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Tempos cirúrgicos

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TEMPOS 
CIRÚRGICOS
LAIRTON RODRIGUES BRAZ LIMA
Enfermeiro 
Mestre em Educação
BASES CONCEITUAIS INICIAIS
Os tempos cirúrgicos são procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo
profissional cirurgião, desde o início até o término da cirurgia. De um modo geral as
intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro (4) tempos básicos.
DIÉRESE HEMOSTASIA CIRÚRGICA
EXÉRESE SÍNTESE
Algumas vezes apenas um tempo cirúrgico pode estar presente, como por exemplo, na abertura de um abscesso ou na sutura de um corte ocasionado acidentalmente.
DIÉRESE
Consiste em dividir, cortar ou separar, ou seja, separação dos planos anatômicos ou
tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região (cavitária ou
superfície), é o rompimento da continuidade dos tecidos.
Pode ser classificada em:
MECÂNICA 
(instrumentos cortantes)
FÍSICA 
(recursos especiais)
DIÉRESE
Mecânica pode ser:
SECÇÃO
Dividir ou cortar tecidos com uso de
material cortante (bisturi, tesouras,
lâminas) com segmentação de tecidos
PUNÇÃO
Drenar coleções de líquidos ou
coletar fragmentos de tecidos,
(agulhas)
DIVULSÃO 
Afastamento dos tecidos nos planos
anatômicos sem cortá-los
(afastadores, tesouras com ponta
romba)
CURETAGEM
Raspagem da superfície do órgão
(cureta)
DILATAÇÃO
Processo para se aumentar o
diâmetro de estruturas físicas
anatômicas (dilatadores específicos)
DESLOCAMENTO
Separação dos tecidos de um espaço
anatômico (pinças descoladoras,
descoladores específicos)
DIÉRESE
Física pode ser:
TÉRMICO
Realizada com uso do calor, cuja fonte é a energia elétrica (bisturi elétrico)
CRIOTERAPIA
Resfriamento brusco e intenso da área a ser realizada a cirurgia (nitrogênio líquido)
LASER
realiza-se por meio de um feixe de radiação, ondas luminosas de raios infravermelhos
concentrados e de alta potência. Há vários sistemas laser, mas, o mais utilizado na cirurgia é o
laser de CO2, que pode ser facilmente absorvido pela água existente no tecido humano.
DIÉRESE
Bisturi
Os cabos de bisturi são encontrados nos tamanhos: nº 3 e nº 4. O primeiro recebe
lâminas em menores e destinadas a atos cirúrgicos delicados, enquanto o segundo
tem um encaixe maior para lâmina, para atos cirúrgicos gerais As lâminas de bisturi
estão determinadas pelo formato e a aplicabilidade.
O Cabo nº 3 - Utiliza lâminas menores (nº 9, 10, 10ª, 11, 11k, 12, 13, 14, 15,
15b, 15c, 16 e 17), destinados a incisões mais críticas, delicadas.
Cabo nº 4 - Utiliza lâminas maiores,(nº 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 36).
são mais usados em procedimentos de cortes maiores
DIÉRESE
DIÉRESE
Geralmente o bisturi é utilizado com a empunhadura de
lápis
Forma correta de inserção da lâmina no cabo
DIÉRESE
Tesouras
As tesouras, são instrumentos de corte, podem ser curvas ou retas, fortes ou
delicadas e em diversos tamanhos. Podem apresentar lâmina simples ou serrilhada
e pontas rombas ou pontiagudas ou uma combinação das duas. Assim podemos ter
tesouras Romba-Romba, Romba-Ponta, Ponta-Ponta. Enquanto a tesoura reta é
mais utilizada pelo auxiliar para o corte de fios, as curvas são mais utilizadas pelo
cirurgião.
Esses instrumentos de diérese separam os tecidos por esmagamento, entre as duas
lâminas que os compõem. Quanto mais crítico for o contato entre as duas bordas,
menor será o trauma. As tesouras podem ser usadas para diérese incruenta, ou
seja, a divulsão dos tecidos, quando introduzidas fechadas nos tecidos e em logo
serão retiradas aberta.
DIÉRESE
TESOURAS ROMBA-ROMBA
TESOURAS PONTA-ROMBA
TESOURAS PONTA-PONTA
RETA
CURVA
CURTA
LONGA
DIÉRESE
A tesoura METZENBAUM-NELSON são indicadas para diérese mais delicadas de
tecidos, podem ser utilizadas em cavidades, introduzindo-as a fundo do tecido. É
indicada para diérese de tecidos menos traumáticos, pois apresenta sua porção
cortante mais curta que a não-cortante.
RETA CURVA
tesoura METZENBAUM-NELSON LONGA RETA ROMBA-ROMBA 
Área de corte
Haste
DIÉRESE
As tesouras de MAYO STILLE, são muito empregadas na rotina cirúrgica,
principalmente na versão R, para tecidos mais grosseiros, em superfícies ou em
cavidades, e corte de fios. É considerada mais traumática que a de Metzenbaum-
Nelson, por apresentar a porção cortante proporcional à não-cortante.
