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TEMPOS CIRÚRGICOS LAIRTON RODRIGUES BRAZ LIMA Enfermeiro Mestre em Educação BASES CONCEITUAIS INICIAIS Os tempos cirúrgicos são procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo profissional cirurgião, desde o início até o término da cirurgia. De um modo geral as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro (4) tempos básicos. DIÉRESE HEMOSTASIA CIRÚRGICA EXÉRESE SÍNTESE Algumas vezes apenas um tempo cirúrgico pode estar presente, como por exemplo, na abertura de um abscesso ou na sutura de um corte ocasionado acidentalmente. DIÉRESE Consiste em dividir, cortar ou separar, ou seja, separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região (cavitária ou superfície), é o rompimento da continuidade dos tecidos. Pode ser classificada em: MECÂNICA (instrumentos cortantes) FÍSICA (recursos especiais) DIÉRESE Mecânica pode ser: SECÇÃO Dividir ou cortar tecidos com uso de material cortante (bisturi, tesouras, lâminas) com segmentação de tecidos PUNÇÃO Drenar coleções de líquidos ou coletar fragmentos de tecidos, (agulhas) DIVULSÃO Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem cortá-los (afastadores, tesouras com ponta romba) CURETAGEM Raspagem da superfície do órgão (cureta) DILATAÇÃO Processo para se aumentar o diâmetro de estruturas físicas anatômicas (dilatadores específicos) DESLOCAMENTO Separação dos tecidos de um espaço anatômico (pinças descoladoras, descoladores específicos) DIÉRESE Física pode ser: TÉRMICO Realizada com uso do calor, cuja fonte é a energia elétrica (bisturi elétrico) CRIOTERAPIA Resfriamento brusco e intenso da área a ser realizada a cirurgia (nitrogênio líquido) LASER realiza-se por meio de um feixe de radiação, ondas luminosas de raios infravermelhos concentrados e de alta potência. Há vários sistemas laser, mas, o mais utilizado na cirurgia é o laser de CO2, que pode ser facilmente absorvido pela água existente no tecido humano. DIÉRESE Bisturi Os cabos de bisturi são encontrados nos tamanhos: nº 3 e nº 4. O primeiro recebe lâminas em menores e destinadas a atos cirúrgicos delicados, enquanto o segundo tem um encaixe maior para lâmina, para atos cirúrgicos gerais As lâminas de bisturi estão determinadas pelo formato e a aplicabilidade. O Cabo nº 3 - Utiliza lâminas menores (nº 9, 10, 10ª, 11, 11k, 12, 13, 14, 15, 15b, 15c, 16 e 17), destinados a incisões mais críticas, delicadas. Cabo nº 4 - Utiliza lâminas maiores,(nº 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 36). são mais usados em procedimentos de cortes maiores DIÉRESE DIÉRESE Geralmente o bisturi é utilizado com a empunhadura de lápis Forma correta de inserção da lâmina no cabo DIÉRESE Tesouras As tesouras, são instrumentos de corte, podem ser curvas ou retas, fortes ou delicadas e em diversos tamanhos. Podem apresentar lâmina simples ou serrilhada e pontas rombas ou pontiagudas ou uma combinação das duas. Assim podemos ter tesouras Romba-Romba, Romba-Ponta, Ponta-Ponta. Enquanto a tesoura reta é mais utilizada pelo auxiliar para o corte de fios, as curvas são mais utilizadas pelo cirurgião. Esses instrumentos de diérese separam os tecidos por esmagamento, entre as duas lâminas que os compõem. Quanto mais crítico for o contato entre as duas bordas, menor será o trauma. As tesouras podem ser usadas para diérese incruenta, ou seja, a divulsão dos tecidos, quando introduzidas fechadas nos tecidos e em logo serão retiradas aberta. DIÉRESE TESOURAS ROMBA-ROMBA TESOURAS PONTA-ROMBA TESOURAS PONTA-PONTA RETA CURVA CURTA LONGA DIÉRESE A tesoura METZENBAUM-NELSON são indicadas para diérese mais delicadas de tecidos, podem ser utilizadas em cavidades, introduzindo-as a fundo do tecido. É indicada para diérese de tecidos menos traumáticos, pois apresenta sua porção cortante mais curta que a não-cortante. RETA CURVA tesoura METZENBAUM-NELSON LONGA RETA ROMBA-ROMBA Área de corte Haste DIÉRESE As tesouras de MAYO STILLE, são muito empregadas na rotina cirúrgica, principalmente na versão R, para tecidos mais grosseiros, em superfícies ou em cavidades, e corte de fios. É considerada mais traumática que a de Metzenbaum- Nelson, por apresentar a porção cortante proporcional à não-cortante. CURVARETA tesoura MAYO STILLE CURTA RETA PONTA-ROMBA Área de corte Haste DIÉRESE As tesouras são empunhadas pelas falanges distais dos dedos anular e polegar nas argolas. O dedo indicador proporciona precisão ao movimento e o dedo médio dá estabilidade à mão. Tesoura Littauer Tesoura Stevens Tesoura