Recreação infantil pptx Roh e Ana Claudia

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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Instituto de Ciências Biológicas
    Curso de Enfermagem
 
RECREAÇÃO INFANTIL
Ana Claudia Da Silva De Andrade
       Nataline Roberta C. Dal’Maso
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RECREAÇÃO INFANTIL
A recreação infantil no contexto hospitalar é um instrumento de intervenção utilizado, como forma da criança construir estratégias de enfrentamento em relação à doença, comunicação e resolução de conflitos. 
Através do brincar, a criança pode se expressar melhor, demonstrar  seus sentimentos e, aliviar a ansiedade, Também utilizado por nós profissionais para preparar a criança para procedimentos mais invasivos, proporcionando maior colaboração e aceitação.
IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE
Quando desenvolvida no ambiente hospitalar contribui para trazer de volta a autoestima da criança enferma e, consequentemente, ajuda na sua recuperação, já que brincando, ela se expressa naturalmente expondo suas ideias, pensamentos, sentimentos, alegrias, tristezas, conflitos que tem com o mundo exterior, bem como com o seu mundo interior. 
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O QUE É BRINQUEDO TERAPÊUTICO
É um brinquedo estruturado que possibilita à criança aliviar a ansiedade gerada por experiências atípicas da sua idade.
Ferramenta fundamental utilizada por profissionais da área da saúde em unidades pediátricas, os quais preparam as crianças para procedimentos invasivos, proporcionando a aceitação e a cooperação. 
Permite a criança dramatizar situações domésticas e hospitalares 
CLASSIFICAÇÃO:
Dramático: Que propicia á criança dramatizar experiências novas, difíceis de serem verbalizadas e torna-se emocionalmente segura, pode ser usado objetos hospitalares.
Indicado para crianças acima de 24 meses
Capacitador de funções fisiológica: Tem por objetivo ajudar a criança á participar de atividades para melhorar seu estado físico, por intermédio de brincadeiras que reforçam e envolvem seu próprio cuidado, podem ser usados boneco, tecido lavavel.
Indicado para crianças acima de 2 anos.
Instrucional: prepara a criança por meio de uma brincadeira, a fim de promover sua compreensão sobre o tratamento e clarear conceitos errôneos, deve ser usados materiais referentes ao procedimento que a criança irá realizar, como bonecos, panos.
Indicado para crianças acima de 2 anos.
BENEFÍCIOS DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO 
Enfermeiro: 
Estabelece vínculo entre família e profissional, criança e profissional.
Sentimento de gratidão e satisfação por conseguir quebrar barreiras com paciente 
Possibilita melhorias no atendimento à criança hospitalizada.
Criança:
Possibilita descarga emocional 
Aumenta aceitação mediante a procedimentos invasivos
Diminui a sensação de medo e ansiedade
Família:
Diminui a tensão e o medo mediante aos procedimentos desconhecidos
Aumenta a confiança no profissional de saúde
Estabelece o vinculo profissional paciente
MATERIAIS UTILIZADOS
Figuras representativas da família;
Figuras representativas dos profissionais da saúde;
Figuras de animais domésticos
Objetos de uso doméstico: carro, tel., mamadeira,
Material para desenho e pintura;
Impresso de evolução multiprofissional
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Bonecos de Borracha ou pano
Material referente ao procedimento que será realizado;
Impresso de evolução multiprofissional
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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Utilizar material diversificado para permitir que a criança expresse livremente
sentimentos e situações;
Os familiares podem participar se a criança solicitar;
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HIGIENIZAÇÃO DOS BRINQUEDOS
Brinquedos de borracha devem ser lavados
com água e sabão neutro e após lavagem borrifar
álcool 70%
Bonecos de pano devem ser limpos com pano 
umedecido com álcool 70%
Objetos hospitalares devem ser desprezados
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BRINQUEDO TERAPIA
Ludoterapia: Técnica psiquiátrica utilizada em crianças com problemas emocionais, neuróticos ou psicóticos
Sessão conduzida por psicólogos, psiquiatra ou enfermeiro especializado
Ambiente de aplicação controlado
Objetiva ajudar a criança a compreender seu próprio comportamento ou sentimento
O terapeuta interpreta as expressões verbais e não verbais da criança
Sessões de 1 hora e podem durar por meses
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HISTÓRICO
 NO 
BRASIL
Início do ensino em 1960 com o profª Ester Moraes, descente de Enf Pediatra na EEUSP;
Resolução Nº N.s 295/2004 COFEN
A fim de assegurar ao profissional enfermeiro em sua prática, o emprego da técnica do brinquedo/brinquedo terapêutico na assistência da criança e sua família
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O BRINQUEDO TERAPÊUTICO NA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA: 
 O SIGNIFICADO PARA OS PAIS
Os pais percebem que as crianças conseguem compreender e aceitar melhor os procedimentos após receberem orientação da enfermeira por meio do brinquedo terapêutico. Além disso, elas conseguem reproduzir o procedimento no boneco passando então a aceitar melhor sua realização.