CURVARETA
tesoura MAYO STILLE CURTA RETA PONTA-ROMBA 
Área de corte
Haste
DIÉRESE
As tesouras são empunhadas pelas falanges distais dos dedos anular e polegar nas
argolas. O dedo indicador proporciona precisão ao movimento e o dedo médio dá
estabilidade à mão.
Tesoura Littauer
Tesoura Stevens
Tesoura Lister
DIÉRESE
Bisturi Elétrico (eletrônico/eletrocirúrgico), é um aparelho utilizado em cirurgias
denominadas de eletrocirurgia ou diatermia, pode ser usado em praticamente todas
as especialidades cirúrgicas.
Eletrocirurgia é um termo usado para descrever múltiplas modalidades que usam
eletricidade para causar destruição térmica do tecido através da desidratação,
coagulação ou vaporização. Os dois tipos de eletrocirurgia mais comumente
utilizados são eletrocirurgia de alta frequência e eletrocautério.
A eletrocirurgia de alta frequência refere-se a métodos diferentes:
eletrocoagulação (oclusão dos vasos), eletrodissecação (separação tecidual) e
eletrofulguração (coagulação superficial). Estes métodos envolvem corrente
alternada de alta frequência, que é convertida em calor por resistência à medida
que este passa através do tecido.
DIÉRESE
Sistema Monopolar
Na técnica monopolar de cirurgia de alta frequência o cirurgião aplica a
corrente elétrica aos tecidos através de uma pinça (eletrodo denominado
ativo), a energia irá entrar no corpo do paciente podendo ser usado para
corte do tecido e a coagulação. A corrente chega ao tecido a ser cortado
ou coagulado através do eletrodo ativo, saindo dos tecidos biológicos
através da placa Neutro (eletrodo dispersivo). A placa é fixada em
qualquer parte do corpo do paciente. A eletrocirurgia monopolar é bem
utilizada por conta da sua versatilidade e eficácia.
Sistema Bipolar
A eletrocirurgia pelo sistema Bipolar, trabalha com tensões mais baixas
empregando menos energia. Este sistema faz que o Bisturi Elétrico, tenha sua
capacidade limitada para cortar e coagular grandes áreas de sangramento,
excetuando os dispositivos concebidos para funcionar em fluídos. Com a
eletrocirurgia bipolar, diminui-se significativamente o risco de queimaduras no
paciente. Neste sistema a corrente elétrica irá se mover pelo tecido através das
pinças. Isso porque o caminho da corrente elétrica é confinado ao tecido entre os
dois eletrodos, eliminando também o risco de desvio de corrente.
DIÉRESE
Ponteiras
A – curva 67mm (pequena)
B – curva 83mm (grande)
C – reta 67mm (pequena)
D – reta 100mm (grande)
E – esférica 2,1mm (pequena)
F – esférica 4,2mm (média)
G – esférica 6,0mm (intermediaria)
H – esférica 7,5mm (grande)
I – alça 9,0mm (grande)
J – alça 4,5mm (pequena)
K – agulhada 85mm (grande)
L – agulhada 66mm (pequena)
HEMOSTASIA
Hemostasia é um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter ou
prevenir uma hemorragia ou impedir a circulação de sangue em determinado local
em um período de tempo. As hemorragias podem ser de origem arterial, venosa,
capilar ou mista. Podem trazer ameaça à vida do paciente ou a sua pronta
recuperação; retardam a cicatrização; favorecem a infecção e podem dificultar a
visualização das estruturas durante a cirurgia. Os instrumentais utilizados são as
pinças hemostáticas de vários modelos e tamanhos. Apresentam formato
semelhante ao da tesoura, diferindo-se delas pela presença da cremalheira entre as
duas argolas, que permite o fechamento do instrumental de forma auto-estática
com diferentes níveis de pressão de fechamento.
Hemostasia temporária: após uma secção o vaso com hemorragia deve ser imediatamente comprimido com o
dedo, compressa ou gaze enquanto se providencia seu pinçamento com pinça hemostática.
Ligadura com fio cirúrgico: pode ser preventiva e anteriorà secção do vaso, ou reparativa, após a secção do vaso
e hemorragia.
Hemostasia com eletrocautério: cirurgião encosta o eletrocautério na pinça, presa ao tecido. 
Hemostasia com clipe ou grampo: fechamento vascular mais rápido.
HEMOSTASIA
As pinças Hemostática Kelly e Hemostática Crile apresentam ranhuras transversais na face interna
de suas pontas, que podem ser retas ou curvas. As pinças retas, ou pinças de reparo, são
utilizadas para pinçamento de material cirúrgico como fios e drenos. As pinças curvas são
utilizadas para pinçamento de vasos e tecidos delicados. As pinças de Crile apresentam ranhuras
em todas face interna, enquanto as Kelly apresentam ranhuras apenas até a metade de sua face
interna. Por esse motivo, a escolha do tipo de pinça determina a segurança da hemostasia a ser
realizada.
RETA
CURVA
CRILE KELLY
HEMOSTASIA
A Pinça Hemostática de Halsted (ou Mosquito) É uma pinça que tem a função de
promover a hemostasia através da compressão dos vasos. Possui travas para mantê-
la fechada.