Lister DIÉRESE Bisturi Elétrico (eletrônico/eletrocirúrgico), é um aparelho utilizado em cirurgias denominadas de eletrocirurgia ou diatermia, pode ser usado em praticamente todas as especialidades cirúrgicas. Eletrocirurgia é um termo usado para descrever múltiplas modalidades que usam eletricidade para causar destruição térmica do tecido através da desidratação, coagulação ou vaporização. Os dois tipos de eletrocirurgia mais comumente utilizados são eletrocirurgia de alta frequência e eletrocautério. A eletrocirurgia de alta frequência refere-se a métodos diferentes: eletrocoagulação (oclusão dos vasos), eletrodissecação (separação tecidual) e eletrofulguração (coagulação superficial). Estes métodos envolvem corrente alternada de alta frequência, que é convertida em calor por resistência à medida que este passa através do tecido. DIÉRESE Sistema Monopolar Na técnica monopolar de cirurgia de alta frequência o cirurgião aplica a corrente elétrica aos tecidos através de uma pinça (eletrodo denominado ativo), a energia irá entrar no corpo do paciente podendo ser usado para corte do tecido e a coagulação. A corrente chega ao tecido a ser cortado ou coagulado através do eletrodo ativo, saindo dos tecidos biológicos através da placa Neutro (eletrodo dispersivo). A placa é fixada em qualquer parte do corpo do paciente. A eletrocirurgia monopolar é bem utilizada por conta da sua versatilidade e eficácia. Sistema Bipolar A eletrocirurgia pelo sistema Bipolar, trabalha com tensões mais baixas empregando menos energia. Este sistema faz que o Bisturi Elétrico, tenha sua capacidade limitada para cortar e coagular grandes áreas de sangramento, excetuando os dispositivos concebidos para funcionar em fluídos. Com a eletrocirurgia bipolar, diminui-se significativamente o risco de queimaduras no paciente. Neste sistema a corrente elétrica irá se mover pelo tecido através das pinças. Isso porque o caminho da corrente elétrica é confinado ao tecido entre os dois eletrodos, eliminando também o risco de desvio de corrente. DIÉRESE Ponteiras A – curva 67mm (pequena) B – curva 83mm (grande) C – reta 67mm (pequena) D – reta 100mm (grande) E – esférica 2,1mm (pequena) F – esférica 4,2mm (média) G – esférica 6,0mm (intermediaria) H – esférica 7,5mm (grande) I – alça 9,0mm (grande) J – alça 4,5mm (pequena) K – agulhada 85mm (grande) L – agulhada 66mm (pequena) HEMOSTASIA Hemostasia é um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter ou prevenir uma hemorragia ou impedir a circulação de sangue em determinado local em um período de tempo. As hemorragias podem ser de origem arterial, venosa, capilar ou mista. Podem trazer ameaça à vida do paciente ou a sua pronta recuperação; retardam a cicatrização; favorecem a infecção e podem dificultar a visualização das estruturas durante a cirurgia. Os instrumentais utilizados são as pinças hemostáticas de vários modelos e tamanhos. Apresentam formato semelhante ao da tesoura, diferindo-se delas pela presença da cremalheira entre as duas argolas, que permite o fechamento do instrumental de forma auto-estática com diferentes níveis de pressão de fechamento. Hemostasia temporária: após uma secção o vaso com hemorragia deve ser imediatamente comprimido com o dedo, compressa ou gaze enquanto se providencia seu pinçamento com pinça hemostática. Ligadura com fio cirúrgico: pode ser preventiva e anteriorà secção do vaso, ou reparativa, após a secção do vaso e hemorragia. Hemostasia com eletrocautério: cirurgião encosta o eletrocautério na pinça, presa ao tecido. Hemostasia com clipe ou grampo: fechamento vascular mais rápido. HEMOSTASIA As pinças Hemostática Kelly e Hemostática Crile apresentam ranhuras transversais na face interna de suas pontas, que podem ser retas ou curvas. As pinças retas, ou pinças de reparo, são utilizadas para pinçamento de material cirúrgico como fios e drenos. As pinças curvas são utilizadas para pinçamento de vasos e tecidos delicados. As pinças de Crile apresentam ranhuras em todas face interna, enquanto as Kelly apresentam ranhuras apenas até a metade de sua face interna. Por esse motivo, a escolha do tipo de pinça determina a segurança da hemostasia a ser realizada. RETA CURVA CRILE KELLY HEMOSTASIA A Pinça Hemostática de Halsted (ou Mosquito) É uma pinça que tem a função de promover a hemostasia através da compressão dos vasos. Possui travas para mantê- la fechada. O tamanho da Pinça de Halsted (ou Mosquito) comparado com o tamanho de uma pinça Kelly. HEMOSTASIA A Pinça Hemostática de Kocher é utilizada