"Foi ótimo, ele aceitou numa boa o procedimento, a cirurgia, depois de ter sido aplicado o brinquedo terapêutico."
"A professora (de enfermagem) mostrou como ela ia fazer, uma boneca e ele deixou..."
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observa-se, que os resultados deste estudo sobre a opinião dos pais em relação à prática de utilização do brinquedo terapêutico na enfermagem vem se somar ao conhecimento dos inúmeros benefícios relatados na literatura, decorrentes do uso do brinquedo na prática. Eles evidenciam a importância não somente para a criança, mas também para os pais que vivenciam ao lado de seus filhos a experiência da hospitalização ou dos procedimentos que compõem a assistência à saúde da criança.
Reiteramos a importância da utilização do Brinquedo Terapêutico na prática assistencial à criança e sua família e apontamos a realização de novos estudos que permitam aprofundar a compreensão a respeito dessa vivência dos pais, em diferentes contextos assistenciais.
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BRINQUEDOTECA 
A lei Nº 11.104 tornou obrigatória a instalação de brinquedotecas nos hospitais brasileiros. 
Esta lei surgiu a partir dos movimentos de humanização nos hospitais e simboliza que a inclusão do brinquedo neste ambiente, tem sido concebida como parte da assistência e da terapêutica às crianças e aos adolescentes hospitalizados. 
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Neste processo, ocorre o reconhecimento das necessidades infanto-juvenis e do papel da brincadeira para promoção do bem estar físico e social no ambiente hospitalar. 
Quando uma criança ou adolescente sofre uma internação hospitalar, há uma modificação no seu curso de desenvolvimento e na sua forma de ver o mundo.
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A internação promove uma série de alterações na rotina e na vida da criança, do adolescente e dos seus familiares. 
Para assisti-los, faz-se necessária uma atuação que busque diminuir os efeitos da doença e do seu tratamento, pois, muitas vezes, eles acometem às crianças e aos adolescentes. 
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LEI EM HOSPITAIS PEDIÁTRICOS BRASILEIROS
Lei n°11.104/05 que determina que o hospital deve proporcionar às crianças um espaço lúdico, onde ela possa ter o sofrimento ocasionado pela internação amenizado através das brincadeiras.
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FINALIDADES E OBJETIVO
Desenvolver ações recreativas, artísticas, de literatura e educacionais.
Visa então, oferecer possibilidades aos pacientes internados, de brincar de forma livre ou dirigida. 
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Através das brincadeiras, de contação de histórias infantis, de lendas, e mitos, de adivinhas populares e de atividades artísticas realizadas, também são observadas as pressões externas que bloqueiam os comportamentos dos pacientes, que buscam ajustar-se às expectativas sociais, familiares e até mesmo dos profissionais do hospital. 
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ENFERMAGEM
A brinquedoteca é coordenada por diversos profissionais, mas, o Enfermeiro é fundamental. 
Auxiliando na implantação, planejamento, organização, manutenção, e administração, além de ser primordial o conhecimento acerca do desenvolvimento infantil. 
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O mundo da brinquedoteca proporciona à criança compreensão de muitas coisas através do brincar, entre elas a compreensão de si, dos outros, dos adultos e do mundo.
É um espaçopreparado para estimular a criança a brincar, em um ambiente apropriado e especialmente lúdico. 
É um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar e a fantasiar.
“brinquedo é tão importante para criança como o trabalho é para o adulto”.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A brinquedoteca no hospital ainda apresenta espaço físico bem pequeno. 
Apesar das dificuldades encontradas, as atitudes do brincar têm demonstrado o papel e a relevância da brinquedoteca como recurso que otimiza a recuperação das crianças internadas. 
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, F.A. Em busca da confiança necessária para viver criativamente pelo brincar: a criança diante da cirurgia cardíaca. 2003. Tese ( Doutorado em Enfermagem). Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo.
BENJAMIM, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. Trad de Marcus Vinícius Massari. São Paulo: Summus, 1984.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM-COREN-SP. Processo PRCI 51669, de 24 de junho de 2004. Parecer fundamentado sobre utilização do brinquedo terapêutico pelo Enfermeiro. São Paulo: COREN; 2004.
JUNQUEIRA, M.F.P.S. A mãe, seu filho hospitalizado e o brincar: um relato de experiência. Estudos de Psicologia. v. 8, n. 1, p. 193-97, 2003.
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 OBRIGADA!
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