O tamanho da Pinça de Halsted (ou
Mosquito) comparado com o tamanho de
uma pinça Kelly.
HEMOSTASIA
A Pinça Hemostática de Kocher é utilizada para pinçamentos transversais em
tecidos ou na tração da aponeurose.
Aponeurose: membrana esbranquiçada,
luzidia, fibrosa e resistente que envolve os
músculos, terminando-os, em certos casos, à
guisa de tendão
HEMOSTASIA
As pinças intestinais permitem maior aderência às alças intestinais que são delicadas e lisas, sem
lesá-las e sem deixar escapar seu conteúdo.
HEMOSTASIA
MONAGHAN
MONAGHAN
MIXTER
MIXTER
CRAFFORD
Sendo utilizadas na inserção de fios ao
redor de vasos para ligadura, assim
como na dissecção de vasos e outras
estruturas.
Sendo utilizadas pinçamento de
estruturas grandes e com fácil acesso.
HEMOSTASIA
A pinça de Bakey é comumente usada em cirurgia vascular
periférica
EXÉRESE
Instrumentais de pressão são basicamente constituído pelas pinças de preensão,
que são destinadas à manipulação e à apreensão de órgãos, tecidos ou estruturas.
A pinça de Backaus é usada para prender
campos os cirúrgicos e outros
instrumentos.
A pinça anatômica é um instrumento delicado utilizado
para segurar tecidos delicados no ato da dissecção.
A pinça com extremidade pontiaguda (dente-de-
rato) é utilizada para segurar a pele e os dentes
evitam que a pele escape da pinça.
Pinça Anatômica
Pinça com Extremidade Pontiaguda
A pinça de Allis é usada para
preensão de vários tecidos,
principalmente os delicados e
escorregadios.
EXÉRESE
pinça de Durval pinça de Colli de Coração
são usadas para 
preensão de 
vísceras
pinça de Pozzi
é usada para 
segurar o colo ou 
corpo uterino
pinça de Desjardins
é utilizada, em 
especial, na 
preensão da 
vesícula biliar
EXÉRESE
pinça de Adson
são usadas em 
procedimentos 
cirúrgicos mais 
delicados
Brown
pinça de Cotton
são usadas para 
movimentar tecidos 
e algodão
pinça de Pean
são usadas para 
realização da 
antissepsia 
tecidual
pinça Potts Smith
EXÉRESE
Instrumentais de Exposição são representados por afastadores que são elementos
mecânicos destinados a facilitar a exposição do campo cirúrgico, afastando as
bordas da lesão cirúrgica e outras estruturas, deforma a permitir a exposição de
planos anatômicos ou órgãos subjacentes, facilitando o ato cirúrgico. Sendo
utilizado na maioria das vezes afastadores dinâmicos, que são instrumentos que
necessitam de tração manual contínua.
Afastador de Farabeuf
Afastador de Volkmann
são utilizados em 
pequenas aberturas ou 
como auxiliares de grande 
laparotomias
Afastador de Doyen
são úteis na exposição do 
campo operatório e 
necessita de tração manual 
constante.
Plano Musculares
Afastador Suprapúbico
EXÉRESE
afastador de Langenbeck
Utilizado em 
cirúrgicas de 
planos mais 
profundos
Espátula Maleável
Espátula Reverdin
Espátula Deaver
Espátulas são lâminas de várias larguras usadas na 
cavidades pleural ou abdominal, adaptável a qualquer 
necessidade durante o ato cirúrgico
Espátula Ayre
Espátula Ribbon
Espátulas são lâminas 
de várias larguras 
usadas na retirada de 
aderências do tecido
EXÉRESE
Afastadores auto-estáticos, que são instrumentos que não necessitam de tração
manual contínua, mantendo o tecido aberto.
afastador Weitlaner afastador Gelpi
afastador Balfour
afastador Finochietto
afastador Jansen
SÍNTESE
Síntese é o conjunto de manobras manuais e instrumentais destinadas a restituir a
continuidade anatômica e funcional dos tecidos que foram separados na cirurgia ou por
traumatismo.
porta-agulha Mayo Hegar
Utilizados em 
síntese nas 
cavidades
porta-agulha Mathieu
Utilizados em 
síntese 
superficial e 
procedimentos 
plásticos
porta-agulha Crile Wood porta-agulha Osten Hegar
SÍNTESE
Cruenta – união dos tecidos realizada por meio de sutura
permanente ou removível.
Incruenta – é a aproximação dos tecidos, unindo bordas
por meio de gesso, adesivo ou atadura.
Imediata – realizada logo após o traumatismo até 60
minutos após a lesão.
Mediata – algum tempo após a lesão, após 60 minutos.
Completa – quando é feita em toda a extensão da lesão.
Incompleta – a união dos tecidos não é realizada em
toda a extensão da lesão, mantendo-se uma pequena
abertura para colocação de um dreno.