para pinçamentos transversais em tecidos ou na tração da aponeurose. Aponeurose: membrana esbranquiçada, luzidia, fibrosa e resistente que envolve os músculos, terminando-os, em certos casos, à guisa de tendão HEMOSTASIA As pinças intestinais permitem maior aderência às alças intestinais que são delicadas e lisas, sem lesá-las e sem deixar escapar seu conteúdo. HEMOSTASIA MONAGHAN MONAGHAN MIXTER MIXTER CRAFFORD Sendo utilizadas na inserção de fios ao redor de vasos para ligadura, assim como na dissecção de vasos e outras estruturas. Sendo utilizadas pinçamento de estruturas grandes e com fácil acesso. HEMOSTASIA A pinça de Bakey é comumente usada em cirurgia vascular periférica EXÉRESE Instrumentais de pressão são basicamente constituído pelas pinças de preensão, que são destinadas à manipulação e à apreensão de órgãos, tecidos ou estruturas. A pinça de Backaus é usada para prender campos os cirúrgicos e outros instrumentos. A pinça anatômica é um instrumento delicado utilizado para segurar tecidos delicados no ato da dissecção. A pinça com extremidade pontiaguda (dente-de- rato) é utilizada para segurar a pele e os dentes evitam que a pele escape da pinça. Pinça Anatômica Pinça com Extremidade Pontiaguda A pinça de Allis é usada para preensão de vários tecidos, principalmente os delicados e escorregadios. EXÉRESE pinça de Durval pinça de Colli de Coração são usadas para preensão de vísceras pinça de Pozzi é usada para segurar o colo ou corpo uterino pinça de Desjardins é utilizada, em especial, na preensão da vesícula biliar EXÉRESE pinça de Adson são usadas em procedimentos cirúrgicos mais delicados Brown pinça de Cotton são usadas para movimentar tecidos e algodão pinça de Pean são usadas para realização da antissepsia tecidual pinça Potts Smith EXÉRESE Instrumentais de Exposição são representados por afastadores que são elementos mecânicos destinados a facilitar a exposição do campo cirúrgico, afastando as bordas da lesão cirúrgica e outras estruturas, deforma a permitir a exposição de planos anatômicos ou órgãos subjacentes, facilitando o ato cirúrgico. Sendo utilizado na maioria das vezes afastadores dinâmicos, que são instrumentos que necessitam de tração manual contínua. Afastador de Farabeuf Afastador de Volkmann são utilizados em pequenas aberturas ou como auxiliares de grande laparotomias Afastador de Doyen são úteis na exposição do campo operatório e necessita de tração manual constante. Plano Musculares Afastador Suprapúbico EXÉRESE afastador de Langenbeck Utilizado em cirúrgicas de planos mais profundos Espátula Maleável Espátula Reverdin Espátula Deaver Espátulas são lâminas de várias larguras usadas na cavidades pleural ou abdominal, adaptável a qualquer necessidade durante o ato cirúrgico Espátula Ayre Espátula Ribbon Espátulas são lâminas de várias larguras usadas na retirada de aderências do tecido EXÉRESE Afastadores auto-estáticos, que são instrumentos que não necessitam de tração manual contínua, mantendo o tecido aberto. afastador Weitlaner afastador Gelpi afastador Balfour afastador Finochietto afastador Jansen SÍNTESE Síntese é o conjunto de manobras manuais e instrumentais destinadas a restituir a continuidade anatômica e funcional dos tecidos que foram separados na cirurgia ou por traumatismo. porta-agulha Mayo Hegar Utilizados em síntese nas cavidades porta-agulha Mathieu Utilizados em síntese superficial e procedimentos plásticos porta-agulha Crile Wood porta-agulha Osten Hegar SÍNTESE Cruenta – união dos tecidos realizada por meio de sutura permanente ou removível. Incruenta – é a aproximação dos tecidos, unindo bordas por meio de gesso, adesivo ou atadura. Imediata – realizada logo após o traumatismo até 60 minutos após a lesão. Mediata – algum tempo após a lesão, após 60 minutos. Completa – quando é feita em toda a extensão da lesão. Incompleta – a união dos tecidos não é realizada em toda a extensão da lesão, mantendo-se uma pequena abertura para colocação de um dreno. SÍNTESE Os fios são uma porção de material sintético ou derivado de fibras vegetais ou estruturas orgânicas, flexíveis, de secção circular, com diâmetro muito reduzido em relação ao comprimento. São utilizados para aproximar tecidos incisados cirurgicamente ou lacerados em traumatismos e para ligar vasos sanguíneos. A síntese favorecem a cicatrização de ferimentos ou incisões por primeira intenção. Os fios podem ser divididos em absorvíveis e não absorvíveis, característica a ser vista mais adiante. SÍNTESE O fio ideal deve ter: a. alta