve ser preservado mesmo quando pai e filho não vivem sob o mesmo teto.
Tal direito não é assegurado somente ao pai ou à mãe, é direito do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-filial. O interesse a ser resguardado, prioritariamente, é o do filho, e objetiva atenuar a perda da convivência diuturna na relação parental.
 Trata-se de um direito de personalidade, na categoria do direito à liberdade, pelo qual o indivíduo, no seu exercício, recebe as pessoas com quem quer conviver. Funda-se em elementares princípios de direito natural, na necessidade de cultivar o afeto, de firmar vínculos familiares à subsistência real, efetiva e eficaz. 
Para tanto, o Autor pretende ver regulamentado o seu direito, propondo como plano de convivência/visitação da guarda compartilhada nos seguintes termos:
3.1 Do plano de convivência/visitação:
3.1.1 Alternância semanal dentro do mês, ou seja, na primeira semana após a homologação deste plano, o menor ficará com a sua genitora e na semana subsequente ficará com o seu genitor. O início da semana dar-se-á domingo às 19h e da mesma forma o seu encerramento no domingo subsequente;
3.1.2 Fins de semana: o menor passará os dias do final de semana com o genitor que estiver passando a semana, observando-se o horário definido no item anterior.
3.1.3 Feriados: o menor passará os feriados com o genitor que estiver passando a semana exceto os abaixo relacionados;
3.1.4 Das datas Comemorativas e das férias: 
· Natal dos anos pares: dia 24/12 e 25/12, ficará o menor com a sua genitora. O início do período dar-se-á às 11h do dia 24 e findar-se-á dia 26 às 12h;
· Reveillon dos anos pares: passará o menor com o seu genitor. O início do período dar-se-á às 11h do dia 30;
· Férias Janeiro: passará o menor a primeira semana com quem passou o Reveillon e a segunda semana com o outro genitor;
· Carnaval dos anos pares: passará o menor com a sua genitora;
· Semana Santa dos anos pares: passará o menor com a sua genitora;
· Dia das mães e aniversário da mãe: passará o menor com a sua genitora ainda que não seja o dia que lhe caiba; 
· Dia dos pais e aniversário do pai: passará o menor com o seu genitor ainda que não seja o dia que lhe caiba;
· Dia das Crianças dos anos pares: passará com o seu genitor;
· Aniversário do menor: nos anos pares com a sua genitora.
· Aniversário dos avós maternos: passará o menor com a sua genitora ainda que não seja o dia que lhe caiba.
· Aniversário dos avós paternos: passará o menor com o seu genitor ainda que não lhe seja o dia que lhe caiba. 
Vale frisar que, nos anos ímpares haverá a inversão quanto à ordem de todas as datas comemorativas e das férias, e assim por diante.
DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
Permita, que o advogado, dada a relevância do motivo e a situação especial em que se encontra o Autor, com fundamento no art. 300 do Código de Processo Civil, o qual autoriza a concessão de tutela de urgência quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, pleiteie, inaudita altera parte sem quebra do alto apreço, a que tem, inconcusso direito ao honrado Juízo, a concessão dos efeitos da antecipação da tutela para que o Requerente possa exercer de pronto seu direito de visita.
Verifica-se com a leitura da presente peça e dos documentos juntados, que o pai é presente e que inexiste controvérsia acerca do direito do Autor e do seu filho de conviverem, reforçando o vínculo paterno-filial, consoante determina o art. 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como as disposições da Lei 12.318/2010. Portanto, presente o requisito da verossimilhança das alegações bem como prova inequívoca. Mister realçar que a melhor prova da imperiosidade da antecipação de tutela é o sucesso de ser necessário ao Autor, para que possa exercer o seu direito de visita, a propositura da presente ação.
Também patente o dano irreparável, porquanto não podendo visitar seu filho com regularidade, jamais recuperarão as horas perdidas, pai e filho, como cediço o brocardo: factum fieri nequit infectum. A falta de convívio dos pais com os filhos, em face do rompimento do elo de afetividade, pode gerar severas seqüelas psicológicas e comprometer seu desenvolvimento saudável.
Portanto, tendo em vista que o processo judicial leva algum tempo, pois deve obedecer, necessariamente, a certos princípios constitucionais, como o contraditório e a ampla defesa, é preciso que se observe também o princípio da efetividade da prestação jurisdicional. Assim, o tempo poderia tornar inócua a decisão jurisdicional final, motivo pelo qual se justifica a concessão da antecipação de tutela referida, para que o Requerente possa exercer de pronto seu direito de visita na forma do plano de convivência/visitação acima exposto no tópico 3.1, ou subsidiariamente, visando garantir o convívio do filho com o pai, no mínimo da seguinte forma até fixar o contraditório:
a) O genitor terá o filho em sua companhia no primeiro, terceiro e quinto finais de semana do mês entre o período de 17:30 horas da sexta-feira, sendo retirado o menor diretamente na instituição de ensino no qual se encontra matriculado e 13:00 de segunda-feira, sendo entregue na mesma instituição de ensino. Fica consignado que será considerada a existência de um quinto final de semana desde que esse se inicie na sexta-feira que suceda ao quarto final de semana do mês, mas ainda no curso desse, mesmo que o referido quinto final de semana se prolongue até os primeiros dias do mês seguinte.
b) Feriados: o menor passará os feriados de forma alternada com cada genitor, podendo começar pela genitora, exceto os abaixo relacionados;
c) Das datas Comemorativas e das férias: 
· Natal dos anos pares: dia 24/12 e 25/12, ficará o menor com a sua genitora. O início do período dar-se-á às 11h do dia 24 e findar-se-á dia 26 às 12h;
· Reveillon dos anos pares: passará o menor com o seu genitor. O início do período dar-se-á às 11h do dia 30;
· Férias Janeiro: passará o menor a primeira semana com quem passou o Reveillon e a segunda semana com o outro genitor;
· Carnaval dos anos pares: passará o menor com a sua genitora;
· Semana Santa dos anos pares: passará o menor com a sua genitora;
· Dia das mães e aniversário da mãe: passará o menor com a sua genitora ainda que não seja o dia que lhe caiba; 
· Dia dos pais e aniversário dopai: passará o menor com o seu genitor ainda que não seja o dia que lhe caiba;
· Dia das Crianças dos anos pares: passará com o seu genitor;
· Aniversário do menor: nos anos pares com a sua genitora.