SÍNTESE
Os fios são uma porção de material sintético ou derivado de
fibras vegetais ou estruturas orgânicas, flexíveis, de secção
circular, com diâmetro muito reduzido em relação ao
comprimento. São utilizados para aproximar tecidos
incisados cirurgicamente ou lacerados em traumatismos e
para ligar vasos sanguíneos. A síntese favorecem a
cicatrização de ferimentos ou incisões por primeira
intenção. Os fios podem ser divididos em absorvíveis e não
absorvíveis, característica a ser vista mais adiante.
SÍNTESE
O fio ideal deve ter: 
a. alta resistência à ruptura permitindo o uso de fios de calibre menores;
b. facilidade de manuseio; 
c. boa segurança do nó; 
d. adequada resistência tênsil; 
e. boa visualização mesmo quando molhados de sangue;
f. baixa reação tecidual; 
g. não ser carcinogênico; 
h. não favorecer início ou manutenção de infecção; 
i. manutenção das integridade da sutura até a fase proliferativa da cicatrização; 
j. baixo custo.
SÍNTESE
Ao se escolher o fio ideal para cada tipo de tecido ou região, deve-se observar as seguintes
características:
a. tipo de tecido a ser suturado;
b. localização do tecido a ser suturado;
c. espessura do tecido a ser suturado;
d. tamanho da incisão;
e. tempo necessário para a cicatrização do tecido;
f. se há tensão sobre o tecido;
g. condições clínicas e características do paciente (idade, estado nutricional, doenças);
h. preferência do cirurgião.
SÍNTESE
Classificação com base na sua estrutura, os fios também se dividem em dois tipos:
a. monofilamentar: cada fio é composto de um único filamento compacto.
b. multifilamentar: cada fio é composto por vários filamentos trançados ou torcidos entre
si.
SÍNTESE
SÍNTESE
Classificação com base na capacidade de absorção, os fios se classificam em dois grandes grupos
absorvíveis e inabsorvíveis:
Absorvíveis: o fio é reabsorvido com o passar do tempo, por fagocitose ou hidrólise.
I. Origem animal: são conhecidos como CATGUT (origem inglesa que significa “intestino de gato), porém
na utiliza este material para sua fabricação. É uma fibra natural de grande elasticidade e tenacidade
(impacto necessário que leva a ruptura), preparada com uma seguimento dos intestinos normalmente
bovino ou suíno, podendo ser simples (fita serosa) e cromado (fita colágeno).
II. Origem sintética: Ácido poliglicólico (Dexon); Poligliconato (Maxon); Poliglactina (Vicryl); Poliglecaprona
(Monocryl) e Polidioxanona (PDS).
SÍNTESE
Catgut
Fio fabricado a partir do colágeno extraído da submucosa do intestino de ovinos (ovelhas)
ou da serosa intestinal de bovinos, existe disponível sob a forma de catgut simples e catgut
cromado. Osimples perde metade da resistência após 5 a 7 dias nos tecidos e 100% após
3 a 4 semanas. O tratamento do fio com sais de cromo prolonga o tempo de absorção e
aumenta sua resistência à tensão. O catgut cromado perde 50% da resistência em 19 a 20
dias e 100% após 5 semanas nos tecidos. Trata-se de um fio monofilamentar, absorvido
pelo mecanismo de digestão enzimática, que provoca reação tecidual significativamente
mais intensa do que os absorvíveis sintéticos.
SÍNTESE
Ácido poliglicólico (Dexon)
Fio multifilamentar trançado, sintético, absorvível por hidrólise, na qual é liberado o
monômero ácido glicólico solúvel. Foi demonstrado experimentalmente que o ácido
poliglicólico perde totalmente sua resistência após 28 dias nos tecidos e é 100% absorvido
decorridos 60 dias. Quanto a aderências pós-operatórias, sob a forma de gel pode reduzir a
formação de aderências pericárdicas. Estudo clínico mostrou que o fechamento de parede
abdominal com ácido poliglicólico resultou em 16% de infecção, índice significativamente
maior do que os 7% de infecção que ocorreram quando as feridas foram fechadas com fio
absorvível sintético monofilamentar.
SÍNTESE
Poliglactina (Vicril)
Multifilamentar, é formado por 90% de ácido glicólico e 10% de ácido lático. Cerca de 50%
do fio é absorvido por hidrólise após o 28º dia pós-operatório e 100% após o 70º dia. Os
materiais de sutura interagem com células imunocompetentes, podendo afetar a imunidade
do hospedeiro. Em trabalho experimental foi estudada a influência de fatores solúveis de
vários fios de sutura sobre a função dos macrófagos. Verificou-se que sua capacidade de
fagocitose, de aderência, de produção de lisosima e de fator de necrose tumoral foi
significativamente mais afetada pela poliglactina, em comparação com os demais fios.
SÍNTESE
Polidioxanona (PDS)
Fio monofilamentar produzido a partir da polimerização da paradioxanona. De cor violeta,
absorvido por hidrólise, seu tempo de absorção é mais prolongado que o da poliglactina.