resistência à ruptura permitindo o uso de fios de calibre menores; b. facilidade de manuseio; c. boa segurança do nó; d. adequada resistência tênsil; e. boa visualização mesmo quando molhados de sangue; f. baixa reação tecidual; g. não ser carcinogênico; h. não favorecer início ou manutenção de infecção; i. manutenção das integridade da sutura até a fase proliferativa da cicatrização; j. baixo custo. SÍNTESE Ao se escolher o fio ideal para cada tipo de tecido ou região, deve-se observar as seguintes características: a. tipo de tecido a ser suturado; b. localização do tecido a ser suturado; c. espessura do tecido a ser suturado; d. tamanho da incisão; e. tempo necessário para a cicatrização do tecido; f. se há tensão sobre o tecido; g. condições clínicas e características do paciente (idade, estado nutricional, doenças); h. preferência do cirurgião. SÍNTESE Classificação com base na sua estrutura, os fios também se dividem em dois tipos: a. monofilamentar: cada fio é composto de um único filamento compacto. b. multifilamentar: cada fio é composto por vários filamentos trançados ou torcidos entre si. SÍNTESE SÍNTESE Classificação com base na capacidade de absorção, os fios se classificam em dois grandes grupos absorvíveis e inabsorvíveis: Absorvíveis: o fio é reabsorvido com o passar do tempo, por fagocitose ou hidrólise. I. Origem animal: são conhecidos como CATGUT (origem inglesa que significa “intestino de gato), porém na utiliza este material para sua fabricação. É uma fibra natural de grande elasticidade e tenacidade (impacto necessário que leva a ruptura), preparada com uma seguimento dos intestinos normalmente bovino ou suíno, podendo ser simples (fita serosa) e cromado (fita colágeno). II. Origem sintética: Ácido poliglicólico (Dexon); Poligliconato (Maxon); Poliglactina (Vicryl); Poliglecaprona (Monocryl) e Polidioxanona (PDS). SÍNTESE Catgut Fio fabricado a partir do colágeno extraído da submucosa do intestino de ovinos (ovelhas) ou da serosa intestinal de bovinos, existe disponível sob a forma de catgut simples e catgut cromado. Osimples perde metade da resistência após 5 a 7 dias nos tecidos e 100% após 3 a 4 semanas. O tratamento do fio com sais de cromo prolonga o tempo de absorção e aumenta sua resistência à tensão. O catgut cromado perde 50% da resistência em 19 a 20 dias e 100% após 5 semanas nos tecidos. Trata-se de um fio monofilamentar, absorvido pelo mecanismo de digestão enzimática, que provoca reação tecidual significativamente mais intensa do que os absorvíveis sintéticos. SÍNTESE Ácido poliglicólico (Dexon) Fio multifilamentar trançado, sintético, absorvível por hidrólise, na qual é liberado o monômero ácido glicólico solúvel. Foi demonstrado experimentalmente que o ácido poliglicólico perde totalmente sua resistência após 28 dias nos tecidos e é 100% absorvido decorridos 60 dias. Quanto a aderências pós-operatórias, sob a forma de gel pode reduzir a formação de aderências pericárdicas. Estudo clínico mostrou que o fechamento de parede abdominal com ácido poliglicólico resultou em 16% de infecção, índice significativamente maior do que os 7% de infecção que ocorreram quando as feridas foram fechadas com fio absorvível sintético monofilamentar. SÍNTESE Poliglactina (Vicril) Multifilamentar, é formado por 90% de ácido glicólico e 10% de ácido lático. Cerca de 50% do fio é absorvido por hidrólise após o 28º dia pós-operatório e 100% após o 70º dia. Os materiais de sutura interagem com células imunocompetentes, podendo afetar a imunidade do hospedeiro. Em trabalho experimental foi estudada a influência de fatores solúveis de vários fios de sutura sobre a função dos macrófagos. Verificou-se que sua capacidade de fagocitose, de aderência, de produção de lisosima e de fator de necrose tumoral foi significativamente mais afetada pela poliglactina, em comparação com os demais fios. SÍNTESE Polidioxanona (PDS) Fio monofilamentar produzido a partir da polimerização da paradioxanona. De cor violeta, absorvido por hidrólise, seu tempo de absorção é mais prolongado que o da poliglactina. Estudo em ratos mostrou que a polidioxanona estava presente em anastomoses vasculares após 120 dias, sugerindo que esse material é seguro em suturas vasculares. Em média a absorção do fio inicia após 90 dias e termina após 180 dias. Anastomoses e microanastomoses realizadas mostraram que a polidioxanona provocou pequena reação inflamatória quando comparada com outros materiais de sutura. SÍNTESE Poliglecaprone (Monocril) Monofilamentar absorvível, é um