· Aniversário dos avós maternos: passará o menor com a sua genitora ainda que não seja o dia que lhe caiba.
· Aniversário dos avós paternos: passará o menor com o seu genitor ainda que não lhe seja o dia que lhe caiba. 
A fim de garantir o resultado fático da presente demanda, com fulcro no poder geral de efetivação, requer, concedida a antecipação de tutela ou proferida sentença de mérito dando provimento aos pedidos aqui narrados, seja fixada sanção pecuniária no valor da metade do salário mínimo nacional vigente, no importe de R$ 477,00, no caso de eventual descumprimento do ato imposto à Ré, isto é, caso a genitora obste o direito de visita do Autor.
DOS PEDIDOS
Por todo exposto, cumpridas as formalidades legais, e, após a oitiva do Digníssimo representante do Ministério Público, é a presente para requerer:
1. A concessão da gratuidade de justiça, nos termos da Lei nº 1.060/50, do §2º do art. 1º da Lei nº 5.478/68 e do art. 98 do Código de Processo Civil;
2. Em razão da verossimilhança dos fatos ora narrados, conceder liminarmente, a tutela antecipada, de forma “initio littis” e “inaudita altera pars”, nos termos do art. 300 do CPC, para que o Autor exerça de pronto o seu direito de visita, nos termos delineados nos itens 3.1 do plano de convivência/visitação ou caso Vossa Excelência entenda de outra forma, que seja deferida nos termos também delineados nos tópicos a, b, c do pedido subsidiário constante no requerimento de antecipação de tutela, expedindo mandado de intimação à Ré para ciência da referida decisão e no mérito, a manutenção da decisão concessiva; 
3. Determinar a designação da audiência prévia de conciliação ou mediação, prevista nos termos do artigo 319, VII do NCPC, com a citação e intimação da Ré, no endereço anteriormente indicado, para contestar a presente ação, sob pena de Revelia;
4. No mérito, o julgamento procedente da presente ação para fixar/ regulamentar a guarda compartilhada e a visitação, nos termos aqui propostos, ou seja:
- Alternância semanal dentro do mês, ou seja, na primeira semana após a homologação deste plano, o menor ficará com a sua genitora e na semana subsequente ficará com o seu genitor. O início da semana dar-se-á domingo às 19h e da mesma forma o seu encerramento no domingo subsequente;
 - Fins de semana: o menor passará os dias do final de semana com o genitor que estiver passando a semana, observando-se o horário definido no item anterior.
 - Feriados: o menor passará os feriados com o genitor que estiver passando a semana exceto os abaixo relacionados;
- Das datas Comemorativas e das férias: 
· Natal dos anos pares: dia 24/12 e 25/12, ficará o menor com a sua genitora. O início do período dar-se-á às 11h do dia 24 e findar-se-á dia 26 às 12h;
· Reveillon dos anos pares: passará o menor com o seu genitor. O início do período dar-se-á às 11h do dia 30;
· Férias Janeiro: passará o menor a primeira semana com quem passou o Reveillon e a segunda semana com o outro genitor;
· Carnaval dos anos pares: passará o menor com a sua genitora;
· Semana Santa dos anos pares: passará o menor com a sua genitora;
· Dia das mães e aniversário da mãe: passará o menor com a sua genitora ainda que não seja o dia que lhe caiba; 
· Dia dos pais e aniversário do pai: passará o menor com o seu genitor ainda que não seja o dia que lhe caiba;
· Dia das Crianças dos anos pares: passará com o seu genitor;
· Aniversário do menor: nos anos pares com a sua genitora.
· Aniversário dos avós maternos: passará o menor com a sua genitora ainda que não seja o dia que lhe caiba.
· Aniversário dos avós paternos: passará o menor com o seu genitor ainda que não lhe seja o dia que lhe caiba. 
5. Intimação do ilustre representante do Ministério Público para intervir no presente feito, nos moldes do artigo 698, do CPC;
6. A condenação da Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios fixados modicamente em 20% sobre o valor da causa, nos parâmetros previstos no art. 85, §2º do CPC;
7. Seja fixada sanção pecuniária no valor da metade do salário mínimo nacional vigente, no importe de R$ 477,00, no caso de eventual descumprimento do ato imposto à Ré, isto é, caso a genitora obste o direito de visita do Autor.
8. Protesta pelo manejo de todas as provas em direito admitidas, especialmente a documental suplementar, testemunhal, depoimento pessoal da Ré.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais) para efeitos fiscais.O Autor concorda com a realização da audiência de conciliação.
Informa, a seguir, os endereços profissionais do seu patrono: 
Requer ainda que as futuras publicações/intimações referente ao presente feito sejam realizadas em nome de, sob pena de nulidade.
Nestes Termos
Pede Deferimento
Rio de Janeiro, 
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