Estudo em ratos mostrou que a polidioxanona estava presente em anastomoses vasculares
após 120 dias, sugerindo que esse material é seguro em suturas vasculares. Em média a
absorção do fio inicia após 90 dias e termina após 180 dias. Anastomoses e
microanastomoses realizadas mostraram que a polidioxanona provocou pequena reação
inflamatória quando comparada com outros materiais de sutura.
SÍNTESE
Poliglecaprone (Monocril)
Monofilamentar absorvível, é um copolímero da epsilon-caprolactona e glicolida. Testes
laboratoriais mostraram que apresenta excelente facilidade de manuseio, resistência
mínima durante a passagem através dos tecidos e resistência à tensão adequada. O tempo
de absorção completa-se entre 90 e 120 dias de implantação nos tecidos, com mínima
reação tecidual.
SÍNTESE
Poligliconato (Maxon)
Monofilamentar de absorção lenta, apresenta alta resistência. Estudo clínico randômico
demonstrou que o poligliconato, mesmo usado com menor diâmetro do que o ácido
poliglicólico, manteve grande resistência à tensão no pós-operatório, quando empregado no
fechamento de parede abdominal, com absorção entre 120 a 150 dias. Em se tratando de
fio monofilamentar, apresentou índice de infecção significativamente menor (7%) no
fechamento de laparotomias, quando comparado com o ácido poliglicólico (16%). Apresenta
SÍNTESE
Os fios inabsorvíveis se modifica ou se modifica muito pouco com o tempo, podendo ser
classificados em:
I. Origem orgânica ou biológico – Seda
II. Origem vegetal – Algodão
III. Origem sintética – Poliamida (Nylon), Poliéster (Ethibond, Mersilene), Polipropileno
(Prolene)
IV. Origem metálica – prata, cobre, aço, agrafes ou clips de Michel.
SÍNTESE
SÍNTESE
Algodão, linho e seda
São fios multifilamentares de fibras naturais, possuem elevada resistência, são de fácil
manuseio e proporcionam nó mecanicamente firme. Sua grande virtude é o baixo custo,
razão pela qual ainda hoje são amplamente utilizados em muitos hospitais. Por serem
multifilamentares de alta capilaridade, potencializam a infecção mais do que os fios
monofilamentares inabsorvíveis. A intensa reação inflamatória que provocam diminui a
resistência dos tecidos à infecção e a estrutura multifilamentar retém as bactérias na sua
intimidade. Isso facilita a infecção de parede, a formação de fístulas e a eliminação de
pontos através das feridas operatórias. Desse modo, esses fios devem ser evitados na
sutura de feridas que apresentam contaminação bacteriana grosseira. A seda, em particular,
exerce um considerável efeito inibidor sobre as funções dos macrófagos, prejudicando
principalmente a adesividade dessas células.
SÍNTESE
Poliéster (Dacron, Mersilene)
Confeccionado através da polimerização de éster resultante da combinação do etilenglicol
com o ácido tereftálico, é multifilamentar, trançado, de alta resistência. Por ser um fio de alto
coeficiente de atrito, o manuseio não é dos mais fáceis, o que torna seu uso limitado. Os
nós apresentam qualidades mecânicas desfavoráveis, o que fez com que se tentasse a
melhoria da qualidade revestindo sua superfície com teflon, silicone e polibutilato, visando
também, diminuir sua capilaridade. O poliéster induz uma reação tecidual
significativamente maior do que o polipropileno no fechamento de feridas abdominais, com
maior risco de infecção.
SÍNTESE
Poliamida (Nylon)
Disponível como monofilamentar e multifilamentar trançado, o nylon provoca pequena
reação tecidual, pode ser utilizado e é bem tolerado em tecidos infectados na apresentação
monofilamentar. É de baixo custo, de fácil manuseio, porém, os nós podem desfazer-se com
muita facilidade. Tal característica obriga o cirurgião a confeccionar múltiplos nós em cada
ponto de uma sutura, fazendo com que bactérias proliferem nas reentrâncias desses nós.
Tido outrora como material quimicamente inerte, o nylon decompõe-se ao longo do tempo
em 1-6-hexanodiamina e ácido adípico, de maneira que após 6 meses nos tecidos perde
quase totalmente sua resistência à tensão.
SÍNTESE
Polipropileno (Prolene, Surgilene)
Fio monofilamentar, disponível na cor azul, biologicamente inerte mesmo na presença de
infecção. É de fácil manuseio, o nó é firme, tem elasticidade adequada e grande resistência
química a ácidos, álcalis e enzimas. Sua resistência à tensão permaneceu imutável em
testes realizados após vários anos de implantação nos tecidos. O polipropileno apresenta
grande resistência à ruptura, embora possa com facilidade ser fraturado pelo porta-agulhas,
como ocorre frequentemente com os fios monofilamentares. A alta resistência, aliada à
adequada elasticidade, faz dele um fio adequado para anastomoses vasculares,
anastomoses de tendões e suturas da parede abdominal.
SÍNTESE
Politetrafluoroetileno (PTFE)
É um fio monofilamentar não absorvível, testado com bons resultados na cirurgia plástica.
Em estudo comparativo com 10 outros fios de sutura, foi verificado que o PTFE provocou a
menor reação tecidual, tornando-o considerado o fio de escolha para a cirurgia plástica
facial, onde são críticos os resultados funcionais e estéticos.