copolímero da epsilon-caprolactona e glicolida. Testes laboratoriais mostraram que apresenta excelente facilidade de manuseio, resistência mínima durante a passagem através dos tecidos e resistência à tensão adequada. O tempo de absorção completa-se entre 90 e 120 dias de implantação nos tecidos, com mínima reação tecidual. SÍNTESE Poligliconato (Maxon) Monofilamentar de absorção lenta, apresenta alta resistência. Estudo clínico randômico demonstrou que o poligliconato, mesmo usado com menor diâmetro do que o ácido poliglicólico, manteve grande resistência à tensão no pós-operatório, quando empregado no fechamento de parede abdominal, com absorção entre 120 a 150 dias. Em se tratando de fio monofilamentar, apresentou índice de infecção significativamente menor (7%) no fechamento de laparotomias, quando comparado com o ácido poliglicólico (16%). Apresenta SÍNTESE Os fios inabsorvíveis se modifica ou se modifica muito pouco com o tempo, podendo ser classificados em: I. Origem orgânica ou biológico – Seda II. Origem vegetal – Algodão III. Origem sintética – Poliamida (Nylon), Poliéster (Ethibond, Mersilene), Polipropileno (Prolene) IV. Origem metálica – prata, cobre, aço, agrafes ou clips de Michel. SÍNTESE SÍNTESE Algodão, linho e seda São fios multifilamentares de fibras naturais, possuem elevada resistência, são de fácil manuseio e proporcionam nó mecanicamente firme. Sua grande virtude é o baixo custo, razão pela qual ainda hoje são amplamente utilizados em muitos hospitais. Por serem multifilamentares de alta capilaridade, potencializam a infecção mais do que os fios monofilamentares inabsorvíveis. A intensa reação inflamatória que provocam diminui a resistência dos tecidos à infecção e a estrutura multifilamentar retém as bactérias na sua intimidade. Isso facilita a infecção de parede, a formação de fístulas e a eliminação de pontos através das feridas operatórias. Desse modo, esses fios devem ser evitados na sutura de feridas que apresentam contaminação bacteriana grosseira. A seda, em particular, exerce um considerável efeito inibidor sobre as funções dos macrófagos, prejudicando principalmente a adesividade dessas células. SÍNTESE Poliéster (Dacron, Mersilene) Confeccionado através da polimerização de éster resultante da combinação do etilenglicol com o ácido tereftálico, é multifilamentar, trançado, de alta resistência. Por ser um fio de alto coeficiente de atrito, o manuseio não é dos mais fáceis, o que torna seu uso limitado. Os nós apresentam qualidades mecânicas desfavoráveis, o que fez com que se tentasse a melhoria da qualidade revestindo sua superfície com teflon, silicone e polibutilato, visando também, diminuir sua capilaridade. O poliéster induz uma reação tecidual significativamente maior do que o polipropileno no fechamento de feridas abdominais, com maior risco de infecção. SÍNTESE Poliamida (Nylon) Disponível como monofilamentar e multifilamentar trançado, o nylon provoca pequena reação tecidual, pode ser utilizado e é bem tolerado em tecidos infectados na apresentação monofilamentar. É de baixo custo, de fácil manuseio, porém, os nós podem desfazer-se com muita facilidade. Tal característica obriga o cirurgião a confeccionar múltiplos nós em cada ponto de uma sutura, fazendo com que bactérias proliferem nas reentrâncias desses nós. Tido outrora como material quimicamente inerte, o nylon decompõe-se ao longo do tempo em 1-6-hexanodiamina e ácido adípico, de maneira que após 6 meses nos tecidos perde quase totalmente sua resistência à tensão. SÍNTESE Polipropileno (Prolene, Surgilene) Fio monofilamentar, disponível na cor azul, biologicamente inerte mesmo na presença de infecção. É de fácil manuseio, o nó é firme, tem elasticidade adequada e grande resistência química a ácidos, álcalis e enzimas. Sua resistência à tensão permaneceu imutável em testes realizados após vários anos de implantação nos tecidos. O polipropileno apresenta grande resistência à ruptura, embora possa com facilidade ser fraturado pelo porta-agulhas, como ocorre frequentemente com os fios monofilamentares. A alta resistência, aliada à adequada elasticidade, faz dele um fio adequado para anastomoses vasculares, anastomoses de tendões e suturas da parede abdominal. SÍNTESE Politetrafluoroetileno (PTFE) É um fio monofilamentar não absorvível, testado com bons resultados na cirurgia plástica. Em estudo comparativo com 10 outros fios de sutura, foi verificado que o PTFE provocou a menor reação tecidual, tornando-o considerado o fio de escolha para a cirurgia plástica facial, onde são críticos os resultados funcionais e estéticos. SÍNTESE Polibutester (Novafil) Monofilamentar sintético não absorvível que apresenta elasticidade, flexibilidade e resistência à tensão que o diferenciam dos outros fios da mesma categoria. O grau de alongamento no momento da ruptura e a segurança dos nós são semelhantes aos encontrados nos outros fios de sutura inabsorvíveis sintéticos monofilamentares. Essas características o tornam potencialmente benéfico para fechamento da parede abdominal. O fio foi testado na pele da parede abdominal para aferir o grau de hipertrofia e largura da cicatriz, e a presença de marcas transversais. SÍNTESE Aço (Aciflex) O índice de infecção relativamente alto encontrado com o uso de fios de aço mono ou multifilamentares pode ser o resultado de suas características físicas e químicas. O aço não é tão inerte quanto os polímeros sintéticos. O metal podedegradar-se através da corrosão ou por eletrólise, resultando em lenta transferência de íons metálicos para os tecidos. Ambos os processos são muito lentos, mas podem ter importância na etiologia da infecção de ferida operatória. Os fios de aço, por serem rígidos, podem provocar considerável irritação mecânica nos tecidos com os movimentos dos operados, gerando desconforto. O tecido assim lesado pode tornar-se susceptível à infecção. Alguns trabalhos relatam o uso de esponjas de colágeno impregnadas com gentamicina em suturas de esternotomias para prevenir infecção, sem bons resultados. SÍNTESE Diâmetro dos Fios O diâmetro do fio é determinado em milímetros e expresso em zeros, e quanto menor o calibre do fio maior o numero de zeros. Menor calibre nº 12-0 (diâmetro de 0,001 à 0,01mm) e maior calibre nº 3 (diâmetro de 0,60 à 0,80mm). Usa-se fio mais finos em tecidos mais delicados e em locais sem tensão e fio mais grossos em tecidos mais grosseios ou em tecidos com mais tensão. SÍNTESE Força tênsil é determinada dividindo-se a força necessária para romper o fio pelo seu diâmetro. A força tênsil depende de calibre do fio e do material com o qual ele é fabricado. O diâmetro do fio varia de acordo com o material que o forma, isto é, nem todos os fios com o mesmo número tem o mesmo diâmetro, pois a determinação desse número é dada pela resistência tênsil do fio. Quando se compara fios de mesmos material, quanto maior o calibre do fio, maior sua resistência. Quando se compara fios de mesmo calibre, porém de materiais diferentes a força tênsil varia. SÍNTESE Prismática ou Triangular Cilíndrica Curta Longa Agulhada Não Agulhada SÍNTESE SÍNTESE SÍNTESE SÍNTESE Uma boa síntese deverá apresentar efeito estético, onde a agulha deverá ser inserida em um ângulo de 90º, em um caminho curvilíneo com simetria tanto nos lados como na profundidade. SÍNTESE Horizontal em “U” de Wolff Donatti Chinês Intradérmica ou subcutânea SÍNTESE Kürchner Halsted Cushing Lembert SÍNTESE Grampo Cirúrgico é um dos vários dispositivo cirúrgico usados para unir, prender, suportar ou compactar peças mecânicas ou estruturais. Grampos cirúrgicos são ferramentas utilizadas por cirurgiões e profissionais da área médica para interromper o fluxo sanguíneo ou outros fluidos durante a cirurgia. SÍNTESE Apesar de elevar o valor da cirurgia em cerca de R$ 200, a cola para cirurgia compensa o investimento. Ela é sete vezes mais forte que as suturas comuns e seu uso garante fixação por toda a incisão, sem deixar espaços abertos. Utilizada na camada superior da pele, a cola cirúrgica é acompanhada de uma tela de poliéster para selar e proteger o corte. O local pode entrar em contato com água no mesmo dia da cirurgia e não requer trocas, com a tela caindo naturalmente em até 15 dias. GESTOS CIRÚRGICOS Afastador POSICIONAMENTOS DOS INSTRUMENTAIS POSICIONAMENTO DO PACIENTE O posicionamento cirúrgico é uma arte, uma ciência e também um fator chave no desempenho de um procedimento seguro e eficiente, por meio da aplicação de conhecimentos relacionados à anatomia, fisiologia e patologia. Objetivos do Posicionamento do Paciente: Oferecer exposição e acesso do local a ser realizado o procedimento cirúrgico; Manter o alinhamento corporal e as funções circulatórias e respiratórias; Proporcionar acesso para a administração de soluções endovenosas, fármacos, agentes anestésicos, etc; Não comprometer as estruturas vasculares e a integridade da pele; Trazer o máximo de conforto ao paciente. POSICIONAMENTO DO PACIENTE Fatores que determinam o posicionamento: Abordagem cirúrgica; Tipo de anestesia; Idade, altura