SÍNTESE
Polibutester (Novafil)
Monofilamentar sintético não absorvível que apresenta elasticidade, flexibilidade e
resistência à tensão que o diferenciam dos outros fios da mesma categoria. O grau de
alongamento no momento da ruptura e a segurança dos nós são semelhantes aos
encontrados nos outros fios de sutura inabsorvíveis sintéticos monofilamentares. Essas
características o tornam potencialmente benéfico para fechamento da parede abdominal. O
fio foi testado na pele da parede abdominal para aferir o grau de hipertrofia e largura da
cicatriz, e a presença de marcas transversais.
SÍNTESE
Aço (Aciflex)
O índice de infecção relativamente alto encontrado com o uso de fios de aço mono ou
multifilamentares pode ser o resultado de suas características físicas e químicas. O aço não
é tão inerte quanto os polímeros sintéticos. O metal podedegradar-se através da corrosão
ou por eletrólise, resultando em lenta transferência de íons metálicos para os tecidos.
Ambos os processos são muito lentos, mas podem ter importância na etiologia da infecção
de ferida operatória. Os fios de aço, por serem rígidos, podem provocar considerável
irritação mecânica nos tecidos com os movimentos dos operados, gerando desconforto. O
tecido assim lesado pode tornar-se susceptível à infecção. Alguns trabalhos relatam o uso
de esponjas de colágeno impregnadas com gentamicina em suturas de esternotomias para
prevenir infecção, sem bons resultados.
SÍNTESE
Diâmetro dos Fios
O diâmetro do fio é determinado em milímetros e expresso em zeros, e quanto menor o
calibre do fio maior o numero de zeros. Menor calibre nº 12-0 (diâmetro de 0,001 à 0,01mm)
e maior calibre nº 3 (diâmetro de 0,60 à 0,80mm). Usa-se fio mais finos em tecidos mais
delicados e em locais sem tensão e fio mais grossos em tecidos mais grosseios ou em
tecidos com mais tensão.
SÍNTESE
Força tênsil é determinada dividindo-se a força
necessária para romper o fio pelo seu diâmetro. A força
tênsil depende de calibre do fio e do material com o qual
ele é fabricado. O diâmetro do fio varia de acordo com o
material que o forma, isto é, nem todos os fios com o
mesmo número tem o mesmo diâmetro, pois a
determinação desse número é dada pela resistência
tênsil do fio. Quando se compara fios de mesmos
material, quanto maior o calibre do fio, maior sua
resistência. Quando se compara fios de mesmo calibre,
porém de materiais diferentes a força tênsil varia.
SÍNTESE
Prismática ou Triangular
Cilíndrica
Curta
Longa
Agulhada
Não 
Agulhada
SÍNTESE
SÍNTESE
SÍNTESE
SÍNTESE
Uma boa síntese deverá apresentar efeito estético, onde a agulha deverá ser
inserida em um ângulo de 90º, em um caminho curvilíneo com simetria tanto nos
lados como na profundidade.
SÍNTESE
Horizontal em 
“U” de Wolff
Donatti
Chinês
Intradérmica ou subcutânea
SÍNTESE
Kürchner
Halsted
Cushing
Lembert
SÍNTESE
Grampo Cirúrgico é um dos vários dispositivo cirúrgico usados para unir, prender,
suportar ou compactar peças mecânicas ou estruturais. Grampos cirúrgicos são
ferramentas utilizadas por cirurgiões e profissionais da área médica para interromper o
fluxo sanguíneo ou outros fluidos durante a cirurgia.
SÍNTESE
Apesar de elevar o valor da cirurgia em cerca de R$ 200, a cola para cirurgia
compensa o investimento. Ela é sete vezes mais forte que as suturas comuns e seu
uso garante fixação por toda a incisão, sem deixar espaços abertos. Utilizada na
camada superior da pele, a cola cirúrgica é acompanhada de uma tela de poliéster
para selar e proteger o corte. O local pode entrar em contato com água no mesmo
dia da cirurgia e não requer trocas, com a tela caindo naturalmente em até 15 dias.
GESTOS CIRÚRGICOS
Afastador
POSICIONAMENTOS DOS INSTRUMENTAIS 
POSICIONAMENTO DO PACIENTE
 O posicionamento cirúrgico é uma arte, uma ciência e também um fator
chave no desempenho de um procedimento seguro e eficiente, por meio da
aplicação de conhecimentos relacionados à anatomia, fisiologia e patologia.
 Objetivos do Posicionamento do Paciente:
 Oferecer exposição e acesso do local a ser realizado o procedimento
cirúrgico;
 Manter o alinhamento corporal e as funções circulatórias e respiratórias;
 Proporcionar acesso para a administração de soluções endovenosas,
fármacos, agentes anestésicos, etc;
 Não comprometer as estruturas vasculares e a integridade da pele;
 Trazer o máximo de conforto ao paciente.
POSICIONAMENTO DO PACIENTE
 Fatores que determinam o posicionamento:
 Abordagem cirúrgica;
 Tipo de anestesia;
 Idade, altura e peso do paciente;
 Alopecia (perda de cabelos) focal pode ocorrer em região occipital na qual o enfermeiro
poderá virar a cabeça do paciente a cada 30 minutos;
 Quando da utilização de posicionadores, manter atenção com olhos, orelhas e nariz;
 Itens que influenciam na segurança do posicionamento:
 Manutenção da boa função respiratória;
 Manutenção da boa circulação;
 Prevenção da pressão sobre músculos e nervos;
 Boa exposição e acesso para o campo cirúrgico;
 Bom acesso para a administração de anestésicos.
POSICIONAMENTO DO PACIENTE
Equipamentos acessórios como estribo, suporte de pernas, suporte de braços
e suporte de pé são desenhados para estabilizar o paciente na posição
desejada e para oferecer flexibilidade no posicionamento. As mudanças de
posição com atenção.
Estribo Cirúrgico
Suporte de Braços 
Suporte de Pernas
MESA CIRÚRGICA
DECÚBITO DORSAL (POSIÇÃO SUPINA)
 Indicada para indução anestésica geral e acesso as cavidades maiores do corpo
(craniana, torácica e peritoneal), os membros superiores e membros inferiores,
bem como a região anterior do períneo;
 Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix e os
calcâneos;
 Disponibilizar o paciente decúbito dorsal com os membros superiores ao lado
(sobre o suportes de braço) e as pernas estendidas;
 A posição da cabeça deve manter as vértebras cervicais, torácicas e lombares em
uma linha reta;
 A região pélvica, deve ser mantida paralelos ao eixo central do corpo;
 Os membros inferiores devem ficar paralelas e descruzadas para prevenir
traumas nos nervos peroneal, tibial, atrito e comprometimento circulatório.
DECÚBITO DORSAL (POSIÇÃO SUPINA)
DECÚBITO VENTRAL (POSIÇÃO PRONAÇÃO)
 Está indicada nos procedimentos cirúrgicos na região da coluna, dorso,
região sacrococcígea, área retal e extremidades inferiores;
 Necessidade de expansão pulmonar, liberação das mamas no sexo
feminino, liberação da região dos testículos no sexo masculino;
 Manter cabeça lateralizada e braços no suporte;
 Principais áreas de pressão: pododáctilo, patela, genital (masculina),
mamas (feminina), acrômio e proeminências da face.
DECÚBITO VENTRAL (POSIÇÃO PRONAÇÃO)
POSIÇÃO LATERAL (E/D)
 O paciente é disponibilizado deitado sobre o lado não afetado, oferecendo acesso a
parte superior do tórax, não região dos rins, na seção superior do ureter;
 O posicionamento das extremidades e do tronco facilita a exposição desejada;
 Permite abordagem operatória nas regiões mais superiores da cavidade torácica;
 Permite abordar a área retroperitoneal do flanco;
 A crista ilíaca inferior fica abaixo da região de elevação dos rins, sendo de fácil
acesso;
 Principais áreas de pressão: pavilhão auditivo, acrômio, costelas, osso ilíaco, trocânter
maior, côndilos medial e lateral e maléolo.
POSIÇÃO LATERAL (E/D)
POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG
 O paciente fica em posição dorsal, com a pelve e membros inferiores elevados.
Usada para cirurgia de abdome inferior e algumas cirurgias de extremidades
inferiores;
 Essa posição pode, às vezes, interferir na respiração, porque o peso adicional dos
órgãos internos comprime o diafragma do paciente;
 Oferece melhor visualização dos órgãos pélvicos durante a abertura ou cirurgias
laparoscópica no abdome inferior ou pelve;
 Nessa posição o paciente ficará em posição dorsal com elevação da pelve e membros
inferiores, por inclinação da mesa cirúrgica, a cabeça ficará com menor elevação em
relação dos membros inferiores;
 Pode ser utilizada também para melhorar a circulação no córtex cerebral e gânglio
basal;
 Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix e os
calcâneos.
POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG
POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG REVERSA
 Usada frequentemente para oferecer acesso a cabeça e pescoço para facilitar que a
força de gravidade desloque os órgãos internos em sentidos aos membros inferiores,
fazendo uma descompressão do diafragma;
 Quando a modificação desta posição é usada para procedimentos cirúrgicos na
tireoide, no pescoço (devendo está hiperestendido pela elevação dos ombros), região
do crânio e face;
 Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix e os
calcâneos.POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG REVERSA
POSIÇÃO DE LITOTOMIA (POSIÇÃO GINECOLÓGICA)
 Essa posição é derivada do decúbito dorsal, na qual se elevam os membros inferiores,
que ficam elevados e, suportes especiais (perneiras);
 As pernas são elevadas e abduzidas para expor a região perineal para procedimentos
que envolvam os órgãos pélvicos e genitais;
 tem grande potencial para traumas;
 Usualmente o termo posição ginecológica é utilizado para procedimentos femininos,
porém a nomenclatura mais abrangente utilizada é posição litotomia;
 Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix e os
calcâneos.