e peso do paciente; Alopecia (perda de cabelos) focal pode ocorrer em região occipital na qual o enfermeiro poderá virar a cabeça do paciente a cada 30 minutos; Quando da utilização de posicionadores, manter atenção com olhos, orelhas e nariz; Itens que influenciam na segurança do posicionamento: Manutenção da boa função respiratória; Manutenção da boa circulação; Prevenção da pressão sobre músculos e nervos; Boa exposição e acesso para o campo cirúrgico; Bom acesso para a administração de anestésicos. POSICIONAMENTO DO PACIENTE Equipamentos acessórios como estribo, suporte de pernas, suporte de braços e suporte de pé são desenhados para estabilizar o paciente na posição desejada e para oferecer flexibilidade no posicionamento. As mudanças de posição com atenção. Estribo Cirúrgico Suporte de Braços Suporte de Pernas MESA CIRÚRGICA DECÚBITO DORSAL (POSIÇÃO SUPINA) Indicada para indução anestésica geral e acesso as cavidades maiores do corpo (craniana, torácica e peritoneal), os membros superiores e membros inferiores, bem como a região anterior do períneo; Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix e os calcâneos; Disponibilizar o paciente decúbito dorsal com os membros superiores ao lado (sobre o suportes de braço) e as pernas estendidas; A posição da cabeça deve manter as vértebras cervicais, torácicas e lombares em uma linha reta; A região pélvica, deve ser mantida paralelos ao eixo central do corpo; Os membros inferiores devem ficar paralelas e descruzadas para prevenir traumas nos nervos peroneal, tibial, atrito e comprometimento circulatório. DECÚBITO DORSAL (POSIÇÃO SUPINA) DECÚBITO VENTRAL (POSIÇÃO PRONAÇÃO) Está indicada nos procedimentos cirúrgicos na região da coluna, dorso, região sacrococcígea, área retal e extremidades inferiores; Necessidade de expansão pulmonar, liberação das mamas no sexo feminino, liberação da região dos testículos no sexo masculino; Manter cabeça lateralizada e braços no suporte; Principais áreas de pressão: pododáctilo, patela, genital (masculina), mamas (feminina), acrômio e proeminências da face. DECÚBITO VENTRAL (POSIÇÃO PRONAÇÃO) POSIÇÃO LATERAL (E/D) O paciente é disponibilizado deitado sobre o lado não afetado, oferecendo acesso a parte superior do tórax, não região dos rins, na seção superior do ureter; O posicionamento das extremidades e do tronco facilita a exposição desejada; Permite abordagem operatória nas regiões mais superiores da cavidade torácica; Permite abordar a área retroperitoneal do flanco; A crista ilíaca inferior fica abaixo da região de elevação dos rins, sendo de fácil acesso; Principais áreas de pressão: pavilhão auditivo, acrômio, costelas, osso ilíaco, trocânter maior, côndilos medial e lateral e maléolo. POSIÇÃO LATERAL (E/D) POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG O paciente fica em posição dorsal, com a pelve e membros inferiores elevados. Usada para cirurgia de abdome inferior e algumas cirurgias de extremidades inferiores; Essa posição pode, às vezes, interferir na respiração, porque o peso adicional dos órgãos internos comprime o diafragma do paciente; Oferece melhor visualização dos órgãos pélvicos durante a abertura ou cirurgias laparoscópica no abdome inferior ou pelve; Nessa posição o paciente ficará em posição dorsal com elevação da pelve e membros inferiores, por inclinação da mesa cirúrgica, a cabeça ficará com menor elevação em relação dos membros inferiores; Pode ser utilizada também para melhorar a circulação no córtex cerebral e gânglio basal; Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix e os calcâneos. POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG REVERSA Usada frequentemente para oferecer acesso a cabeça e pescoço para facilitar que a força de gravidade desloque os órgãos internos em sentidos aos membros inferiores, fazendo uma descompressão do diafragma; Quando a modificação desta posição é usada para procedimentos cirúrgicos na tireoide, no pescoço (devendo está hiperestendido pela elevação dos ombros), região do crânio e face; Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix e os calcâneos.POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG REVERSA POSIÇÃO DE LITOTOMIA (POSIÇÃO GINECOLÓGICA) Essa posição é derivada do decúbito dorsal, na qual se elevam os membros inferiores, que ficam elevados e, suportes especiais (perneiras); As pernas são elevadas e abduzidas para expor a região perineal para procedimentos que envolvam os órgãos pélvicos e genitais; tem grande potencial para traumas; Usualmente