POSIÇÃO DE LITOTOMIA (POSIÇÃO GINECOLÓGICA)
POSIÇÃO DE FOWLER
 Paciente encontra-se no ângulo de 90º, com flexão de parte dos membros inferiores
para prevenção de quedas;
 Ocorre o aumento do peso do paciente no dorso do corpo;
 O repouso do dorso é elevado, os joelhos são flexionados, e o suporte dos membros
inferiores são mantidos no lugar;
 Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix, tuberosidade
isquiática, região posterior do joelho e os calcâneos.
POSIÇÃO DE FOWLER
POSIÇÃO KRASKE (POSIÇÃO DE CANIVETE OU DEPAGE)
 É a posição derivada do decúbito ventral, na qual os membros inferiores,
tórax e membros superiores são abaixado de forma que corpo fique fletido
sobre a mesa, mantendo-se a região a ser submetida ao procedimento
cirúrgico em plano mais elevado;
 Indicado para cirurgia da região proctológicas e coluna lombar;
 A região dorsoglutea podem ser afastadas com tiras largas de fita adesiva,
firmemente ao nível do ânus a poucos centímetros da linha média de cada
lado. Estas tiras são firme e simultaneamente apertadas em direção à
superfície da mesa;
 As toras são retiradas no final do procedimento para facilitar a aproximação
das bordas da lesão;
 Principais áreas de pressão: pododáctilo, patela, genital (masculina), mamas
(feminina), acrômio e proeminências da face.
POSIÇÃO KRASKE (POSIÇÃO DE CANIVETE OU DEPAGE)
CASO CLÍNICO 1
J.M.O., masculino, 57 anos, admitido no Serviço de Emergência,
vítima de colisão carro/bicicleta tendo sido arremessado à distância
de 2m. Referia fortes dores abdominais. Realizado ultrassom
abdominal onde foi encontrado presença de líquido na cavidade
peritoneal, com indicação de tratamento cirúrgico. Realizada
celiotomia mediana supra e infraumbilical onde foi encontrado
hemoperitôneo de cerca de 1000ml, rotura traumática de corpo
gástrico em paredes anterior e posterior de cerca de 10cm, sem
evidência de outras lesões. Após aspiração do hemoperitôneo,
realizou-se gastrorrafia em dois planos com fio categute cromado (3-
0) e seda (2-0), inventário e limpeza da cavidade abdominal com
soro fisiológico 0,9% e sutura da parede abdominal por planos.
Evoluiu sem complicações tendo recebido alta hospitalar sete dias
após a intervenção cirúrgica.
1 – Classificação do Procedimento Cirúrgico;
2 – Nomenclatura do Procedimento;
3 – Relatório de Admissão na Emergência;
4 – Relatório de Encaminhamento para CC;
5 – Relatório de Recebimento no CC;
6 – Relatório de Intraoperatório;
7 – Encaminhamento para SRPA;
8 – Encaminhamento para Internação;
9 – Relatório de Alta.
SSVV (adm): PA: 100x55 / FC: 56 / FR: 18 /
ECG 15 / 37,8ºC / Escala Visual de Algia 7/10
/ Pulso Radial 89 / Pupilas Normais
SSVV (alta): PA: 120x86 / FC: 69 / FR: 21 /
ECG 15 / 37,0ºC / Escala Visual de Algia 2/10
/ Pulso Radial 89 / Pupilas Normais
CASO CLÍNICO 2
Atendido no pronto socorro do Hospital Universitário Evangélico de
Anápolis. Relatava dor abdominal tipo cólica em fossa ilíaca direita há
um dia, de início súbito, acompanhada de febre, náuseas, vômitos e
distensão abdominal. Relatava ter o diagnóstico de transtorno bipolar em
tratamento com Carbolitium e Risperidona. Sem outras comorbidades.
Não apresentava história de operações prévias. Ao exame físico,
apresentava-se em bom estado geral, comunicativo, com mucosas
úmidas e coradas. Abdome distendido, doloroso à palpação superficial e
profunda na fossa ilíaca direita, com descompressão brusca dolorosa na
mesma topografia. Ruídos hidroaéreos normais. Nos exames
laboratoriais apresentava leucocitose (12.800) sem desvio à esquerda.
Com hipótese diagnóstica de apendicite aguda, o paciente foi submetido
ao procedimento operatório por incisão oblíqua.
1 – Classificação do Procedimento Cirúrgico;
2 – Nomenclatura do Procedimento;
3 – Relatório de Admissão na Emergência;
4 – Relatório de Encaminhamento para CC;
5 – Relatório de Recebimento no CC;
6 – Relatório de Intraoperatório;
7 – Encaminhamento para SRPA;
8 – Encaminhamento para Internação;
9 – Relatório de Alta.
SSVV (adm): PA: 160x100 / FC: 110 / FR: 26
/ ECG 15 / 40,1ºC / Escala Visual de Algia
10/10 / Pulso Radial 100 / Pupilas Dilatadas
SSVV (alta): PA: 120x86 / FC: 69 / FR: 21 /
ECG 15 / 37,0ºC / Escala Visual de Algia 2/10
/ Pulso Radial 89 / Pupilas Normais

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