o termo posição ginecológica é utilizado para procedimentos femininos, porém a nomenclatura mais abrangente utilizada é posição litotomia; Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix e os calcâneos. POSIÇÃO DE LITOTOMIA (POSIÇÃO GINECOLÓGICA) POSIÇÃO DE FOWLER Paciente encontra-se no ângulo de 90º, com flexão de parte dos membros inferiores para prevenção de quedas; Ocorre o aumento do peso do paciente no dorso do corpo; O repouso do dorso é elevado, os joelhos são flexionados, e o suporte dos membros inferiores são mantidos no lugar; Principais áreas de pressão: occipital, escápulas, olecrano, sacro, cóccix, tuberosidade isquiática, região posterior do joelho e os calcâneos. POSIÇÃO DE FOWLER POSIÇÃO KRASKE (POSIÇÃO DE CANIVETE OU DEPAGE) É a posição derivada do decúbito ventral, na qual os membros inferiores, tórax e membros superiores são abaixado de forma que corpo fique fletido sobre a mesa, mantendo-se a região a ser submetida ao procedimento cirúrgico em plano mais elevado; Indicado para cirurgia da região proctológicas e coluna lombar; A região dorsoglutea podem ser afastadas com tiras largas de fita adesiva, firmemente ao nível do ânus a poucos centímetros da linha média de cada lado. Estas tiras são firme e simultaneamente apertadas em direção à superfície da mesa; As toras são retiradas no final do procedimento para facilitar a aproximação das bordas da lesão; Principais áreas de pressão: pododáctilo, patela, genital (masculina), mamas (feminina), acrômio e proeminências da face. POSIÇÃO KRASKE (POSIÇÃO DE CANIVETE OU DEPAGE) CASO CLÍNICO 1 J.M.O., masculino, 57 anos, admitido no Serviço de Emergência, vítima de colisão carro/bicicleta tendo sido arremessado à distância de 2m. Referia fortes dores abdominais. Realizado ultrassom abdominal onde foi encontrado presença de líquido na cavidade peritoneal, com indicação de tratamento cirúrgico. Realizada celiotomia mediana supra e infraumbilical onde foi encontrado hemoperitôneo de cerca de 1000ml, rotura traumática de corpo gástrico em paredes anterior e posterior de cerca de 10cm, sem evidência de outras lesões. Após aspiração do hemoperitôneo, realizou-se gastrorrafia em dois planos com fio categute cromado (3- 0) e seda (2-0), inventário e limpeza da cavidade abdominal com soro fisiológico 0,9% e sutura da parede abdominal por planos. Evoluiu sem complicações tendo recebido alta hospitalar sete dias após a intervenção cirúrgica. 1 – Classificação do Procedimento Cirúrgico; 2 – Nomenclatura do Procedimento; 3 – Relatório de Admissão na Emergência; 4 – Relatório de Encaminhamento para CC; 5 – Relatório de Recebimento no CC; 6 – Relatório de Intraoperatório; 7 – Encaminhamento para SRPA; 8 – Encaminhamento para Internação; 9 – Relatório de Alta. SSVV (adm): PA: 100x55 / FC: 56 / FR: 18 / ECG 15 / 37,8ºC / Escala Visual de Algia 7/10 / Pulso Radial 89 / Pupilas Normais SSVV (alta): PA: 120x86 / FC: 69 / FR: 21 / ECG 15 / 37,0ºC / Escala Visual de Algia 2/10 / Pulso Radial 89 / Pupilas Normais CASO CLÍNICO 2 Atendido no pronto socorro do Hospital Universitário Evangélico de Anápolis. Relatava dor abdominal tipo cólica em fossa ilíaca direita há um dia, de início súbito, acompanhada de febre, náuseas, vômitos e distensão abdominal. Relatava ter o diagnóstico de transtorno bipolar em tratamento com Carbolitium e Risperidona. Sem outras comorbidades. Não apresentava história de operações prévias. Ao exame físico, apresentava-se em bom estado geral, comunicativo, com mucosas úmidas e coradas. Abdome distendido, doloroso à palpação superficial e profunda na fossa ilíaca direita, com descompressão brusca dolorosa na mesma topografia. Ruídos hidroaéreos normais. Nos exames laboratoriais apresentava leucocitose (12.800) sem desvio à esquerda. Com hipótese diagnóstica de apendicite aguda, o paciente foi submetido ao procedimento operatório por incisão oblíqua. 1 – Classificação do Procedimento Cirúrgico; 2 – Nomenclatura do Procedimento; 3 – Relatório de Admissão na Emergência; 4 – Relatório de Encaminhamento para CC; 5 – Relatório de Recebimento no CC; 6 – Relatório de Intraoperatório; 7 – Encaminhamento para SRPA; 8 – Encaminhamento para Internação; 9 – Relatório de Alta. SSVV (adm): PA: 160x100 / FC: 110 / FR: 26 / ECG 15 / 40,1ºC / Escala Visual de Algia 10/10 / Pulso Radial 100 / Pupilas Dilatadas SSVV (alta): PA: 120x86 / FC: 69 / FR: 21 / ECG 15 / 37,0ºC / Escala Visual de Algia 2/10 / Pulso Radial 89 / Pupilas Normais
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